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História Natural das Doenças

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HND: 2 PERÍODOS:
- Epidemiológico: Relações suscetíveis do ambiente
- Patogênico: Organismo
2 DOMÍNIOS:
- Meio ambiente (pré-condições)
- Meio interno (modificações)
(fatores intrínsecos) Estímulos externos → patogênicos
Pré condições internas
Fatores Hereditários
Fatores congênitos
Fatores adquiridos
Objetivo
Apontar os diferentes métodos de prevenção e controle
1. Pré-patogênese
Depende dos determinantes de saúde-doença de San Martin (1981) *link para o arquivo 
dele*
 Inter-relações entre a. etiológicos, ser e ambiente
Fatores sociais
Basicamente qualquer coisa exceto genético, físico, químico ou biológico.
Fatores socioeconômicos: quanto mais rico, menos doenças de pobres (desnutrição, 
nanismo...)
•
Fatores sociopolíticos: quanto mais acesso a informação e decisões democráticas, 
mais consciente a população para as necessidades de saúde.
•
Fatores socioculturais: uma população não educada para a saúde, ou sem recursos, 
terá hábitos danosos (promiscuidade, defecar em local inadequado...)
•
História Natural das Doenças
 Página 1 de Medicina 
terá hábitos danosos (promiscuidade, defecar em local inadequado...)
Fatores psicossociais: pessoas sem apoio, com infância curta, ou pais violentos, 
terão maior chance de desenvolver hábitos danosos (vícios, transtornos, 
depressão...)
•
Fatores ambientais
Físico + Biológico + Sociedade (interações)
- Fatores genéticos: seleção natural?
- Multifatorialidade: fatores condicionantes da doença → Políticos, econômicos, sociais, 
culturais e ecológicos + agentes diretos.
Exemplo da diarreia: p.6
"a causa mais profunda da manutenção do status quo da morbidade por diarréias, a qual 
reside no desnível econômico existente entre as classes sociais"
2. Período de patogênese
Estágios por Leavel e Clark:
- Precoce: desequilíbrio da saúde (s/ sinais clínicos)
- Precoce discernível: primeiros sintomas
- Doença avançada: forma clínica máxima
- Convalescência: desfecho
3. Prevenção
Ainda para Leavel e Clark:
Prevenção = vir antes ou preceder
Definição atual:
Antecipar, preceder, tornar impossível por meio de uma providência precoce (p.8)
Assim, ela ocorre na pré-patogênese
Se ocorre na patogênese = prevenção secundária (lembrar do esquema p.2)
Se ocorreu defeito/invalidez = prevenção terciária (reabilitação)
Prevenção primária
Promoção da saúde: moradia, escola, área de lazer, alimentação, educação (todos 
níveis)
•
Proteção específica: imune, ocupacional, higiene pessoal, proteção de acidentes, 
aconselhamento genético, controle vetorial
•
Obs: fatores ambientais podem ser anulados pela melhoria na qualidade de vida e 
saneamento.
Prevenção secundária
Diagnótico precoce: inquéritos de casos (comunidade), exames periódicos, 
isolamento, tratamento
•
Limitação da incapacidade: evitar complicações e sequelas (reconhecimento tardio)•
 Página 2 de Medicina 
Limitação da incapacidade: evitar complicações e sequelas (reconhecimento tardio)•
Prevenção terciária
Reabilitação, fisioterapia, terapia ocupacional, empregamento
 Página 3 de Medicina 
John Snow e o estudo sobre o risco de contrair cólera em Londres no século XIX.
Primeiramente métodos aplicados em doenças transmissíveis. Depois em agentes 
ambientais e doenças específicas, e doenças crônicas não transmissíveis.
Citação às coortes de Richard Doll e Andrew Hill sobre o hábito de fumar, em 1950 (p.1)
Epidemiologistas estão preocupados não somente com a incapacidade, doença ou morte, 
mas, também, com a melhoria dos indicadores de saúde e com maneiras de promover 
saúde (p.2).
População → sempre humana. Localizada na área em determinado momento.
Epidemiologia e saúde pública
- Causalidade das doenças (antes de contaminar)
- História natural das doenças (durante a contaminação)
- Estado de saúde das populações (depende da exposição)
- Avaliação de intervenções (principal no que tange ao custo)
Casos específicos
- Varíola: erradicada em 1980
- Metilmercúrio: primeira epidemia por poluição ambiental
- Febre e doença cardíaca reumáticas: por transmissão de estreptococus das vias aéreas 
superiores em aglomeração familiar (baixo nível socioec.)
- Deficiência de Iodo (bócio endêmico e cretinismo): sal iodado disseminado o uso em 
1924
- Tabagismo, asbesto e câncer pulmonar: era raro até 1930; exposição = 14X mais chance
- Fratura de quadril: principalmente em idosos
- HIV/AIDS: 25 milhões mortos e 40 milhões já infectados.
- Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA): evidencia vulnerabilidade mundial. 
Canadá? What?
Epidemiologia Básica - 2a edição - R. Bonita; R. Beaglehole; T. Kjellström
Epidemiologia Básica: O que é Epidemiologia?
segunda-feira, 22 de novembro de 2021 21:17
 Página 4 de Medicina 
Conceitos e Definições
Risco: probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito, ou condição 
relacionada a saúde (até melhora) em uma população ou grupo.
Agravo/Dano à saúde: mal ou prejuízo à saúde de um ou mais indivíduos, de uma 
coletividade ou população.
Fatores de risco: componentes que podem levar à doença ou contribuir para adoecer. 
Atributos de um grupo que possui maior incidência de uma doença ou agravo. Fenômeno 
da natureza física, química, orgânica, psicológica ou social (genótipo ou fenótipo). Ex: 
ruídos, tabagismo, obesidade, alimentos contaminados, jornada de trabalho excessiva, 
ritmo acelerado de trabalho...
Fator de risco X marcador de risco
 Fator é evitável (obesidade, hipertensão, uso de contraceptivo...)
 Marcador é inevitável (sexo, grupo étnico, ascendência familiar...)
Origem do fator:
 Endógenos: fatores genéticos e constitucionais
 Exógenos: Aedes aegypti, "pó da china" na água...
Fator de proteção: atributo com menor incidência de distúrbio
Exposição aos fatores de risco:
 - Aguda: contato rápido e intenso a dterminado fator
 - Intermitente: contato periódico em pulsos
 - Reiterada: c. repetido, sistemática ou continuamente
 - Múltipla: c. com muitos fatores (geralmente riscos ocupacionais)
Medida de risco = estimador de necessidade de assistência promotora e 
preventiva; conhecer a situação antes de ocorrer o evento → forma de avaliar, 
mensurar o risco (coeficientes de Incidência e Prevalência)
•
Grupo de risco = Grupo exposto a um dado FATOR ou identificado como um 
determinado Marcador de risco
•
Risco absoluto = coeficiente de incidência de algum fenômeno•
Comparação de Riscos
População P; acometidos DE; expostos ao fator PE; acometidos não expostos DnE; 
população não exposta PnE
 - Risco nos expostos: RE = DE/PE
 - Risco nos não expostos: RnE = DnE/PnE
Risco Relativo RR:
 - RR = RE / InE (Risco expostos/Incidência não expostos)
Assim: razão de incidência = medida que expressa proporção de incidência do agravo 
entre os que apresentam o fator de risco na população. Ex: RR de 1,5 = excesso de risco 
de 50% entre os indivíduos expostos àquele fator de risco
Conceitos e Definições da Saúde Usados na Vigilância 
Sanitária
 Página 5 de Medicina 
de 50% entre os indivíduos expostos àquele fator de risco
 - RR = 1 → Risco relativo nulo → incidência em expostos igual não expostos
 - RR > 1 → Risco relativo aponta para fator de risco → IE > InE
 - RR < 1 → aponta para fator de proteção → IE < InE
Risco Atribuível RA:
 RA = IE - InE
Variável é fator de risco quando RR>1 e RA>0.
Risco atribuível combina: frequência da ocorrência indesejável (fator de risco presente); 
frequência da ocorrência sem fator de risco; frequência da presença do próprio fator de 
risco → Frequência absoluta (n) e relativa (%).
Medidas de frequência de doenças
índices: todos os descritores da vida e saúde; trazem noção de grandeza
coeficientes: frequência com que evento ocorre
taxas: medidas de risco para estimativas, prevalência e incidência
indicadores: índices críticos para a tomada de decisão
↑PREVALÊNCIA ↓PREVALÊNCIA
- Maior incidência da doença
- Melhor tratamento e sobrevida
- Imigração de doentes ou emig. de sadios
- Menor incidênica
- Cura
- Óbitos
- Imigração de sadios ou emig.de doentes
ELAINNE CHRISTINE DE SOUZA GOMES. Conceitos e ferramentas da epidemiologia. [s.l: 
s.n.]. v. 1
 Página 6 de Medicina 
No Tempo
Ex: Asma no inverno; leptospirose na chuva
Medrono, Werneck e Perez:
- Tendência secular/histórica
- Variações cíclicas não sazonais
- Variações sazonais
- Variações irregulares
Tendência secular/histórica
Trata de anos/décadas;
Depende da qte de info disponível
Ex. Erradicação da tuberculose na Inglaterra entre 1830-1970
Tendência cíclica
Variações geralmente em um ano ou mais que se repetem
Ex. Sarampo a cada 3 anos com um pico (aumenta da susceptibilidade = nascimentos)
Tendência sazonal
De gripe, até asma e DPOC, e incluindo acidentes ofídicos (cobras)
Todos sofrem variação com a estação do ano, por aumento da susceptibilidade ou 
hábitos de vida
Tendência Irregular
Trata das epidemias: eventos inesperados (acima do limiar)
Endemias: eventos constantes
Pandemias: epidemias que envolvem mais de uma nação
Surto: todos os casos inter-relacionados
Epidemia por fonte comum: ex. agente se espalha pela água
Epidemia progressiva/programada: mais lenta (pessoa-pessoa); direta ou indireta
No espaço
Importante para associar a fatores de risco e disseminação de doenças
Croqui ou mapa detalhado
Análise de dados:
- Análise de Kernel
- Cluster
- Buffer
ELAINNE CHRISTINE DE SOUZA GOMES. Conceitos e ferramentas da epidemiologia. [s.l: 
s.n.]. v. 1
Distribuição das Doenças no Tempo e no Espaço
sábado, 20 de novembro de 2021 22:04
 Página 7 de Medicina 
PEZZI. Anatomia Clínica Baseada em Problemas. 2a edição ed. [s.l.] Guanabara Koogan, 2017. 
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
49.1: HIPERTENSÃO PORTAL
A. Localização anatômica do fígado.
Em corte sagital: inferior ao pulmão, inferoposterior ao diafragma, anterossuperior ao rim direito
Em visão frontal: superolateral ao estômago, à esquerda do baço, superior ao colo ascendente e transverso; atrás da caixa tor ácica (da sétima à 12a costela), na 
região do hipocôndrio direito e epigástrio (predominantemene) 
B. Ligamentos hepáticos e inserção. Definir Área Nua do fígado
Na face Diafragmática:
Ligamento falciforme → divide lobo direito/esquerdo
Ligamento coronário → lâminas anterior/posterior = demarca área nua
Ligamento triangular direito → encontro das lâminas do lig. coronário à direita
Ligamento triangular esquerdo → encontro das lâm. do lig. cor. à esquerda (próximo ao ápice)
Na face Visceral:
LIgamento redondo (remanescente da veia umbilical) → Fissura sagital esquerda anteriormente
Ligamento venoso (reman. do ducto venoso fetal) → Fissura sagital esquerda posteriormente
A Área Nua do fígado refere-se à porção em contato direto com o diafragma (anterossuperior);
C. Cápsula hepática de Glisson
Cápsula fibrosa perivascular que recobre ductos hepáticos direito e esquerdo emergidos, veia porta e os ramos da artéria hepá tica → condensa-se para formar a 
bainha de Glisson a medida que estruturas penetram parênquima
D. Divisão anatômica (lobos) vs funcional (segmentos) hepática
Lobos anatômicos: 
Lobo direito e esquerdo (separado pela fixação do ligamento falciforme e fissura sagital esquerda)
Lobo quadrado anterior e inferior e lobo caudado porterior e superior (acessório = partes do direito → demarcados pela porta do fígado + circundados 
pela fissura sagital direita e esquerda)
Segmentos funcionais:
Anatomia Hepatopancreática
terça-feira, 30 de novembro de 2021 17:13
 Página 8 de Medicina 
Segmentos funcionais:
Fígado direito e esquerdo (funcionalmente independentes e semelhantes em tamanho) → Cada um com um ramo própria da artéria hepática, veia porta e 
ducto hepático
4 divisões → 8 segmentos hepáticos = cada um com servido de ramo secundário ou terciário da tríade independentemente
*Atrás, no lobo caudado, encontra-se o primeiro segmento
E. Lobectomia vs Segmentectomia
Lobectomia: retirada de parte do fígado direito ou esquerdo (maioria das lesões envolve o direito) sem sangramento excessivo;
Segmentectomia: retirada (ressecação) apenas de segmentos que sofreram lesão, baseado na distribuição das veias/artérias (mai s recente, associado ao 
surgimento do bisturi cauterizante e cirurgia a laser) → exige mais por alta variação de vasos hepáticos e portais.
F. H Hepático
Duas fissuras sagitais, unidas centralmente pela porta do fígado transversal
Fissura sagital direita: fossa da vesí´cula biliar + sulco da veia cava
F. S. esquerda: fissura do lig. redondo + fiss. do lig. venoso
G. Formação da Porta Hepática e direcionamento do fluxo
Veia porta = veia mesentérica superior + esplênica
Se divide em ramo esquerdo e direito 
Ramificações secundárias suficientes para diviões mediais e lateraiis
3-4 ramos com subdivisão secundária
Diz-se que fluxo da veia esplênica (com metabólitos do baço = restos de hemácias) segue para esquerda
Subdivisão termina nos sinusóides venosos do fígado (antes de veias hepáticas)
Fluxo segue para veias hepáticas direita, intermédia e esquerda (veias coletoras) → veias centrais → VCI
H. Hipertensão Portal
Quando ocorre obstrução da veia porta por cicatrização/fibrose devido a cirrose → Pressão aumentada na porta e tributárias → veias varicozas nos locais de 
anastomoses portossistêmicas (comunicação sist. venoso portal + sistêmico) → sinal cabeça de medusa (veias paraumbilicais varicosas) + hemorroidas + 
hemorragia do esôfago por veias dilatadas + ascite. 
49.2: Trauma Hepático
H. Manobra de Pringle e ligamento hepático usado para execução
 Página 9 de Medicina 
H. Manobra de Pringle e ligamento hepático usado para execução
A manobra consiste na compressão da artéria hepática inserindo o indicador através do saco maior pelo forame omental até a bo lsa omental (saco menor) → O 
polegar na parede anterior do forame comprime a artéria com o indicador.
O ligamento envolvido na manobra é o hepatogástrico (liga fígado e estômago)
 Página 10 de Medicina 
O eritrócito não possui mitocôndria → utiliza unicamente da glicose (e consequentemente realiza a glicólise) como fonte de 
energia → utiliza ATP p/ manter gradiente de membrana
Piruvato como produto final: 2 mols para cada de glicose → ácido lático
No eritrócito: 10-20% de 1,3BPG → 2,3BPG (regulador da afinidade por O2); também: via das pentoses fosfato (10% do 
metab.) → proteção contra estresse oxidativo
O eritrócito é estrutural e metabolicamente considerado a célula mais simples do corpo (apesar de especializada);
GLICÓLISE
Glicose entra por difusão facilitada (Glut-1) → [glicose] no eritrócito = plasma = soro;
Glicose-6-fosfato → (2 ATPs gasto = estágio de investimento) → Frutose-1,6-bisfosfato → (estágio de divisão) 2 trioses → 
(estágio de rendimento) = redox + fosforilação → forma 4 ATP + lactato. Saldo = 2 ATP (10 etapas)
 Por que a via da glicólise precisa de 10 passos? → Ocorre produção de metabólitos intermediários que podem ser usados 
em outras vias para produção de outros subprodutos; intercepta o metab. das gorduras, ptnas e ácidos nucleicos. [fig. 12.2 
p.371]
ESTÁGIO DE INVESTIMENTO
Glicose captada por GLUT-1 (captação não-limitante) = 5% das ptnas na membrana do erit. → fosforilação pela Hexocinase → 
Glicose-6-fosfato (Glc-6-p) = não sai mais da célula pois fosfatada e ATP consumidos → interconversão aldose-cetose por 
Fosfoglicose isomerase → Fru-6-P → fosforilação em C1 pela fosfofrutocinase-1 (PFK-1) = consome 1 ATP → frutose-1,6-
bisfosfato (intermediário pseudossimétrico)
PFK-1 = Etapa crítica da via (reação irreversível)
Hemácias constituem 3% da massa total: consomem ~20g (0,1 mol) de glicose por dia → 10% do metabolismo de glicose do 
corpo.
Maior taxa específica de uso de glicose: 10g/kg/dia; média do corpo: 2,5! → apesar disso, possui a menor taxa de geração de 
ATP do corpo (0,1mol/kg/dia)
ESTÁGIO DE DIVISÃO
Fru-1,6-BP → Reação Aldol-reversa (aldolase) ↓→ di-hidroxiacetona fosfato → triose fosfato isomerase → 2 gliceraldeído-3-
fofato (G3P)
ESTÁGIO DE RENDIMENTOG3P → oxidação pela gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase (GAPDH) captura um fosfato (acilfosfato) → 1,3-Bisfosfoglicerato 
(1.3-BPG) → fosforilação pela fosfoglicerato-cinase (PGK) gera 2 ATPs → 3-fosfoglicerato → deslocamento de um grupamento 
fosfato pela Fosfoglicerato mutase → 2-fosfoglicerato → Desidratação pela Enolase → Fosfoenolpiruvato (PEP) → 
fosforilação pela piruvato cinase (PK) gera 2 ATPs → Piruvato (enol → ceto) → Lactato desidrogenase oxida o NADH→ L-
lactato + NAD+.
Maior parte do lactato recuperada pelo fígado → substrato para gliconeogênese
Fermentação = termo geral p/ metabolismo anaeróbico
 Lactobacilos produzem lactato
 Leveduras convertem piruvato a etanol (morrem quando [etanol] no meio >12%)
Arsênico inibe fosforilação (encontra-se abaixo do fósforo na tabela) → utilizado pela GAPDH → 1-arsenato-3-fosfoglicerato 
→ rapidamente hidrolisado (ligação acil-arsenato instável) → dissipa energia redox disponível = ATP da PKG não formado 
(desacopladas). Arsênico e arsenito também tóxicos → ligam-se irreversivelmente a GAPDH.
Glicólise nos eritrócitos NÃO depende de O2 → Tubos de amostra podem acidificar após uma hora fora do corpo → Uso de 
Fluoreto de Sódio para inibir enolase = formação complexo fosfato + Mg2+
Streptococus mutanse lactobacillus = bacs anaeróbicas na cavidade oral → liberação de lactato que erode hidroxiapatita 
dentária → flúor das pastas em pequena qte inibe enolase bacteriana (s/ lactato)
REGULAÇÃO DA GLICÓLISE
Glicólise nas células vermelhas reguladas pela necessidade de manutenção do gradiente iônico
Hexocinase apresenta menor atividade de todas as enzimas glicolíticas → Vmax = 5X o consumo de glicose, mas sítio ativo C-
terminal alostericamente inibido pelo produto G-6-P → liga-se ao domínio N-terminal
PFK-1: fortemente inibida por ATP (substrato), AMP reduz inibição (bem como ADP, mas concentração não se altera) e 
diminui Km para substrato F6P. Quando cosome ATP → ↑ADP → adenilato cinase → AMP → ativação da glicólise. Glicólise 
cte e favorável no eritrócito, mas altera metabolismo nos músculos durante exercício.
Glicólise
sexta-feira, 26 de novembro de 2021 21:26
 Página 11 de Medicina 
cte e favorável no eritrócito, mas altera metabolismo nos músculos durante exercício.
PK (piruvato cinase) alostericamente ativada pela F-1,6-BP → limita acúmulo de intermediários trioses fosfato reativos no 
citosol.
As 3 enzimas são:
 - Diméricas/tetraméricas + modulação alostérica
 - Baixas Vmax
 - Reações irreversíveis
Tumores são geralmente glicolíticos: aumento da dependência da glicólise por motivos de hipóxia que resulta em disfunção 
mitocondrial → acúmulo de ácido lático se torna tóxico → núcleo necrótico; alguns tumores secretam citocinas para 
angiogênese: inibidores de angiogênese tidos como alternativas não cirúrgicas para tumores
Síntese de 2,3-bisfosfoglicerato
Pode atingir a concentração de hemoglobina nos eritrócitos: 5mmol/L (maior concentração que o próprio ATP 1-2mmol/L e 
Pi 1mmol/L). Aumenta em grandes altitudes, DPOC e anemia (promove maior liberação de O2 aos tecidos).
Deficiência de Piruvato Cinase é a Anemia Hemolítica mais comum. Segunda desordem autos. recessiva mais comum, 
primeira é deficiência de G6PDH. Leve com pequenas intervenções ou severa que requuer transfusões. 2,3BPG pode 
compensar anemia.
VIA DAS PENTOSES FOSFATO
Via principal de formação de pentoses-fosfato p/ DNA e RNA. Descrita como um desvio → quando pentoses não necessárias, 
intermediários reciclados para a glicólise; se ramifica a partir da G-6-P; ocorre em células que estão se dividindo (não 
quiescentes/anucleadas)
NADPH principal produto da via. Usado para síntese de colesterol, sais biliares, esteroides e triglicerídeos (fígado, córtex 
adrenal ou gll mamárias). Nos eritrócitos usado para reduzir glutationa - GSH (cofator de proteção antioxidante).
Dividida em:
 - Estágio redox irreversível (gera NADPH e Pentoses Fosfato)
 - Est. de interconversão reversível (excesso de pentoses → intermediários da via glicolítica)
Ambos ocorrem no erit. pois NADPH necessário para reduzir glutationa (síntese de novo de pentoses tem necessidade 
limitada).
ESTÁGIO REDOX (síntese de NADPH)
Glicose-6-Fosfato (G6P) → oxidação por G6PDH (gera NADPH) → Ácido-6-fosfoglicônico lactona → hidrolisação pela 
lactonase → 6-fosfogliconato → descarboxilação pela 6PGDH (gera NADPH e CO2)→ Ribulose-5-fosfato (cetona).
G6PDH e 6PGDH mantém relação NADPH/NAD+ = 100; no citoplasma é de 0,01 → pontos específicos da célula com relações 
diferentes → isolamento por especificidade das desidrogenases citoplasmáticas; 
enzimas glicolíticas usam NADH, enzimas pentoses-fosfato só NADPH → não há enzimas nos eritrócitos que reduzam NAD+ 
→ NADPH (assim, coexistem no mesmo compartimento)
ESTÁGIO DE INTERCONVERSÃO
Célula com síntese de ácidos nucleicos: ribulose-5-fosfato → 6-PGDH → ribose-5-fosfato → RNA e DNA
Eritrócito: 3 mol de Ribulose-5P → interconversão por 2 transcetolases e 1 transaldolase → 2F-6P + 1Glicerald-3P
2 caminhos: Ribulose-5P → isomerização em ribose-5P e epimerização à xilulose-5-fosfato → transf. de 2C para ribose-5 
fosfato → sedoeptulose-7P + Gliceraldeído-3P → ... até frutose-6P
3 açúcares de 5C convertidos em intermediários da glicólise: 1 com 3C (G-3-P) e 2 com 6C (frutose-6-P) → no erit. continua a 
via até gerar lactato (só ocorre como um desvio)
FUNÇÃO DA VIA DAS PENTOSES NA CL. VERMELHA
Glutationa (GSH) → Mantida em estado reduzido pela glutationa redutase que usa NADPH → forma dissulfeto GSSG;
Glutationa peroxidase GPx: desintoxicação do peróxido de hidrogênio e peróxicos inorgânicos (lip) → sítio ativo com selênio-
cisteína (→ selênio da dieta importante antioxidante); + tampão sulfidrila intracelular (mantém grupamentos -SH expostos 
nas proteínas e enzimas no estado reduzido → NÃO FORMA PONTES DISSULFETO (ocorre quando oxida)
Deficiência de Glicose-6-fosfato desidrogenase causa anemia hemolítica por estresse oxidativo induzido por drogas; qualquer 
deficiência em enzimas nos eritrócitos tem repercussões altas pois eles não produzem suas próprias enzimas; assim, se a 
meia-vida delas for menor (como em um defeito genético) a meia-vida da hemácia também será. Por fim, bilirrubina se 
acumula nas vias de desintoxicação hepática e se acumula no plasma e tecidos → icterícia. Geralmente deficiência de G6PDH 
é assintomática, exceto em estresse oxidativo.
BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H.; MACEDO, J. M. B. Bioquímica Médica. [s.l: s.n.]. 
 Página 12 de Medicina 
onenote:#Células%20Vermelhas%20na%20Trombose&section-id={137F6815-3EBD-47FC-96A3-4A97DF924717}&page-id={8DA76F5C-ABE8-4298-8A47-7B1A91F2C078}&object-id={7FB678C9-E6B9-47D7-B3B6-9C3881DF54CA}&1A&base-path=https://d.docs.live.net/307e520674e46072/Documentos/Medicina%20III/MATRIZ%20III.one
 Página 13 de Medicina 
Erit. + Cérebro = 80% de 200g/dia de glicose
Hipoglicemia → confusão, desorientação, coma (<45mg/dL)
Absorção de 2-3 horas após a refeição
Glicogênese = produção de glicogênio
Concentração tecidual
Fígado Glicogênio 75g 3-5% 300cal
Músculo Glicogênio 250g 0,5-1% 1000cal
Sangue e fluido Glicose 10g - 40
Estoque hepático suficiente apenas para 12 horas de jejum
Durante o sono → gliconeogênese (a partir de aa, lactato e glicerol)
+ ácidos graxos
Músculos não liberam glicose de volta ao sangue → Cardíaco e esquelético com gorduras 
como fontes principais
Glicogênio
Sequência central de ptna glicogenina → resíduo de tirosina → a1-4 lineares → a1-6 ramificadas
Natureza dendrítica
Glicogênese
Fígado = GLUT2 (Km > 10mmol/L → alta cap baixa afin)
+ Glicocinase: G → G6P
Não inibida pela G6P → concentração aumenta rapidamente no fígado
G6P em excesso → ácidos graxos e triglicerídeos
Glicose → glicocinase → G6P → fosfoglicomutase → G1P → UDP-glicose pirofosforilase → 
Uridina difosfato glicose (UDP-g) → Glicogênio sintase → a cada 8 a1-4, transglicosilase altera 
alguns para a1-6
Glicogênio sintase é a reguladora; UDP-glicose também usada para sintetizar glicoptna, 
glicolipe proteoglic; Pirofosfato é fosfoanidro de alta energia → hidrolisado à Pi pela 
pirofosfatase
Glicogenólise
Glicogênio fosforilase (add 1 Pi para tirar cada glicose = regulatório) + Transglicosilase e 
glicosidase (desramificadoras)
Glicogênio → Glicose-1-P → fosfoglicomutase → G6P → Glicose-6-fosfatase (só fígado) → 
Glicose (glut-2)
Fosforilase não alcança com 3-4 resíduos, e nem quebra a1-6 → enzimas desramificadoras 
movem da ramificação para a1-4 adjacente + exo-1,6-glcosidase remove resíduo unido a1-6 
(esse liberado livre)
Doença de Von Gierke → def. de glicose-6-fosfatase = glicogênio incapaz de liberar glicose hepática no 
sangue → tratamento com carbo de digestão lenta e gotejamento de alim. Nasogástrica a noite
Regulação hormonal
Glucagon Cll a 
pancreáticas
Inicia em Hipoglicemia Efeito na glicogenólise de Ativação 
rápida
Epinefrina Medula adrenal Inídio no estresse agudo, Efeito de ativ. Rápida
Armazenamento e Síntese de Carbo no Fígado e Músculo
quinta-feira, 25 de novembro de 2021 12:53
 Página 14 de Medicina 
Epinefrina Medula adrenal Inídio no estresse agudo, 
hipoglicemia
Efeito de ativ. Rápida
Cortisol Córtex adrenal Estresse crônico Ativação crônica
Insulina Cll B 
pancreáticas
Hiperglicemia INIBE via
Glicogenólise também ativada em estresse agudo/crônico → Fisiológico (exercício); patológico 
(choque); psicológico (ameaças agudas/crônicas).
Glucagon:
Pequena meia vida → filtração renal e inativação proteolítica no fígado○
Cronicamente aumentado em jejum ou dieta pobre em carbo○
•
Catecolamina (epinefrina):
Durante exercício prolongado contribui junto com glucagon○
•
Glicocorticoide cortisol:
Estresse fisiológico e ambiental (frio)○
Age no nível de expressão gênica○
•
Doença de Mcardle: Deficiência na atividade da fosforilase muscular (miofosforilase) → Falha em 
mobilizar o glicogênio muscular para produzir glicose = pessoa não pode se exercitar
Mecanismo do glucagon
Ligação ao receptor de membrana → Proteína G (interna) estimulada a trocar GDP por GTP → 
Mudança conformacional → liga-se a adenilato ciclase → converte ATP → AMP 3',5'-Cíclico 
(cAMP) = segundo mensageiro → liga-se a ptna cinase A (PKA) → diminui inibição para 
fosforilar resíduos de serina e treonina nas ptnas e enzimas-alvo
Ativação da glicogênio fosforilase → fosforilação de muitas fosforilase cinase pela PKA → 
sistema de amplificação em cascata = aumento na extensão do sinal 
+ PKA fosforila inibidor 1 → inibe fosfoptnas fosfatases citoplasmáticas que reverteriam 
fosforilação das enzimas (reprimindo reposta ao glucagon)
Proteínas G são ligantes de guanosina envolvidos na transdução de sinal hormonal
Três subunidades: a, B e y → a ligada a GTP se desliga das demais para adenilato ciclase
Meia vida de minutos
Fosforilação pela ptna cinase A reduz afinidade (dessensibilização/resistência)
Regulação da PKA não é alostérica típica → exige 4 cAMP para ativar completamente → refinadamente 
sensível a alterações na adenilato ciclase
PKA também age diretamente na glicogênio sintase (intativando-a) → previne ciclo fútil de 
glicogenólise seguido de gliogênese → ativação da fosforilase + inativação da glicogênio sintase
Mecanismos envolvidos na terminação da resposta hormonal ao glucagon:
Hidrólise de GTP na subunidade Ga-
Hidrólise do cAMP pela fosfodiesterase (+redução da fosforilação do inibidor 1)-
Atv. Da ptna fosfatase (remove fosfatos das fosforilase cinase)
→ Mecanismos p/ garantir fim da gligenólise assim que nível de glicose no sangue 
normaliza
-
Classes de doenças de arm. De glicogênio
I Von 
Gierke
G6Pase → hipoglicemia pós-abs grave; acidemia; hiperlipidemia
II Pompe a-glicosidade 
lisossomal
→ Grânulos de glicogênio nos lisossomos
III Cori Enzima 
desramificadora
→ Estrutura alterada do glicogênio, hipoglicemia
 Página 15 de Medicina 
desramificadora
IV Anderson Enzima ramificadora → Estrutura do glicogênio alterada
V McArdlie Fosforilase muscular Deposição excessiva nos músculos, câimbras de fadiga por 
exercício
VI Hers Forforilase hepática Hipogliemia menos grave que tipo I
Mecanismo da Epinefrina
Receptores a e B-adrenégicos
Semelhante a cafeína e teofilna: aumento do cAMP → ↑responsividade, agressividade e alerta
Duas vias:
Receptor B: ~resposta similar ao glucagon 
Ptnas G e cAMP
+ aumenta efeitos do glucagon em hipoglicemia grave
E justifica sinais: taquicardia, suor, tremores e ansiedade
Receptor A: ptna G ativa fosfolipase C (PLC) → quebra fosfatidilinositol bifosfato (PIP2) -
de membrana → diacilglicerol (DAG) + inositol trifosfato (IP3)
DAG ativa PKC; IP3 transporta Ca2+ p/ citosol → liga calmodulina → ativa fosforilase 
cinase (independente de cAMP)
Criança Grande Nascida de Mãe Diabética:
Aporte de glicose excessivo durante gestação provoca aumento da insulina endógena → enzimas 
gliconeogênicas reprimidas na célula + falta de glicose ao nascimento = hipoglicemia induzida → 
resposta de estresse. Criança com excesso de peso (próximos dias o próprio corpo fornecerá um bom 
reservatório p/ crescimento)
No músculo
Sem receptor de glucagon nem Glicose-6-Fosfatase → glicogênio não mobilizado para 
reestabelecer o sanguíneo
Glicogenólise ativada por B-adrenérgico → cAMP-dependente
Influxo de Ca+2 para o citoplasma → forma complexo Ca2+-calmodulina → ativação da 
glicogenólise em explosões curtas de exercício
1.
Ativação alostérica indireta da fosforilase pelo AMP → formação do AMP a partir do ADP 
pela miocina (adenilato ciclase)
2.
Inibição máxima da glicogênio sintase → PKA + PKC + PK de Ca2+-calmodulina → forforilação de resíduos-
chave serina e treonina → ação sequencial/hierárquica → fosforilação de um sítio por uma enzima 
requer fosforilação de outro sítio por outra enzima
AMP: ativa forma basal e fosforilada da fosforilase + atenua inibição da PFK-1 pelo ATP; → 
estímulo do Ca2+ e AMP garantem que músculo responda às necessidades energéticas
REGULAÇÃO DA GLICOGÊNESE
Glicogênese → refeições (comemos sentados); vias de mobilização e utilização opostas
Armazenamento sob o controle da insulina → Cll B das ilhotas pancreáticas (secretada após 
refeição) → funções: reverte glucagon na fosforilação das ptnas e ativa glicogênio sintase + 
expressão gênica (síntese de enzimas do metab. de carbo)
Fosforilação de tirosinas ao invés das serinas e treoninas → ativa GLUT-4 no tecido adiposo e 
músculo + ativação da GTPase, fosfodiesterase e fosfoproteínas fosfatases detém glucagon; 
Absorção mediada por GLUT4 = mecanismo primário de limitação do aumento da glicose 
sanguíneo
Aumento da glicogênese hepática aumenta antes da elevação de insulina → mesmo na 
ausência de insulina a glicogênese é ativada
 Página 16 de Medicina 
ausência de insulina a glicogênese é ativada
GLICONEOGÊNESEE
Mais lenta: 8 horas para pico → Jejum e inanição (esgotamento do glicogênio hepático)
Fontes: lactato de células vermelhas e músculo; aa de ptnas musculares; glicerol de 
triglicerídeos da lipólise → geralmente o limitante é a proteólise muscular (o que mais ocorre) + 
lipólise para energia e gliconeogênese
A partir do lactato
Ciclo de Cori: envolve fígado, células vermelhas e músculos
Problema crítico: reconversão de 3 etapas irreversíveis → glicocinase (GK) + fosfofrutocinase-1 
(PFK-1) + Piruvato cinase (PK). Fígado usa 4 enzimas para contornar etapas: piruvato carboxilase 
(PC) [mitocôndria] e fosfoenolpiruvato carboxicinase (PEPCK) [citoplasma] + frutose-1,6-
bisfosfatase + glicose-6-fosfatase. 
Gliconeogênese relativamente eficiente: fígado produz até um quilo de glicose por dia!!
Ocorre em diabéticos hiperglicêmicos;
Normal: 200g/dia
A partir de aa e glicerol
Maioria glicogênico → após desaminação podem ser convertidos em glicose
Principais: alanina e glutamina (concentração venosa > múscular)
Glicerol → nível das trioses fosfato → fosforilado no fígado pela glicerol cinase
Necessita de 2 mols de ATP para ser transformado em um mol de glicose
Ácidos graxos não geram glicose
Conversão em dois passos → Acetil-CoA → Ciclo do ácidotricarboxílico: perdem-se dois 
carbonos para CO2 no ciclo = n. par de carbonos nos ácidos graxos não geram glicose.
Ácidos graxos com número ímpar de C → formação de propionil-CoA = precursores secundários 
da gliconeog. = succinil-CoA
Regulação
Controle glucagon/insulina na fosforilação de enzimas
Primário = PFK-1 e inibidor da F1,6BPase → sensíveis a F-2,6-bifosfato
Fru-2,6-BP formada por fosfofrutocinase-2/frutose-2, 6-bifosfatase = enzima bifuncional com 
atividade de cinase e fosfatase → fosforilado pelo glucagon → no estado alimentado = 
desfosforilado pela insulina 
Regulação pela mitocôndria a partir da acetil-CoA → influxo de ácidos graxos p/ manter 
gliconeogênese (estimulado pelo glucagon) = ativador da piruvato carboxilase = inibição da 
oxidação do piruvato.
No músculo: baixa qte de GLUT-4 (pela falta de insulina) → esqueleto de carbono retorna pelo 
ciclo de Cori.
Frutose e galactose → glicose
Frutose metabolisada quase exclusivamente no fígado → nível das trioses fosfato = desvia 
reação da PFK-1 → grande qte de piruvato para a mitocôndria p/ metabolismo energético ou 
biossíntese de gordura;
Galactose → fosfoglicomutase → g-6-P (facilmente isomerizável)
 Página 17 de Medicina 
FOSFATO
- Material genético
- Reservatório de energia (ATP, fosfato de creatina, fosfoenolpiruvato) → ↓ATP = 
hipofosfatemia
- Ligação com O2 (2,3-bisfosfoglicerato)
REGULAÇÃO
- Absorção no intestino
- liberado das células no sangue
- depleção dos ossos
- Controle por excreção renal ou reabsorção → fator mais importante: PTH → Aumento 
da excreção
 Fatores associados: vit. D (aumenta abs. intestino e reabsorção renal); GH (dim. 
excreção p/ aumentar crescimento); calcitonina; eq. ácido-básico;
[Sangue-total] = 12md/dL; [Inorgânico-sangue] = 3-4mg/dL. ~80% ossos; 20% tec. moles; 
<1% sangue
HIPOFOSFATEMIA (grave < 1 g/dL)
1-5% dos hospitalizados;
Aumenta (20-40%) em casos de:
 - cetoacidose diabética
 - DPOC
 - asma
 - neoplasia
 - NPT (nutrição parenteral total prolongada)
 - doença inflamatória intestinal
 - anorexia nervosa
 - alcoolismo
 + 60-80% em internados por sepse na UTI
 - hiperparatireoidismo (aumento excreção renal)
 - def. de Vit D ou uso de antiácido (reduz abs. intestinal)
Mortalidade de 15 → 30%
HIPERFOSFATEMIA
 - Insuficiência renal aguda/crônica
 - Aumento na ingestão ou liberação celular
 - Neonatos podem não ter PTH ou vit. D suficiente
 - Infecções graves, exercício intenso, neuplasias ou hemólise → hiperfosfatemia por 
destruição celular
 - Leucemia linfoblástica (linfoblastos com 4X mais fosfato que linfócitos)
OBS:
Níveis de fosfato sujeitos ao nível circadiano: concentrações mais altas no fim da manhã, 
níveis mais baixos ao anoitecer
LACTATO
Bioquímica e fisiologia
Fosfato e Lactato
terça-feira, 23 de novembro de 2021 18:47
 Página 18 de Medicina 
Bioquímica e fisiologia
Conversão piruvato → lactato ativada quando excesso de NADPH por falta de O2
Acumulação de lactato no sangue = indicador sensível à gravidade da falta de O2
Regulação
Subproduto do metabolismo → não regulado de maneira específica
Quando O2 < nível crítico → concentração sobe mais rápido que o pH → Fígado converte em 
glicose posteriormente (gliconeog)
Clínica
Acidoses láticas:
A - condições hipotóxicas (choque, infarto, insuficiência, edema pulmonar ou hemorragia)
B - origem metabólica (diabetes mellito, infecções, leucemia, doença renal ou hepática e 
toxinas - etanol, metanol ou salicilato)
Na coleta, não utilizar torniquete → exceto se coleta imediata
Iodoacetato ou fluoreto inibem glicólise sem afetar a coagulação
Métodos enzimáticos atuais: óxido de lactato p/ produzir piruvato e H2O2
BISHOP, M. L. Química clínica. 1a edição ed. [s.l.] Editora Manole, 2009. 
 Página 19 de Medicina 
Hiperglicemia → ação/secreção insulina
Aumento da permeabilidade da membrana: fígado, músculo adipocitos
Tipo I: dependente de insulina
Tipo II: indenpendente
1. destruição B / def. absoluta / autoanticorpos → 85-90% om autoanticorpos anticélulas 
da ilhota/antiinsulina/antiácido glutâmico descarboxilase/antitirosina fosfatase
2. resistência insulina + def. relativa
outros. defeitos genéticos B + doença pancreática/endócrina/indução 
farmaco/receptores
gestacional: intolerância na gravidez + alteraçõess metab. e hormonais
I. hiperglicemia inadequada + tendência cetoacidose
II. resistência insulina p baixa secreção
Limite glicemia normal 110mgdL
I com predisposição geralmente infância/adolescência (10-20% do total)
Achados: hiperglic glicosúria; aumento densidade urina; aumento osmolalidade soro e 
urina/ cetonemia e cetonúria + acidose e deseq. eletrolítico
SINTOMAS
Polidispsia/polifagia/poliúria/rápida perda peso/hiperventilação/confusão/perda 
consciência
COMPLICAÇÕES
Nefropatia, neuropatia, retinopatia
 idiopático = sem etiologia conhecido
Grande parte dos DT2 com gordura abdominal + muitos sem diagnóstico + risco 
hiperosmolar + complicações micro e macro
FISIOPATO
Hiperglicemia, glicosúria (saturação dos transportadores renais), 
concentração >180mg/mL (platô em 300-500);
DMT1 apresenta maior tendência à produção de corpo cetônico; ausência de insulina e 
excesso de glucagon = gliconeogênese e lipólise (B-oxidação aumentada)
DMT2 com maior tendência à estados hiperosmolares; hiperinsulinemia inibe glucagon = 
inibição da oxidação dos ácidos graxos (liberados em VLDL)
Geralmente ocorre desidratação grave (incapaz de excretar glicose na urina)
DIAGNÓSTICO
- Obesos; histórico familiar; população minoritária de alto risco (afro, hispano, nativo, 
asiático); histórico de DMG ou parto de bebê >4,1kg; hipertensão (>140); baixo colesterol 
HDL; triglicerídeo elevado (>250mg/dL); história de comprometimento de glicose em 
jejum
BISHOP, M. L. Química clínica. 1a edição ed. [s.l.] Editora Manole, 2009. 
Diabetes Melito
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021 10:20
 Página 20 de Medicina 
Pâncreas = ácinos + ilhotas de langherhans (1~2milhões) → cll alfa, beta e delta;
β: 60%; central à ilhota; secreção de insulina e amilina (função não bem 
especificada)
α: 25%; glucagon
δ: 10%; somatostatina
Interação direta entre hormônios: insulina inibe glucagon, é inibida pela amilina, e 
somatostatina inibe ins. e gluc
INSULINA
Associada à abundânica de energia = estimula formação de glicogênio (captação de 
carbo) + conversão em gordura do excesso + captação de aa → ptnas;
Formação:
1. Pré-proinsulina (RE) (11,5kda)
2. Proinsulina (RE) (9kda)
3 cadeias: A, B, + ptna C (peptídeo conector)
C elicita ativação de sistema sódio-potássio adenosina trifosfatase + óxido 
nítrico sintetase endotelial → níveis determinados p/ diabetes mellito 1 (não 
há produção de insulina)
3. Separados ao adentrarem grânulos secretores (Golgi) → forma ativa
Meia vida de 6 minutos; eliminada da circ. em 10-15min → enzima insulinase (fígado, rins 
e músculos) 
Considerando que o sangue percorre em um minuto o corpo todo, até que é 
razoável
Efeitos da ligação com receptores
1. 80% das células do organismo (cll. musculares e lipídicas) → vesículas intracelulares 
(ptnas transportadoras)
2. ↑permeabilidade: aa, K+ e PO43-
3. Alteração da fosforilação de enzimas (10-15min)
4. Horas e dias: variação na velocidade de tradução dos RNAs
METABOLISMO DOS CARBO
Captação de glicose nos músculos
Altamente dependente de ácidos graxos no repouso (não liberação de insulina)
Exceto em exercício (translocação da GLUT-4) e poucas horas após refeição 
(liberação da glicose + insulina)
Glicogênio pode ser armazenado na concentração de 2-3%
Insulina eleva transporte de glicose em até 15X (in vitro)
Atuação no fígado:
1. Inativa fosforilase hepática (impede quebra do glicogênio)
2. aumenta captação pelo estímulo à glicocinase
3. eleva metabolismo das enzimas que sintetizam glicogênio (glicogênio sintase)
= 5-6% do fígado é glicogênio → 100g
Nível da glicose baixa entre refeições → pâncreas reduz secreção de insulina → aumento 
do glucagon → ativação da fosforilase → + glicose fosfatase (retirafosfato da glicose p/ 
Insulina, Glucagon
quarta-feira, 2 de junho de 2021 09:35
 Página 21 de Medicina 
do glucagon → ativação da fosforilase → + glicose fosfatase (retira fosfato da glicose p/ 
liberar) [~60% da glicose obtida na refeição é armazenada]
Insulina promove conversão do excesso de glicose (que não pode ser armazenada em 
glicogênio) para ácidos graxos + inibe gliconeogênese (diminui proteólise e outros tecidos
No Cérebro maioria das células permeável à glicose sem insulina; neurônios usam apenas 
glicose (normalmente); se [glicose] <20~50mg/100mL → choque hipoglicêmico 
(irritabilidade nervosa, perda da consciência, convulsões, coma)
METABOLISMO DAS GORDURAS: 
Efeito deficiência em longo prazo = aterosclerose extrema (ataques cardíacos, AVE e 
outros acidentes vasculares)
Síntese e Armazenamento: insulina diminui utilização da gordura por aumentar uso de 
carbo = mantém armazenada + aumento da síntese no fígado
1. Insulina aumenta transporte de glicose para hepatócitos = toda glicose adicional 
com glicogênio acima de 5-6% vira gordura: piruvato → Acetil-CoA;
2. Íons citrato e isocitrato produzidos em excesso no ciclo de Krebs ativam acetil-
CoA carboxilase → forma malonil-CoA a partir de Acetil-CoA;.
3. Síntese de ácidos graxos no interior do fígado → viram triglicerídeos → 
lipoproteína lipase quebra novamente para liberar no sangue e chegar aos 
adipócitos;
Nas células adiposas: inibe lipase hormônio-sensível (que hidrolisa trig. existentes); e 
promove transp. de glicose p/ células adiposas + formação a-glicerol fosfato (produz 
glicerol) → logo, sem insulina, sem formação de triglicerídeos → na real aumenta o uso 
da gordura como fonte de energia;
Deficiência: lipólise + liberação dos á. graxos → principal substrato para tudo exceto 
cérebro
+ aumento da [colesterol] e [fosfolipídeos plasmáticos]
fosfolípideos podem provocar trombose?
Concentração normal de lipídeos = 0,6% 
Maior que isso = aterosclerose em portadores de diabetes
+ formação de ácido acetoacético: transporte da carnitina cada vez mais 
ativado = ácidos graxos p/ mitoc. → B-oxidação libera alta qte de acetil-CoA → 
condensada p/ ácito acetoacético (liberado no sangue) → maior parte nas cll. 
periféricas, utilizado na forma usual → se >10mEq/L = estado grave de acidose
parte convertido em B-hidroxibutirato e acetona (corpos cetônicos) → ▪
○
 Página 22 de Medicina 
parte convertido em B-hidroxibutirato e acetona (corpos cetônicos) → 
cetose
▪
METABOLISMO PROTEICO
Síntese e armazenamento proteico (e impede degradação)
1. Estimulação do transp. de aa p/ células: valina, leucina, isoleucina, tirosina e 
fenilalanina.
2. Aumenta tradução do RNAm: ribossomos param de funcionar na sua ausência.
3. Aumenta transcrição de sequências selecionadas: promove síntese de conjunto de 
gorduras.
4. Inibição do catabolismo proteico: reduz degradação das ptnas em aa pelos lisossomos
5. No fígado, deprime a gliconeogênese: redução da atividade
Deficiência = depleção de proteínas e aumento dos aa plasmáticos = cessa toda reserva 
de proteínas quando não tem insul. + aumento excreção de ureia na urina → diabetes 
melito pode levar à fraqueza extrema e alteração de funções dos órgãos;
Sinergia com hormônio do crescimento (GH): insulina necessária para sintetizar proteínas 
+ crescimento → rato pancreatectomizado e hipofisectomizado com crescimento escasso 
→ uso de GH ou insulina isolado quase não provoca mudança → combinação com 
resultados dramáticos. Motivos? pode que cada um capte diferentes tipos de aa, todos 
necessários em conjuntos;
SECREÇÃO DE INSULINA
Fosforilação da glicose em G6P pela glicocinase, nas células Beta pancreáticas = etapa 
limitante: principal mecanismo sensor p/ liberar insulina
Produção de ATP inibe canais de potássio (despolarização) → abre canais de cálcio 
(sensíveis à alteração) → fusão de vesículas de insulina = exocitose 
Alguns aa podem estimular secreção de insulina pela produção de ATP; glucagon e 
peptídio insulinotrópico dependente de glicose e acetilcolina elevam níveis de cálcio 
e estimulam via
Somatostatina e norepinefrina inibem exocitose de insulina;
Fármacos (sulfonilureia) estimulam secreção de insulina pela ligação de canais de 
potássio sensíveis ao ATP; 
Controle da Secreção
A princípio: glicose no sangue; hoje: + aa + fatores plasmáticos
1. Aumento da glicose (>100): concentração da insulina aumenta 10X em 3-5 minutos -
5-10 minutos diminui p/ metade
2. 15 minutos: 2-3 horas: novo platô na secreção maior que primeiro (liberação adicional 
da ins. pré-formada) 
 Página 23 de Medicina 
Feedback: Glicose sanguínea/secreção de insulina: aumentou a glicose acima de 100, 
aumentou insulina acima de 10-25X o valor normal (dramático): + redução da secreção 
em 3-5minutos 
Essa resposta da secreção da insulina à concentração elevada de glicose plasmática forma um 
mecanismo de feedback extremamente importante para a regulação da concentração da glicose 
sanguínea, ou seja, qualquer elevação da glicose sanguínea aumenta a secreção de insulina, e a 
insulina, por sua vez, aumenta o transporte da glicose para o fígado, para os músculos e para
outras células.
Outros fatores
- aminoácidos que simulam glicose: arginina e lisina (até duplicam produção de insulina) → insulina 
então promove transporte aos tecidos
- hormônios gastrointestinais aumentam moderadamente secreção (gastrina, secretina, 
colecistocinina, GLP-1 e GIP [incretinas]) 
- outros hormônios: glucagon, GH, cortisol, progesterona e estrogênio (aumentam secreção). 
- inervação: estímulo dos nervos parassimpáticos aumenta secreção de glucagon durante 
hipoglicemia; 
Papel na mudança de metabolismo carbo-lipídio
Insulina: promove uso de carbo ao invés de lipídio, quando liberada; falta de insulina = maior uso de 
lipídeos; (sinal de mudança: nível de glicose no sangue)
GH e Cortisol: resposta à hipoglicemia; inibem uso de glicose pelas células (+ gordura), efeitos requerem 
horas para expressão máxima
Epinefrina: aumenta glicose em períodos de excitação do sistema nervoso simpático, age elevando 
concentração de ácidos graxos também → causa glicogenólise no fígado + efeito lipolítico nas células 
adiposas (liberação: exercício, choque circulatório e ansiedade)
GLUCAGON
Liberação nas células alfa; várias funções dramaticamente opostas a insulina (aumentar nível de glicose 
sanguínea); injeção de glucagon provoca efeito hiperglicêmico;
Metabolismo da glicose
Causa Glicogenólise 
1. Ativação da Adenilil Ciclase 
2. Formação de Adenosina Monofosfato Cíclica
3. Ativa proteína reguladora de cinase → ativa ptna cinase → ativa fosforialse b cinase 
4. conversão fosforilase b → fosforilase a
5. degradação glicogênio → glicose-1-fosfato → desfosforilada à glicose e liberada
Obs: cada produto sucessivo é produzido em uma quantidade maior que o produto predecessor 
(mecanismo de amplificação em milhões de vezes) → algumas microgramas de glucagon dobram a 
quantidade de glicose no sangue; infusão por 4 horas é capaz de esvaziar todo o estoque hepático.
 Página 24 de Medicina 
quantidade de glicose no sangue; infusão por 4 horas é capaz de esvaziar todo o estoque hepático.
Intensifica gliconeogênese
Aumenta captação de aminoácidos pelo fígado para produzir glicose;
Outros efeitos:
Ativação da lipase adipócita celular + inibe armazenamento de triglicerídeos
Em altas concentrações; aumenta força cardíaca, fluxo sanguíneo nos rins, secreção biliar, e inibe 
secreção gástrica
Regulação
Aumento de glicose no sangue inibe glucagon; em hipoglicemia é liberado em grandes quanitdades
Aumento de aa estimula secreção de glucagon: promove reconversão rápida dos aminoácidos em glicose 
(não antagonista da insulina nesse caso); principalmente alanina e arginina.
Exercício estimula secreção de glucagon: 4X ou 5X aumentada; previne decréscimo no nível de glicose; + 
estímulo B-adrenégico nas ilhas de Langerhans podem ter um papel;
SOMATOSTATINA INIBE GLUCAGON E INSULINA
células delta: glicose sanguínea aumentada+ aminoácidos + ácidos graxos + hormônios gastrointestinais 
(resposta à comida)
Efeitos inibitórios múltiplos: age localmente nas ilhotas de langerhans deprimindo a secreção de insulina e 
glucagon; Somatostatina diminui mobilidade do estômago duodeno e vesicula biliar, diminui secreção e 
absorção no trato gastrointestinal;
Também diminui a absorção dos nutrientes dos alimentos por um tempo, para evitar exaustão rápida da 
comida
Um problema na produção de somatostatina faz o quê?
Importância em não deixar a glicose muito alta:
1. Glucose can exert a large amount of osmotic pressure in the extracellular fluid, and a rise in 
glucose concentration to excessive values can cause considerable cellular dehydration.
2. An excessively high level of blood glucose concentration causes loss of glucose in the urine.
3. Loss of glucose in the urine also causes osmotic diuresis by the kidneys, which can deplete 
the body of its fluids and electrolytes.
4. Long-term increases in blood glucose may cause damage to many tissues, especially to 
blood vessels. Vascular injury associated with uncontrolled diabetes mellitus leads to increased risk 
for heart attack, stroke, end-stage renal disease, and blindness.
 Página 25 de Medicina 
PARIKH, N. S.; AHLAWAT, R. Glycogen Storage Disease Type I. [s.l.] StatPearls Publishing, 
2021. 
Doença de armazenamento de glicogênio tipo I
Von Gierke (1929) → reporta excesso de glicogênio hepático e renal em duas autópsias de 
crianças.
Tipo Ia: def. na enzima G6Pase → hipoglicemia e acidose lática
Tipo Ib: def. no transportador da enzima G6Pase, o G6Pase translocase → 
Tratamento na dieta melhora qualidade de vida e evita complicações de adenomas hepáticos e 
insuficiência renal
Existem estudos animais com terapia gênica
Mutação: Ia: cromossomo 17q21; Ib: 11q23.3
Epidemio de 1/100.000 → 80% Ia → população judaica Ashkenazi com prevalência 5X maior
Histopato: hepatócitos cheios de glicogênio positivos para ácido de Schiff; mas biópsia raramente 
necessária
História: período neonatal com hipoglicemia e acidose lática; 3-6 meses com hepatomegalia; 
hipoglicemia entre refeições; abdomem protruso e pode estar assintomático; não tratados 
desenvolvem fenótipo da síndrome de Cushing: estatura baixa, face arredondada, bochechas 
cheias + desenvolvimento motor retardado e desenvolvimento cognitivo pode estar prejudicado; 
Ib podem ter infecções bacterianas recorrentes por neutropenia
Avaliação: Hipoglicemia, acidose lática, hiperuricemia, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia + 
Ib com neutropenia
Estimulação de glucagon deve ser evitada
Testagem gênica molecular: gene do G6PC (Ia) e SLC37.A4 (Ib) → PCR quantitativo, long-range, 
amplificação ligação-dependente, array ou hibridização comparativa
Na biópsia utiliza-se a análise da atividade da G6Pase
Tratamento: Jejum evitado. Carbo 60-70% da dieta. Dieta baixa em sacarose ou frutose. Limitação 
da Lactose e Galactose. 
Tubo nasogástrico para alimentação noturna recomendado. 
Amido de milho recomendado por absorção lenta → 1,7~2,5gm por kg a cada 3-4 horas
Doença de Von Gierke
sexta-feira, 26 de novembro de 2021 12:01
 Página 26 de Medicina 
https://journals.physiology.org/doi/pdf/10.1152/physiolgenomics.00076.2015
ETAPA AFETADA:
Glicose → |membrana celular| → glicose → G-6-P →(formação de glicogênio) G-1-P → UDP-G → 
Glicogênio →(liberação da glicose armazenada) G-1-P = Deficiência de miofosforilase
Irrespective of the specific defect (whether affecting lipid or carbohydrate metabolism or the 
respiratory chain), all genetic disorders that alter energy supply to the skeletal muscle essentially 
result in one of two main syndromes, chronic (“fixed”) muscle weakness or exercise intolerance.
The causes for exercise rhabdomyolysis in these patients remain to be clearly established. 
Because they can induce structural muscle fiber fragility and cause membrane disruption, 
possible causative mechanisms are the mechanical stress imposed by large muscle glycogen 
stores (9), downregulation of muscle Na-K pumps (17) (which are responsible for maintaining 
cellular volume and integrity), or increased oxidative stress
Muscle glycogen is a crucial fuel, especially for intense exercise tasks, and “extreme” dietary 
habits resulting in low stores might decrease adaptability to some challenging exercise 
interventions with increasing popularity, notably those based on “high-intensity interval training” 
(HIT). Besides decreasing performance, it is possible that performing HIT under conditions of low 
glycogen availability might increase, at least partly, the risk of rhabdomyolysis in the less 
adapted participants
Doença de Mcardle
sexta-feira, 26 de novembro de 2021 12:01
 Página 27 de Medicina 
https://journals.physiology.org/doi/pdf/10.1152/physiolgenomics.00076.2015
ARCHETTI, M.; PIENTA, K. J. Cooperation among cancer cells: applying game theory to 
cancer. Nature Reviews Cancer, v. 19, n. 2, p. 110–117, fev. 2019. 
A evolução tem visão curta: nada evolui pelo benefício do grupo, ou da espécie, mesmo 
que isso leve a ineficiências e extinção;
Em relação às células cancerígenas: uma cl. que parou de produzir fatores de crescimento 
ainda se beneficiaria dos fatores de crescimento das demais → Clones dessa célula 
deveriam levar à extinção do tumor (Seleção de clones não natural);
Teoria dos jogos: Ganhos do indivíduo dependem não só do seu comportamento, mas do 
comportamneto dos demais; Jogos(problemas)-jogadores(indivíduos)-
estratégias(comportamentos)
Aplicada ao comportamento humano: tomada de decisão racional → lucro; aplicada à 
evolução: Fitness darwiniana s/ racionalidade ou intenção → seleção natural altera 
frequências de estratégias ao longo do tempo; em câncer: teoria dos jogos não prediz 
nada sobre hallmarks que não são dependentes de frequência (instabilidade genômica ou 
potencial replicativo ilimitado); mas sim sobre sinais de crescimento, evadir apoptose e o 
sistema imune, neoangiogênese e metástase (que dependem de interações entre células)
Efeito Warburg: Mudança de produção de energia aeróbica → anaeróbica; adaptação à 
hipóxia + acidificação do ambiente (morte das células vizinhas → facilita invasão tecidual, 
efeitos imunossupressivos e de liberação de fatores de crescimento). Células 
cancerígenas podem promover o efeito até em fibroblastos associados ao câncer (CAF) → 
faz com que liberem substâncias que possam ser oxidadas p/ produzir energia;
Pode ocorrer o surgimento de uma situação análoga ao mutualismo: cada célula 
cancerígena produz um tipo de fator, essencial às demais; se as outras produzem-no 
também, o que as impede de saír se espalhando pelo corpo?
A teoria prevê que quando a cooperação afeta a probabilidade de reprodução, 
evolui sob condições menos esstritas do que quanto afeta a probabilidade de 
subreviver à morte. Assim, células cancerígenas produzindo fatores de crescimento 
são mais prováveis que células produzindo resistência à apoptose.
Cooperação entre Células Cancerígenas
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021 18:21
 Página 28 de Medicina 
Ingestão de carboidratos:
 - Muito baixo < 10% (20-50g/d)
 - Baixo < 26% (130g/d)
 - Moderado < 44% 
 - Alta > 45%
Modelo do carboidrato-insulina: entende-se que reduzindo ingestão de carboidrato, 
liberação de insulina para formação de gordura também reduz.
Outra abordagem é que redução da ingestão de carboidratos aumenta consumo de 
gorduras e proteínas para compensar, o que aumenta saciedade. 
+ Observou-se uma vantagem metabólica para quem realiza tais dietas de 200~300 
calories queimadas a mais;
Dietas cetogênicas = ingestão <50g/d → induz depleção de glicogênio e produção de 
corpos cetônicos (de gordura do tecido adiposo) → acetoacetato, acetone, beta-
hidroxibutirato (de 1mmol/L → 7mmol/L; mas ainda sem acidose metbólica [20mmol/L])
Preocupações
Cetose: pode ser induzida na dieta cetogênica → mas mesmo em casos de pessoas com 
diabetes tipo 2 e ingestão de inibidores SGLT2 a associaçãonão é clara.
Mortalidade e Segurança Cardiovascular: Aumento de risco com uma ingestão menor que 
40%. Mas estudo prospectivo achou relação entre aumento da mortalidade e alta 
ingestão de carbo, e menor mortalidade com ingestão de gordura. Efeito a longo prazo 
incerto.
Resposta lipídica: houve pouca ou nenhuma alteração no LDL com a redução da ingestão 
de carbo e aumento de gorduras. Houve sim uma alta no HDL. Há indivíduos com hiper-
resposta de LDL → aumento exagerado.
Função renal: Atletas deveriam ingerir uma carga que optimize síntese proteica muscular 
(1,6g/kg p/ força e 0,8g/kg p/ resistência) → não há relação da dieta com problemas 
renais (para quem tem rim normal) → pessoas com doença renal crônica: 0,2~0,8g/kg/dia 
de ptnas no máximo
Clínica
Perda de peso: maior foco. Geralmente focam em reduzir ingestão de carbo, não 
ingestão calórica em si. A perda de peso inicial é devido à perda de água, mas perda de 
gordura ocorre com o tempo.
Diabetes tipo 2: Redução do carbo = melhor controle glicêmico → redução da Hb A1c + 
reduz necessidade de ingestão de medicamentos. Guidelines atuais recomendam 
redução na ingesta de carbo como opção
Fatores de risco cardíacos: controverso; alguns mostram elevação do LDL, outros não. 
Outros marcadores como triglicerídeos reduziram, hdl aumentou.
Recent studies have shown that acne, cancer, non-alcoholic fatty liver disease, 
polycystic ovary syndrome, and Alzheimer disease may improve with ketogenic 
diets
Low-Carb Diet
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021 18:16
 Página 29 de Medicina 
Transporte de polióis, monossacarídeos e outros compostos de carbono (hexoses) + 
urato, glucosaminas e ascorbato → membranas integrais GLUT (codificadas pelo gene 
SLC2). → 12 segmentso transmembrana + sítio de N-glicosilação → classe 1 (1-4, 14), 
classe 2 (5,7,9,11), classe 3 (6,8,10,12) → 11 desses carregam glicose 
(experimentalmente) = alta redundância pois glicose super essencial
GLUT1
Encontrado principalmente nos eritrócitos humanos
Transporte ocorre mais rápido quando o substrato está presente no lado trans da 
membrana (que é medido) → Trans ou Exchange Acceleration = mudança conformacional 
→ transporte assimétrico (viola leis da termod?) → Brahm (1983): cinética em temp. 
fisiológica muito mais consistente com um transportador simétrico
Sítio único de N-glicosilação → Nenhuma outra alteração conformacional
Também capaz de transportar mannose, galactose, glucosamina e ascorbato reduzido → 
maior qte nos eritrócitos (equilíbrio livre de glicose) + papel crítico na captação de glicose 
pelo cérebro (cll. cerebrais endoteliais) + astrócitos (suprem neurônios) → papel 
importante na sobrevivência embrião pré-implantação
Síndrome da deficiência em GLUT1 → desmaios na infância, ataxia, retardo no 
desenvolvimento, sintomas neurocomportamentais durante desenv. → exige dieta 
cetogênica rígida (mas melhores tratamentos necessários).
Sobrerregulação em turmores = inibição da isoforma específica como terapia 
cancerígena
GLUT2
Pouca afinidade aparente por glicose, manose, galactose e frutose; mas alta por 
glucosaminas. A taxa de transporte varia em função da concentração em condições 
fisiológicas e diabéticas; mas não é um fator limitante para a utilização da glicose
Nos hepatócitos e cll intestinais absortivas, tubo convoluto proximal dos rins e cll beta 
pancreáticas + disperso em neurônios e astrócitos; → Liberação de glicose dos 
hepatócitos não requer GLUT-2, existe um sistema de tráfico pela membrana.
No intestino: Na+/glicose co-transporte na membrana apical (SGLT1) p/ glicose e 
galactose; frutose requer GLUT5 → GLUT2 é dispensável para a absorção normal de 
glicose + sistema de tráfico pela membrana também presente nos enterócitos no lado 
das células epiteliais;
GLUT2 pode ser induzido a translocar à membrana apical dos enterócitos: mecanismo 
induzido pela entrada de Ca2+ e consequente despolarização da membrana → 
maximização da captação de glicose
Nos rins: cll epiteliais responsáveis pela reabsorção (REQUISITO para absorção da glicose)
Nas B-pancreáticas: apenas nos roedores, nos humanos os principais são GLUT1 e GLUT3 
→ Taxa de transporte 20-50X maior que capacidade de fosforilação da glicocinase (passo 
limitante) → expressão de GLUT2 (roedores) regulada por glicose e lipídios nas cll B.
GLUT2 presente em núcleos cerebrais hipotalámicos e tronco encefálico → pode estar 
associada a mecanismos de sensibilidade que CONTROLAM ALIMENTAÇÃO, GASTO 
ENERGÉTICO E CONTRARREGULAÇÃO. → ausência resulta em comportamento alimentar 
desregulado durante transição alimentado-jejum; + relacionado à secreção de glucagon 
em resposta à hipoglicemia e controle da termogênese por tecido adiposo marrom; + 
indica-se que pode estar associado à preferência alimentar
Transportadores GLUT (SLC2)
quinta-feira, 2 de dezembro de 2021 15:17
 Página 30 de Medicina 
indica-se que pode estar associado à preferência alimentar
Deficiência: Síndrome de Fanconi-Bickel = absorção de glicose no intestino e produção de 
glicose hepática normais, mas apresentam hepatomegalia e síndrome renal com 
glicosúria e aminoacidúria
GLUT3
Afinidade maior (menor Km) e maior máxima virada da glicose entre as GLUT proteínas; 
principal substrato é glicose. Papel como mediador primário nos neurônios (células 
parenquimatosas)
Flagelos de murinas, ausente em bovinos, presente na placenta junto com GLUT1, GLUT3 
abundantemente expresso em glóbulos brancos humanos;
GLUT4
Expresso principalmente nos adipócitos, esquelético e cardiomiócitos = responsível à 
insulina; reside principalmente intracelularmente; previne elevação crônica dos níveis de 
glicose sanguínea; regulação da homeostase corporal da glicose (aumenta sensitividade à 
insulina em exercício, diminui em obesidade) + atuação em conjunto com GLUT 3 nos 
neurônios colinérgicos
Atavessa o RE, golgi e rede trans-golgi: via endossômica; ligação da insulina altera 
atividade de várias proteínas = metade do GLUT4 se redistribui à membrana plasmática 
(via endossômica e fusão direta); presença de motif de dileucina envolvida na rápida 
internalização do GLUT4 da superfície celular depois da liberação da insulina;
Vias de sinalização diferentes nos adipócitos e no músculo:
 dimerização e trans-fosforilação de receptores de beta subunidades → ativação da 
atividade intrínsexa da tirosina cinase. Hub na regulação do crescimento, sobrevivência e 
combustível celular = Akt. Media efeito da insulina na translocação da GLUT4; pela 
fosforilação do AS160
Contração do músculo esquelético também induz translocação do GLUT4 de 
compartimentos intracelulares para plasmática e túbulos tranversos (T) + aumento de 
níveis de Ca2+/calmodulina plasmática e relação [AMP]/[ATP] implica em translocação 
induzida por contração.
GLUT5
Alta especificidade por frutose; absorvida e liberada na corrente sanguínea por GLUT2. 
Níveis de 10-100x menores que glicose; além de intestino e fígado: rins, adipócitos, 
 Página 31 de Medicina 
Níveis de 10-100x menores que glicose; além de intestino e fígado: rins, adipócitos, 
esquelético, cérebro e esperma de algumas espécies (é questionável se a frutose sequer 
ultrapassa barreira hematoencefálica);
Metabolismo da frutose - correlações com diabetes melito tipo 2, síndromes metabólicas 
e obesidade = inconclusivo (relacionado com obesidade apenas em sedentários com alta 
carga calórica na alimentação); níveis de GLUT5 significativamente sobrerregulados no m. 
esquelético e intestino de pacientes com diabetes tipo II.
GLUT8
Apenas expresso em componentes intracelulares; alta afinidade por glicose, competindo 
com frutose e galactose (inibido por cytocalasina B)
Alta qte nos testículos, menores qte no cerebelo, gll adrenais, fígado, baço, tecido 
adiposo marrom e pulmão. Expresso nos testículos no estágio 1 e mesmo reportado em 
acrossomos de rato e espermatozoides humano maduro. No cérebro: hipocampo, giro 
denteado, amígdala, cortex olfatório primário, núcleos hipotalâmicos e núcleos do trato 
solitário;também presente em blastocistos; sua supressão aumenta a taxa de apoptose.
Por ser apenas encontrado em compartimentos intracelulares, e concentração de glicose 
livre na maioria das células ser baixa, este pode não ser o principal substrato desse 
transportador.
GLUT9
GLUT9B fígado e rim; polo apical
GLUT9A fígado, rins, intestino, leucócios e condrócitos; membrana basolateral
Nos rins: túbulo proximal
Glucose/fructose transporter: mas especialmente transporte de urato; transporte 
eletrogênico depende de potencial de membrana; pode ser inibido por benzbromarona e 
losartana.
Relacionado aos níveis de ácido úrico e associado clinicamente à gota; + associação com 
resistência à insulina e IMC;
Inativação = hiperuricemia e excreção renal massiva de urato → nefropatia caracterizada 
por litíase obstrutiva + inflamação tubulointersticial + fibrose inflamatória progressiva do 
córtex renal. GLUT9 é necessário para acesso do urate à uricase hepática. 
HMIT
H+/mio-inositol cotransporte → sem atividade de transporte de glicose. Principalmente 
no cérebro (hipocampo, hipotálamo, cerebelo e tronco enc.) → neurônios e cll gliais; 
ativado por atividade neural, influxo de Ca e ptna cinase C
OS DEMAIS GLUT POSSUEM PAPEIS FISIOLÓGICOS NÃO CLAROS. 
(6, 7, 10, 11, 12, 14).
 Página 32 de Medicina 
 Página 33 de Medicina 
Da sétima costela à 12a;
Ocupando todo o hipocôndrio direito, epigástrio e uma ponta no hipocôndrio esquerdo
1600g M e 1300g F
Vascularização
25%: Artéria hepática própria1.
75%: Veia portal2.
Artérias Hepáticas (Sangue arterial - rico O2)
Aorta abdominal → Tronco Celíaco → A. Gástrica Direita (estômago) + A. Esplânica + A. 
Pancreática + A. Hepática Comum (Fígado)
A. H. C. ramifica:
A. hepática própria (lobos direitos e esquerdo do fígdao)
A. Gastroduodenal (p/ intestino)
A. H. P ramifica: (p/ lobos)
A. Hepática direita
+ pequeno ramo da A. Cística
A. Hepática esquerda
Veia portal (sangue pobre em O2)
Provém de outras estruturas
1. Veias pancreáticas: entrega insula e glucagon
2. Veia esplânica: bilirrubina da metabolização da células vermelhas
3. Veias gástricas: Substâncias lipofílicas (aspirina, álcool)
4. A. mesentérica superior (↑O2 → jejuno, íleo, cólon ascendente, transverso e 
ceco) + A. mesentérica inferior (colo descendente, sigmoide, reto superior) → Veias 
mesentéricas superior e inferior, respectivamente: nutrientes, eletrólitos, água
Carrega: Drogas, hormônios, nutrientes, patógenos (bacs, vírus, toxindas)
Visão anterior/superior 
Lobo direito + esquerdo
Contato com diafragma (visão diafragmática)
Contém ligamento falciforme
Veia portal ramifica em portal vênulas (nos 6 lados de cada lóbulo) + ramificações da 
artéria → liberam sangue nos capilares sinusóides (dentro do hepatócito) → alcançam 
veia central → juntam na veia hepática → Veia Cava Inferior (VCI)
Visão posteroinferior
Lobo direito + esquerdo + caudado (veia hepática) + quadrado (próximo a vesícula)
Ligamento triangula esquerdo (mantém fígado no diafragma) + Ligamento venoso + 
Ligamento redondo (antigo cordão umbilical) + ligamento coronário posterior + lig. 
coronário arterial 
Artéria hepática + Veia portal + ductos hepáticos direito e esquerdo (formam ducto 
hepático comum + plexo hepático 
Hipertensão venosa portal
Circulação do Fígado
terça-feira, 30 de novembro de 2021 07:25
 Página 34 de Medicina 
Hipertensão venosa portal
Obstrução na veia portal → obstrui fluxo sanguíneo dos sistemas = Hipertensão Portal → 
fibrose do fígado
Obstrução na veia hepática (trombo) → retorno venoso no fígado 
Áreas em que o sistema venoso portal anastomosa com sistema venoso → anastomose 
portal sistêmica → pressão baixa no sistema portal e sistêmico (equilibrada) → aumenta 
a pressão no sistema portal → dilatação varicosa nas veias retais (hemorroidas)
+ Recanalização do ligamento redondo (sangue tem que ir para algum lugar) + veias 
varicosas (super distendidas) no abdomen (caput medusa)
+ varizes esofágicas → sangue nas fezes
Tratamento: Shunt portosistêmico transjugular intra-hepático
NINJA NERD. Gastrointestinal | Liver Circulation & Portal Hypertension, 2018. Disponível 
em: < https://www.youtube.com/watch?v=CqtQALXskDU>. Acesso em: 30 nov. 2021
 Página 35 de Medicina 
https://www.youtube.com/watch?v=CqtQALXskDU

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