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Histologia e embriologia geral - gametogênese

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P3 bio 220 
Gametogênese 
- Sexo cromossômico » desenvolvimento gonadal » sexo fenotípico 
 Sexo masculino: 
 O gene SRY, presente no cromossomo Y, assim como a testosterona, se expressam 
nas células somáticas da crista gonadal determinando o desenvolvimento dos órgãos 
genitais masculinos. 
 As células da linhagem gamética são originadas a partir dos gonócitos primordiais. Por 
meio de atração quimiostática, elas encontram o local das futuras gônadas no 
mesonefro, dito cristas genitais, onde irão proliferar por divisão mitótica e se 
diferenciarão em espermatogônias (no caso dos machos). 
 Nos machos, só a partir da puberdade que as espermatogônias irão se dividir por 
mitose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sexo feminino: 
 A ausência de hormônios esteróides faz com que a crista vire ovário 
 A diferenciação dos gonócitos primordiais na crista gonadal originará as ovogônias 
 No ambiente uterino, a fêmea já sofrerá toda a mitose da sua vida. Ou seja, o número 
de gametas já é predeterminado e limitado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso não ocorra 
fecundação, o ovócito 
morre na metáfase II 
Ovogênese 
 
 
 Período dictióteno 
 - período de interrupção da 
mitose, até que na puberdade 
ocorra a ovulação 
- sexo comportamental 
 Macho com estrógeno: comportamento de macho 
 Fêmea com ausência de estrógeno no sistema nervoso: comportamento de fêmea 
- resumo: 
 testosterona 
 SRY 
 XY crista gonadal testículo 
 
Sptz + ovócito = zigoto 
 
 XX crista gonadal ovário 
 
 Gonócitos primordiais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Gonócitos primordiais) 
Testículo 
- possui 2 regiões anatômicas, comprimidas dentro da túnica albugínea: mediastino e parênquima. O 
mediastino é onde a túnica albugínea se espessa e partem septos fibrosos. O parênquima consiste 
dos túbulos seminíferos e tecido intersticial; é onde se encontram a células da linhagem germinativa. 
 
- compartimentos do parênquima: 
 Intersticial / intertubular: tecido conjuntivo que abraça os túbulos seminíferos. Há vasos 
sanguíneos, linfáticos e células (especialmente células de Leydig) 
 Tubular: túbulos seminíferos, em que o epitélio seminífero (germinativo) produz 
espermatozóides por meio das células da linhagem espermatogênica e possui as células de 
Sertoli. Os produtos são liberados no lúmen (luz) 
 
- células importantes: 
 Células de Leydig: 
 Núcleo arredondado com nucléolo central e gotículas de gordura 
 Produzem e secretam andrógenos, sendo o principal a testosterona 
 Células de Sertoli 
 Basais, com núcleo triangular ou alongado e nucléolo evidente 
 Produz fluido testicular 
 Apoia e nutre as células germinativas, definindo o que entra e o que sai 
 Responde ao FSH 
 Garante a concentração de espermatozóides por meio da proteína de ligação de 
andrógeno (ABP). Ela concentra testosterona nos túbulos seminíferos, hormônio 
essencial para a espermatogênese. 
 Quanto mais células, maior o perímetro testicular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 células-filhas 
 Ovócito II Corpúsculo polar I 
 
fecundação 
 
ovótide corpúsculo polar II 
(óvulo) (só se houver 
 fecundação ) 
- Pequeno e pouco 
citoplasma 
- inativo 
Ovário 
- superfície recoberta por um epitélio denominado epitélio germinativo 
- abaixo do epitélio, há uma camada de tecido conjuntivo denso não modelado, a túnica albugínea 
ovariana, que da a cor opaca ao ovário. 
- abaixo da túnica há a região cortical, preenchida por um tecido conjuntivo frouxo denominado 
estroma ovariano. É nele que se encontra o corpo lúteo e os folículos ovarianos – e 
consequentemente os ovócitos. 
- a parte mais interna é a região medular, que contém tecido conjuntivo denso, é desprovida de função 
reprodutiva e é onde chegam vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. 
- os folículos ovarianos conferem proteção contra os antígenos que podem atingir o ovócito. É 
composto por tecido epitelial simples pavimentoso + ovócito. Eles possuem vários estágios: 
 Folículo primordial 
 Ovócito envolvido por uma pequena camada de 
tecido epitelial simples pavimentoso 
 Folículo primário unilaminar 
 Camada única de células cúbicas envolvendo o 
ovócito, sendo o início do surgimento das células da 
granulosa 
 Zona pelúcida em formação 
 Folículo primário multilaminar ou pré-antral 
 Várias camadas de células da granulosa 
 Produz e secreta proteínas que ficarão ao redor do 
ovócito, formando a zona pelúcida. Ela evita a 
implantação precoce do embrião na tuba uterina e, 
consequentemente, a gravidez tubária. A zona 
pelúcida também evita a polispermia e possui 
receptores do sítio de ligação da cabeça do 
espermatozóide (ZP3), que são específicos para 
cada espécie. 
 Crescimento em tamanho do ovócito e da célula 
como um todo 
 Começa a ser envolvido por células do tecido 
conjuntivo, as células da Teca. 
 Folículo secundário 
 Células da granulosa liberam o fluido folicular 
(plasma + produtos da célula) 
 Formação do antro: cavidade na qual o fluido 
folicular se aloja 
 A hipófise libera LH e FSH. O LH atua sobre as 
células da Teca para que elas produzam 
testosterona, que vai para as células da granulosa 
por difusão. O FSH estimula as células a produzirem 
estrógeno. Mas esses processos só ocorrem 
mediante a metabolização do colesterol. 
 Folículo terciário/maduro/pré-ovulatório/de Graaf 
 Finaliza a meiose I 
 Macroscópico 
 Corona radiata: grupo de células da granulosa que 
envolve o ovócito e o acompanha após a ovulação 
 Cumulus oophorus: serve de apoio para o ovócito 
- ciclo estral x menstrual 
Ciclo estral 
O ciclo estral é diferente em cada espécie. Nas cadelas, ele pode ser dividido em quatro fases: 
anestro, proestro, estro e diestro: 
- Anestro: É um período de total inatividade sexual, que dura em média 125 dias e caracteriza-se por 
uma involução do útero. São observados na fase de anestro níveis de estrógeno e progesterona bem 
baixos, mas há aumento do nível de estrógeno na fase final desse período. 
- Proestro: Nessa fase a cadela apresenta uma alta concentração de estrógeno no seu corpo. Isso faz 
com que a vulva do animal aumente de tamanho, o cérvix fique dilatado e o endométrio espessado. 
Nesse momento, pode-se perceber um sangramento na vagina do animal. Mas atenção: isso não se 
trata de uma menstruação -> há extravasamento de hemácias vaginais no início do proestro 
 nos animais de ciclo estral ocorre apoptose de células endometriais sem haver descamação 
No proestro, observa-se que os machos começam a interessar-se pelas fêmeas em razão da liberação 
de feromônios, entretanto, elas não permitem que ocorra a cópula. Esse período dura em média nove 
dias. 
- Estro: É a fase de receptividade sexual, também conhecida como cio, que é caracterizada por uma 
diminuição nos níveis de estrógeno e um aumento nos níveis de progesterona. Verifica-se nessa fase 
a liberação de um corrimento de cor clara. Esse período dura em média nove dias. 
 Após cerca de dois ou três dias do início do estro, ocorre a ovulação. Nesta, observa-se que a cadela 
libera ovócitos primários, que posteriormente sofrerão meiose no oviduto. 
- Diestro: É uma fase após o cio da cadela, na qual ela não é mais receptiva ao macho. Nesse 
período, que dura em média 75 dias, há os níveis máximos de progesterona. São verificados também 
um corrimento mais mucoso, diminuição do tamanho da vulvae um comportamento calmo da cadela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo menstrual 
O período entre o início de uma e o início da próxima menstruação é denominado ciclo menstrual, 
controlado, principalmente, pelos hormônios FSH e LH. 
Na primeira metade do ciclo menstrual, um folículo é estimulado pelo FSH, cresce e produz 
estrógenos. Estes últimos inibem o FSH e LH. O folículo ovariano e o endométrio aumentam de 
tamanho. Aproximadamente no meio do ciclo, a hipófise é estimulada a promover a secreção de FSH 
e LH e, estimulado por estes, o folículo se rompe, liberando o gameta feminino (óvulo). Tal fenômeno 
biológico é chamado de ovulação. 
https://brasilescola.uol.com.br/animais/cao.htm
Esta ocorre aproximadamente 15 dias antes da próxima menstruação e o óvulo pode ser fecundado 
entre 24 e 36 horas após ser liberado. 
A taxa de estrogênio cai e o folículo rompido se desenvolve, estimulado pelo LH, e se transforma em 
corpo lúteo (ou amarelo). O corpo amarelo secreta estrógeno e progesterona, permitindo que o 
endométrio se torne espesso, rico em vasos e em secreções nutritivas, a fim de suprir as 
necessidades do embrião. 
Ocorrendo a fecundação, a placenta produz o HCG, um hormônio que impede com que ocorra uma 
outra ovulação e evita, também, a descamação do endométrio, mantendo constante a ação do corpo 
lúteo. 
Não ocorrendo fecundação, as altas concentrações de progesterona diminuem a secreção de FSH e 
LH, fazendo o corpo lúteo regredir e isso faz com que diminua a concentração de estrogênio e 
progesterona, provocando a menstruação 
 Fase folicular Fase lútea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Corpo lúteo: células maiores (granulosa) e menores (Teca). É uma glândula transitória 
envolvida na produção de progesterona 
 Corpo albicans: tecido conjuntivo fibroso formado pela degeneração do corpo lúteo 
 
Fecundação e clivagem 
- diferenciação celular: espermátide -> espermatozóide 
 Diferenciação nuclear: compactação nuclear, diminuição do volume e do 
peso (forma a cabeça) 
 Diferenciação citoplasmática: excesso de citoplasma é retirado, 
microtúbulos organizados em axonema para formar flagelo. Mitocôndria 
na região superior formando a peça intermediária, sendo responsável 
por fornecer energia ao espermatozóide 
 Acrossoma: vem do complexo de golgi. Possui enzimas (hialuronidase, 
acrosina) que são liberadas quando o espermatozóide chega à zona 
pelúcida. 
Fertilização 
- ocorre na fase secretória 
- encontro e fusão de 2 células gaméticas, formando um indivíduo diferente 
1) Migração dos espermatozóides nas vias genitais femininas 
 1º obstáculo: cérvix 
 2º obstáculo: transição útero-tubárica 
 Ocorre um afunilamento do trajeto 
 Área de reservatório e capacitação espermática – os fluidos uterinos atuam sobre os 
espermatozóides, retirando excesso de proteínas e carboidratos, fazendo com que eles 
ganhem uma hipermotilidade (no epidídimo eles ganham capacidade fecundante e 
móvel). Além disso, o sítio de ligação com o ovócito era protegido pelo líquido seminal, 
mas com a capacitação os sítios são deixados à mostra para se ligarem à zona 
pelúcida (ZP3) 
2) Reação acrossômica 
 Ruptura do acrossoma e liberação das enzimas para penetração no ovócito, conseguindo 
passar através da zona pelúcida -> ocorre quando o espermatozóide se liga ao receptor ZP3 
 Liberação dos grânulos corticais, vesículas com enzimas que ficam no citoplasma do ovócito. 
Com isso, há o fechamento da ZP3 e a zona pelúcida perde a capacidade de se ligar a outro 
espermatozóide, tornando-se impenetrável. 
3) Reativação da meiose 
 Descompactação do núcleo do espermatozóide dentro do ovócito, passando a ter 2 núcleos. A 
meiose será reativada a partir da metáfase II, formando a ovótide a partir do ovócito e 2 
corpúsculos polares 
4) Singamia: encontro dos cromossomos 
 União dos pró-núcleos através da metáfase mitótica (núcleo de um espermatozoide ou óvulo 
durante o processo de fecundação, após o espermatozoide entrar no óvulo e antes de se 
fundirem) 
 Ovótide -> zigoto – 1º estágio da vida embrionária 
Clivagem 
- Mitoses sucessivas do zigoto, que se divide em duas células filhas idênticas, os blastômeros. São as 
células-tronco embrionárias: totipotentes, 0% especializadas, altamente moduláveis 
- Haverá mitoses sucessivas dos blastômeros, que ao alcançar 16 células forma a mórula. Ela 
começa a acumular sódio em seu interior, que devido ao aumento da sua concentração, haverá 
também uma elevação da concentração de água (líquido uterino). Isso ocasiona na criação de uma 
cavidade denominada blastocele. Então, a célula passa a se chamar blastocisto, na fase de blástula. 
 Trofoblasto: células pavimentosas ao redor do blastocisto 
 Embrioblasto: massa interna de células do blastocisto que formará o embrião propriamente 
dito 
 Zona pelúcida se rompe e o blastocisto eclode, implantando-se no endométrio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Blástula - implantação embrionária 
- Endométrio: epitélio + tecido conjuntivo com as glândulas que secretam substâncias 
- Pólo de implantação: onde o embrião tocou primeiro no endométrio, a partir daí aparece a placenta. 
- Se o embrião se adere ao endométrio e adentra, é implantação intersticial: carnívoros, humanos e 
roedores. Se o embrião só adere ao endométrio, é implantação superficial: ruminantes, eqüinos, 
suínos 
- Modificações causadas pelo contato físico com o endométrio 
 Decídua: endométrio gravídico. Os fibroblastos passam a acumular reservas nutritivas 
(carboidratos, lipídeos, proteínas) em seu citoplasma. O endométrio passa a ser a fonte de 
nutriente pro embrião (nutrição histiotrófica – à base de tecido) 
 Embrioblasto se reorganiza e agora passa a ser duas camadas de células. Em cima forma-se o 
epiblasto (células prismáticas) e embaixo o hipoblasto (células cúbicas). Ainda são células-
tronco. Nessa organização chama-se disco embrionário bilaminar e são formadas duas 
cavidades: 
 Na cavidade acima do epiblasto forma o âmnio, o primeiro anexo embrionário 
 A cavidade abaixo do hipoblasto não é mais blastocele, pois agora tem teto de 
hipoblasto e laterais de trofoblasto; forma-se o saco vitelino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Âmnioblastos: produzem o líquido amniótico; são células filhas do epiblasto, mas são 
diferenciadas 
 Trofoblasto se diferencia de célula pavimentosa para cúbica, denominando-se citotrofoblasto 
 Hipoblasto sofre mitoses e passa a revestir a cavidade do saco vitelino, que passa a ser 
chamado saco vitelino secundário ou definitivo. As células-filhas continuam sendo 
chamadas de hipoblastos e começam a ocupar o espaço entre o citotrofoblasto e as cavidades 
dos anexos, ficando ao redor do embrião. Desse modo, forma o mesoderma extra-embrionário. 
 No mesoderma forma uma cavidade, o celoma extra-embrionário, que o divide em 
uma parede externa (parietal) e uma interna (visceral). Uma parte não sofre 
cavitação, mantendo-se como uma massa compacta de células. Essa massa é o 
pedículo mesodérmico, que contribui para a formação do cordão umbilical no futuro. 
 
 
 
 
 
 
Parede parietal do 
 mesoderma 
Parede visceral 
do mesoderma 
 Citotrofoblasto passa a fazer mitoses, produzindo células filhas uninucleadas que se fundirão, 
formando uma massa protoplasmática amorfa multinucleada, denominada sinciciotrofoblasto 
que fica acima do citotrofoblasto. 
 O sinciciotrofoblasto produz enzimas que vão digerir o tecido conjuntivo para o 
embrião ir se adentrando. À medida que adentra, aumenta o contato com o 
endométrio. Nesse processo, vasos e glândulas são rompidos, disponibilizando O2 e 
liberando secreções para o embrião, respectivamente. Também produz moléculas 
sinalizadoras de que o embrião está presente (HCG, interferontal, estrógeno) para 
manter o corpo lúteo vivo. Regiões da decídua: 
- basal: voltada pra região de implantação 
- capsular: resto do endométrio que envolve o embrião 
- parietal: resto do endométrio que não tem contato direto com o embrião 
 
 Placenta: 
 Porção fetal: porção parietal do celoma + citotrofoblasto + sinciciotrofoblasto 
 A mãe doa a decídua e o feto doa suas estruturas 
 O cordão umbilical é formado pelo pedículo mesodérmico, pedículo vitelínico e 
alantóide 
 
Gastrulação embrionária 
- ocorre na terceira semana do desenvolvimento 
- é o processo pelo qual o disco embrionário bilaminar (epiblasto + hipoblasto) é convertido em 
trilaminar (ectoderma, mesoderma e endoderma) 
- é o epiblasto quem vai originar as três camadas de células. Ele promove os eventos de migração 
celular, mitose, diferenciação celular e morfogênese (formação da forma, origem da forma do 
individuo) 
- o hipoblasto vai orientar, a partir de substâncias químicas, as células epiblásticas no processo de 
migração celular e organização das camadas. 
- as células-filhas epiblásticas se acumularão sobre o próprio epiblasto, formando uma linha 
denominada linha primitiva e, em sua frente, o nó primitivo (forma arredondada), sendo duas massas 
compactas. 
 Cria-se uma espécie de canaleta no meio da linha, que se chama sulco primitivo e a fosseta 
primitiva, um buraco no centro do nó primitivo, que forma uma espécie de funil. 
 Com esses espaços (fosseta e sulco), agora as células epiblásticas podem migrar para dentro 
do sulco primitivo (mergulhamento) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1º. As células epiblásticas irão atravessar o epiblasto e, ao tocar no hipoblasto, esse vai para a 
lateral, se adequando à parede do saco vitelino. As células epiblásticas ocupam o lugar antigo 
do hipoblasto, formando o endoderma (primeiro folheto embrionário) 
2º. No segundo mergulhamento, as células passam pelo epiblasto, mas, ao tocar o endoderma, 
ele não se desloca para a lateral assim como o hipoblasto. Logo, forma-se uma camada acima 
dele, o mesoderma (segundo folheto embrionário) 
 O epiblasto que não migrou vira o ectoderma de revestimento por meio de expressão e 
repressão gênica. 
 
- formação da notocorda: primeiro eixo rígido do embrião, que vai dar sustentação. Contribui para 
orientar a formação da coluna vertebral 
 A notocorda é formada pelas células do nó primitivo. Simultaneamente à formação do disco 
trilaminar, as células mergulham, através da fosseta, até o mesoderma, num trajeto cilíndrico 
denominado processo notocordal. Ao chegar ao mesoderma, se espalha entre as células, indo 
para a porção anterior, alcançando a placa pré cordal. 
 Placa pré cordal: união do ectoderma com o endoderma. Mais tarde vira membrana 
bucofaríngea, que é a futura região da boca 
 Depois vão para a porção posterior, encontrando a placa cloacal. 
 Placa cloacal: também é união do endoderma e ectoderma. Mais tarde vira a 
membrana cloacal, que é a futura região do períneo. 
 A partir dessas colisões é formada a notocorda 
 Nó primitivo 
 
 Ectoderma 
 Placa cloacal 
 
 
 
 
 Placa pré-cordal 
 
 
 Notocorda 
 
 
 
 endoderma Mesoderma 
 intra-embrionário 
- depois de todos esses processos o nó e a linha não existem mais 
- o embrião aumenta muito de tamanho nesse tempo 
- as células mesodérmicas se proliferam e irão formar os tubos endocárdicos esquerdo e direito. A 
junção dessas estruturas forma o tubo cárdico comum e é a partir dele que o coração primitivo se 
origina. É o primeiro órgão a funcionar, pois ele precisa bater para ajudar na formação da placenta. 
Diferenciação dos folhetos embrionários 
- conjunto de eventos que irão ocorrer até a 4ª semana do desenvolvimento; 
- ocorre o fechamento ventral do embrião através de vários dobramentos, ou seja, ele deixa de ser 
bidimensional e se torna cilíndrico; 
- as dobras vão ocorrer por meio da diferenciação do ectoderma e do mesoderma 
- alongamento do disco embrionário 
 
Diferenciação do ectoderma 
 
- neurulação 
 Processo que o ectoderma, induzido pela notocorda, forma a placa neural, primeira estrutura 
nervosa 
 Notocorda: está no meio do mesoderma. Ela produz substancias químicas que irão induzir o 
ectoderma acima dela (somente!) a produzir a placa neural. O restante do ectoderma, que não 
foi induzido pela notocorda, vai originar o ectoderma de revestimento, formando a epiderme no 
futuro 
 Placa neural: primeira estrutura nervosa, primeiro tecido que vai originar o sistema 
nervoso. 
 Neuroectoderma: tecido nervoso. Sua primeira forma é a placa neural. 
 A placa neural vai movimentar para que vá para dentro do corpo (não pode ficar no exterior, 
precisa ser protegida) 
1º. Depressão – vira sulco neural 
2º. Acentuação da depressão – goteira neural (as extremidades do sulco serão 
aproximadas. 
- Quando a goteira é formada, forma uma prega neural (tipo uma asa de avião) e à 
medida que as extremidades se aproximam, as pregas se encontram quando o tubo 
neural se fecha. Depois que há o encontro, forma-se a crista neural, que futuramente 
origina o sistema nervoso periférico. A crista possui grande capacidade migratória, 
também origina estruturas não nervosas 
3º. Tubo neural – fica em cima da notocorda e o ectoderma vira completamente de 
revestimento. O tubo forma TODO o sistema nervoso central 
 
 
 
Diferenciação do mesoderma 
 
- mesoderma e ectoderma possuem um aspecto epitelióide 
- o mesoderma passa a adquirir características de tecido conjuntivo e algumas partes se diferenciam 
em mesênquima, apoiando o ectoderma na sua parte dorsal. 
 
- o mesoderma que continuou como epitelióide dividiu em três regiões: 
 Mesoderma paraxial: Área mais dilada, perto da notocorda. 
 Vai originar os ossos e a musculatura da coluna (crânio, vértebras e costelas). 
 Formam as vértebras ao “abraçar” a notocorda. 
 Mesoderma gononefrógeno ou intermediário: “pescoço” 
 forma rins e gônadas (forma a crista gonadal) 
 Mesoderma lateral: começa como uma massa compacta, mas depois formam cavitações. 
 Forma o celoma (= cavidade) intraembrionário. 
 Perninha de cima, grudada ao ectoderma de revestimento: somatopleura (ectoderma + 
lamina somática) – ajuda na formação dos músculos 
 De baixo: esplancnopleura (endoderma + lâmina esplâncnica) – origina a parede e o 
epitélio das vísceras 
 notocorda 
 placa neural 
 
 
 
 mesoderma 
 gononéfrico 
 (pescoço) sulco neural 
 
 mesoderma 
 paraxial 
somatopleura 
 
 esplancnopleura celoma 
 intraembrionário 
 
Fechamento ventraldo embrião 
- 4ª semana do desenvolvimento 
- a porção anterior do tubo neural cresce e desenvolve mais que a posterior 
- fechamento ventral: formação de estruturas no ectoderma e mesoderma que vão pesar, o 
endoderma não aguenta o peso e permite as dobras 
 
- forma plana tridimensional ou cilíndrica. Assim haverá capacidade de alojar vísceras 
 
- primeiro: dobramentos laterais, depois dobramentos anterior (ou cranial) e posterior (ou caudal). 
 Assim, formará pregas lateralmente, cranialmente e caudalmente. 
- a porção anterior do tubo neural cresce e desenvolve mais que a posterior, por isso ocorre o 
dobramento cranial e depois o caudal 
- formação do rombencéfalo, mesencéfalo e prosencéfalo: vesículas encefálicas que auxiliam no 
dobramento lateral do embrião. Elas pesam e também formam a dobra cranial e caudal. 
- neuróporo (extremidade aberta no tubo neural) anterior ajuda na formação das vesículas e auxilia no 
dobramento 
- ao longo da gestação, o mesoderma paraxial se fragmenta em somitos, formados no sentido cranial 
para caudal. Eles contribuem pra formação da coluna vertebral 
- devido ao crescimento exacerbado do mesoderma paraxial, o mesoderma lateral cai mas mantém o 
celoma intraembrionário presente (irá compor a cavidade corporal) 
 Em sua queda, a somatopleura forma a parede abdominal e torácica. 
 A união da esplancnopleura com a outra forma o intestino primitivo 
 
- com o fechamento caudal, o pedículo fica onde será o umbigo futuramente 
- saco vitelino continua no mesmo local. Amassou cranial, caudal e vai amassar caudalmente, depois 
se restringe ao pedículo 
- pedículo vitelino, pedículo mesodérmico e alantóide formando o cordão umbilical. Além disso, ele tem 
tecido conjuntivo mucoso (geleia de Wharton) 
 Pedículo vitelino é a diminuição do saco vitelino. Ele será reabsorvido, seu tecido conjuntivo 
ajuda na formação da geléia 
- âmnio passa a envolver todo o embrião e forma o epitélio do cordão umbilical 
- o alantóide irá formar os vasos sanguíneos no cordão umbilical 
 
 
 Crista neural e tubo neural 
 
 
 
 somito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aortas dorsais Mesoderma com 
 aspecto completamente 
 mesenquimal

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