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P á g i n a | 7 ODONTO 115 - UFRN ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL Com relação a úlcera eosinofílica: regressão após biopsia excisional • Queimaduras elétricas e térmicas Elétricas: 5% de queimaduras em hospitais Tipos de queimaduras elétricas: Contato – a corrente percorre por todo corpo do paciente Arco – saliva serve de condutor da eletricidade Crianças de < 4 anos Acomete lábios e comissuras Com decorrer das horas teremos o local edemaciado Vamos ter descamação da área e formação de áreas de necrose Essa lesão deve ser acompanhada de perto pois ao cicatrizar pode comprometer a abertura da boca Térmicas: Proveniente de alimentos ou bebidas quentes, acometem palato ou mucosa jugal posterior, a bebida quente pode ser deglutida causando dispneia Necrose da região queimada – área esbranquiçada Conduta e tratamento: Geralmente as térmicas não precisam de tratamento Em relação as queimaduras elétricas: imunização contra o tétano pois na queimadura elétrico o paciente teve contato com fios desencapado por exemplo, profilaxia antibiótica, contratura durante a cicatrização pode gerar microstomia, ocorrem casos graves • Necrose e anestesia Ulcerações e necrose no local de injeção Ocorre geralmente em locais que a gengiva é firmemente aderida ao osso Isquemia localizada devido injeção subperióstica com quantidade excessiva Palato duro P á g i n a | 8 ODONTO 115 - UFRN ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL Conduta e tratamento: Tratamento não é necessário Recidiva incomum Adrenalina pode estar relacionada com o acontecimento da necrose anestésica Geralmente caso com recidiva está associado ao uso da adrenalina – vasoconstrictor aumenta a isquemia Geralmente isso ocorre quando a anestesia erradamente foi colocada no periósteo • Sialometaplasia necrosante Isquemia do tecido glandular – glandulas salivares menores do palato, região posterior, 2/3 são unilaterais, adultos de 46 anos e maioria em homens Fatores predisponentes Lesões traumáticas Anestesias odontológicas Próteses mal adaptadas Infecção do trato respiratório superior Neoplasia adjacentes Cirurgias prévias Doenças alimentares com ingestão compulsiva de alimento seguida de vomito - bulimia Se apresenta com aumento do volume, dor, com a progressão da lesão o paciente pode relatar que um pedaço do tecido caiu P á g i n a | 9 ODONTO 115 - UFRN ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL Lesão bem profunda Histopatológico: Vemos a degeneração e necrose dos ácinos da glandulas, vemos infiltrado inflamatório e metaplasia dos ductos Gl afetada x gl normal Conduta e tratamento Biopsia incisional se necessário Não precisa de tratamento 5-6 semanas a lesão cicatriza • Mucocele e rânula Fenômenos de extravasamento de muco Causada por ruptura de um ducto de uma gl salivar e extravasamento da mucina para os tecidos circunvizinhos Trauma local causa a ruptura Não é um cisto verdadeiro (cisto seria uma cavidade preenchida por epitélio), nesse caso a cavidade não é revestida por epitélio, temos outro tecido Crianças e adultos jovens Enche e seca enquanto não se resolver a causa da lesão Lábio inferior – maior acontecimento de mucocele Assoalho – nesse caso é uma rânula P á g i n a | 10 ODONTO 115 - UFRN ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL Caso de mucocele – aparência translucida, é uma bolha mole a apalpação, pode ter a coloração da mucosa ou mais translucida Caso de rânula em assoalho de boca, pode ter coloração mais translucida ou azulada Histopatológico: Grande cavidade que possui em seu interior um material pode ser uma mucina (não dá para ser afirmado pelo histopatológico) Diagnostico histológico – fenômeno de extravasamento de muco presença de células inflamatórias P á g i n a | 11 ODONTO 115 - UFRN ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL Reação de granulação pois o organismo está tentando combater a presença da mucina, tentando conter para que ela não se espalhe pelo tecido conjuntivo – é vista pelo corpo como um agente agressor Macrófagos espumosos, pois adquirem esse aspecto ao fagocitar a mucina Conduta e tratamento: autolimitantes excisão cirúrgica remoção de glandulas salivares menores associadas à lesão, pois muitas vezes se isso não for realizado ocorrerá uma recidiva da lesão prognostico excelente rânula: marsupialização – é remover o teto da lesão para que cicatrize com segunda intenção (não se fecha a cavidade) para que reduza o tamanho da lesão de modo que suturamos a parte interna com a externa, mas não as bordas da lesão, alguns casos não são bem resolvidos por esse método, então o mais indicado é a remoção cirúrgica • trauma oral por práticas sexuais hemorragia submucosa do palato eritema petéquias púrpura equimoses ulcerações ulceras horizontais do freio lingual hiperplasia
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