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FICHA DE LEITURA N 6,7

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FICHA DE LEITURA Nº6
Receitas Públicas
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante saiba defenir e interpretar as receitas e despesas públicas.
Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:
Objectivos
· Explicar a natureza das Receitas Públicas
· Descrevern o processo de arrecadação das receitas Públicas
· Explicar e diferenciar despesas das receitas públicas em relação ao orçamento do estado.
· Conceitualizar e caracterizar despesas e receitas públicas.
Conceito, Características & Tipos de Receitas Públicas
Conceito
Receitas Públicas - são recursos através dos quais o Estado faz acobertura das despesas públicas. A realização de despesas pressupõe que o Estado tem recursos que as financiam, ou seja, que tem receitas.
As receitas públicas são muito variadas e a sua natureza e importância varia de uma forma muito acentuada com os sistemas ecoómico-sociais.
A prossecução dos diversos objectivos e funções por parte do Estado, bem como o próprio funcionamento das instituíções públicas, exige a transferência, em maior ou menor grau, de recursos do sector privado da economia para a esfera de decisão pública. Esta transferência de meios foi, em tempos algo recuados, predominantemente efectuada através de:
· Recrutamento ou requisição directa dos recursos físicos (caso, por
exemplo, de mão-de-obra para a construção de estradas, mobilização militar, etc.);
· Confisco de bens e ou nacionalização de indústria ou sectores, com afectação do seu uso a fins públicos (por exemplo, produção de aço em períodos de guerra, etc);
· Utilização de outros meios compulsórios, como os emprestímos públicos forçados, etc.
No entanto, de um modo generalizado nos tempos modernos, os Estados têm vindo a pôr de parte estas vias para obtenção dos recursos de que carecem porque:
· As mesmas têm efeitos demasiado incertos em termos finaceiros face às crescentes e regulares funções por eles prosseguidas;
· Tendem a ser ineficazes em tempos de paz e enfrentam grande resstência por parte dos cidadãos; e , por fim exigem métodos administrativos de gestão pesados e altamente dispendiosos.
Os governos actuais recorem, portanto, a outros métodos para assegurar a cobertura dos encargos decorrentes da actividade pública, constituindo essas fontes de financiamento as denominadas Receitas Públicas.
Neste contexto, as Receitas Públicas podem ser definidas, fundamentalmente, como abrangendo todas as somas em dinheiro ou recurso equivalente, cujo beneficiário é o Estado ou uma outra entidade pública administrativa, e que têm como finalidade principal satisfazer as necessidades financeiras e outos fins públicos relevantes, para dizer que, as receitas públicas podem ser genericamente definidas como sendo qualquer recurso obtido durante um periódo financeiro dado e mediante o qual o sujeito público pode satisfazer as despesas públicas que estão a seu cargo.
Pelo que, desenvolvendo-se a activiade financeira pública em dois sentidos distintos, mas complementares – realização de despesas e obtenção de receitas – ambas estão, portanto, unificadas por um fim comum: a satisfação das necessidades sociais. 
Caracteristicas das Receitas
Existem várias modalidades de receita pública, cuja a apresentação sob várias perspectivas ou critérios se torna útil, pois que permite evidenciar algumas das suas características distintas. Assim, e entre os vários critérios classificativos possíveis distinguem-se, tendo em atenção a sua natureza económica, as Receitas Correntes das Receitas de Capital; quanto ao seu grau de efectividade, diferenciam-se as Receitas Efectivas ou com carácter definitivo, das Receitas não Efectivas que, ao contrário, terão que ser rembolsadas/devolvidas; finalmente, quanto à respectiva Coercividade, distinguem-se as Receitas em função da natureza e carácter obrigatório ou facultativo/voluntário que o seu pagamento é fixado por via negocial, o preço não é previamente estabelecido.
Aplicando tais critérios à realidade concreta, é possível identificar e caracterizar seis principais modalidades de 
Receita Pública:
Receitas Fiscais ou Impostos: são prestações de natureza corrente, definitivas, com o carácter coercitivo e unilateral, porque não tem uma contrapartida imediata e directa para quem a paga, de que são beneficiários o Estado, uma Autarquia Local, outros níveis do governo ou outro ente público, e são fixadas previamente pelo Governo (por exemplo: IRPS; IRPC; IVA; entre outros)
Receitas Parafiscais ou contribuições Sociais: são, tal como os impostos, pagamentos de natureza obrigatória e de carácter corrente (por exemplo:. Contribuições sociais para a segurança Social, pagas pelo
trabalhador e respectiva entidade patronal em percentagem do salário recebido), mas deles se diferenciando na medida em que têm como contrapartida uma prestação social futura do respectivo trabalhador.
Receitas Patrimoniais: são receitas efectivas provenientes do património mobiliário e imobilário do Estado, podendo assumir carácter corrente ou extraordinário (ex:.Rendas de edifícios, dividendos recebidos das empresas públicas, por outro lado o produto da alienação de imóveis,etc).
Taxas, Licenças e Preços: são prestações efectivas, de carácter corrente, e de natureza bilateral, porque pressupõem uma contraprestação específica de quem a paga por parte do Serviço Público que a cobra
(ex:.prestação concreta de um Serviço Público, utilização privativa ou individualizada de bens do domínio público à actividade dos particuares), como nos casos, respectivamente de emissão de passaportes ou de
diploma escolar, autorização de uso comercial de uma área ou passeio público, taxas de mercados, velocípedes sem motores, licenças de pescas e outros.
Multas e Penalidades: são pagamentos efectuados pelos particulares ao Estado e outros entes públicos, que têm a natureza de penalização / compensação por inflacção a um regulamento ou outra disposição legal
(ex: multa por inflacção ao código da Estrada, atraso no cumprimento de uma obrigação fiscal, etc).
Receitas Creditícias ou Empréstimos: são receitas resultantes da contratação de dívidas por parte do Estado, Autarquias Locais e outros entes públicos junto dos particulares e de mais entidades financiadoras ( Nacionais e estrangeiras), normalmente de subscrição voluntária, e de natureza não-efectiva implicando posterior reembolso (amortização) do capital mutuado (ex:Títulos do Tesouro).
Tipos de Receitas
Em geral é, no entanto, possível recordar três tipos fundamentais de receitas: receitas patrimoniais, receitas tributarias e receitas creditícias.
1) RECEITAS PATRIMONIAIS
As receitas patrimoniais são aquelas que são proporcionadas pelo património do Estado conjunto de bens de natureza económica susceptíveis de satisfafazerem necessidades de que o Estado é o titular e
respectivas responsabilidades.
As receitas patrimoniais, resultantes do património estadual, podem derivar de uma gestão normal (por exemplo, venda de frutos, arrendamento, etc), ou de uma redução do património (por exemplo, o
resultado da venda de um prédio).
As receitas patrimoniais têm, em geral, nas economias capitalistas modernas uma importância quantitative relativamente reduzida, embora o recente dese nvolvimento do património mobilório do Estado (acções,
obrigações) permita detectar nalguns casos uma tendência no sentido do aumento da sua importância relativa.
2) AS RECEITAS TRIBUTARIAS
As receitas tributarias, que têm como figura típica o imposto, são as receitas públicas fundamentais nos modernos Estado de economia de Mercado.
São receitas que o Estado obtém mediante o recurso oa seu poder de autoridade, impondo aos particulares um sacrifício patrimonial que não tem por finalidade puni-los nem resulta de qualquer contrato com eles estabelecido, mas tem como fundamento assegurar a comparticipação dos cidadãos na cobertura dos encargos públicos ou prosseguir outros fins públicos.
Assentam as receitas tributórias numa ideia simples: se todos beneficiam da actividade financeira do Estado, que por natureza não presta utilidadessusceptíveis de exclusiva imputação individual, então é normal que todos contribuam para a cobertura das despesas originadas por essa actividade.
Um primeiro tipo de receita tributória é o imposto- prestção coactivo unilateral, sem fins de punição, que é imposta aos indivíduos em relação aos quais se verficam certos pressupostos, previstos na lei, e que
exprimem determinadas situações de riqueza.
Outro tipo de receita tributória é a taxa, que é uma prestação do mesmo tipo, mas em que existe uma situação diferente, na medida em que o particular a quem é exigida auferiu uma determinada utilidade relacionada com o funcionamento de um serviço ou a utilização de um bem.
TEORIA DA TRIBUTAÇÃO
Para poder desempenhar suas funções, o governo precisa de recursos.
Os tributos são a principal fonte de geração de receitas do governo.
O tributo é gênero cujas espécies são:
– impostos
– taxas
– contribuições
IMPOSTO
Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”
(Código Tributário Nacional)
TAXA
As taxas são a compensação de um serviço obtido do Estado ou dos poderes locais paga por serviço particular, de natureza divisível” (Nitti) “Taxa é o tributo instituído para remunerar um determinado serviço (ou uma determinada atividade) especial do Estado, e que seja cobrado somente dos contribuintes que de fato se utilizam desse serviço ou atividade ou que os tenham à sua disposição” (Rubens Gomes de Souza)
CONTRIBUIÇÕES
Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas...”
Para tornar o sistema tributário adequado à sociedade, alguns conceitos devem ser considerados:
– o conceito da eqüidade;
– o conceito da progressividade;
– o conceito da neutralidade;
– o conceito da simplicidade.
3) RECITAS CREDITÍCIAS
Terceiro grande grupo de tipo de receita pública é o das receitas creditícias que resultam do recurso ao crédito por parte do Estado.
O crédito públlico tornou-se modernamente uma fonte de receitas da maior importância nas sociedades capitalistas e tem um conjunto de características que permitem a sua autonomização e a sua distinção do
crédito privado, entre elas poder-se-á ter:
a) Equanto o crédito privado assenta numa base real de confiança, a confiança que o prestamista aqui tem o Estado não deriva de garantias reais mas da sua própria posição especial ( de ser Estado, em suma);
b) O caracter público do devedor marca de uma forma clara as relações de cerédito, já que o de num devedor conservar faculdades que não seriam normais num devedor privado , como sejam, por exemplo a de em certas circunstâncias poder alterar as condições do empréstimo.
Classificação económica das receitas
O Classificador Económico das Receitas, classifica as receitas públicas segundo critérios modernos internacionalmente reconhecidos. É especialmente útil para a determinação do equilibrio ou desequilíbrio orçamental; nomeadamente, o déficit antes de donativos e de empréstimos, o saldo do orçamento Corrente e o saldo do orçamento de Capital.
O CER tem como objectivo identificar a natureza da receita.
O CER é estruturado em cinco níveis:
· O primeiro nível indica a categoria económica das receitas corrente e de capital;
· O segundo nível indica a origem fiscal ou não fiscal da receita;
· O terceiro nível indica o tipo de imposto ou taxa;
· O quarto e o quinto níveis indicam a desagregação por cada imposto ou taxa.
Permite igualmente calcular as alterações registadas no património do Estado durante o ano económico e avaliar a capacidade fiscal das províncias.
As receitas encontram se divididas em quatro grandes grupos, nomeadamente:
· Receitas Correntes;
· Receitas de Capital;
· Défice financiado por donativos;
· Défice Financiados por Empréstimos.
Receitas Correntes
As Receitas Correntes provêm do rendimento do próprio período, ou seja, de rendimentos que seriam em princípio gastos no consumo de bens e serviços. As Receitas Correntes constituem, por isso, receitas subtraidas
ao consumo dos cidadãos. É o caso dos impostos, das taxas e de certo tipo de receitas patrimoniais. As Receitas Correntes, ao contrário das de Capital, não alteram o património duradouro do Estado.
As Receitas Correntes do Estado estão organizadas em Receitas Correntes da Administração Central e Receitas Correntes da Administração Provincial. Para ambas, as Receitas Correntes dividem-se em receitas fiscais, não fiscais e consignadas.
As receitas fiscais abarcam os impotos: importâncias com carácter obrigatório que o Estado cobra sem que exista qualquer tipo de contrapartida específica atribuída ao contribuinte. Os impostos constituem o grosso das receitas correntes do Estado, podem ser directos (sobre o rendimento) ou indirectos (sobre a utilização do rendimento).
Em Moçambique, os impostos indirectos equivalem a cerca de três quartos da receita fiscal, nomeadamente:
· Os Impostos sobre o Rendimento: por exemplo, o IRPCou IRPS;
· OS Impostos sobre Bens e Seviços: por exemplo, IVA, Direitos Aduaneiros (Administração Central); O imposto de Turismo (Administração Provincial).
· Outros Impostos: por exemplo, o Imposto de Selo ou a Contribuição Predial (Administração Central); o Imposto de Reconstrução Nacional (Administração Provincial).
Receitas Não Fiscais
As receitas não fiscais subdividem-se em taxas diversas de serviços e outras receitas não fiscais.compreendem as taxas não consignadas, receitas patrimoniais correntes e outras.
Receitas 
Receitas de Capital
As Receitas de Capital são aquelas que provêm de rendimentos da poupança. Ou seja, de rendimentos que se não fossem parar às mãos do Estado teriam outras aplicações que não o consumo. Por outras palavras, as receitas de capital que o Estado arrecada são subtraidas à poupança privada interna ou externa. É o caso, por exemplo, dos empréstimos e donativos concedidos ao Estado ou das receitas que este arrecada com a
venda de um edifício público ou de acções que detém em empresas. De referir que o Classificador Económico das receitas diferencia as receitas de capital derivadas da alienação de património do Estado das receitas provenientes de empréstimos e donativos (que também são por natureza, de capital).
Esta distinção deve-se à extema importância que os empréstimos e os donativos asumem na cobertura do défice orçamental em Moçambique.
Alança-se, desta forma, uma maior clareza na leitura do orçamento, nomeadamente no que concerne aos montantes e formas de financiamento do défice público. 
Tipos de Receitas Públicas
As receitas públicas são muito variadas de natureza e importância varia de uma forma muito acentuada como sistemas Económicos Sociais e geral e no entanto é possível reportar três (3) tipos de receitas:
· Tributárias
· Creditícias
· Patrimoniais
· 
Classificação das receitas
E no nosso caso vertente em Moçambique é habito classificarmos as receitas em:
1. Receita Orçamental
1.1 Receita Corrente
1.2 Receita de Capital
Receitas Correntes - que provém do rendimento próprio periodo ou seja de rendimento que serviam em princípio,gasto no consumo de bens e serviços. É dos impostos, taxas, e de certo tipo de receitas patrimoniais. E elas quanto a sua organização a nível central e nível provincial, e ambos podem ser receitas fiscais, não fiscais e consignados.
Fiscal, são receitas provinientes de tributos, compreendendo os elementos
· Imposto s/rendimento.
· Imposto s/bens e Serviço e
· Outros impostos.
Não Fiscal, arrecadação de receita de taxa e contribuições correspondendo os elementos:
· Taxas diversas de serviços.
· Outras taxas não fiscais.
Receita de Capital: são aquelas que provém de rendimentos de poupança seja de rendimento que se não fosse parar nas mão do Estado teriam outras aplicações que não o consumo exemplo empréstimos, donativos
concedidos ao Estado ou das receitas que este arrecada com a venda de um edifício ou acções que detém com empresas.
Alienação de Bens, receitas oriundasda conversão em moeda de bens e direitos;
Donativos, constituem a própria fonte de financiamento do deficet orçamental são geralmente atribuidos a Moçambique por países ocidentais, através dos respectivos governos ou agencies de cooperação e desenvolvimento por: ODA,DANIDA,OIDA, USAID,etc.
Donativos, receita proviniente de donaativo, correspondendo os elementos “contravalores (donativos) não consignados” e Donativos em espécie a projectos e outros
Fundos dos empréstimos internos, receita relactiva a amortização de emprestimos internos, compreendendo os elementos “Banco Central” outros Bancos “ e “ Instituições financeiras” e Emissão de Obrigações”
Fundos dos empréstimos externos, receita relativa à amortização de empréstimos externos, compreendendo os elementos:
- “Contravalores (créditos) não consignados”
- “ Contravalores (créditos) consignados a projectos” e
- empréstimo em espécie a projectos.
Transferência de Bens e valores recebidos, compreendendo os elementos: Transferências financeiras recebidas e correspondência de débito.
Mutações patromoniais activas, compreendendo os elementos “incorporação de activos” e diminuição de Passivos”.
Receitas Extra-Orçamentais, compreendendo os elementos “receitas de instituições financeiras” receitas de entidades comerciais” e receitas de Entidade Industriais.
Transferência de Bens e valores recebidos, elementos:
- Transferência de Bens recebidos
- Outras transferências financeiras recebidas
- Movimento de fundos a débito e
- Outras transferência recebidas
Acréscimo Patrimoniais, elementos:
- Encorporação de activos,
- Ajuste de Bens
- Valor de crédito
- Desincorporação de passivo
- Ajustes de obrigações
- Ajustes Monetários do Balanço
- Resultado da Equivalência patrimonial
- Ajustes de Exercício anteriores e
- Acrescimos patramoniais
Fases de Processamento das Rceitas
Para dar início a execução orçamental o governo aprova as disposições que se mostrem necessárias sem prejuízo da imediata aplicação das normas da lei de Orçamento do Estado que sejam directamente exigível artigo 28 da lei 9/2002 de 12 de fevereiro. Neste compto fases seguintes:
a) Lançamento: é procedimento administrativo de verificação da ocorrência do facto gerador da obrigação correspondente.
b) Liquidação: cálculo da montante da receita devida e identificação do respectivo sujeito passivo,
c) Cobrança: acção de cobrar, receber ou tomar posse da receita e subsequente entrega ao tesouro público.
Sumário
As Receitas Públicas podem ser definidas, fundamentalmente, como abrangendo todas as somas em dinheiro ou recurso equivalente, cujo beneficiário é o Estado ou uma outra entidade pública administrativa, e que têm como finalidade principal satisfazer as necessidades financeiras e outos fins públicos relevantes, para dizer que, as receitas públicas podem ser genericamente definidas como sendo qualquer recurso obtido durante
um periódo financeiro dado e mediante o qual o sujeito público pode satisfazer as despesas públicas que estão a seu cargo.
As Receitas Correntes provêm do rendimento do próprio período, ou seja, de rendimentos que seriam em princípio gastos no consumo de bens e serviços. As Receitas Correntes constituem, por isso, receitas subtraidas
ao consumo dos cidadãos.
Exercícios
1. Que diferença encontra entre Receitas Parafiscais e Receitas Fiscais?
2. Defina receita segundo Finanças Públicas.
3. Mencione tipos de receitas Públicas e caracterize dois deles.
4. As receitas subdividem-se em receitas correntes e receitas de capital.
- Caracterize as receitas correntes.
As Receitas das Autarquias locais
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante conheça as principais receitas das autarquias locais sua origem e para qual finalidade elas são cocebidas.
Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:
Objectivos
· Definir receitas e classificar as receitas
· Demonstrar a forma da arrecadacao das receitas;
· Caracterizar essas receitas.
· Explicar a influência dessas receitas na vida dessas Autarquias.
Receitas Públicas
O Conceito
RECEITA,
Receita recebida de pessoa de direito público ou privado, para atender despesas – classificáveis em Despesas Correntes, sob forma:
· Tributária
· Patrimonial
· Industrial
· Recursos financeiros
· Outras.
Tributo – Definição: Receita derivada, Instituída por entidade de direito público Compreendendo
· Impostos
· Taxas
· Contribuições
Destinando-se o seu produto ao custeio de atividades Gerais ou específicas.
Impostos directos
Esta rubrica inclui o produto dos seguintes impostos, cuja cobrança reverte na íntegra para os municípios:
- Imposto municipal sobre imóveis;
- Imposto municipal sobre veículos;
- Imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis;
- Derrama;
- Impostos abolidos.
Impostos indirectos
Engloba as receitas que recaem exclusivamente sobre o sector produtivo, incidindo sobre a produção, a venda, a compra ou a utilização de bens e serviços. Consideram-se igualmente as receitas que revistam a forma de taxas, licenças, emolumentos ou outras semelhantes pagas por unidades empresariais.
Taxas, multas e outras penalidades
Este capítulo engloba os seguintes grupos:
– Taxas;
– Multas e outras penalidades.
No grupo das “Taxas” incluem-se os pagamentos dos particulares em contrapartida da emissão de licenças e da prestação de serviços, nos termos da lei, não havendo qualquer relação de valor entre os aludidos pagamentos e o custo dos serviços prestados. As taxas compreendem designadamente:
· Mercados e feiras;
· Loteamentos e obras;
· Ocupação da via pública;
· Canídeos;
· Caça, uso e porte de arma;
· Saneamento;
· Outras.
No grupo das “Multas e outras penalidades” englobam-se as receitas provenientes da aplicação de multas pela transgressão da lei, posturas e outros regulamentos.
Rendimentos da propriedade
Transferências correntes
Entende-se por transferências correntes os recursos financeiros auferidos sem qualquer contrapartida, destinados ao financiamento de despesas correntes ou sem afectação preestabelecida.
Venda de bens e serviços correntes
Neste capítulo incluem-se, na generalidade, as receitas, quer com o produto da venda dos bens, inventariados ou não, que inicialmente não tenham sido classificados como bens de capital ou de investimento, quer
ainda com os recebimentos de prestação de serviços. Às receitas enquadráveis neste capítulo estão subjacentes preços que correspondem a valores sensivelmente idênticos aos custos de produção dos bens ou serviços vendidos. Este capítulo desagrega-se em três grupos:
– Vendas de bens;
– Serviços;
– Rendas.
Outras receitas correntes
Esta rubrica tem um carácter residual, englobando as receitas que pela sua natureza não possam ser incluídas em nenhum dos itens anteriores.
Receitas de capital
Definição: Receita recebida de pessoas de direito público ou privado, para atender despesas classificáveis em Despesas de Capital, sob a forma de:
· Recursos financeiros provenientes de dívidas
· Conversão de bens e direitos
· Recursos recebidos
· Superávit do orçamento corrente
· Operações de crédito
· Alienação de bens
· Receitas transferidas de entidades públicas e de particulares.
· 
Comentário: “O superávit referido não será considerado como item ou rubrica da Receita Orçamentária, pois é tão-somente um saldo e, apenas apurado, constituirá recurso adicional às receitas de capital para satisfazer às despesas também de capital”.
Venda de bens de investimento
Compreende os rendimentos provenientes da alienação, a título oneroso, de bens de capital que, na aquisição ou construção, tenham sido contabilizados como investimento. Consideram-se neste capítulo as vendas de bens de capital em qualquer estado, inclusive os que tenham ultrapassado o período máximo de vida útil. Este capítulo desagrega-se em quatro grupos:
– Terrenos;
– Habitações;
– Edifícios;
– Outros bens de investimento.
Transferências de capital 
Entende-se por transferências de capital os recursos financeiros auferidos sem qualquer contrapartida, destinados ao financiamento de despesas de capital.Incluem-se aqui as receitas relativas a cauções e depósitos de garantia que revertem a favor da entidade, assim como heranças jacentes e outros valores prescritos ou abandonados. Abrange também as quantias ou
valores apreendidos, bem como a venda de géneros e mercadorias apreendidos e ainda as receitas referentes a fianças-crime quebradas e depósitos de contratos não cumpridos.
Activos Financeiros
Compreende as receitas provenientes da venda e amortização de títulos do crédito, designadamente obrigações e acções ou outras formas de participação, assim como as resultantes do reembolso, a favor da autarquia, do valor da amortização de empréstimos afectos aos serviços municipalizados ou subsídios reembolsáveis concedidos nos termos da lei.
Passivos Financeiros
Como “passivos financeiros” consideram-se as receitas provenientes da emissão de obrigações e de empréstimos contraídos a curto e a médio e longo prazo.
Outras receitas de capital
Trata-se de um capítulo económico com carácter residual, englobando as receitas não susceptíveis de classificação nas demais receitas de capital.
Classificação das receitas
2. Receita Orçamental
2.1 Receita Corrente
2.2 Receita de Capital
Receita Corrente
Fiscais – são receitas provinientes de tributos, compreendendo os elementos
 Imposto s/rendimento.
 Imposto s/bens e Serviço e 
 Outros impostos.
Não Fiscal – Arrecadação de receita de taxa e contribuições
correspondendo os elementos:
 Taxas diversas de serviços.
 Outras taxas não fiscais.
3. Receita de Capital
3.1 Aleinação de Bens
3.2 Donativos
3.3 Fundos dos empréstimos internos
3.4 Fundos dos empréstimos externos
Receitas de Capital
Alienação de Bens
- Receitas oriundas da conversão em moeda de bens e direitos;
Donativos
- Receita proviniente de donaativo, correspondendo os elementos
“contravalores (donativos) não consignados”
- Donativos em espécie a projectos e outros
Fundos dos empréstimos internos
Receita relactiva a amortização de emprestimos internos, compreendendo
os elementos “Banco Central” outros Bancos “ e “ Instituições
financeiras” e Emissão de Obrigações”
Fundos de Empréstimos externos
Receita relativa à amortização de empréstimos externos, compreendendo
os elementos:
- “Contravalores (créditos) não consignados”
- “ Contravalores (créditos) consignados a projectos” e
- empréstimo em espécie a projectos.
Transferência de Bens e valores recebidos
- Compreendendo os elementos:
- Transferências financeiras recebidas e correspondência de débito.
Mutações patromoniais activam
Compreendendo os elementos “incorporação de activos” e diminuição de
Passivos”.
Receitas Extra-Orçamentais
Compreendendo os elementos “Receitas de instituições financeiras”
Receitas de entidades comerciais” e receitas de Entidade Industriais.
Transferência de Bens e valores recebidos
Elementos:
- Transferência de Bens recebidos
- Outras transferências financeiras recebidas
- Movimento de fundos a débito e
- Outras transferência recebidas
Acrescimo Patrimoniais
Elementos:
- Encorporação de activos,
- Ajuste de Bens
- Valor de crédito
- Desincorporação de passivo
- Ajustes de obrigações
- Ajustes Monetários do Balanço
- Resultado da Equivalência patrimonial
- Ajustes de Exercício anteriores e
- Acrescimos patramoniais
Codificação: Permite conhecer o pormenor das despesas para efeitos tais como contabilização, elaboração de Orçamento, apresentação das contas ou prestação das contas.
Fases de Processamento das Rceitas
Para dar início a execução orçamental o governo aprova as disposições que se mostrem necessárias sem prejuízo da imediata aplicação das normas da lei de Orçamento do Estado que sejam directamente exigível
artigo 28 da lei 9/2002 de 12 de fevereiro. Neste compto fases seguintes:
d) Lançamento: é procedimento administrativo de verificação da ocorrência do facto gerador da obrigação correspondente.
e) Liquidação: cálculo da montante da receita devida e identificação do respectivo sujeito passivo,
f) Cobrança: acção de cobrar, receber ou tomar posse da receita e subsequente entrega ao tesouro público.
Sumário
Receita, recebida de pessoa de direito público ou privado, para atender despesas – classificáveis em Despesas Correntes, sob forma: Tributária; Patrimonial; Industrial; Recursos financeiros; Outras. Impostos indirectos, engloba as receitas que recaem exclusivamente sobre o sector produtivo, incidindo sobre a produção, a venda, a compra ou a utilização de bens e serviços. Consideram-se igualmente as receitas que revistam a forma de taxas, licenças, emolumentos ou outras semelhantes pagas por unidades empresariais.
Exercícios
1. Existem três tipos de receitas. Diferencie-as
2. Classifique as receitas segundo o critério internacional usado em Moçambiue.
3. Como são arrecadadas as receitas públicas?
4. O que são receitas proviniente de donaativo?
5. Diz qual a finalidade das receitas.
FICHA DE LEITURA Nº7
Despesas Públicas
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante conheça a hierarquização das despesas públicas, as categorias e suas classificações.
Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:
Objectivos
 Explicar a origem das despesas;
 Descrever a estrutura das despesas públicas;
 Caracterizar e classificar as despesas públicas;
 Descrever o agrupamento das despesas.

Conceito, Classificação e Tipos de Despesas
O Conceito
As despesas Públicas
As despesas públicas, obter e dispor de dinheiros públicos, como afectálos, distinguí-los ou dispendê-los não é mais do que a realização da receita e da despesa orçamental, já que, ao nível da gestão financeira pública, é esta terminologia – a das receitas e despesas – que está legalmente consagrada.
As despesas públicas representam o próprio fim da actividade financeira do Estado - satisfação de necessidade colectivas.
As despesas públicas, consistem no gasto de dinheiro ou no dispêndio de bens por parte de entes públicos para criarem ou adquirirem bens susceptíveis de satisfazer necessidades públicas.
Pode-se definir Despesa Pública, no gasto ou no dispêndio de bens por parte dos entes públicos para criarem ou adquirirem bens ou prestarem serviços susceptíveis de satisfazer necessidades públicas; elas concretizam o próprio fim da actividade financeira do Estado – satisfação de necessidades.
Assim como, a despesa pública, pode definir-se por três elementos: o tipo de operação em que se concretiza, o sujeito económico que a realiza e o fim a quem se destina.
Quanto ao tipo de operação, a sua forma típica será a do dispêndio de meios de liquidez, embora algumas legislações também tratem no mesmo plano as chamadas despesas em espácie (sem gasto de dinheiro).
Quanto ao sujeito, de harmonia com a noção adaptada de actividade financeira, ele terá de ser um sujeito público (estado ou outro ente público).
Quanto ao fim, ele é a satisfação das necessidade públicas, cuja caracterização está já feita.
Evolução e efeitos económicos
De modo com a natureza económica das despesas e tendo em conta as interfaces entre economia e as finanças podemos falar de três tipos de despesa pública, a saber:
a) Despesas de Investimento, são as que contribuem para a formação de capital – técnico – do Estado; Despesa de Funcionamento, consubstanciam os gastos necessários ao normal funcionamento da “máquina” administrativa.
b) Despesas em Bens e Serviços, são as que asseguram a criação de utilidades, através da compra de bens e serviços pelo Estado; enquanto que as Despesas de Transferências, se limitam a redistribuir recursos a novas entidades, quer do sector público, quer do sector privado.
c) Despesas Produtivas, criam directamente utilidade; as Despesas Reprodutivas, contribuem para o aumento da capacidade produtiva, gerando pois utilidades acrescidas, mas no futuro.
Classificação das despesas públicas
a) Despesas Ordinárias, são as que, com grande verosimilhança, se repetirão em todos os períodos financeiros; as Despesas Extraordinárias, são as que não se repetem todos os anos, são difíceis de prever, não se sabendo quando voltarão a repetir-se.b) Despesas Correntes, são as que o Estado faz, durante um período financeiro, em bens consumíveis, ou que vão traduzir na compra de bens consumíveis; as Despesas de Capital, são as realizadas em bens duradouros e no reembolso de empréstimos.
c) Despesas Efectivas, são as que se traduzem, sempre, numa diminuição do património monetário do Estado, quer se trate de despesas em bens de consumo, quer em bens duradouros, implicam sempre uma saída efectiva e definitiva de dinheiros da tesouraria; Despesas Não Efectivas, são as que, embora representem uma diminuição do património da tesouraria, têm, como contrapartida, o desaparecimento de uma verba de idêntico
Valor do passivo patrimonial.
d) Despesas Plurianuais, são aquelas cuja efectividade se prolonga por mais de um ano; as Despesas Anuais, são as que se não prolongam por mais de um ano.
Classificação orçamental das despesas
São quatro as classificações orçamentais:
a) Orgânica: as despesas repartem-se por departamentos da Administração; por serviços, etc.
b) Económica: distingue-se as despesas correntes e de capital, umas
e outras descriminadas por agrupamentos, subagrupamentos e rubricas.
c) Funcional: as despesas são aqui agrupadas de acordo com a natureza das funções exercidas pelo Estado, tendo-se adaptado para o efeito o modelo do Fundo Monetário Internacional.
d) Despesas por Programas: um programa de despesas é um conjunto de verbas destinadas à realização de determinado objectivo, abrangendo um ou vários projectos.
Despesa Corrente
Despesas correntes
Despesas com o pessoal
Neste agrupamento devem considerar-se todas as espécies de remunerações principais, de abonos acessórios e de compensações que, necessariamente, requeiram processamento nominalmente individualizado e que, de forma transitória ou permanente, sejam satisfeitos pela autarquia local tanto aos seus funcionários e agentes como aos indivíduos que, embora não tendo essa qualidade, prestem contudo, serviço à autarquia nos estritos termos de contratos a termo, em regime de tarefa ou avença.
Compreendem-se, também, no âmbito deste agrupamento, as despesas que a autarquia local, como entidade patronal, suporta com o esquema de segurança social dos seus funcionários.
Aquisição de bens e serviços
Neste agrupamento incluem-se, de um modo geral, as despesas quer com bens de consumo (duráveis ou não) a que não possa reconhecer-se a natureza de despesas de capital quer, ainda, com a aquisição de serviços.
Juros e outros encargos
A título de definição genérica, o termo “juro” designa habitualmente o montante que o devedor tem a responsabilidade de pagar ao credor ao longo de um determinado período pela utilização de um montante de
capital, sem que este último se reduza.
Nesta rubrica inscrevem-se as despesas referentes aos juros provenientes da contratação de empréstimos bancários, empréstimos por obrigações ou outros, os juros suportados com a locação financeira, bem como os juros a pagar pelo ressarcimento de importâncias provenientes da cobrança de impostos a mais ou indevidamente cobrados. Incluem-se ainda outros juros de dívidas contraídas, bem como as despesas inerentes,
nomeadamente, a serviços bancários. 
Transferências correntes
Neste agrupamento são contabilizadas as importâncias a entregar a quaisquer organismos ou entidades para financiar despesas correntes, sem que tal implique, por parte das unidades recebedoras, qualquer
contraprestação directa para com a autarquia local.
Subsídios
Os subsídios em epígrafe, tendo, embora, a natureza de transferências correntes, revestem-se, contudo, de características especiais que, sob o aspecto económico, recomendam uma identificação à parte daquelas.
Assim, consideram-se “Subsídios” os fluxos financeiros não reembolsáveis das autarquias locais para as empresas públicas municipais e intermunicipais ou empresas participadas, com o objectivo de influenciar níveis de produção, preços ou remunerações dos factores de produção.
Outras despesas correntes
Trata-se de uma rubrica económica com uma função meramente residual, na qual se registam as despesas correntes não incluídas nas restantes rubricas.
Despesa de Capital
Despesas de capital
Aquisição de bens de capital
Este agrupamento económico apresenta-se com três subagrupamentos sob a designação “Investimentos”, “Locação financeira” e “Bens de domínio público”.
Transferências de capital
As transferências que se integram neste agrupamento económico revestem-se de características idênticas às já apontadas para as transferências correntes com a diferença de, aqui, se destinarem a financiar despesas de capital das unidades recebedoras.
Activos financeiros
Nestes agrupamentos económicos contabilizam-se as operações financeiras quer com a aquisição de títulos de crédito, incluindo obrigações, acções, quotas e outras formas de participação, quer com a concessão de empréstimos e adiantamentos ou subsídios reembolsáveis, nomeadamente, a serviços municipalizados.
Passivos financeiros
Este agrupamento económico compreende as operações financeiras, englobando as de tesouraria e as de médio e longo prazo que envolvam pagamentos decorrentes quer da amortização de empréstimos, titulados
ou não, quer da regularização de adiantamentos ou de subsídios reembolsáveis, quer, ainda, de garantias. As despesas com passivos financeiros deverão incluir os prémios ou descontos que possam ocorrer na amortização dos empréstimos. De acordo com a legislação em vigor, não deverão ser consideradas as despesas inerentes à execução de avales.
Outras despesas de capital
Trata-se de um agrupamento económico com carácter residual.
Sumário
Pode-se definir Despesa Pública, no gasto ou no dispêndio de bens por parte dos entes públicos para criarem ou adquirirem bens ou prestarem serviços susceptíveis de satisfazer necessidades públicas; elas concretizam o próprio fim da actividade financeira do Estado – satisfação de necessidades
Despesas de Investimento, são as que contribuem para a formação de capital – técnico – do Estado;
Despesa de Funcionamento, consubstanciam os gastos necessários ao normal funcionamento da “máquina” administrativa.
Despesas Correntes, são as que o Estado faz, durante um período financeiro, em bens consumíveis, ou que vão traduzir na compra de bens consumíveis;
Despesas de Capital, são as realizadas em bens duradouros e no reembolso de empréstimos.
Exercícios
1. Constrói um esquema em que agrupa despesas em vários elementos, distingue - os indicando categoria de cada despesa.
2. Explica diferenciando despesas das receitas públicas em relação ao orçamento do estado.
3. Explica a ligação entre a receita e a despesa pública na realização das actividades das finanças públicas.
4. Indica as principais lúbricas que compõe a despesa corrente e de Capital.

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