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Filme O nome da Rosa

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CURSO DE PSICOLOGIA
ATIVIDADES COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIA
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
OUTUBRO DE 2021
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
ATIVIDADES COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIA
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
ALUNA: Danieli Ap. Pintor
RA: A81EAG-8
Trabalho da disciplina de História da Psicologia referente ao filme: O nome da Rosa sob orientação da Prof.ª Célia Melo.
OUTUBRO DE 2021
- Como é demonstrado ao lo ngo do filme as formas de tratamento da
doença mental?
O filme “O Nome da Rosa” é um filme de Jean Jacques Arnaud, baseado no livro de mesmo nome de Umberto Eco e acontece no ano de 1327. É narrado por Adso já na terceira idade. É estrelado por Guilherme de Baskerville (William em inglês) que começa a investigar uma série de assassinatos ocorridos em um mosteiro da Itália juntamente com seu ainda jovem auxiliar e discípulo, o noviço e escrivão o Adso. 
O frade Franciscano Guilherme representa no filme um intelectual renascentista, um homem com postura humanista e racional em oposição à mentalidade teocêntrica do homem medieval indo contra a maioria.
O desenrolar do filme gira em torno de um livro de Aristóteles – Apoética, Teoria do Riso – (o livro perdido de Aristóteles). O assunto do livro é a comedia e o riso. Para Aristóteles o riso era pertencente ao homem e na época de 373 D.C. A igreja aparentemente era contra o riso dos monges, na idade média a igreja discutia a licitude do riso e o livro era considerado um risco aos preceitos estabelecidos pela igreja. 
A igreja proibia todos de obter conhecimento, até os próprios
Sacerdotes. Escondia todos os livros e os que tinham mais conhecimento que iam de contra ao que a igreja pregava, exemplo o de Aristóteles eram colocado veneno em suas pontas, pois é de costume do ser humano usar a saliva para folear as páginas. Muitos franciscanos morriam com o dedo preto e a língua preta, e assim os franciscanos com a mentalidade retroativa sabiam quem eram os curiosos. A igreja doutrinava seus sacerdotes de uma maneira rígida, os proibiam da prática do riso, do diálogo com o povo. Todos que procurava o conhecimento acabará sendo assassinado, ou pelos livros que eram envenenados, ou por sacerdotes.
O filme também deixa explicito que na época não existia justiça, a igreja e o clero eram quem julgavam, e praticavam a tortura em nome de Deus, culpando o diabo pelos males feitos.
O franciscano Guilherme de Baskerville não acreditava que aquelas mortes davam-se devido a fatos ligados ao demônio, portanto preferia ir em busca de fatos e acontecimentos, e analisar as circunstâncias como fazíamos filósofos gregos – mostrando que valoriza a racionalidade humana, usando os princípios lógicos propostos por Aristóteles (a busca do racional através de investigações; "A dúvida é inimiga da fé!”) 
Frade Guilherme utilizava da cultura Renascentista para solucionar os casos, baseando-se no racionalismo, experimentalismo, individualismo e
Antropocentrismo. E fazia questão de passar tudo ao seu discípulo Adso, ele explicava a ele que o conhecimento adquirido a través da leitura e da vivência é que trazia evolução a humanidade.
Jorge era o idoso cego que era o encarregado pela biblioteca - suas atitudes eram antiquadas, e não aceitava de mudanças ou novas concepções. Era ele o responsável por envenenar os livros e escondê-los em um labirinto dentro do próprio mosteiro, juntamente com alguns franciscanos que seguiam a mesma linha de raciocínio que ele. Ele assassinava todos que tentavam passar os conhecimentos a frente, e quando não conseguiam os acusavam de heresia, para q lê morressem na fogueira. Uma passagem importante do filme é que Jorge indagava que os livros nunca haviam sido escritos.
Era normal homens se relacionarem com homens, pois na época a figura da mulher bonita e com características mais femininas era considerada distração e impulso para os homens cometerem o pecado, essas mulheres eram chamadas de bruxas. O relacionamento entre homem e mulher só era permitido através do matrimônio. A justiça feita pela igreja era tão ditatorial que quem tentasse defender ou apoiar os acusados por eles eram sentenciados pela pratica de heresia. 
Muitos dos franciscanos não seguiam as regras que eram impostas pela igreja, ao contraio disso alguns tentavam a prática da magia negra, o relacionamento carnal e o enriquecimento ilícito através dos fiéis.
Frade Guilherme e Adso conseguem resolver e encontra o principal responsável pelas mortes, o monge e bibliotecário Jorge. Eles encontram Jorge dentro da sala, pedem o livro que o ancião disse que nunca foi escrito, colocam luvas para pega-lo, para evitar o envenenamento. Após perceber que não conseguiria matar o frade Guilherme o monge Jorge arranca o livro da mesa e desaparece pelo labirinto e começa a destruir o Livro de Aristóteles. O frade Guilherme e seu discípulo Adso até o encontram, mas ele se joga sobre Adso que estava com uma lamparina e consegue que o local pegue fogo, destruindo assim todo o acervo de livros e conhecimento que ali existia. O Filme faz uma alusão de que o Livro de Aristóteles tenha sido perdido naquele momento, em meio as chamas.
Ambos conseguem escapar do incêndio e ainda salvam a jovem inocente que havia sido chamada de bruxa. Os cidadãos se revoltam e matam outros monges que ditavam as regras na cidade e se libertam da influência da igreja sobre o conhecimento.
RELAÇÃO DO FILME COM A TEORIA
O filme relata a homogenia da igreja católica em controlar e alienar a população para se manter no poder. Outro ponto importante a ser lembrado é que o filme é conceituado no campo da metafisica, antes da resolução da trama, aonde a religião é vista como a única solução. O filme evidência que o conhecimento é o caminho mais lúcido desde séculos passados, enaltece os livros e a prática da leitura para evolução do pensar e agir.
A teoria em que temos que relatar nesse trabalho é a contida na idade média, pois nessa época a Igreja Católica, o catolicismo era quem dominava, quem prevalecia sobre as pessoas. O poder era sobre as mãos dos padres, monges e religioso que constituíam o corpo da igreja. Esse poder se deu pela estrutura política e econômica que eles tinham sobre as pessoas e a sociedade daquele tempo. 
Com essa atividade a relação que podemos estabelecer do filme o Nome da Rosa, com a teoria da idade média, é transparência de como sobreviviam as pessoas na época em que a verdade não podia ser esclarecida por todos. A Igreja Católica mantinhas as pessoas do jeito que ela queria, ensinava e expunham somente o que eles queriam que a sociedade soubesse. Eles não aceitavam e exterminavam quem queria ir mais a fundo dos conteúdos que eles deixam expostos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
Filme O NOME DA ROSA, Produção de Jean – Jaques Annaud. São Paulo,1986. Produção sonora, colorida e legendada para Português.ECO, Humberto. O Nome da Rosa. São Paulo: ed. Perspectiva.
 
FUEMAN, I.; “O Nome Da Rosa” e a Cultura Medieval, blog spot, 1 de
Dezembro de 2011, disponível em:
http://ivanfurmann.blogspot.com.br/2011/12/resenha-do-filme-o-nome-
da-rosa.html.
MARTINS A. C.; Aristóteles e O Nome da Rosa; filmologia, Julho de 
2010, Disponível em: http://www.filmologia.com.br/?page_id=694.
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