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Sistema Reprodutor feminino- resumo do Junqueira

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PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
 
Aparelho Reprodutor F. 
Composição: 
 
• Dois ovários 
• Duas tubas uterinas 
• Útero 
• Vagina 
• Genitália externa 
Funções 
1. Produzir:gametas 
femininos→ ovócitos; 
2. Manter um ovócito 
fertilizado durante seu 
desenvolvimento completo 
ao longo das fases 
embrionária e fetal até o 
nascimento; 
3. Produção de hormônios 
sexuais que controlam 
órgãos do aparelho 
reprodutor e têm influência 
sobre outros órgãos do 
corpo. 
Menarca: Época que ocorre a 
primeira menstruação. O sistema 
reprodutor sofre modificações 
cíclicas em sua estrutura e em 
sua atividade funcional, 
controladas por mecanismos 
neuro-humorais. 
Menopausa: Período variável 
durante o qual as modificações 
cíclicas tornam-se irregulares e 
acabam cessando. 
Período de pós menopausa: Há 
uma lenta involução do sistema 
reprodutor, as glândulas 
mamárias sofrem mudanças 
diretamente conectadas com o 
estado funcional do sistema 
reprodutor. 
 
Ovários 
Quanto a morfologia: forma de 
amêndoas, medindo 
aproximadamente 3 cm de 
comprimento, 1.5 cm de largura 
e 1 cm de espessura. 
Sua superfície é coberta por 
epitélio pavimentoso ou cúbico 
simples, o epitélio 
germinativo. 
 
 
PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
Epitélio germinativo: Sob esse 
epitélio há uma camada de tecido 
conjuntivo denso → Túnica 
Albugínea. 
Túnica Albugínea: Responsável 
pela cor esbranquiçada do ovário. 
Abaixo da túnica albugínea é 
localizado o cortical. 
 
Cortical: Predominância de 
folículos ovarianos. 
 
Folículo: É o conjunto do ovócito 
e das células que o envolvem. 
Eles se localizam no tecido 
conjuntivo (estroma) da região 
cortical, o qual contém 
fibroblastos dispostos em 
arranjo muito característico, 
formando redemoinhos. 
Fibroblastos: Respondem a 
estímulos hormonais de um 
modo diferente dos fibroblastos 
de outras regiões do organismo. 
 
 
A parte mais interna do ovário é 
a região medular, que contém 
tecido conjuntivo frouxo com um 
rico leito vascular. O limite da 
região cortical e a medular não é 
muito distinto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento inicial do 
ovário 
Fim do primeiro mês de vida 
embrionária→ população de 
células germinativas primordiais 
→ migra do saco vitelino → para 
os primórdios gonadais→ 
gônadas estão no início do seu 
desenvolvimento → Nas gônadas 
→ no sexo feminino→ essas 
células se dividem → se 
transformam nas → ovogônias 
 
 
PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
→ Divisão intensa→ segundo mês 
de vida intrauterina → cerca de 
600 mil ovogônias→ quinto mês 
→ 7 milhões. 
 
Ovogônias: são equivalentes às 
espermatogônias do testículo. 
Folículos primordiais: A 
quantidade varia de acordo com 
a idade da mulher. O folículo 
ovariano consiste em um ovócito 
envolvido por uma ou mais 
camadas de células foliculares, 
também chamadas células da 
granulosa. A maioria desses 
folículos está "em repouso"- são 
folículos primordiais formados 
durante a vida fetal e que não 
sofreram nenhuma 
transformação. 
São formados por um ovócito 
primário envolvido por uma 
única camada de células 
foliculares achatadas. A maioria 
desses folículos se localiza na 
região cortical, próximo à túnica 
albugínea. 
 
 Ovócito do folículo primordial: 
É uma célula esférica, com um 
núcleo também esférico e 
nucléolo bastante evidente. Estão 
na primeira prófase da meiose. 
Uma lâmina basal envolve as 
células foliculares e marca o 
limite entre o folículo e o estroma 
conjuntivo. 
Crescimento Folicular: A partir 
da puberdade, a cada dia um 
pequeno grupo de folículos 
primordiais inicia um processo 
chamado crescimento folicular, 
que compreende modificações do 
ovócito, das células foliculares e 
dos fibroblastos do estroma 
conjuntivo que envolve cada um 
desses folículos. 
Dentre a grande população de 
folículos primordiais, não se sabe 
como são selecionados os 
folículos que abandonam seu 
estado de repouso e entram na 
fase de crescimento. 
O crescimento folicular é 
estimulado por FSH secretado 
pela hipófise. 
 
Folículos Primários: 
O crescimento do ovócito é 
muito rápido durante a primeira 
fase do crescimento folicular. 
 
 
PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
Modificações: O núcleo aumenta 
de tamanho; 
 
 
 
As mitocôndrias aumentam em 
número e se distribuem pelo 
citoplasma; 
O retículo endoplasmático cresce 
e os complexos de golgi migram 
para próximo da superfície 
celular. 
 
Folículos secundários: 
À medida que os folículos 
crescem, principalmente em 
virtude do aumento (em 
tamanho e número) 
das células da granulosa, eles 
ocupam as áreas mais profundas 
da região cortical. O líquido 
chamado líquido folicular 
começa a se acumular entre as 
células foliculares. Os pequenos 
espaços que contêm esse fluido 
se unem e as células da 
granulosa gradativamente se 
reorganizam, formando uma 
grande cavidade, o antro 
folicular. 
Esses folículos são chamados 
folículos secundários ou 
antrais. O líquido folicular 
contém componentes do plasma 
e produtos secretados por células 
foliculares. Nele são encontrados 
glicosaminoglicanos, várias 
proteínas (inclusive proteínas 
ligantes de esteroides) e altas 
concentrações de esteroides 
(progesterona, andrógenos e 
estrógenos). 
 
Durante a reorganização das 
células da granulosa para formar 
o antro, algumas células dessa 
camada se concentram em 
determinado local da parede do 
folículo, formando um pequeno 
Espessamento o: 
cumulus oophorus → que serve 
de apoio para o ovócito. 
 
Além disso, um pequeno grupo 
de células foliculares envolve o 
ovócito, constituindo a corona 
radiata. Este conjunto de células 
acompanha o ovócito quando 
este abandona o ovário por 
ocasião da ovulação. A grande 
maioria de células foliculares 
 
 
PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
forma uma camada multicelular 
que reveste internamente a 
parede do folículo – camada 
granulosa. 
 
Tecas foliculares: Durante essas 
modificações que ocorrem no 
folículo, o estroma situado 
imediatamente em sua 
volta se modifica para formar as 
tecas foliculares, com duas 
camadas – a teca interna e a 
teca externa. 
 
Células da teca interna: quando 
completamente diferenciadas, 
são poliédricas, têm núcleos 
arredondados e citoplasma 
acidófilo, e suas características 
ultra estruturais são de células 
produtoras de esteroides. 
Células da teca externa: são 
semelhantes às células do 
estroma ovariano, porém se 
arranjam de modo organizado 
concentricamente em volta do 
folículo. 
 
O limite entre as duas tecas é 
pouco preciso, o mesmo 
ocorrendo com o limite entre a 
teca externa e o estroma 
ovariano. O limite entre a teca 
interna e a camada granulosa, 
por outro lado, é bem evidente, 
pois suas células são distintas 
morfologicamente. Ademais, 
entre a teca interna e a granulosa 
existe uma lâmina basal. 
 
Folículos pré-ovulatórios: 
Durante cada ciclo menstrual um 
folículo antral cresce muito mais 
que os outros e se torna o 
folículo dominante, que pode 
alcançar o estágio mais 
desenvolvido de crescimento e 
prosseguir até a ovulação. 
Quando alcança seu máximo 
desenvolvimento, esse folículo é 
chamado folículo maduro, pré- 
ovulatório ou de Graaf. 
 
Folículo maduro → Bem grande 
→ provoca saliência na superfície 
do ovário → detectado na → 
ultrassom. 
O processo total de 
crescimento do folículo: desde 
primordial até maduro, dura na 
mulher aproximadamente 90 
dias. 
 
 
PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
Atresia folicular: Processo de 
involução dos folículosovarianos. 
por meio do qual as células 
foliculares e ovócitos morrem e 
são eliminados por células 
fagocíticas. Folículos em qualquer 
fase de desenvolvimento 
(primordial, primário, pré-antral 
e antral) podem sofrer atresia. 
Este processo é reconhecido por 
algumas ou todas seguintes 
características, dependendo do 
estágio de atresia: 
(1) sinais de morte celular de 
células da granulosa 
(principalmente aparecimento 
de núcleos picnóticos, 
hipercorados e sem visualização 
de seus detalhes); 
(2) separação de células 
da camada granulosa de modo 
que elas ficam soltas no líquido 
folicular; 
(3) morte do ovócito vista 
pela alteração do núcleo e 
citoplasma; 
(4) pregueamento da zona 
pelúcida. Após a morte das 
células, macrófagos invadem o 
folículo e fagocitam os seus 
restos. Em um estágio posterior, 
fibroblastos ocupam a área do 
folículo e produzem uma cicatriz 
de colágeno que pode persistir 
por muito tempo. 
 
Ovulação: consiste na ruptura de 
parte da parede do folículo 
maduro e a consequente 
liberação do ovócito, que será 
capturado pela extremidade 
dilatada da tuba uterina. 
Acontece frequentemente na 
época próxima à metade do ciclo 
menstrual, isto é, ao redor do 
décimo quarto dia de um ciclo de 
28 dias. Na mulher, geralmente 
só um ovócito é liberado pelos 
ovários durante cada ciclo, mas 
às vezes nenhum ovócito é 
ovulado (são denominados ciclos 
anovulatórios). 
Às vezes, dois ou mais ovócitos 
podem ser expelidos ao mesmo 
tempo e, se forem fertilizados, 
podem desenvolver-se em dois 
ou mais embriões (originando 
gêmeos fraternos). 
 
Estímulo para a ovulação → 
pico de secreção → hormônio 
luteinizante → liberado pela → 
hipófise → em resposta aos → 
altos níveis de estrógeno 
 
PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
circulante → produzido pelos 
folículos em crescimento. 
 
Corpo lúteo 
Após a ovulação, as células da 
granulosa e as células da teca 
interna do folículo que ovulou se 
reorganizam e formam uma 
glândula endócrina temporária 
chamada corpo lúteo. 
 
Células intersticiais: Embora as 
células da granulosa e os ovócitos 
degenerem durante a atresia 
folicular, algumas células de teca 
interna frequentemente 
persistem isoladas ou em 
pequenos grupos no estroma 
cortical e são chamadas células 
intersticiais. As células 
intersticiais, que existem desde a 
infância até a menopausa, são 
ativas secretoras de esteroides, 
estimuladas por LH. 
 
Tubas uterinas: são dois tubos 
musculares de grande 
mobilidade, medindo cada um 
aproximadamente 12 cm de 
comprimento. Uma de suas 
extremidades – o infundíbulo – 
abre-se na cavidade peritoneal 
próximo ao ovário e tem 
prolongamentos em forma de 
franjas chamados fímbrias; a 
outra extremidade –denominada 
intramural – atravessa a parede 
do útero e se abre no interior 
deste órgão. 
A parede da tuba uterina é 
composta de três camadas: 
(1) uma mucosa; 
(2) uma espessa camada 
muscular de músculo liso 
disposto em uma camada circular 
ou espiral interna e uma camada 
longitudinal externa; 
(3) uma serosa formada de um 
folheto visceral de peritônio. 
 
A mucosa é formada por um 
epitélio colunar simples e por 
uma lâmina própria de tecido 
conjuntivo frouxo. O epitélio 
contém dois tipos de células, um 
é ciliado e o outro é secretor. 
 
No momento da ovulação, a tuba 
uterina exibe movimentos ativos 
decorrentes de sua musculatura 
lisa, e a extremidade afunilada da 
ampola (com numerosas 
fímbrias) se coloca muito perto 
da superfície do ovário. Isso 
 
PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
favorece a captação do ovócito 
que foi ovulado. A secreção tem 
funções nutritivas e protetoras 
em relação ao ovócito. A 
secreção também promove 
ativação (capacitação) dos 
espermatozoides. 
Útero 
O útero tem a forma de uma 
pera, em que o corpo do útero é 
a porção dilatada cuja parte 
superior, em forma de cúpula, é 
chamada fundo do útero; a sua 
porção estreitada, que se abre na 
vagina, é a cérvice ou colo 
uterino. A parede do útero é 
relativamente espessa e formada 
por três camadas. 
Externamente há uma delgada 
serosa – constituída de 
mesotélio e tecido conjuntivo – 
ou, dependendo da porção do 
órgão, uma adventícia – 
constituída de tecido conjuntivo 
sem revestimento de mesotélio. 
As outras camadas uterinas são o 
miométrio, uma espessa 
camada de músculo liso, e o 
endométrio, ou mucosa uterina 
revestindo a cavidade uterina. 
Miométrio: Camada mais 
espessa do útero, é composto de 
pacotes ou grandes feixes de 
fibras musculares lisas separadas 
por tecido conjuntivo. Os pacotes 
de músculo liso se distribuem em 
quatro camadas não muito bem 
definidas. A primeira e a quarta 
camadas são compostas 
principalmente de fibras 
dispostas longitudinalmente, isto 
é, paralelas ao eixo longo do 
órgão. Pelas camadas 
intermediárias passam os 
grandes vasos sanguíneos que 
irrigam o órgão. Durante a 
gravidez o miométrio passa por 
um período de grande 
crescimento como resultado de 
hiperplasia (aumento no número 
de células musculares lisas) e 
hipertrofia (aumento no tamanho 
das células). Durante esta fase, 
muitas células musculares lisas 
adquirem características 
ultraestruturais de células 
secretoras de proteínas e 
sintetizam ativamente colágeno, 
cuja quantidade aumenta 
significantemente no útero. Após 
a gravidez há degeneração de 
algumas células musculares lisas, 
 
PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
redução no tamanho de outras e 
degradação enzimática de 
colágeno. O útero reduz seu 
tamanho para as dimensões 
aproximadas de antes da 
gravidez. 
 
Endométrio: consiste em um 
epitélio e uma lâmina própria que 
contém glândulas tubulares 
simples que às vezes se 
ramificam nas porções mais 
profundas (próximo do 
miométrio). As células que 
revestem a cavidade uterina se 
organizam em um epitélio 
simples colunar formado por 
células ciliadas e células 
secretoras. O epitélio das 
glândulas uterinas é semelhante 
ao epitélio superficial, mas 
células ciliadas são raras no 
interior das glândulas. O tecido 
conjuntivo da lâmina própria é 
rico em fibroblastos e contém 
abundante matriz extracelular. 
As fibras de tecido conjuntivo são 
constituídas principalmente de 
colágeno de tipo III. 
 
O endométrio pode ser 
subdividido em duas camadas 
que não podem ser bem 
delimitadas morfologicamente: 
(1) a camada basal, mais 
profunda, adjacente ao 
miométrio, constituída por 
tecido conjuntivo e pela porção 
inicial das glândulas uterinas; 
(2) a camada funcional, 
formada pelo restante do tecido 
conjuntivo da lâmina própria, 
pela porção final e 
desembocadura das glândulas e 
também pelo epitélio superficial. 
Enquanto a camada funcional 
sofre mudanças intensas durante 
os ciclos menstruais, a basal 
permanece quase inalterada. 
 
As artérias arqueadas, que se 
orientam circunferencialmente 
nas camadas médias do 
miométrio, partem dois grupos 
de artérias que proveem 
sangue para o endométrio: as 
artérias retas, que irrigam a 
camada basal, e as artérias 
espirais, que irrigam a camada 
funcional. 
 
Ciclo menstrual: Estrógenos e 
progesterona controlam grande 
parte da estrutura e das funções 
 
PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
dos órgãos do aparelho 
reprodutor feminino. Depois da 
menopausa, a síntese diminuída 
desses hormônios causa uma 
involução geral dos órgãos 
reprodutores. 
Ciclos menstruais geralmente 
começam entre 12 e 15 anos de 
idade e continuam até os 45 a 50 
anos. 
Como os ciclos menstruais são 
consequência de eventos 
ovarianos relacionados com a 
produção de ovócitos, a mulhersó é fértil durante o período em 
que ela tem ciclos menstruais. 
A fase menstrual do ciclo dura 
em média 3 a 4 dias. A fase 
seguinte do ciclo menstrual é 
denominada fase proliferativa, 
que é seguida pela fase 
secretória (ou luteal). 
 
Fase proliferativa, folicular ou 
estrogênica: o começo da fase 
proliferativa coincide com o 
crescimento rápido de um 
pequeno grupo de folículos 
ovarianos que estão 
provavelmente na transição entre 
folículos pré-antrais e antrais. 
Quando sua teca interna se 
desenvolve mais intensamente, 
esses folículos começam a 
secretar ativamente estrógenos, 
cujas concentrações plasmáticas 
aumentam gradualmente. 
 
Os estrógenos agem no 
endométrio induzindo a 
proliferação celular, que 
reconstitui o endométrio perdido 
durante a menstruação. 
Durante a fase proliferativa o 
endométrio está coberto por um 
epitélio colunar simples. As 
glândulas uterinas, formadas por 
um epitélio colunar simples, são 
tubos retilíneos, e seu lúmen é 
estreito. 
As células epiteliais gradualmente 
acumulam cisternas de retículo 
endoplasmático granuloso e o 
complexo de Golgi aumenta de 
tamanho, em preparação para 
um crescimento da sua atividade 
secretora. 
 
Endométrio 
Tamanho início: cerca de 0,5 mm 
Tamanho no término da fase 
proliferativa: cerca de 2 a 3 mm 
de espessura. 
 
PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
Fase secretória ou luteal: 
 
Fase secretora → inicia depois da 
ovulação→ resulta → ação de 
progesterona secretada → pelo 
corpo lúteo → que se forma → 
após ovulação. 
 
A progesterona continua 
estimulando as células epiteliais 
das glândulas que já haviam 
crescido na fase proliferativa por 
ação do estrógeno. 
 
Células epiteliais começam a 
acumular → glicogênio → porção 
infranuclear → em seguida a 
quantidade de glicogênio 
diminui→ produtos de secreção 
dilatam → lúmen das glândulas. 
 
Endométrio alcança sua 
máxima espessura → cerca de 
5 mm. 
 
Como resultado do crescimento 
da mucosa → Acúmulo de 
secreção e de edema do estroma. 
 
Mitoses são raras durante a 
fase secretória. 
No caso de fertilização: 
Embrião → transportado ao → 
útero → aderido ao epitélio 
uterino → durante a fase 
secretória → cerca de 7 ou 8 dias 
depois da ovulação. 
 
Fase menstrual: Se não 
acontecer fertilização do ovócito 
e a implantação do embrião, o 
corpo lúteo deixa de funcionar 10 
a 12 dias depois da ovulação. 
 
Diminuição rápida aos níveis de 
estrógenos → principalmente → 
progesterona no sangue. 
 
Ao término da fase menstrual, o 
endométrio é reduzido a uma 
espessura muito delgada. 
 
O endométrio está, assim, pronto 
para iniciar um novo ciclo, pois 
suas células começam a se dividir 
para reconstituir a mucosa por 
ação de estrógenos secretados 
em quantidades crescentes por 
folículos em ativo crescimento. 
 
 
 
PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
Endométrio gravídico: 
Se houve uma implantação 
embrionária, as células 
trofoblásticas produzem 
gonadotropina coriônica (HCG) 
que estimula o corpo lúteo a 
continuar secretando 
progesterona. Portanto, assim 
que a gravidez se estabelece a 
menstruação não ocorre e o ciclo 
menstrual cessa durante toda a 
duração da gravidez. A 
progesterona faz as glândulas 
uterinas tornarem-se mais 
dilatadas e mais tortuosas, bem 
como produzirem mais secreção 
que durante a fase secretória. 
 
 
Implantação, decídua e 
placenta: 
A implantação ou nidação 
compreende a adesão do 
embrião às células do epitélio 
endometrial 
seguida pela penetração do 
embrião na mucosa uterina. Este 
tipo de implantação é chamado 
intersticial e acontece em 
humanos e em alguns outros 
mamíferos. Este processo 
começa ao redor do 
sétimo dia, e, em torno do nono 
ou décimo dia após a ovulação, o 
embrião está totalmente imerso 
no endométrio, do qual receberá 
proteção e nutrição durante a 
gravidez. 
 
Placenta 
A placenta é um órgão 
temporário que serve como local 
de trocas fisiológicas entre a mãe 
e o embrião ou feto. Consiste em 
uma parte fetal (cório) e uma 
parte materna (decídua basal). 
Assim, a placenta é composta de 
células derivadas de dois 
indivíduos geneticamente 
distintos. 
A placenta é também um órgão 
endócrino, produzindo hormônios 
como gonadotropina coriônica 
(HCG), tireotropina coriônica, 
corticotropina coriônica, 
estrógenos e progesterona. 
Secreta também um hormônio 
proteico chamado 
somatomamotropina coriônica 
humana, que tem atividade 
lactogênica e estimula o 
crescimento. 
somatomamotropina coriônica: é 
um petídeo importante no 
 
PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
desenvolvimento fetal e maternal. 
Essa é produzida por glândulas da 
placenta, somente em grávidas, e 
atua em muitos tecidos. 
 
Cérvice uterina 
A cérvice é a porção cilíndrica, 
mais baixa do útero. A estrutura 
histológica dessa porção difere do 
restante do útero. A mucosa é 
revestida por um epitélio simples 
colunar secretor de muco. 
A cérvice tem poucas fibras de 
músculo liso e consiste 
principalmente (85%) de tecido 
conjuntivo denso. A extremidade 
externa da cérvice, que provoca 
saliência no lúmen da vagina, é 
revestida por epitélio 
estratificado pavimentoso. 
 
A mucosa da cérvice contém as 
glândulas mucosas cervicais, 
que se ramificam intensamente. 
Esta mucosa não sofre mudanças 
notáveis durante o ciclo 
menstrual e não descama 
durante a menstruação. 
Durante a gravidez, as células 
das glândulas mucosas cervicais 
proliferam e secretam um líquido 
mucoso mais abundante e mais 
viscoso. 
 
Vagina 
parede da vagina não tem 
glândulas e consiste em três 
camadas: mucosa, muscular e 
adventícia. 
O muco existente no lúmen da 
vagina se origina das glândulas 
da cérvice uterina. 
 
O epitélio da mucosa vaginal de 
uma mulher adulta é estratificado 
pavimentoso. Contendo uma 
pequena quantidade de 
queratina. 
 
Bactérias da vagina→ 
metabolizam → glicogênio → 
produzem → ácido láctico → 
responsável pelo → pH da vagina. 
 
pH vaginal: normalmente baixo. 
 
O ambiente ácido tem uma ação 
protetora contra alguns 
microrganismos patogênicos. 
 
 
 
PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
Genitália externa 
 
A genitália externa feminina ou 
vulva consiste em clitóris, 
pequenos lábios e grandes 
lábios, além de algumas 
glândulas que se abrem no 
vestíbulo, o espaço que 
corresponde à abertura externa 
da vagina, delimitado pelos 
pequenos lábios. 
 
O clitóris e o pênis são 
homólogos em origem 
embrionária e estrutura 
histológica. O clitóris é formado 
por dois corpos eréteis que 
terminam em uma glande 
clitoridiana rudimentar e um 
prepúcio. O clitóris é coberto por 
um epitélio estratificado 
pavimentoso. 
 
Glândulas mamárias 
 
Cada glândula mamária consiste 
em 15 a 25 lóbulos de glândulas 
tubuloalveolares compostas, cuja 
função é secretar leite para nutrir 
os recém-nascidos. Cada lóbulo, 
separado dos vizinhos por tecido 
conjuntivo denso e muito tecido 
adiposo, é na realidade uma 
glândula individualizada com seu 
próprio ducto excretor, chamado 
ducto galactóforo. 
 
Estrutura das glândulas 
mamárias durante a 
puberdade e na mulher adulta: 
Durante esse período, as mamas 
aumentam de tamanho e 
desenvolvem um mamilo 
proeminente. Em meninos as 
mamas permanecem 
normalmente planas. O aumento 
das mamas durante a puberdade 
resulta do acúmulo de tecido 
adiposo e conjuntivo, além de 
certo crescimento e ramificação 
dos ductos galactóforos. 
A proliferação dos ductos 
galactóforos e o acúmulo de 
gordura se devem ao aumento 
da quantidade de estrógenos 
circulantes durante a puberdade. 
Na mulher adulta, a estrutura 
característica da glândula– o 
lóbulo. 
 
 
 
PortifólioEmbriologia Gametogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
Lóbulo → consiste em vários → 
ductos intralobulares → que se 
unem em um → ducto 
interlobular terminal. 
 
 
Durante a gravidez: sofrem 
intenso crescimento por vários 
hormônios → estrógenos, 
progesterona, prolactina e 
lactogênio placetário humano. 
 
Quando cessa a amamentação 
(desmame), a maioria dos 
alvéolos desenvolvidos durante a 
gravidez sofre degeneração por 
apoptose. 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
 
Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 
1920-2006 Histologia básica / 
L.C.Junqueira e José Carneiro. - 
[12. ed]. - Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013.

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