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FACULDADE PITÁGORAS – CAMPUS IPATINGA – MG DISCPLINA: Mecânica dos Fluidos PROFESSOR: Kelson Zanuth ATIVIDADE: Exer. Propostos 04 – Perda de carga escoamento interno 1. A perda de carga localizada ocorre em locais ou singularidades em que o escoamento sofre perturbações bruscas. Essa perda de carga é devido aos efeitos de atrito e do gradiente adverso de pressão que ocorre quando o fluido atravessa as singularidades inseridas no sistema. Qual a perda de carga localizada em uma entrada de borda arredondada (K = 0,15) cuja velocidade do escoamento é de 6 m/s? Adote g = 9,81 m/s2. R: 0,28m 2. Tem-se que o coeficiente de forma é encontrado a partir de tabelas, gráficos etc. geralmente construídos a partir de dados experimentais levantados para cada tipo de singularidade, gráfico ao lado. Qual a perda de carga localizada em uma expansão brusca de razão aproximada 0,65, cuja velocidade do escoamento é de 8,2 m/s. Adote g = 9,81 m/s2. R: 0,69m 3. Calcular a perda de carga localizada do sistema mostrado na figura ao lado, utilizando a teoria do comprimento equivalente. Considerar o conduto com diâmetro de 3 cm e comprimento entre as seções 1 e 5 igual a 60 m; o fator de atrito é igual a 0,03; a velocidade média do escoamento igual a 4 m/s e a aceleração da gravidade igual a 9,81m/s2. Vamos supor que o comprimento equivalente da válvula de gaveta, inserida no ponto 2 é igual a 0,345 m; o comprimento equivalente da válvula globo, inserida no ponto 3, seja igual a 16,70 m; e o comprimento equivalente do cotovelo, inserido no ponto 4, seja igual a 3 m. R: 16,35m 4. Calcular a perda de carga, entre o ponto 1 a 6, na tubulação da figura ao lado utilizando a teoria do comprimento equivalente. Considere que o duto tenha comprimento de 5 m (1 a 4); 1,2 m (4 a 6) e o diâmetro da seção 1 a 4 é 8 cm e de 4 a 6, 5 cm. A velocidade média da água é 2 m/s, a aceleração da gravidade igual a 9,81m/s2 e o fator de atrito é igual 0,02. O comprimento equivalente do cotovelo no ponto 2 é igual a 0,45 m e do cotovelo em 3 é 0,56 m; o comprimento equivalente do estreitamento em 4 é 0,245 m, e o comprimento equivalente da válvula, inserida no ponto 5, é 0,672 m. R: 0,707m 5. Calcule a perda de carga total na instalação indicada na figura, onde o cotovelo (1) é 90º raio longo rosqueado de 2” e os cotovelos (2) e (3) são de 45º normal rosqueados de 2”. A perda de carga localizada é significativa neste caso? Dados: μágua = 1×10−3 N.s/m2 e ρágua = 1×103 kg/m3. R: 60,7m U2 - Equação da energia e escoamento interno 47 Faça valer a pena 1. A perda de carga localizada ocorre em locais ou singularidades em que o escoamento sofre perturbações bruscas. Essa perda de carga é devido aos efeitos de atrito e do gradiente adverso de pressão que ocorre quando o fluido atravessa as singularidades inseridas no sistema. Qual a perda de carga localizada em uma entrada de borda viva (K = 0,5) cuja velocidade do escoamento é de 4 2m s/ ? Com base no texto, assinale a alternativa correta: a) 0,1 m b) 0,2 m c) 0,3 m d) 0,4 m e) 0,5 m 2. Tem-se que o coeficiente de forma é encontrado a partir de tabelas, gráficos etc. geralmente construídos a partir de dados experimentais levantados para cada tipo de singularidade. Qual a perda de carga localizada em uma contração brusca de razão 0,25, cuja velocidade do escoamento é de 5 2m s/ ? Fonte: adaptada de Fox, Pritchard e McDonald (2013, p. 318). U2 - Equação da energia e escoamento interno 87 Fonte: Brunetti (2008, p. 186). Figura 2.19 | Desenho esquemático do exercício proposto Resolução da situação-problema Tem-se que perda de carga total do escoamento através do sistema hidráulico proposto é dada por: h h hp d l15, = +∑ ∑ Utilizando a teoria do comprimento equivalente, temos que: h f L D V g f L D V gp h eq h 15 2 2 2 2, = ⋅ ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ ⋅∑ Portanto: h f L L D V gp eq h 15 2 2, ( ) = ⋅ + ⋅ ⋅ Em que o comprimento equivalente total de todas as singularidades é dado por: Leq = + + =0 335 17 61 3 20 945, , , m m m m Finalmente, a perda de carga total do escoamento será: hp15 2 0 025 50 20 945 0 05 2 2 9 81 7 23, , ( , ) , ( ) , ,= ⋅ + ⋅ ⋅ = m m m m/s m/s2 m Faça valer a pena 1. A perda de carga localizada ocorre em locais ou singularidades em que o escoamento sofre perturbações bruscas. Essa perda de carga é devido aos efeitos de atrito e do gradiente adverso de pressão que ocorre quando o fluido atravessa as singularidades inseridas no sistema. (2) (1) (3) 6. Água subterrânea é bombeada através de um tubo com 10 cm de diâmetro, que consiste em uma seção vertical com 2 m de comprimento e uma seção horizontal de comprimento L = 0,8 m. O tubo é ancorado no solo por uma base de concreto no ponto A. Sabendo que a água tem densidade 999 kg/m3 é descarregada para o ar atmosférico à um fluxo de 0,024 m3/s. O cotovelo de 90º normal rosqueada de 4”. Dados: g = 9,81 m/s2, μágua = 1×10−3 N.s/m2, fator de atrito = 0,03 e o sistema é incompressível. a) Determine a perda de carga total da tubulação. b) Calcule a pressão no ponto A. c) Calcule a pressão no ponto A se não houve perda de carga, e tire um conclusão. R: hp=0,4898m; 24,4kPa; 19,6kPa U2 - Equação da energia e escoamento interno84 Fonte: adaptada de White (2011, p. 368). Fonte: adaptada de White (2011, p. 368). Tabela 2.5 | Coeficiente de forma para cotovelos e tês Tabela 2.6 | Coeficiente de forma para vários tipos de válvulas totalmente abertas A Tabela 2.6 apresenta o cálculo do valor do coeficiente de forma para vários tipos de válvulas (globo, gaveta, retenção basculante, em ângulo) totalmente abertas, para diversos valores de diâmetro nominal, com dois tipos de conexão (rosqueada e flangeada). O coeficiente de forma para válvulas parcialmente abertas é calculado a partir de gráficos como o ilustrado na Figura 2.18, em que h D/ é a fração de abertura da válvula. O gráfico apresentado na figura é utilizado para o cálculo do coeficiente de forma para válvulas parcialmente abertas dos tipos: globo, disco e gaveta. Diâmetro nominal, pol. Rosqueada Flangeada 1 2 1 2 4 1 2 4 8 20 Cotovelos 45° normal 0,39 0,32 0,30 0,29 90° normal 0,21 0,20 0,19 0,16 0,14 90° raio longo 2,0 1,5 0,95 0,64 0,50 0,39 0,30 0,26 0,21 180° normal 1,0 0,72 0,41 0,23 0,40 0,30 0,19 0,15 0,10 Tês Escoamento direto 0,90 0,90 0,90 0,90 0,24 0,19 0,14 0,10 0,07 Escoamento no ramal 2,4 1,8 1,4 1,1 1,0 0,80 1,64 0,58 0,41 Diâmetro nominal, pol. Rosqueada Flangeada 1 2 1 2 4 1 2 4 8 20 Cotovelos 14 8,2 6,5 5,7 13 8,5 6,0 5,8 5,5 45° normal 0,3 0,24 0,16 0,11 0,8 0,35 0,16 0,07 0,03 90° normal 5,1 2,9 2,1 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 90° raio longo 9,0 4,7 2,0 1,0 4,5 2,4 2,0 2,0 2,0 U2 - Equação da energia e escoamento interno84 Fonte: adaptada de White (2011, p. 368). Fonte: adaptada de White (2011, p. 368). Tabela 2.5 | Coeficiente de forma para cotovelos e tês Tabela 2.6 | Coeficiente de forma para vários tipos de válvulas totalmente abertas A Tabela 2.6 apresenta o cálculo do valor do coeficiente de forma para vários tipos de válvulas (globo, gaveta, retenção basculante, em ângulo) totalmente abertas, para diversos valores de diâmetro nominal, com dois tipos de conexão (rosqueada e flangeada). O coeficiente de forma para válvulas parcialmente abertas é calculado a partir de gráficos como o ilustrado na Figura 2.18, em que h D/ é a fração de abertura da válvula. O gráfico apresentado na figura é utilizado para o cálculo do coeficiente de forma para válvulas parcialmente abertas dos tipos: globo, disco e gaveta. Diâmetro nominal, pol. Rosqueada Flangeada 1 2 1 2 4 1 2 4 8 20 Cotovelos 45° normal 0,39 0,32 0,30 0,29 90° normal 0,21 0,20 0,19 0,16 0,14 90° raio longo 2,0 1,5 0,95 0,64 0,50 0,39 0,30 0,26 0,21 180° normal 1,0 0,72 0,41 0,23 0,40 0,30 0,19 0,15 0,10 Tês Escoamento direto 0,90 0,90 0,90 0,90 0,24 0,19 0,14 0,10 0,07 Escoamento no ramal2,4 1,8 1,4 1,1 1,0 0,80 1,64 0,58 0,41 Diâmetro nominal, pol. Rosqueada Flangeada 1 2 1 2 4 1 2 4 8 20 Cotovelos 14 8,2 6,5 5,7 13 8,5 6,0 5,8 5,5 45° normal 0,3 0,24 0,16 0,11 0,8 0,35 0,16 0,07 0,03 90° normal 5,1 2,9 2,1 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 90° raio longo 9,0 4,7 2,0 1,0 4,5 2,4 2,0 2,0 2,0 U2 - Equações básicas na forma integral para um volume de controle36 Sabe-se que a água é acelerada por um bocal a uma velocidade média de 20 m/s e atinge uma placa vertical fixa com vazão de 10 kg/s e com velocidade normal média de 20 m/s. Após o choque, a corrente de água espalha-se igualmente em todas as direções do plano da placa, conforme mostra a Figura 2.16. Figura 2.16 | Desenho esquemático do aparato utilizado na questão 2. Figura 2.17 | Desenho esquemático do aparato utilizado na questão 3. Fonte: Çengel e Cimbala (2015, p. 257). Fonte: Çengel e Cimbala (2015, p. 270). A força necessária para evitar que a placa se movimente horizontalmente, devido à corrente de água, é de: a) 100 N. b) 200 N. c) 300 N. d) 400 N. e) 500 N. 3. Água subterrânea é bombeada através de um tubo com 10 cm de diâmetro, que consiste em uma seção vertical com 2 m de comprimento e uma seção horizontal de comprimento L que deve ser dimensionada, conforme mostra a Figura 2.17.
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