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Variações Normais da Boca

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PROPEDEUTICA
SEMINOLOGIA DAS VARIAÇÕES DOS ASPECTOS NORMAIS DA BOCA: 
SEMIMUCOSA LABIAL: 
FOSSETAS LABIAIS PARAMEDIANAS: 
-Origem: sulcos laterais do arco mandibular 
-Inspeção a mão armada (para ver onde a fosseta termina, se sai alguma coisa) – Não sai nada 
---Secreções salivares 
Tratamento: Não precisa fazer nada, só se incomodar esteticamente 
Existe a possibilidade de estar associada a Síndrome de Van de Wander- síndrome 
hereditária 
QUEILITE ANGULAR 
- Glândulas salivares menores ficam tumefadas 
- Não requer tratamento 
Tomar cuidado para não confundir com Edema angioneurotico (reação alérgica e psicológica) / Tumefação é vermelhidão em lábio inferior, mãos braços, pernas, genitálias e nadegas/ Regride em 24 a 72 hrs/ período de remissão e exaculaçao/ tratamento anti histamico 
COMISSURA LABIAL 
FOSSETA CONGENITA DA COMISSURA 
- Alteração de desenvolvimento 
- Hereditário 
- Inspeção a mão armada 
- Tratamento nenhum 
- Não sai nada 
- Pequenas invaginações da mucosa que correm no limite do vermelhidão dos lábios, nos ângulos da boca 
LÁBIO DUPLO 
- Congênito ou duplo 
- Crescimento exuberante de tecido na mucosa labial 
- Superior é mais afetado do que o inferior 
- + comum no lábio superior 
- Tratamento: se estiver atrapalhando tira 
- O lábio duplo pode ser uma característica da Síndrome de Ascher (papila caída( blefarocalasia, aumento atóxico da tireoide e lábio duplo quando está associado pode ser a síndrome 
ARTERIA DE CALIBRE PERSISTENTE: 
-Fenômeno degenerativo 
- Comum em idoso 
- Tratamento: não necessita 
- Ocorre quase exclusivamente na mucosa labial, tanto o lábio inferior e superior pode ser afetado 
- Apresenta-se como como uma elevação linear, papular ou arqueada, de coloração pálida, normal ou azulada 
FORNIX: 
FREIOS PROEMINENTES OU C/ INSERÇÃO BAIXA: 
- Causa diastemas 
- Recessões gengivais 
- Instabilidade da prótese 
- Tratamento: cirúrgico “remoção” 
CALÍCULOS ANGULARES: 
MUSCOSA JUGAL: 
GRANULOS DE FORYCE: 
- São pequeninos pontos amarelados ou esbranquiçados, que podem surgir nos lábios, no interior das bochechas ou nos genitais, que surgem de forma natural e não apresentam consequências para a saúde 
- Glândulas sebáceas ectópicas (fora do local de origem) 
- Mais comum em homens brancos acima de 40 anos 
- Tratamento: Nenhum 
LEUCOEDEMA: 
- É considerado uma condição hereditária clinicamente representada por uma área esbranquiçada difusa na mucosa bucal. É diagnosticada pelo exame físico de rotina, através de manobras clínicas, quando, ao se distender a mucosa, desaparece quase totalmente, retornando sua coloração normal após seu relaxamento, fato este que não ocorre com outras lesões brancas. 
- Ocorre na mucosa jugal bilateralmente, apresentando coloração difusa, opaca ou branco-acinzentada com maior incidência nos indivíduos melanodermas e, mais raramente, nos leucodermas. 
- Essa condição não tem nenhuma conotação patológica, não necessitando de exames complementares para seu diagnóstico final e nem tratamento. 
- Liquido intra-epitelial 
DIASCOPIA OU VITRO PRESSÃO: 
Com lamina de vidro 
- Para confirmar se é leucoedema se pega 1 placa de vidro, coloca em cima da região onde está branca, vai dissipar o edema onde esta apertando e onde não esta apertando vai intensificar a cor branca (diaspocopia positiva para leucoedema > o branco deve sumir com a pressão). 
A Diascopia não é apenas utilizado para leucoedema. Ex: Uma pessoa levou um soco na boca deixando roxo ( vaso sanguíneo se rompe e o sague vai para os tecidos “hematoma”, ou seja extravasamento de sangue fora do tecido. Porem tenho algumas lesões que são resultados de proliferação vascular, a mais comum é o emangioma so que o sangue fica dentro do vaso, ou seja, se eu pegar uma placa de vidro e for no lábio de quem levou um soco “hematoma”, não some a mancha quando apertar, já no emangiona a mancha ira sumir. 
Pode-se diferenciar também lesão pigmentada externa de lesão intravascular. Ex: a pinta não some. 
Entao usamos a DIASCOPIA para diferenciar: 1- leucoedema de outras lesões brancas, 
2- Emangiona de hematoma 
3- Lesão pigmentada de emangiona 
PAPILA PAROTIDEA PROEMINENTE: 
Ordenha da glândula salivar 
LINHA ALBA DE OCLUSÃO: 
- é uma alteração relativamente comum na mucosa oral. A causa principal do aparecimento é pela pressão realizada por um movimento de sucção realizado pelo paciente 
- Normalmente se apresenta como uma elevação linear bilateral assintomática. Se examinada com atenção a lesão segue assim o formato da oclusal dos dentes que no ato de pressão por sucção ficam em íntimo contato com os mesmos. 
-Tratamento: Não existe medicação para eliminar a linha alba. É então indicada a orientação ao paciente sobre eliminar o hábito de pressionar as bochechas contra os dentes. 
MUCOSA MORDISCADA: 
- Habito de morder a mucosa da bochecha 
- Tratamento: Parar de morder 
PALATO: 
FOSSETA PALATINA DE STIEDA 
- Defeito de desenvolvimento 
-Inspeção a mao armada 
- Não requer tratamento 
RUGOSIDADES PALATINAS: 
- Auxiliam na mastigação 
TORO PALATINO: 
- Exostose óssea, que ocorre na linha media do palato duro 
- Etiologia: genética ou stress mastigatório 
- Tratamento: Em pacientes desdentados, em área da prótese, quando interfere a deglutição e fonação é necessário a remoção para a prótese se acomodar 
A remoção cirúrgica pode ser indicada também quando o torus palatino apresentem ulcerações recorrentes ou interferem na função oral 
TUBEROSIDADE MAXILAR: 
FIBROMATOSE GENGIVAL ANATOMICA 
- Genetico 
- Tratamento: quando há dificuldade de higienização, fonação, deglutição se remove cirurgicamente 
UVULA: 
UVULA BIFIDA: 
- Alteração de desenvolvimento 
- é uma divisão ou divisão anormal na úvula, ou tecido que fica pendurado no final do palato mole no céu da boca 
- Tratamento: Não requer tratamento
LINGUA: 
LINGUA CRENADA: 
- Macroglossia e arco normal 
- Arco inferior estreito e lingua normal 
- Reflexão de tensão emocional 
- Tratamento nenhum 
LINGUA FISSURADA: 
- Língua fissurada, também conhecida como língua escrotal, é uma condição benigna caracterizada por sulcos profundos (fissuras) no dorso da língua. Esta condição é inócua e não é necessária a intervenção médica. 
- A língua fissurada aparece em associação com a Síndrome de Melkersson-Rosenthal, além de pacientes com Síndrome de Down, e em associação com língua geográfica. 
- Sindrome de melkerson- Rosenthal: - paralisia facial periferica; queilite granulomatosa; hipertrofia gengival; edema de face e lingua fissurada 
LINGUA GEOGRAFICA: 
- É uma alteração que provoca o surgimento de manchas vermelhas, lisas e irregulares na língua, formando uma imagem que se parece com um mapa geográfico. Esta alteração não tem cura, pois não é uma doença, mas sim uma característica que, normalmente, é mais comum dentro da mesma família. Embora a língua geográfica seja uma alteração inofensiva que não precisa de tratamento, em alguns casos, pode causar dor, queimação e desconforto, principalmente após consumir alimentos quentes, ácidos ou salgados. Nesses casos, é recomendado consultar um dentista para iniciar o tratamento, que pode incluir: é uma alteração que provoca o surgimento de manchas vermelhas, lisas e irregulares na língua, formando uma imagem que se parece com um mapa geográfico. Esta alteração não tem cura, pois não é uma doença, mas sim uma característica que, normalmente, é mais comum dentro da mesma família.Embora a língua geográfica seja uma alteração inofensiva que não precisa de tratamento, em alguns casos, pode causar dor, queimação e desconforto, principalmente após consumir alimentos quentes, ácidos ou salgados. Nesses casos, é recomendado consultar um dentista para iniciar o tratamento, que pode incluir: Analgésicos e anti-inflamatórios; Remédios corticoides; Enxaguante bucal ou pomadas anestésicas. 
LINGUA SABURROSA: 
- Sujeira na lingua provocando placasbranquiçadas de bacterias na lingua 
-Tatramento: Higienização 
LINGUA PILOSA: 
- Acumulo de ceratina nas papilas filiformes 
- Pode ser negra, branca, amarela 
- Tratamento: A boa higiene bucal é a primeira estratégia de defesa contra a língua negra. Beber menos café, parar de fumar e ter uma alimentação saudável, além de melhorar a higiene bucal, fará com que a maior parte da coloração escura desapareça 
GLOSSITE ROMBICA: 
- A Glossite romboidal mediana é uma infecção da parte média do dorso lingual pelo fungo candida albicans.O aspecto clínico da lesão é de uma área de eritema na linha média do dorso lingual, anterior às papilas circunvaladas onde é possível observar a perda total das papilas filiformesna área afetada pela lesão. 
- O tratamento geralmente preconizado é o bochecho com nistatina tópica (suspensão) por no mínimo 10 dias 
TIREOIDE LINGUAL: 
- A tireoide lingual trata-se de um tipo de tireoide ectópica, na qual há a migração total ou incompleta da tireoide para a linha média da base da língua. 
-70% dos casos é a única tireoide do paciente 
- Tratamento: nenhum 
PAPILITE FOLEADA: 
- Aumento das papilas foleadas 
- Tratamento: bochecho + clorexidinha 
VARICOSIDADE LINGUAL: 
- Varizes na língua 
- Pacientes com mais de 50 anos de idade 
- Tratamento: Para diagnosticar o problema, o cirurgião-dentista precisa realizar um procedimento chamado Vitropressão que consiste em pressionar a região arroxeada com uma placa de vidro. No entanto, por não apresentarem riscos para a saúde geral ou bucal do paciente e nem sintomas, elas não exigem tratamento específico. 
FREIO LINGUAL PROEMINENTE: 
ASSOALHO BUCAL PROEMINENTE: 
-Reabsorção do rebordo alveolar 
TORO MANDIBULAR 
- É uma exostose comum que se desenvolve ao longo da superfície lingual da mandíbula. Assim como o torus palatino, a causa do torus mandibular é provavelmente multifatorial, incluindo influencias ambientais e geneticas 
- Tratamento: Na maioria dos casos não há necessidade de intervenção cirúrgica, somente em situações que este crescimento ósseo dificulta a adaptação de próteses. 
PIGMENTAÇÃO MELANICA FISIOLOGICA: 
- Necros e amarelos 
- Ocorre na gengiva, mucosa jugal, palato, lingua e lábios
· LESÕES FUNDAMENTAIS: 
As lesões fundamentais ou elementares que nortearam a descrição de alterações visíveis nos tegumentos cutâneo-mucoso. 
Todas as doenças se manifestam inicialmente através de determinadas alterações (lesões fundamentais). Desta forma, o conhecimento destas lesões é fundamental para a comunicação entre os profissionais, para a formulação das hipóteses diagnósticas, para que se solicite os exames complementares adequados e para se chegar ao diagnóstico definitivo. 
Para o processo do diagnóstico, é necessário que o acadêmico tenha conhecimento das diversas lesões fundamentais ou elementares para se formular hipóteses diagnósticos e se chegar a um diagnóstico definitivo. Deve-se observar e descrever cada detalhe da lesão de forma minuciosa e clara. Elas podem ser primárias ou secundárias. As primárias aparecem sem serem precedidas por outra alteração enquanto as secundárias são a evolução das lesões primárias. 
Lesão: É uma manifestação, ou seja um sinal 
Doença: É a causa desse sinal 
Para se descrever uma lesão o examinador deve estar atento a todos os detalhes das lesões, sendo o mais preciso completo possível. Para isto, deve-se seguir um guia para o estudo clínico. 
1. Mancha ou mácula: (Hipocrômica ou Hipercrômica), (Vascular ou Melanica) Formações sólidas: 1. Placa 2. Pápula 3. Nódulo 4. Tumor (Massa nodular) Coleção líquida: 1. Vesícula 2. Bolha Perda tecidual: 1. Atrofia 2. Erosão 3. Úlcera 
02. Número: 1. Único 2. Múltiplo
 03. Tamanho: (No maior diâmetro em mm)
 04. Implantação: 1. Séssil 2. Pediculada 3. Superficial 4. Profunda 5. Endofítica 6.Exofítica 
05. Coloração: 1 .Rosa 2. Branca 3. Amarela 4. Vermelha 5. Azul 6. Roxa 7. Parda 8. Negra 
06. Superfície: 1. Lisa 2. Ceratótico 3. Rugosa 4. Filiforme 5. Papilomatosa 6. Verrucosa 
07. Contorno: (Regular ou irregular)
 08. Limites: (Com ou sem limites nítidos)
 09. Consistência: 1. De tecido normal 2. Fibrosa 3. Borrachóide 4. Dura 5. Elástica 6. Flácida 7. Flutuante 8. Mole 
10. Conteúdo: 1.Ceroso 2. Hemorrágico 3. Purulento 4. Gaseoso 
11. Localização
 12. Tempo de evolução
TIPO DA LESAO: endolítica e exofilitica 
FORMA: Descreve-se a forma geométrica da lesão. 
LOCALIZAÇÃO: Localização anatômica exata da lesão. Quando forem áreas extensas, descrever da forma mais precisa possível. 
LIMITES: Nítidos ou imprecisos 
COR: Coloração da lesão 
TAMANHO: Dimensão da lesão. Descrever sempre o maior diâmetro da lesão. 
BASE: De acordo com a sua inserção, a lesão pode ser séssil, quando o diâmetro da lesão é menor ou igual a base da lesão ou pediculada, quando o diâmetro da lesão é maior que sua base de implantação. 
CONSISTÊNCIA: De acordo com a palpação da lesão. Pode ser mole ou flácida; borrachóide ou fibrosa; dura. 
SUPERFÍCIE: Lisa ou rugosa 
CONTORNO: Nítido ou difuso, regular ou irregular 
BORDA: Plana, invertida, evertida 
NÚMERO: Única ou múltipla. 
“Modificações dos tegumentos determinadas por processo inflamatório degenerativos, circulatórios, tumorais, metabólicos ou por defeitos de formação” 
MANCHA OU MACULA: Alteração de cor da mucosa ou pele sem elevação ou depressão do tecido. 
 
- mancha branca 
- mancha vermelha (aumento da inflamação por trauma normalmente 
- mancha negra (nevoa “pinta”) 
FORMAÇÃO SOLIDAS: 
PLACA: Alteração de cor do tecido com espessamento dos tecidos. Exemplo: leucoplasia, liquen plano Leucoplasia Liquen Plano
 
PAPULA: São elevações sólidas, até 5 mm de diâmetro, superficiais, circunscrita. Exemplo: grânulos de Fordyce, estomatite nicotínica. 
grânulos de Fordyce 
NODULO: Formação arredondada ou ovalada, subcutânea ou submucosa: endofilico ou submucoso: dentro/ ecofilico ou subcutâneo: fora 
“Elevação sólida, superficial ou profunda, com mais de 0,5cm de diâmetro. Podem ser sésseis, quando sua base de implantação for maior que sua altura, ou Pediculado, quando sua altura é maior.” São exemplos de lesões nodulares Fibroma, Granuloma Piogênico, Lipomas, Tumores glandulares, Papiloma. 
Adenoma Pleomórfico - Lesão nodular de superfície lisa localizada em 
palato duro. 
64 
TUMEFAÇÃO: Aumento volumétrico difuso 
VEGETAÇÃO: Crescimento exofilico, constituído por vários elementos agrupados 
“Lesões sólidas, agrupadas, salientes, cônicas, filiformes ou em couve flor. Exemplo: verruga, papiloma.” 
· Papiloma 
VERRUCOSIDADE: Vegetação com superfície ceratinizada 
COLEÇÕES LIQUIDAS: 
VESICULA: Acumulo de liquido intra ou subepitelial não ultrapassando 5 mm no seu maior diâmetro. Ex: Herpes simples 
· Herpes Simples 
PUSTULA: Vesícula ou bolha de conteúdo purulento. Exemplo: 
· herpes zoster . 
BOLHA: Ocorre acumulo de liquido intra ou subepitelial maior que 5mm 
“Idêntica à vesícula, com tamanho superior a 0,5cm. Exemplo: 
· queimaduras, pênfigos.” 
SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE: 
EROSÃO: Perda superficial da camada epitelial sem atingir o conjuntivo. Exemplo: 
· Língua geográfica. 
ULERAÇÃO: Perda de revestimento epitelial com exposição de tecido conjuntivo com tendência a cicatrização espontânea 
ULCERA: Perda de revestimento epitelial com exposição de tecido conjuntivo com pouca ou nenhuma tendência a cicatrização espontanea 
Exemplo: carcinoma espinocelular 
OBS: Ulceração quando se tem certeza que vai se cicatrizar, quando não se tem é ulcera 
NECROSE: Morte súbita dos tecidos caracterizada de aspectos enegrecidos, acinzentados ou amarelados com odor fertil 
EXAMES COMPLEMENTARES DE CONSULTÓRIO: 
1. Pulso 
2. Temperatura 
3. Pressão arterial 
4. Frequência respiratória 
5. Dor 
6. Diascopia 
No exame físico, o profissional tem o dever de mensurar os dados vitais do paciente para que, por meio deles, possa identificar alterações clínicas sistêmicas que por ventura interferem no tratamentoodontológico. Também deve relacionar possíveis alterações 7 
obtendo as hipóteses diagnósticas e encaminhando para o especialista. Assim, torna-se essencial o controle dos dados vitais e o acompanhamento clínico para o cirurgião-dentista diferenciar e poder prevenir situações de risco no ambulatório odontológico. 
1- PULSO: a obtenção do número de batimentos (pulsações) do coração medidos externamente por meio da palpação de uma artéria superficial. Nessa técnica, pode-se observar o ritmo do coração –frequência –, o número de batida– bradi ou taquicardia – e se a pulsação arterial é fraca ou forte. Assim, o cirurgião-dentista poderá identificar alterações cardíacas e analisando a melhor conduta para o paciente. Os valores 
normais são: Infantes com menos de 1 ano: 100-160 bpm 
Entre 1 e 10 anos: 70-120 bpm 
Adulto: 60-100 bpm 
Atletas profissionais ou amadores: 40-60 bpm 
O exame pode ser realizado nas seguintes regiões: Radial 
Carotídeo 
Subclávio 
Axilar 
Braquial 
Aórtico abdominal 
Femoral 
Poplíteo 
Pedioso 
Tibial posterior 
2- TEMPERAUTURA: É a obtenção do valor da calorimetria do corpo humano e é dividida em pele e corporal. Para sua medição, o cirurgião-dentista deve conhecer os métodos e os tipos de aparelhos que podem ser utilizados para cada método. A temperatura da pele não deve ser confundida com a temperatura corporal. Algumas regiaoes: Axial, oral, Retal.. 
3- PRESSÃO ARTERIAL: ERROS NA MEDIDA DA PA 
• Posicionamento incorreto do paciente 
• Obesidade 
• Dor 
• Atividade física recente 
• Tabagismo recente – até 1 hora antes da medida 
• Ingestão recente de bebida alcoólica – até 1 hora antes da medida 
• Ingestão recente de café – até 1 hora antes da medida 
CLASSIFICAÇÃO DA PA PARA MAIORES DE 18 ANOS 
• Ótima: menor que 80 x 120 mmHg 
• Normal: entre 80 e 85 e 120 e 130 mmHg 
• Limítrofe: entre 130 e 139 e 85 e 89 mmHg 
• Isolada: menor que 90 e maior que 140 mmHg 
• Hipertensão 
• Estágio I: 90<99 e 140<159 mmHg
• Estágio II: 100<109 e 160<179 mmHg 
.Estágio III: >110 e >180 mmHg. 
4- FREQUENCIA RESPIRATORIA: A medição da frequência respiratória deve ser realizada com o paciente em decúbito dorsal e contar quantas vezes o tórax é insuflado durante o período de 1 minuto. Os valores normais são para recém-nascidos cerca de 44 respirações por minuto, bebês entre 20 e 40 respirações por minuto (R/M), infantes até 4 anos entre 20 e 30 R/M, crianças entre 5 e 12 anos entre 16 e 25 R/M, adultos entre 14 e 18 R/M e idoso entre 19 e 26 R/M. Alterações na frequência respiratória pode indicar alteração pulmonar ou de vias aéreas superiores,bem como problema cardiovascular. 
5- DOR: Atualmente o sintoma dor é considerado como o quinto sinal vital. Entretanto, será estudado com maiores detalhes na aula sobre dor orofacial. Nesse momento cabe salientar sobre a escala visual, dividida em leve, moderada e intensa, que deverá ser apresentada ao paciente e solicitado para que ele aponte o grau de ntensidade que está vivendo.
EXAMES COMPLEMENTARES DE LABORATORIO ANATOMOPATOLOGICO: 
No exame clínico, o profissional relaciona os achados da anamnese aos sinais e sintomas no sentido de identificação de doenças, obtendo as hipóteses diagnósticas ou diagnóstico diferencial. Dentre as possíveis doenças descritas no diagnóstico diferencial, o profissional irá, baseado nos dados colhidos da anamnese e do exame físico, indicar a mais provável, o que é classificado como diagnóstico clínico. Em algumas situações o diagnóstico clínico torna-se definitivo, como no caso de lesão herpética labial. Porém, na maioria dos casos é necessário que o profissional lance mão de exame complementar de laboratório de anatomiapatológica. Esse exame propiciará que, após o exame histopatológico, o patologista identifique o tipo e arranjo das células que compõem o fragmento analisado, fornecendo o diagnóstico definitivo. Portanto, o termo biópsia inclui tanto o ato operatório quanto a análise histopatológica da peça obtida pela ressecção. 
Para obtenção de material e o seu envio para exame laboratorial cito e histopatológico, é necessário que o profissional tenha conhecimento das manifestações clínicas das doenças mais comuns que acometem a cabeça e o pescoço. Dessa maneira, o profissional irá identificar tanto o método ideal para obtenção do material para exame quanto o local mais representativo da lesão para que seja removido e enviado para análise. Deve ser ressaltado que o acondicionamento do material obtido para envio ao laboratório é tão importante quanto o local da lesão escolhido para ser removido. Portanto, o conhecimento técnico de citologia e biópsia são importantes para a formação básica do cirurgião-dentista 
1- CITOLOGIA ESFOLIATIVA: 
Exame complementar baseado na obtenção de células de superfície por meio da raspagem para analise microscópica. 
“É a obtenção de material por raspagem da superfície da lesão. Assim, lesões submucosas não podem ser obtidas por esse método. É importante registrar que esse exame é de difícil classificação tumoral, principalmente quando envolve glândulas.” 
Exame: - simplicidade 
- rapidez de obtenção de resultados 
- custo 
Indicações: - impossibilidade de realização da biopsia 
- pacientes que relutam em se submeter a biopsia (com autorização do mesmo) 
- lesões múltiplas ou lesões extensas 
- pacientes com contra- indicação cirúrgica 
- controle pos operatório 
Material fixador: - álcool ester 50% 
- álcool absoluto 
Material: - lamina de vidro para microscopia, 2 a 3 por área coletada, identificada 
- espátula metálica ou “citobrush”, evitar espátula de madeira ou contonete 
- recipiente apropriado de boca larga e identificado 
- clipes 
- relatório completo com dados do caso 
Cuidado na citologia: - não utilizar substancias corantes 
- remover crostas, exsudatos, restos nicidicos e alimentares das lesões ulceradas 
Classificação Papanicolau: Esta classificação estabelece um relacionamento entre o tipo de célula observado pelo patologista com algarismos romanos, variando entre 0 e V, no qual o primeiro corresponde a material inadequado o insuficiente e o último, citologia conclusiva de malignidade 
Limitações: - estudo de células isoladas (perda do padrão do tecido) 
- infiltração e extensão da invasão e não podem ser avaliadas 
Cuidado: - falso positivo x falso negativo (Diz-se que um exame é falso positivo quando seu resultado citológico corresponder a alterações de malignidade e na biópsia não for confirmada essa malignidade. De maneira oposta tem-se o falso negativo. 
Desvantagem: - resultado positivo indica biopsia 
- resultado negativo indica biopsia 
Identificação do material:A identificação do paciente registrada tanto na lâmina de vidro quanto no frasco específico devem 
ser feitas à lápis –grafite-, para que a solução utilizada na fixação do material não remova ou dissolva a identificação feita por tinta. 
Método de aplicação do material coletado sobre a lâmina de vidro: A aplicação do material coletado por essa técnica deve ser feita esfregando-se a ponta ativa do instrumento utilizado na obtenção da mesma sobre a lâmina de vidro. Deve-se observar que o lado da lâmina a ser realizado o esfregaço é o mesmo lado que contém a extremidade despolida. Deve ser realizado dois ou três esfregaços, sendo cada um em uma lâmina separada. 
Armazenamento da peça: Após o esfregaço a lâmina deve ser colocada imediatamente no frasco próprio contendo solução de álcool e éter em partes iguais ou álcool absoluto, para fixação do material. 
Encaminhamento do material coletado para o laboratório: Observar se o frasco foi bem acondicionado e embalado para evitar possíveis vazamentos e a solicitação contem os dados referentes ao paciente, a descrição da lesão e a área onde foi removido o material. 
1.1- PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA – PAAF : Procedimento de escolha para o diagnostico de massas superficiais “Essa técnica foi desenvolvida inicialmente para diagnóstico de nódulos tireoidianos e atualmente é muito utilizada para diagnóstico diferencialde malignidade em lesões cervicais e de glândulas salivares maiores. É apresentada nesse capítulo pois o tratamento do material coletado é semelhante ao processo citológico. Entretanto, o profissional que realiza a coleta por essa técnica é o patologista, devido a praticidade e o exame em tempo real evitando coletas com material insuficiente.” 
CITOLOGIA NÃO SUBSTITUI A BIOPSIA 
2- BIOPSIA 
Remoção de um fragmento. “É a obtenção de material para exame histopatológico por meio da remoção cirúrgica de um fragmento da lesão ou pela completa remoção da lesão.” 
Indicações: - diagnostico de lesões 
- avaliar extensão da lesão 
Vantagens: - diagnostico definitivo 
- procedimento simples 
- procedimento rápido 
Contra- indicações: - impedimento sistêmico (relativo) 
- lesões negras, suspeita de melanoma se possível incisão com margem de segurança 
- hemangromas (vitro-pressao), descartado a biopsia 
Tecnica: - assepsia 
- anestesia longe da área de incisão 
- incisão em forma de elipse 
- não manipular demais tecidos 
- soluço de formalina (formal 10%) 
- volume de 10x a piça 
- sutura 
- orientação pos operatória 
Causas de erro na biopsia: - uso de substancias corantes 
- introdução de agente anestésico sobre a lesão 
- falta de representativo do material recolhido 
- manipulação inadequada da peça 
- fixação inadequada 
- informação deficiente 
2.1- BIOPSIA POR PUNÇÃO 
É a obtenção de material por meio de punção, quase igual ao método da PAAF, porém o instrumento para execução desse método é diferente. Esse método consiste na remoção de um fragmento da lesão e seu processamento é o mesmo do exame histopatológico. 
Material necessário para coleta: Agulha própria que possui uma bainha que acondiciona um tubo (obturador) com abertura lateral. Após puncionada a lesão, desliza-se a bainha que cortará e reterá o tecido. Este tipo de biópsia por punção é muito empregado para biópsia de mama. 
Identificação do material: Antes da coleta do material o profissional deve deixar escrito a identificação do paciente em ficha própria ou no receituário. Faz parte da identificação os dados do paciente, como nome, sexo, idade, naturalidade e endereço, e da lesão, como lesão fundamental, localização, tipo, tamanho e a hipótese diagnóstica ou diagnóstico clínico, que será encaminhado junto ao frasco para o laboratório. O frasco também deve estar identificado com um rótulo contendo o nome do paciente, a data da cirurgia e o nome da clínica de origem, para o laboratório. Alguns laboratórios fornecem frascos identificados com código de barras. Deve-se enviar ao laboratório exames ou resultados ligados a lesão, como radiografias, tomografias ou ultrassom. 
Armazenamento da peça: O material coletado deve ser imediatamente acondicionado em um recipiente que caiba a peça e contenha formol à 10%. O profissional deve ficar atento para que o volume de formol a 10% seja de 7 a 10 vezes maior que o volume da peça. 
TIPOS DE BIOPSIA: INCISIONAL: Apena uma parte da lesão é removida 
EXCISIONAL OU EXERESE: Toda lesão é removida 
INCISONAL: É a remoção cirúrgica de um fragmento ou parte de uma lesão. E a peça removida é submetida a exame histopatológico. É ressaltado que, em uma lesão eritroleucoplásica, o local de escolha para remoção do fragmento deve ser uma área vermelha em detrimento da área branca, pois o metabolismo será maior nessas áreas traduzindo melhor a possível característica da lesão. 
Materiais e instrumento necessários para coleta: O material e instrumento necessários dependem da técnica cirúrgica que será indicada para a remoção do fragmento. Nesse caso, pode ser utilizada, para boca e orofaringe, a pinça para biópsia ginecológica Dr. Medina. Embora este seja um instrumento para intervenção ginecológica seu desenho favorece o emprego na região bucal e da orofaringe. 
Identificação do material: Assim como na biópsia por punção, antes da coleta do material, o profissional deve deixar escrita a identificação do paciente em ficha própria ou no receituário. Faz parte da identificação os dados do paciente, como nome, sexo, idade, naturalidade e endereço, e da lesão, como lesão fundamental, localização, tipo, tamanho e a hipótese diagnóstica ou diagnóstico clínico, que será encaminhado junto ao frasco para o laboratório. O frasco também deve estar identificado com um rótulo contendo o
nome do paciente, a data da cirurgia e o nome da clínica de origem, para o laboratório. Alguns laboratórios fornecem frascos identificados com código de barras. Deve-se enviar ao laboratório, junto com a peça operatória, exames ou resultados ligados a lesão, como radiografias, tomografias ou ultrassom. 
Armazenamento da peça: O material coletado deve ser imediatamente acondicionado em um recipiente que caiba a peça contendo formol à 10%. O profissional deve ficar atento para que o volume de formol a 10% seja de 7 a 10 vezes maior que o volume da peça. 
EXCISIONAL OU EXERESE: biópsia excisional compreende a remoção cirúrgica total da lesão e por isso também é denominada de exérese. Nesse momento, se faz uma observação importante, explicando o motivo pelo qual unidades de tratamento oncológico utilizam 
o termo biópsia para referir-se a biópsia incisional. Quando a intenção é referir à biópsia excisional o termo utilizado é exérese. Essa terminologia é fundamentada para se evitar confusão e comprometer o laudo histopatológico, pois quando a peça chega para exame com descrição de exérese o patologista examina as bordas da peça para identificar possível doença que chega até a margem. Esse termo de borda da peça é denominado de margem de segurança. Assim, evita-se que a descrição de biópsia excisional seja confundida com incisional e o patologista não observe a margem da lesão. A observação histológica das margens cirúrgicas é fundamental para o controle oncológico e possível complementação terapêutica. 
Materiais e instrumento necessários para coleta: O material e instrumento necessários dependem da técnica cirúrgica que será indicada para a remoção da lesão. Nesse caso o bisturi elétrico deve estar pronto para ser utilizado, mesmo que a princípio ele não tenha sido indicado, pois em uma emergência ele deve estar pronto para uso, inclusive com ponta esterilizada. 
Identificação do material: Assim como a biópsia por punção e a incisional, antes da coleta do material, o profissional deve deixar escrita a identificação do paciente em ficha própria ou no receituário. Faz parte da identificação os dados do paciente, como nome, sexo, idade, naturalidade e endereço, e da lesão, como lesão fundamental, localização, tipo, tamanho e a hipótese diagnóstica ou diagnóstico clínico, que será encaminhado junto ao frasco para o laboratório. O frasco também deve estar identificado com um rótulo contendo o nome do paciente, a data da cirurgia e o nome da clínica de origem, para o laboratório. Alguns laboratórios fornecem frascos identificados com código de barras. Deve-se enviar ao laboratório, junto com a peça operatória, exames ou resultados ligados a lesão, como radiografias, tomografias ou ultrassom. 
Armazenamento da peça: O material coletado deve ser imediatamente acondicionado em um recipiente que caiba a peça contendo formol à 10%. o profissional deve ficar atento para que o volume de formol a 10% seja de 7 a 10 vezes maior que o volume da peça. 
2.2- BIOPSIA POR CONGELAÇÃO: 
Estabelece a presença e a natureza da lesão 
Avalia as margens de ressecção cirúrgica 
Este método é específico da técnica utilizada no laboratório, pois a peça antes de ser examinada é congelada para ser cortada e fixada na lâmina, antes de ser levada ao microscópio. Os equipamentos desse laboratório geralmente estão localizados dentro ou ao lado do centro cirúrgico nos hospitais. É utilizado quando o paciente está anestesiado e o cirurgião remove um fragmento da lesão para confirmação do diagnóstico e realizar a intervenção conforme a doença. Por exemplo, tem-se as lesões de parótida, que para se obter um fragmento da lesão é necessário que a abordagem cirúrgicaseja a mesma de uma parotidectomia. Assim, o cirurgião realiza a incisão visualiza o tronco do nervo facial e expõe a lesão, removendo um fragmento e o enviando, pela circulante da sala cirúrgica, ao patologista. O paciente permanece anestesiado enquanto aguarda-se o laudo histopatológico. Se o resultado for de um adenoma pleomórfico, o cirurgião complementa apenas a remoção do lóbulo superficial ou profundo dependendo da localização do adenoma. Por outro lado, se a lesão corresponder a um carcinoma mucoepidermóide, o cirurgião removerá a glândula totalmente, não só um lóbulo, bem como poderá realizar um esvaziamento cervical. Outra indicação dessa modalidade é após a remoção cirúrgica de um tumor maligno, onde há suspeita de que uma das margens da ressecção esteja comprometida pelas células tumorais. Nesse caso, o 
cirurgião amplia a margem e envia para a realização da congelação até ter a certeza de que as margens estejam livres do tumor. Nessa técnica a peça é removida e imediatamente é levada ao laboratório não sendo fixada por nenhuma substância. A peça pode ser enviada dentro de um frasco 
QUANDO INDICAR CITOLOGIA E BIÓPSIA 
A citologia é empregada coletando células superficiais da lesão. Assim, lesões submucosas não são 
alcançáveis pela pela citologia e, portanto, a biópsia deve ser indicada. Nas lesões submucosas, o profissional deve incisar a mucosa e descolá-la para ter acesso a lesão, evitando colher a mucosa que recobre a lesão diminuindo o tamanho do fragmento representativo. 
4. QUANDO INDICAR BIOPSIA INCISIONAL OU EXÉRESE 
A indicação da biópsia incisional é feita quando o profissional está diante de uma lesão de volume considerável, e que ele necessita ter em mãos o diagnóstico definitivo para poder realizar o plano de tratamento. Por outro lado, se o profissional estiver frente a uma lesão pequena, que para se obter material suficiente para a realização do exame histopatológico seja necessária sua remoção total, a exérese está indicada. Deve ser registrado que, as vezes, em uma lesão pequena que poderia ser removida totalmente, mas o profissional não se achando capaz por não dominar a técnica para realização da exérese, ele tem que realizar pelo menos a biópsia incisional. 
FUNDAMENTOS DE ESTOMATOLOGIA E EXAME DO PACIENTE: 
ESTOMATOLOGIA: Estudo das afecções da boca 
SEMIOLOGIA: Ciencia ou estudo dos sinais e sintomas e a arte de emprega-los 
COMPOSTO POR 3 PARTES: 1- Semiotecnica: Técnica de obtenção de sinais e sintomas 
2-Propedeutica clinica: analise e valorização dos danos (informações) relacionando- os com os possiveis causas e efeitos de uma lesão, propondo um diagnostico diferencial. 
3-Semiogenese: mecanismo de formação de sinais e sintomas 
SINAIS: Pode ser notado. Ex: vomito, cianose. Pulsação, bolha, ulcera 
SINTOMAS: Relato na anamnese que não pode ser notado pelo profissional. Ex: dor, queimação, tontura, formigamento 
SINAL OU SINTOMA PRODOMICO: Sinal ou sintoma que precede o aparecimento de uma doença. Exemplo: prurido peri labial que antecede a formação das vesículas na infecção pelo vírus do herpes simples tipo I. 
SINAL OU SINTOMA PATOGNOMICO: É o sinal ou sintoma que por si só define a doença. Exemplo: vesículas na infecção pelo vírus do herpes simples tipo I. 
SINTOMATOLOGIA: Conjunto de sinais e sintomas. Ex: Cianose labial associada a dor local 
SINDROME: Conjunto de sinais e sintomas que caracteriza uma doença 
É dividido em duas etapas, uma subjetiva, a anamnese, na qual o paciente relatará sua percepção sobre os sinais e sintomas, e a etapa objetiva, o exame físico, onde o profissional irá descrever detalhadamente os sinais e pesquisará os sintomas relatados pelo paciente. 
Alguns materiais e equipamentos necessários: equipo odontológico completo, EPIs, abaixador de língua, algodão e compressas de gazes, pinca, espelho e exploradores.... 
Exame clinico: Etapa subjeitiva: paciente descreve o que sente 
Etapa objetiva: profissional descreve em detalhes os sinais e sintomas 
1- MANOBRAS SEMIOTENICAS: é de fundamental importância que o profissional utilize seus órgãos dos sentidos no exame físico do paciente e estas habilidades devem ser treinadas para que o profissional se torne capacitado para o exame. 
Inspeção: Ato de observar/ visão desde do momento que o paciente entra no consultório 
Avaliação do aspecto cor, forma, tamanho, superfície e contorno 
Palpação: Corresponde ao tato e à pressão realizados numa determinada área. O tato fornece dados sobre a porção superficial e a pressão, sobre a porção profunda bem como sua consistência e temperatura local. ( textuta, presença de nódulos submucosos, tamanho, forma, sensibilidade a palpação, alteração de temperatura, mobilidade, resistência muscular, presença de massas) 
Poder ser: 
1- Digital 
2-Bidigital 
3-Bimanual 
4-Diascopia 
Percussão: Pancadas controladas e rápidas utilizando um=m instrumento ou dedos 
Auscultação: Utiliza-se o sentido da audição. Este sentido pode ser ampliado com o emprego do estetoscópio. É utilizado, na Odontologia, na ausculta de ruídos da articulação temporomandibular. 
Olfação: Esta semiotécnica é pouco utilizada, sendo realizada através do olfato. Exemplos: hálito cetônico em pacientes diabéticos descompensados, hálito com cheiro de urina nos pacientes com uremia, o cheiro mais intenso de pus je a halitose por si só, que pode apresentar diferentes causas. 
2- Extrabucal: 
Cabeça. Nariz. Olhos, pescoço, ouvidos, atm 
3- Intrabucal: 
- Conhecimento anatômico Ver: -Labios e vestíbulo -Mucosa Jugal 
- Metodologia de exame - Lingua - Assoalho d boca e face interna 
- Inspeção e palpação - Rebordos alveolares -Palato duro e mole 
- Material: estapatula de madeira, gaze - Uvula, pilares tonsilares, tonsilas - Orofaringe 
- Dentes e tecidos periodontais 
1- DIAGNOSTICO DIFERENCIAL: Relação de lesões que mostram sintomatologia semelhate. “é a relação de doenças ou alterações que mostram sinais e sintomas semelhantes e são compatíveis com uma determinada lesão. 
2- DIAGNOSTICO CLINICO: Dentre os relacionados o que mais pode ser, o que mais achamos.” identifica uma doença pela anamnese e exame físico (exame clínico), dentre aqueles relacionados no diagnóstico diferencial que apresenta maior coincidência de detalhes de uma determinada doença.” 
 3- DIAGNOSTICO DEFINITIVO: Descobrimento ou reconhecimento de uma lesão 
Diferencial: Ex: lesão branca pode ser: Leucoplasia, liquen plano, candiadise, reação liquenoide, leucoedema 
Clinico: Exames complementares: exames de consultórios: temperatura, rx 
Exames laboratoriais: histopatológico, citopatologico, microbiológico... 
Causas de erro no disagnostico: - Ignorancia ou falta de conhecimento 
- Exame mal feito, os mais comuns 
- Erro de interpretação de dados clínicos ou de resultado de exame complementares 
É a predição da evolução de uma doença e suas consequências. Pode ser classificado em relação a vida, ao órgão e à cura, como bom, mau, duvidoso ou incerto. 
Depende: -diagnostico definitivo 
- Dano anatômico e funcional 
- Estado geral do paciente 
- Recursos terapêuticos disponíveis 
Depende do diagnostico definitivo. 
O tratamento ou terapêutica depende do diagnóstico correto. Os tipos de tratamento são: 
1- SUPORTE OU COMPLEMENTAR: Visa atuar no restabelecimento das condições gerais do paciente. Exemplo: Dieta alimentar, apoio psicológico. 
2- SINTOMATICO OU PALIATIVO: Visa proporcionar maior conforto ao paciente, direcionado ao alívio dos sintomas. Exemplo: Analgésico para cefaléia. 
3- ALTERNATIVO: Por falta de agente terapêutico ou incompatibilidade orgânica, utiliza-se uma 2° ou 3° opção 
4- EXPECTANTE: Pelas características clinicas da lesão, pode-se aguardar um tempo para ver se tem melhora ou não da lesão. Ex: Ulcera traumática 
Acompanhamento do caso por período de tempo estabelecido para cada caso. Depende das características da doença, terapêutica 
EXAME CLINICO -> Propeudica clinica -> Diagnostico diferencial -> Diagnostico clinico -> Exames complementares ->Diagnosticodefinitivo ->Prognostico-> Tratamento-> Acompanhamento 
Cistos
Cistos odontogênicos
· G – cisto gengival (dentro da gengiva)
· E – cisto de erupção (fora do osso, entre a gengiva e o dente tem esse cisto)
· L – cisto periodontal lateral (dentro do osso lateralmente a raízes com dente com vitalidade, se não possuir vitalidade no de te vai chamar cisto periapical
· R – cisto residual (por que extraiu o dente é deixou o cisto para trás)
· P- cisto periapical ou radicular.
· D – cisto dentígeno (cisto na coroa do dente incluso). Sempre que tem um tecido acima do dente incluso tem que mandar pro histopatologico.
· Okc – querato ou cerato cisto ondontogênicos (região posterior do ramo mandíbular, com ausência de dente com presença de lojas de cisto).
· Cisto gengival do recém nascido
· Restos de serres (lamina dentária)
· Também chamado de NODULO DE BOHN (se fosse na palatina chamaria perolas de 
Epstein), 
· Clinicamente- Sem dentes, nódulos múltiplos e brancos no rebordo alveolar 
Tratamento: Não é necessário, regressão em 3 meses.
· Cisto de erupção
· ele aumenta o tamanho do rebordo alveolar, o paciente mastiga em cima dele, rompe vários casos sanguíneos e fica roxo. 
· Tratamento: confirmação com RX, Ulotomia (corte) liberando passagem para erupção dentária. 
· se o tecido for muito fibroso realizar Ulectomia (remoção de tecido) remoção da parte superior da gengiva expondo a coroa. 
· Queratocisto
· Geralmente em homens de 30 a 40 anos, está associado a síndrome de Gorlin e Golte.
· Radiograficamente- uni ou multilocular, com expansão óssea e deslocamento de dentes, não reabsorve raiz.
Obs-Possui grande recidiva graças a um gene chamado PATH e a multiloculações que não favorece a remoção total do cisto, necessitando de criociurgia, reduzindo a recidiva para 5%.
Quando Ortoqueratinizado recidiva nula.
· Tratamento: Cistos Queratocistos pequenos Rx, Punção aspirativa com 2 agulhas (remoção de liquido amarelo cítrico ou amarronzado), biopsia excisional e curetagem.
Cistos próximo a estruturas anatômicas e grandes Rx, Punção aspirativa com 2 agulhas, biópsia incisional, Descompressão e posterior enucleação com curetagem.
· O que é SINDROME DE GORLIN E GOLTE, como é observada?
· Pode ter vários cistos na mandíbula, sendo necessário as vezes remoção da mandíbula
· Não possui queratina e paraqueratina.
· Cresce rápido, ou seja mais agressivo.
· Cisto odontogênico(queratocisto), Autossômica dominante, Costela bífida
Bosselamento frontal e temporo pariental, Prognatismo, Calcificação intracraniana, Formada por vários queratocisto
· Cisto dentígero
· 2º mais comum, Associado a dente retido (3º molar inf e canino sup)
· Etiologia- proliferação do órgão do esmalte ou epitélio reduzido do esmalte.
· Radiograficamente- uni ou multilocular, pode ocorrer REABSORÇÃO RADICULAR, e expansão da cortical óssea.
· Associado ao AMELOBLASTOMA.
· Tratamento: Cisto pequeno Rx, Punção aspirativa, Biópsia excisional, exodontia do dente associado e curetagem. 
Cistos grandes Rx, Punção aspirativa, Biópsia incisional, Descompressão com dreno de 15 a 20 dias, O laudo chega, deixa descomprimindo por 1 ano acompanhando com radiografia de 3 a 3 meses, após regredido remover o dente e lesão. Ou Marsupialização que é o tratamento que se faz a remoção do tampão superior (Não pode ser muito grande)
· Cisto PERIODONTAL LATERAL (de desenvolvimento responde a teste de vitalidade):
· Chamado de cisto BOTRIOIDE quando possui varias lacunas
· Fica lateralmente a raiz de um dente COM vitalidade pulpar
Tratamento: Rx, punção aspirativa e biopsia excisional
· Cisto odontogenico glandular
· Muito raro.
· Não tem nada a ver com glândula.
· O epitélio cistico faz estruturas parecido com ductos.
· Responde a teste de vitalidade
· Raro, com células glandulares no epitélio e predileção região anterior.
CISTOS INFLAMATÓRIOS
· Vem dos restos epiteliais de malassez
· Cisto paradental
· Bifurcação das raízes ou superfície radicular vestibular dos 3° molares inferiores.
· Radiograficamente: radiotransparência bem circunscrita.
Tratamento :remoção cirúrgica do dente e lesão
· cisto radicular/residual
· Segundo os Cistos INFLAMATÓRIOS Odontogênico o cisto RADICULAR(periapical) E OU RESIDUAL(quando extrai o dente) possuem diferenças e características iguais quais são e sua etiologias e aspectos:
· O radicular- é quando tem a raiz e o residual na ausência de raiz, somente o alvéolo.
São os mais comuns
· Polpa sempre necrótica no radicular
Etiologia- surgem de um granuloma periapical pré existente pela proliferação dos restos epiteliais de mallasez.
Radiograficamente- área radiolucida circular ou ovóide com fina linha radiopaca
Obs não respondeu ao teste de vitalidade é cisto inflamatório
Tratamento: Rx, punção aspirativa, biópsia excisional e curetagem. (residual)
Radicular pequeno: RX, teste de vitalidade, Punção aspirativa, endodontia ou cirurgia (e biópsia)
Radicular Grande: Rx, teste de vitalidade, punção aspirativa, biópsia incisional, descompressão com dreno, instrução de higienização, 20 dias depois remove o dreno e faz endodontia, 6 meses depois (regressão) abre divulciona e cureta o resto para fechar.
Oque é Descompressão? É uma modalidade de tratamento em que promovemos a diminuição da pressão interna do cisto, evitando sua evolução e tentando sua regressão através da colocação de um dreno.
Para que serve Punção aspirativa: serve para saber o conteúdo no interior da lesão é liquido constatando um cisto, ou sólido que seria um tumor.
CISTO NÃO ODONTOGÊNICO
· Cisto do ducto nasopalatino
· Cisto do canal incisivo, cisto da papila palatina, cisto palatina mediano.
· Origem: remanescentes do ducto nasopalatino.
· Teoria: esse duct9 pode está dilatado, remanescente desse ducto produz o cisto.
· Clinicamente:
· Entre 4° é 6° décadas.
· Sexo masculino.
· Assintomatico.
· Tumefação na região anterior do palato.
· Na radiografia tem formato de um coração.
Tratamento: cirúrgico.
· Cisto nasolabial
· Lesão rara
Tratamento : enucleação
· Pseudocisto
· Espaço vazio intra-ósseo
· Traumático
· Hemácia e tecido de granulação(microscopicamente)
· Cisto ósseo aneurismático
· Cavidade óssea preenchida de sangue
· Traumático
· Tratamento: enucleação cirúrgica e curetagem com crioterapia suplementar
TUMORES ODONTOGÊNICOS 
· Ameloblastoma(tumor epitelial) 
· Associado com cisto dentígeno
Radiograficamente : Lesão radiolúcida unilocular ou multilocular (bolhas de sabão ou favos de mel).
· Relacionamento com dente retido deslocamento das raízes.
· Expansão das tábuas óssea.
· Crescimento expansão da tábua óssea vestibular e lingual, reabsorção de raiz e dente.
· Se tá na mandíbula, remove o lado da mandíbula afetada. Se estiver na maxila remove a maxila toda.
· Ele nunca destrói o côndilo, por que é feito por ossificação endocondral, essa alteração de ossificação que não deixa o tumor invadir.
Causa: tumefação de face
· Apagamento de fundo de Fórnix
· Expansão de tabua óssea lingual (característico do tumor)
Tratamento: remoção em bloco (buco) + acompanhamento
· Tumor odontogênico adenomatóide
 
· Mais comum em dentais anteriores superiores e inferiores.
· Radiograficamente: cavidade radiolúcida e delimitada por uma linha radiopaca espessa/ Se organiza formando ductos, com lumen no centro ou seja parece glândulas por isso esse nome adenomatoide/ Parece roseiras fechada/ Se estiver muito calcificado na radiografia vai ver mais radiopaco.
· Pode ter aprisionamento de tecido calcificado dentro da lesão.
microscopicamente: tecido calcificado (osteoide), epitélio odontogenico, estroma.
· Fibroma ameloblástico(tumor misto)
· Comum em pessoas jovens até 20 anos.
· 15% de estar associada a um fibrossarcoma (maligno).
· Tecido fibroso
· Odontoma(tumor misto)
· Neoplasia ou hamartoma
· Assintomatico ocorre em criança.
· traumática.
· Tipos: complexo e composto.
Tratamento: cirúrgico.
· Benigno.
· Até 15 anos.
Composto: mais comum em região anterior de maxila./ O composto consegueindividualizar os dentículos, com isso consigo saber onde é polpa, dentina é esmalte.
Complexo: região posterior de mandíbula./ O complexo não consegue individualizar os dentículos, vai ter polpa, dentina é esmalte, porém tudo misturado, desorganizado.
· Muito autores considerado o odontoma não neoplásico e sim hamartoma, ou seja cresce até um certo ponto.
 Hamartoma Proliferação de um tecido normal da região que tem um crescimento auto limitado.
Teratoma proliferação anormal de um tecido da região. Nascer dente no braço, dedo.
· TUMORES ODONTOGENICOS
· Mixoma
· Uni ou multilocular- lojas ósseas retas (Aparência de raquete de tênis)
· Cementoblastoma
Radiograficamente: Massa radiopaca que está aderida ao dente e separada do osso
· Crescimento sem limites
· Formação neoplásica de cemento
LESÕES FIBRO-ÓSSEAS
· o osso é reabsorvido e substituído por tecido fibroso que pode ser calcificado por tecido osteóide ou cementóide (parecido com osso e cemento mas não possui todas as características)
· O tecido ósseo é substituído em estroma fibroso (fibra colágeno) em seguida esse tecido pode ser substituído por uma substância cementóide ou osteóide.
Tecido ósseo Estroma Fibroso substância cementóide ou osteóide.
1- Fibroma ossificante central
2- Fibroma ossificante periférico
3- Displasia Fibrosa monostática
4- Displasia Fibrosa poliostática
5- Displasia Fibrosa MAxilo mandibular
6- Lesões de celular gigantes Central lesão do hiperparatireoidismo
 Querubismo
7- Displasia cementária periapical
8- Displasia cemento óssea Florida
9- Doença de Paget do osso.
· Fibroma ossificante central
· Crescimento lento(benigno)
Diagnóstico diferencial: Osteomielite, queratocisto, cisto periapical
· Assintomático
Radiograficamente: Expansão de tabua óssea (vestibular) igual em cisto (lingual é so tumor)/ Aparência radiográfica radiolucida ou radiopaca dependendo do grau de maturação (amadurecimento da lesão)
· Tumefação na região do osso comprometico
Tratamento: radiografia, PAAF, Biópsia incisional, após diagnóstico Excisão cirúrgica (pouca recidiva, não preciso de margem de segurança)
· Fibroma ossificante periférico
· Ocorre exclusivamente na gengiva
Histopatologicamente: apresenta material calcificado, o que diferencia de GP e LPCG.
· Não é neoplásico, é irritação por baixa intensidade (cálculo, restauração mal adaptada).
· Displasia fibrosa monostatica
· Atinge um único osso
· Comum em jovens antes dos 25 anos
· Evolução lenta e assintomática
· Pode acontecer ou não tumefação
Radiografia mostra área com aparência de VIDRO DESPOLIDO
Tratamento: ele cresce até a maturidade óssea 21 anos e depois para, quanto mais mecher nessa fase pior. 2 anos após parar o crescimento ósseo, so vai intervir de incomodar esteticamente
· Displasia Fibrosa POLIOSTÁTICA
· Atinge vários ossos
Faz parte de duas síndromes
JAFFE número variável de ossos Albrght mais grave
 Forma leve e progressiva envolve todos os ossos
 Lesões de pele, cor café com leite lesões pigmentadas de pele
 Distúrbios endócrinos
Tratamento: é com bifosfonatos para aumentar a calcificação, porem diminui a vascularização e pode gerar necrose
· Displasia Fibrosa Maxilo-mandibular
· Variante que atinge os ossos da face
· Lesões de células Gigantes CENTRAL
Todas as lesões intra ósseas podem ser caracterizadas por tumefação
· Pode se apresentar uni ou multilocular
· Lesão benigna de origem desconhecida
· AFASTAMENTO dental sem reabsorção
Tratamento: enucleação cirúrgica.
· Existem 4 variações dessa lesão que pode vir com diagnóstico de 
Lesão central de células gigantes, porém o tratamento é diferente, e por 
Isso se faz necessário a solicitação de exames após o histopatológico.
Sempre deverá solicitar exames de : cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e paratormônio.
Se o resultado der: hipercalcemia, hipofosfatemia , aumento dos níveis de fosfatase alcalina e paratormônio o diagnóstico será de 
· TUMOR MARRON DO HIPERPARATIREOIDISMO
Paratormônio tira mais cálcio dos ossos, esse cálcio circula com fosforo o que indicara níveis elevados de cálcio e paratormônio e diminuição do fosforo (hipofosfatemia) e aumento da fosfatase alcalina que é carregada pelos osteoclastos e liberada quando estão em alta atividade.
Tratamento nessas condições são: controle hormonal pelo endocrinologista.
Outra variação é o 
· QUERUBISMO
Também histopatológicamente vem com diagnóstico de lesão central de células gigantes mas clinicamente é distinguível por apresentar: aumento dos maxilares e bochechas
 Olhar fixo para cima
 Face arredondada e simetricamente cheia
 Rx: multilocular e histologicamento LCGC
é uma lesão fibro-ossea na maxila e na mandíbula que se descobre logo na infância, aumentando terço médio e superior da face.
Tratamento nessas condições são: acompanhar o fim do crescimento ósseo e realizar plástica para melhorar estética.
	
 
Outras 2 são: Cisto ósseo aneurismático e Lesão central solitária
· Displasia Cementária Periapical 
Se assemelha muito com a lesão periapical, diferencia-se através de teste de vitalidade, onde na displasia o dente estará VIVO e dará positivo.
Tratamento: nenhum, é autolimitante
 Somente acompanhamento
 Dente positivo no teste de vitalidade
· Displasia CEMENTO óssea FLORIDA
Lesão fibro óssea onde o tecido ósseo é substituído por tecido fibroso e pode calcificar.
Características: mais comum em mulheres negra +50 anos
· Atinge mais de um quadrante
Deposito de cálcio aumentado que diminui a vascularização e facilita a entrada de bactérias (infecção)
Pode formar FISTULAS
Tratamento: não tem cura é progressivo, somente acompanhamento e tentar evitar o trauma na região (com próteses) + bochecho com clorexidina 3 x ao dia, antibioticoterapia.
· Pode acontecer sequestro ósseo
· Não pode deixar infeccionar de jeito nenhum
· Não realizar implante e nem exodontia.
· Doença de PAGET do osso
Vem acompanhada de linfomas e mielomas
Ocorre em múltiplos ossos
 Radiografia : FLOCOS de ALGODÃO
Tratamento: paliativo para dor + bifosfonato para remodelação óssea.
· Cisto ósseo aneurismático
· Quando abre só tem sangue dentro
· Ocorre após um trauma
· Se fizer PAAF só vem sangue
Tratamento: enucleação cirúrgica
· Cisto ósseo traumático
· Quando abre não possui nada dentro
· PAAF não vem conteúdo, é vazio
· Curetagem para que forme coagulo dentro.
· Ocorre após um trauma.
· Lesões ósseas MALIGNAS
Aumento rápido
· Reabsorção de dentes
Impressão de raios de sol saindo do organismo
Normalmente Osteossarcoma
Lesões nodulares e vegetantes
· Hiperplasia inflamatória focal
· Causada por trauma no local
· Fibromatose gengival irritativa
Causa: falta de higiene
· Aparelho ortodôntico sem higienização.
· É o aumento volumétrico gengival local ou generalizado.
· Granuloma piogenico
Tratamento: remover o que tá causando, se for cálculo é raspagem, remove a lesão é coloca cimento cirúrgico
· É uma proliferação celular de fibroblastos
diagnóstico diferencial é granuloma piogenico, fibroma ossificante periférico e lesão periférica de células gigantes./ o que difere é ele das outras duas lesão é que ele possui muita vascularização sendo mais vermelho.
· Lesão periférica de células gigantes
· Clinicamente na gengiva é como o granuloma piogenico mas tem coloração mais pálida
· Vai comprimindo o osso em força de taça ou pires (segueo formato da lesão)
· Por possuir fibra, fica mais pálida, vai ser fibroso se apalpar ela.
· Pólipo 
· Qualquer estrutura que esteja tampando algum conduto, de forma nodular.
· Um exemplo é Pulpite crônica hiperplasia.
· Papiloma
· papilomavírus humano, que é o HPV
· Lesão nodular com projeção de superfície, rugosa e única
· Possui consistência fibrosa.
· Condiloma acuminado
· Lesão exclusivamente transmitida através de relação sexual/Só difere do papiloma através do exame histopatológico
· Fibroma 
· Neoplasia bengina de origem conjuntiva
· Não pode confundir com hiperplasia fibrosa inflamatória
Microscopicamente: Fibroma tem fibra em vários sentidos, na hiperplasia fibrosa inflamatória só tem uma direção das fibras.
· Fibroma de células gigantes
· Muito raro.
Tratamento remoção cirúrgica.
· Sempre neoplasico, nunca traumático.Tem fibroblastos muito grande o que difere do fibroma.
· Mais comum em língua.
· Lipoma
· Neoplasia benigna de tecido adiposo
· Cor amarelada.
· Possui consistência flácida.
Tratamento cirúrgico remoção.
LESÕES BRANCAS
· Muito comum em quem fuma(por causa do tabaco)
· Lesão fundamental : placa ou mancha
Se subdividem em duas
· Ceratóticas
· Não ceratóticas
· Lesões brancas ceratóticas
· Associado ao aumento de queratina.
· Hiperplasia que aumenta a queretinizacao. E o que causa a hiperplasia É o trauma.
· Aumenta a quantidade de queratina para se defender, é uma adaptação.
· Toda lesão branca associada ao aumento da queretinizacao tem a ver com a adaptação , por causa de um trauma
· Leucoplasia 
	
· não removível por raspagem
· lesão cancerizzavel
Leucoplasia x leucoedema
· Leucoedema é acúmulo de água.
· Tem que puxar a mucosa ou fazer vitro pressão, se sumir é leucoedema. Se não sumir é uma leucoplasia.
· Leucoedema não da em língua
· Palatite nicotínica
· Mancha branca em todo palaro e os pontinhos eritematoso são ductos salivares que estão inflamados
· Ocorre em paciente fumantes,
· Tratamento: parar de fumar, ou colocar uma prótese.
· Leucoplasia verrucosa proliferativa
· Sempre vai virar carcinoma
· Atinge quase toda a mucosa.
· Não existe nada no mundo que para a proliferação dessa doença.
· O único meio é fazer acompanhamento e remover quando vira carcinoma.
· Etiologia: desconhecida.
Leucoplasia pilosa
· Pacientes imunodeprimidos.
· Vírus Epstein Barr.
· Principal lesão bucal relacionada com AIDs.
· Queilite actínica
· Alteração degenerativa cancerizavel do vermelhão do lábio inferior.
· Exposição excessiva e crônica aos raios solares.
· Condições relacionadas ao estado imunológico (dieta,nutrição).
· Principal característica clínica é a definição entre o limite do lábio com a pele.
· Tem que receita protetor solar labial.
· Faz citologia esfoliativa.
· Liquen plano
· Doença mucocutânea.
· Etiologia – desconhecida.
· Estresse. Causa a doença auto-imune
· Lesões cancerizavel : leucoplasia, Queilite actínica, liquen plano.
· Doença auto-imune. O próprio organismo reconhece uma parte dele mesmo como estranho, aí os linfócitos atacam essas células normal.
Tratamento: corticoides. Para diminuir a resposta imunogenica dos linfócitos. Dentista só pode dar corticoide pro paciente por 20 dias com dose com desmame.
· Não existe cura, os corticoides apenas diminui.
· É patognomônico sinal ou sintoma que defini por si só uma doença. Estrias de wickham é o patognomônico do liquen plano.
· Clinicamente: bilateral, mais comum na borda lateral de língua e na mucosa julgar, sintomas é a gengivite descamativa, Na pela forma bolinhas e coça muito.
· Causa muita dor (ardência).
Microscopicamente:vai ter muitos linfócitos.
· Envolve médico, psicólogo e dentista.
Reação liquenóideXLiquen plano
· Reação alérgica, provocada pelo amálgama.
· É igual ao liquen plano, porém a reação liquenóide não é unilateral.
· Tem que remover o amálgama e ver se a lesão some, se sumir é reação liquenóide. (15 dias)
· Psoriase
· Doença mucocutânea
· Sinal de auspitz.
· Doença auto-imune.
· Mancha branca na boca,
· Mais comum no cotovelo e no joelho.
· Se tiver sinal de psoriase no joelho e no cotovelo na boca tbm é chamado de psoriase, se não tiver esses sinais na boca e chamado de língua geográfica 
· Lúpus eritematoso
· Auto-imune.
· Pode evoluir para sistêmico quando não tratada.
· Branco, avermelhado, tem que fazer biopsia.
· Histologicamente vai ter linfócitos em volta do vaso sanguíneo, no alguém plano eles fica embaixo do tecido conjuntiva.
· Se diagnosticar isso em boca tem que encaminhar para médico rematologista.
Lesões brancas não ceratóticas
· Candidíase
· Infecção fúngica bucal mais comum.
· Sempre está presente na boca.
· Quando ocorre algum desequilíbrio no sistema imunológico o fungo se prolifera e causa a candidíase.
· Chamada de sapinho.
· O que luta contra a fungo é as bactérias, se fazer uso de antibiótico pode causar a candidíase.
· Fatores determinantes para a candidíase bucal.
· Estado imunológico do hospedeiro (debilitado).
· Meio ambiente da mucosa bucal (falta de higienização).
· Resistência da cândida albicans. (Resistência do hospedeiro).
· Infecção patogênica.
· Ou seja o fungo precisa estar em uma quantidade suficiente para provocar a candidíase. Ou algo que facilite a penetração deste fungo.
· Fatores sistêmicos e locais
· Fatores sistêmicos imunidade baixa, antibiótico terapia prolongada, idosos, xerostomia, corticoterapia prolongada.
· Fatores locais prótese mal adaptadas( dimensão vertical reduzida , higienização deficiente, uso prolongado das próteses, liquen plano, tabaco, medicamentos típicos (corticoides e antibióticos).
· Tratamento: anti fungico tópico e sistêmico.
· o primeiro que usa é nistatita, pede 2 frasco na receita, bochechos por 1 minuto 4 vezes ao dia por 15 dias, sem diluir em agua e pedir para ele tirar a prótese para fazer o bochecho. Depois de fazer o bochecho não lavar a boca com a água
· Colocar a prótese em água com bicarbonato de sódio para limpar ela durante a noite.
· Sistêmico fluconazol 150mg, dose única.
Classificação
· Pseudomembranosa. 
· Eritematosa (estomatite por dentadura).
· Queilite angular.
· Glossite romboidal mediana.
· Candidíase crônica hiperplasica.
· Pseudomembranosa (sapinho)
· Placas brancas.
· Removíveis a raspagem.
· Áreas eritematosas subjacentes.
Tratamento: anti fungico tópico e sistêmico.
Local -> nistatita, pede 2 frasco na receita, bochechos por 1 minuto 4 vezes ao dia por 15 dias, sem diluir em agua e pedir para ele tirar a prótese para fazer o bochecho. Depois de fazer o bochecho não lavar a boca com a água
· Colocar a prótese em água com bicarbonato de sódio para limpar ela durante a noite.
Sistêmico fluconazol 150mg, dose única.
· Candidiase atrofica aguda (estomatite por dentadura)
· Não tem a placa branca.
· Glossite romboidal mediana
· Área eritematosa bem demarcada, localizada posteriormente na linha média do dorso da lingua.
· Assintomática.
· Plana ou lobulada.
· Queilite angular
· Dimensão vertical reduzida (comum em quem tem isso).
· Ferida aberta a infeção passa a ser fúngica e bacteriana, tem que passar pomada antifungica e bacteriana.
· 3 a 4 vezes por dia por 10 dias.
· Candidíase crônica hiperplásica
· Placas brancas não removíveis a raspagem.
· É o mais raro.
· Tem que dar antifungica.
 LESÕES BRANCAS NÃO CERATOTICAS(continuação)
· QUEIMADURA- por aspirina, é acida e queima a boca.
· CANDIDIASE infecção fúngica bucal mais comum.
Principal característica: pseudo membrana branca
Fatores determinantes para aparecer: baixo estado imunológico do hospedeiro
 Meio ambiente da mucosa bucal.
 Resistência do fungo cândida
· A candidíase é uma infecção no tecido epitelial, mas que pode chegar ao tecido conjuntivo. (só a penetração no tecido quando a doença instala)
Fatores predisponentes
LOCAIS: próteses de pacientes com má higiene oral
SISTEMICOS: Diabétes, infecções, hipertenso, hiv, antibióticos que retiram a microbiota concorrente.Classificação: pseudomembranosa (sapinho)
 Eritematosa
 Candidíase atrófica aguda
 Estomatite por dentadura
 Queilite angular.
 Glossite rômbica
 Candidíase crônica hiperplásica.
Pseudomembranosa (sapinho)
Placas brancas removíveis a raspagem com áreas eritematosas adjacentes.
Tratamento: 1º sempre tentar o uso da Nistatina Tópica
 Tópico: retirar a prótese, colocar 5ml de solução diluir em agua, bochechar por no mínimo 1 minuto e deixar na boca o máximo que conseguir, engolir em alguns casos, não enxaguar e na ultima aplicação não colocar a prótese para dormir. Utilizar 4x ao dia durante 15 dias.
Sistêmico- Fluvacanazol dose única
· Glossite rômbica é a área eritematosa bem demarcada, localizada posteriormente na linha média do dorso da língua
Assintomática 
Plana ou lobulada para neném receitar Daktarin gel 40g porque não faz bochecho.
· Queilite Angular (não é transmissível)
Tratamento: TROK-N passar na comissura labial 3x ao dia durante 10 dias
· Candidíase atrófica crônica placas brancas NÃO removíveis a raspagem
LESÕES ULCERADAS e VESICO-BOLHOSA
Vesicula- acumulo de liquido intra ou subepitelial menor que 5mm
Bolha- acumulo de liquido intra ou subepitelial maior que 5mm
Ulcera- perda do tecido epitelial com exposição do tecido conjuntivo.
Para diagnóstico diferencial devemos observar:
Variáveis clinicas
Número de lesões
Distribuição geográfica
Duração (cicatrização)
 Obs- ex: herpes simples labial é uma vesícula/bolha que se rompe e forma ulcera. (vesicul/bolha lesão primária e ulcera secundária)
1- LESÕES VESICO-BOLHOSA
1 Doença virótica
2 imunológica
3 traumática
4 hereditária
1- VIRÓTICAS
· Herpes vírus simples
Tipo1 (hsv1)
Sítios envolvidos: lábios, boca faringe, pele acima da cintura.
Transmissão: saliva contaminada, contato pele a pele, lesões periorais ativas.
Primeira manifestação da herpes simples tipo 1 primária.
Gengivo estomatite herpética aguda primária
Primo infecção do vírus
+ em crianças 
90% da população adulta é exposta ao HSV-1, contudo não manifesta a primo infecção, somente manifestação sub clinica como febre e mal estar.
· O diagnóstico do HV é feito pela sintomatologia, então o diagnóstico é CLINICO.
· Na boca ele vai aparecer em forma de ulcerações (gengivite herpética)
· Quando dá em adultos é bem mais forte, em criança é branda.
· Tudo isso ocorre na primo infecção.
· HERPES SIMPLES RECORRENTE LABIAL somente depois da primo infecção
+ em adultos jovens
É a reativação do vírus
O que o reativa? 1º estresse emocional, gravidez, alergia, traumatismo, estado febril etc.
Recorrências sintomáticas (a coceira já é parte ativa)
O exame clinico é conclusivo
Diagnósticos diferenciais: Ulceração aftosa recorrente e ulcera traumática.
Sinais PRODROMICOS: dor, ardência, prurido, pontadas, calor e eritema.
Pode fazer citologia esfoliativa ou cultura para HSV
O tempo de ação virótica é de 7 a 10 dias.
Tratamento:
Drogas antivirais iniciada no período Prodromico (coceira)
Sistêmico: peniciclovir a cada 2 horas
Tópico: aciclovir 400mg 5x ao dia por 5 dias.
Controle dos demais sintomas
Injeção de anestésicos sub lesionais
Analgésicos e antipirético, anestésicos locais, hidratação, dieta equilibrada e repouso. 
 Desaparecimento 1 ou 2 semanas
Complicações: auto inoculação do vírus passando a mão na boca e coçando o olho (pode cegar)
Genitália de gestante pode passar ao bebe.
· Varicella- catapora
Infecção primária pelo vírus varicela zoster (V2V)
Transmissão: inalação de gotículas contaminadas e contato direto
Incubação: +ou- 15 dias
Incidência: entre 5 a 9 anos de idade
Fase inicial: mal estar, faringe e renite.
Evolução: ERITEMA-> VESICULA-> PUSTULA->CROSTA->LATENCIA.
Vírus varicela zoster primeira manifestação é a catapora.
HERPES ZOSTER – cobreiro (reativação do vírus da varicela)
Características clinica:
Reativação do vírus varicela que ficou latente no gânglio espinal e trigeminal.
Sinal prodromico: dor no nervo afetado
Localização da lesão é patognomônica: é unilateral seguindo o nervo afetado (espinal)
Após- 3-4 dias as vesículas se torna pústulas
 7-10 dias crosta
 2-3 semanas regressão (SADIO)
Tratamento: envolvimento bucal: anestésicos locais, enxaguatórios
 Envolvimento sistêmico: analgésicos sistêmicos potentes.
Complicações: neuralgia pós herpética
 Dor aguda
 Síndrome Deramsay hunt- pós herpética.
2- IMUNOLOGICAS- auto imune
Características gerais:
Genética, não está claramente compreendida
A principal queixa é a dor
Achados clínicos: lesões erosivas/ ulcerativas, geralente múltiplas
Diagnóstico: clinico e biópsia.
Tratamento: corticoide tópico e sistêmico.
PENFIGO VULGAR
Doença crônica caracterizada pela presença de anti corpos contra proteínas encontradas nas junções epiteliais dos tecidos de revestimento.
Características clinicas: 
Lesões orais: podem proceder as lesões de pele 2 anos dps.
Idade média: 50 anos.
Ulceras dolorosas que sangram facilmente.
Sialorréia e halitose.
Formação de bolhas intra epitelias (se rompem)
Sinal de nikolsky positivo: sugar com sugador e forma-se bolha na região com conteúdo límpido, turvo ou purulento hemorrágico. O sinal é feito em local integro.
Diagnóstico diferencial: penfigóide benigna de mucosa, eritema multiforme, estomatite aftosa recorrente, lesões induzidas por medicamentos.
Tratamento: lesões vesico-bolhosa auto imune deve-se fazer BIÓPSIA em área rosa INTEGRA.
O tratamento é médico através de corticoide sistêmico, drogas imunossupressoras, suporte nutricional e emocional.
O que podemos fazer é corticoide em moldeira 1 semana DECADRON e sistêmico por no máximo 20 dias.
PENFIGÓIDE benigna da mucosa
É igual pênfigo vulgar
+comum em adultos
Formação de bolhas sub-epiteliais
Lesões orais, oculares, nasais e esofágicas.
Lesões ulceradas dolorosas- gengivite escamativa
Diagnóstico: dados clínicos e Biópsia incisional
Sinal de nikolsky negativo.
Tratamento: corticoide tópico.
· ERITEMA MULTIFORME
Etiologia incerta
Forma menor- infecção procedente (herpes simples)
Forma maior-farmacos
Surgimento agudo: lesões com várias aparências clinicas mas com padrão de ulcera
Mais em adultos jovens
Diagnóstico: dados clínicos e história médica do paciente.
Lesões em forma de alvo 
Tratamento: controverso, sintomático, corticóide tem pouca evidencia, suspensão de drogas suspeitas e acompanhamento, uso de antiviral
Forma mais grave do eritema multiforme
Causa lesões bucais e em pele, tratamento é médico hospitalar.
3- TRAUMA térmico-calor
Remoção de hemangioma com crioterapia (frio), forma trauma térmico.
2- LESÕES ULCERADAS
· Ulceras especificas
1-TRAUMÁTICAS áreas de eritema
 Áreas central
Causadas por: arestas dentárias e próteses mal adaptadas.
Conduta: remoção do agente responsável pelo trauma, controle dos sintomas e acompanhamento do paciente.
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2-QUEIMADURA QUÍMICA
*Aspirina 
* Sem causa aparente ou manutenção da lesão após eliminação do trauma
* Realizar Biópsia.
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· 3- ULCERAÇÃO AFTOSA RECORRENTE LCERAÇÃO AFTOSA RECORRENTE 
20 a 30% da população
Prevalência alta em ricos e quem não fuma
Classificação:
Afta menor
Afta maior (Sutton)
Afta herpetiforme
Etiopatogenia: desconhecida, mas pode ser alergia, influencia hormonal.
Três categorias: imuno desregulação primária
 Diminuição
 Aumento da exposição antigena.
Afta menor: 90% dos casos com duração de no máximo 15 dias.
Afta maior (sutton) periadenite mucosa necrótica recorrente
Diâmetro maior que 1cm
Persiste até 2 meses
Deixa cicatriz
São mais profundase com bordas mais elevadas.
 
Tratamento: depende da gravidade da lesão.
Bicarbonato de sódio- limpeza local
Elixir de DEXAMETASONA 0,01%
Injeção intrelesional de TRIANCINOLONA
Levamisole 150mg 4x ao dia por 3 dias, e repetir após 15 dias, depois que utilizar pela 2x pedir exame de sangue ( é indicado sua utilização pelo seu efeito imunomodulador que favorece o sistema imunológico)
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4-Sindrome de Behçet
· 4-Sindrome de Behçet é uma afecção inflamatória multisistêmica, de acometimento vascular de causa ainda desconhecida.
Ulcerações aftosas concomitantes em: mucosa bucal, genital, lesões cutâneas e oculares.
Características clinicas: + japão e oriente médio, manifestações neurológicas 25% dos casos, ulceras gastrointestinais em 50% dos casos, fatores ambientais e genéticos estão envolvidos.
· 5-SIFILIS DST, infecção crônica (TREPONEMA)
SIFILIS primária: (CANCRO)
3 a 90 dias após exposição inicial
Resolução espontânea em 3 a 8 semanas sem cicatriz
Sorologia positiva para teste mais específicos.
Sífilis secundária:
4 a 10 semanas após exposição inicial
Lesões múltiplas
Resolução espontânea 3 a 12 semanas
Sífilis Terciaria:
Período de latência pode durar de 1 a 30 anos
30% dos pacientes
Doenças vasculares e do sistema nervoso central, psicose e dormência.
Tratamento: penicilina
 Doxicilina
 Tetraciclina + acompanhamento sorológico 6,12, 18, 2244 meses e repete o exame para ver se sumiu.
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· 6-PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Características: via de penetração é a pulmonar por inalação
Brancos, masculinos, 51 a 60 anos (trabalhador rural)
Lesão ulcerada superficial de leito granuloso com aspecto de morango.
Os quadros variam em grau de severidade, podendo acometer apenas tegumentos linfáticos até pulmões, fígados, rins e SNC.
Diagnóstico diferencial: carcinoma espino celular, só que se tiver em vários locais da boca é paracoccidioidomicose, em um único local é provável carcinoma.
Obs: Observar se o paciente está com tosse e solicitar RX de tórax.
7-CERATOACONTOMA
Proliferação epitelial autolimitada(regride) semelhante clinica e Histologicamente com CEC.
Etiologia: desconhecida, talvez luz solar ou HPV
Obs: lesão que regridem dento de 6 a 12 meses e deixa cicatriz.
Remover totalmente como se fosse um carcinoma por que não da para distinguir. 
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LESÕES DE GLANDULAS SALIVARES 
Mucocelle: bolha como um nódulo que se forma na mucosa, ao estourar sai saliva, é bem normal.
Ocorre por trauma, as vezes aumenta de tamanho, as vezes não (remissão e exacerbação), +comum em mucosa labial inferior, mas pode ter em língua, palato mole(em dorso de língua e g.inserida não tem).
Temos cerca de 580 gl. Salivares menores.
Glândulas salivares maior: 
Parótida- abaixo do pavilhão acústico externo, onde passa o nervo facial que é motor e desemboca na papila parotidea.
Sub mandibular- região posterior de mandíbula desemboca pela carúncula sub lingual.
Sub lingual- desemboca pelos ductos Bartholin que são pequenos ourificios que dispensam saliva.
Sialorréia- excesso de saliva – fisiológica : com agua na boca de fome
 Patológica: pacientes especiais.
Xerostomia- falta de saliva – fisiológica: nervosismo
 Patológica: diabetes, depressão e alguns remédios.
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Neoplasias: benignas e malignas
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SIALOADENITES inflamação da glândula salivar
1-parotidite epidêmica (viral) caxumba (não temos porque tomamos vacinas), seu tratamento é repouso e liquido, o vírus possui afinidade pelas células do testículo e pode deixar “rendido”
2-parotidite bacteriana sai pus do ducto, deve prescrever antibiótico. -----------
3-Sindrome de Sjogrem
4-Sialolitiase
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Fenômenos de extravasamento de muco: mucocelle e Rânula
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Fenomenos de retenção de muco: cistos
------
Outros: anomalias de desenvolvimento e síndrome de Frey.
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· SINDROME DE SJOGREM
Auto imune
Xerostomia (saliva artificial KIM HIDRAT)
Conjuntivite seca (colírio)
Artrite reumatoide (corticoide)
Tratamento Sintomático 
Riscos de Linfoma.
Sabe qual a diferença de artrite reumatoide para febre reumática?
Paciente com febre reumática sofreu inúmeros quadros de infecção na infância, e pode chegar ao ponto de dar uma infecção generalizada, tendo que tomar benzetacil até a fase adulta. O risco de endocardite bacteriana nesses pacientes é maior, por isso é necessário a profilaxia antibiótica. Já artrite reumatoide é uma inflamação crônica auto imune das juntas.
Tratamento: anestésico local onde não há produção de saliva, fazer incisão e remover a glândula para biópsia. E prescrever saliva artificial.
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· QUEILITE GLANDULAR
Ocorre em pessoas que possui queilite actinica decorrida da exposição excessiva ao sol, pode ocorrer 
ao mesmo tempo o aumento da glândula do lábio caracterizando Q.glandular, o tratamento é o mesmo 
da Q. actinica.
· SIALOADENITE SUBLINGUAL CRÔNICA
Perda dos dentes e não usa prótese inferior, com o tempo ocorre a reabsorção óssea, migração do assoalho da boca para a região de rebordo alveolar.
 (com a prótese reabsorve 0,1%, sem 0,5%)
Tratamento- cirurgia pré protética para colocação da futura prótese.
· Sialoadenite necrosante sub aguda sialometaplasia necrotizante
Gl. Menores palato duro e mole mesma coisa
Nódulo doloroso e avermelhado localmente destrutiva
Infecção alérgica tumefação com dor em 2 a 3 semanas com ulceras de 1 a 5cm
Regride em 2 semanas Biópsia e cicatrização em 6 semanas.
Analgésicos e anestésico tópico.
Parece carcinoma mais so necrosa glândula. 
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· SIALOLITIASE
Calculo salivar
Ducto da glândula submandibular- local mais comum
Tratamento: faz a ordenha da gl.comprometida, se não sair saliva de realizar uma radiografia oclusal e aparecerá o cálculo, a remoção é feita com anestesia + sutura o ducto a frente e atrás do cálculo+ incisão sobre o cálculo e remove-o.
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COMPLICAÇÕES DE RADIOTERAPIA E QUIMIOTERAPIA
Mucosite- o melhor tratamento é a prevenção. Como? Sabendo que a xerostomia que leva a mucosite devemos receitar saliva artificial (KIM HIDRAT), colutório bucal para melhorar a higiene.
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FENOMENOS DE EXTRAVASAMENTO DE MUCO
· MUCOCELLE rompimento do ducto e extravasamento de saliva para o tecido conjuntivo, é um pseudo cisto por não possuir epitélio em volta.
Descrição: nódulo na mucosa labial anterior 0,8 cm, superfície lisa e brilhante, base séssil, definido e nítido, mucosa adjacente integra, flácido.
Tratamento-remoção cirúrgica ou micromarsupialização.
Fazer uma incisão sobre a mucocelle, divulciona com tesoura de ponta romba, remove a glândula e as que encontrar em volta, para isso deve divulcionar bem o epitélio ao redor e com pressão digital você sente se não tem mais e sutura.
Quando o paciente não aceita a cirurgia ou a lesão é muito grande, você deve remover o tampão superior do cisto fazendo a micromarsupialização e deixa o tecido cruento de 10 a 15 dias, colocando 5 fios e pedindo para o paciente mecher para não epitelizar e formar novo ducto, somente 25% de sucesso.
· RANULA- fenômeno de extravasamento de muco em tecido

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