Prévia do material em texto
Transporte de polióis, monossacarídeos e outros compostos de carbono (hexoses) + urato, glucosaminas e ascorbato → membranas integrais GLUT (codificadas pelo gene SLC2). → 12 segmentso transmembrana + sítio de N-glicosilação → classe 1 (1-4, 14), classe 2 (5,7,9,11), classe 3 (6,8,10,12) → 11 desses carregam glicose (experimentalmente) = alta redundância pois glicose super essencial GLUT1 Encontrado principalmente nos eritrócitos humanos Transporte ocorre mais rápido quando o substrato está presente no lado trans da membrana (que é medido) → Trans ou Exchange Acceleration = mudança conformacional → transporte assimétrico (viola leis da termod?) → Brahm (1983): cinética em temp. fisiológica muito mais consistente com um transportador simétrico Sítio único de N-glicosilação → Nenhuma outra alteração conformacional Também capaz de transportar mannose, galactose, glucosamina e ascorbato reduzido → maior qte nos eritrócitos (equilíbrio livre de glicose) + papel crítico na captação de glicose pelo cérebro (cll. cerebrais endoteliais) + astrócitos (suprem neurônios) → papel importante na sobrevivência embrião pré-implantação Síndrome da deficiência em GLUT1 → desmaios na infância, ataxia, retardo no desenvolvimento, sintomas neurocomportamentais durante desenv. → exige dieta cetogênica rígida (mas melhores tratamentos necessários). Sobrerregulação em turmores = inibição da isoforma específica como terapia cancerígena GLUT2 Pouca afinidade aparente por glicose, manose, galactose e frutose; mas alta por glucosaminas. A taxa de transporte varia em função da concentração em condições fisiológicas e diabéticas; mas não é um fator limitante para a utilização da glicose Nos hepatócitos e cll intestinais absortivas, tubo convoluto proximal dos rins e cll beta pancreáticas + disperso em neurônios e astrócitos; → Liberação de glicose dos hepatócitos não requer GLUT-2, existe um sistema de tráfico pela membrana. No intestino: Na+/glicose co-transporte na membrana apical (SGLT1) p/ glicose e galactose; frutose requer GLUT5 → GLUT2 é dispensável para a absorção normal de glicose + sistema de tráfico pela membrana também presente nos enterócitos no lado das células epiteliais; GLUT2 pode ser induzido a translocar à membrana apical dos enterócitos: mecanismo induzido pela entrada de Ca2+ e consequente despolarização da membrana → maximização da captação de glicose Nos rins: cll epiteliais responsáveis pela reabsorção (REQUISITO para absorção da glicose) Nas B-pancreáticas: apenas nos roedores, nos humanos os principais são GLUT1 e GLUT3 → Taxa de transporte 20-50X maior que capacidade de fosforilação da glicocinase (passo limitante) → expressão de GLUT2 (roedores) regulada por glicose e lipídios nas cll B. GLUT2 presente em núcleos cerebrais hipotalámicos e tronco encefálico → pode estar associada a mecanismos de sensibilidade que CONTROLAM ALIMENTAÇÃO, GASTO ENERGÉTICO E CONTRARREGULAÇÃO. → ausência resulta em comportamento alimentar desregulado durante transição alimentado-jejum; + relacionado à secreção de glucagon em resposta à hipoglicemia e controle da termogênese por tecido adiposo marrom; + indica-se que pode estar associado à preferência alimentar Transportadores GLUT (SLC2) Página 1 de Medicina indica-se que pode estar associado à preferência alimentar Deficiência: Síndrome de Fanconi-Bickel = absorção de glicose no intestino e produção de glicose hepática normais, mas apresentam hepatomegalia e síndrome renal com glicosúria e aminoacidúria GLUT3 Afinidade maior (menor Km) e maior máxima virada da glicose entre as GLUT proteínas; principal substrato é glicose. Papel como mediador primário nos neurônios (células parenquimatosas) Flagelos de murinas, ausente em bovinos, presente na placenta junto com GLUT1, GLUT3 abundantemente expresso em glóbulos brancos humanos; GLUT4 Expresso principalmente nos adipócitos, esquelético e cardiomiócitos = responsível à insulina; reside principalmente intracelularmente; previne elevação crônica dos níveis de glicose sanguínea; regulação da homeostase corporal da glicose (aumenta sensitividade à insulina em exercício, diminui em obesidade) + atuação em conjunto com GLUT 3 nos neurônios colinérgicos Atavessa o RE, golgi e rede trans-golgi: via endossômica; ligação da insulina altera atividade de várias proteínas = metade do GLUT4 se redistribui à membrana plasmática (via endossômica e fusão direta); presença de motif de dileucina envolvida na rápida internalização do GLUT4 da superfície celular depois da liberação da insulina; Vias de sinalização diferentes nos adipócitos e no músculo: dimerização e trans-fosforilação de receptores de beta subunidades → ativação da atividade intrínsexa da tirosina cinase. Hub na regulação do crescimento, sobrevivência e combustível celular = Akt. Media efeito da insulina na translocação da GLUT4; pela fosforilação do AS160 Contração do músculo esquelético também induz translocação do GLUT4 de compartimentos intracelulares para plasmática e túbulos tranversos (T) + aumento de níveis de Ca2+/calmodulina plasmática e relação [AMP]/[ATP] implica em translocação induzida por contração. GLUT5 Alta especificidade por frutose; absorvida e liberada na corrente sanguínea por GLUT2. Níveis de 10-100x menores que glicose; além de intestino e fígado: rins, adipócitos, Página 2 de Medicina Níveis de 10-100x menores que glicose; além de intestino e fígado: rins, adipócitos, esquelético, cérebro e esperma de algumas espécies (é questionável se a frutose sequer ultrapassa barreira hematoencefálica); Metabolismo da frutose - correlações com diabetes melito tipo 2, síndromes metabólicas e obesidade = inconclusivo (relacionado com obesidade apenas em sedentários com alta carga calórica na alimentação); níveis de GLUT5 significativamente sobrerregulados no m. esquelético e intestino de pacientes com diabetes tipo II. GLUT8 Apenas expresso em componentes intracelulares; alta afinidade por glicose, competindo com frutose e galactose (inibido por cytocalasina B) Alta qte nos testículos, menores qte no cerebelo, gll adrenais, fígado, baço, tecido adiposo marrom e pulmão. Expresso nos testículos no estágio 1 e mesmo reportado em acrossomos de rato e espermatozoides humano maduro. No cérebro: hipocampo, giro denteado, amígdala, cortex olfatório primário, núcleos hipotalâmicos e núcleos do trato solitário; também presente em blastocistos; sua supressão aumenta a taxa de apoptose. Por ser apenas encontrado em compartimentos intracelulares, e concentração de glicose livre na maioria das células ser baixa, este pode não ser o principal substrato desse transportador. GLUT9 GLUT9B fígado e rim; polo apical GLUT9A fígado, rins, intestino, leucócios e condrócitos; membrana basolateral Nos rins: túbulo proximal Glucose/fructose transporter: mas especialmente transporte de urato; transporte eletrogênico depende de potencial de membrana; pode ser inibido por benzbromarona e losartana. Relacionado aos níveis de ácido úrico e associado clinicamente à gota; + associação com resistência à insulina e IMC; Inativação = hiperuricemia e excreção renal massiva de urato → nefropatia caracterizada por litíase obstrutiva + inflamação tubulointersticial + fibrose inflamatória progressiva do córtex renal. GLUT9 é necessário para acesso do urate à uricase hepática. HMIT H+/mio-inositol cotransporte → sem atividade de transporte de glicose. Principalmente no cérebro (hipocampo, hipotálamo, cerebelo e tronco enc.) → neurônios e cll gliais; ativado por atividade neural, influxo de Ca e ptna cinase C OS DEMAIS GLUT POSSUEM PAPEIS FISIOLÓGICOS NÃO CLAROS. (6, 7, 10, 11, 12, 14). Página 3 de Medicina Página 4 de Medicina