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Gestão de Estoque em um Mercado

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FUCAP – FACULDADE CAPIVARI 
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DE ESTOQUE: UM ESTUDO DE CASO NO MERCADO BUSS-ME 
 
 
 
 
 
RAMON PIRES DE OLIVEIRA 
MARCELO NASARIO OURIQUES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capivari de Baixo, junho de 2017 
 
RAMON PIRES DE OLIVEIRA 
MARCELO OURIQUES NASARIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DE ESTOQUE: UM ESTUDO DE CASO NO MERCADO BUSS-ME 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Ciências 
Contábeis da Faculdade Capivari, como requisito parcial à 
obtenção do título de bacharel em Ciências Contábeis. 
Orientação de: Prof. Dr. Aladim Rocha de Jesus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capivari de Baixo, junho de 2017 
 
RESUMO 
A finalidade deste trabalho é ressaltar a importância na escolha de um sistema informatizado 
prático e eficiente para auxiliar na gestão de estoque de um estabelecimento. Isso é crucial 
para as vendas de mercadorias e também auxilia o gestor nas tomadas de decisão, garantindo 
um bom retorno financeiro para a empresa. O objetivo da pesquisa foi apresentar a rotina do 
controle de estoque do Mercado Buss – ME e apontar possíveis melhorias, caso fossem 
identificados problemas que pudessem interferir no crescimento da empresa. Para a 
elaboração do trabalho, foi utilizada pesquisa bibliográfica, com a qual se buscaram mais 
informações sobre o controle de estoque, conciliando a teoria com a prática, aplicando esses 
conhecimentos na empresa em estudo. Como o objeto de estudo não possui controle algum 
para administrar seu estoque, indicou-se o sistema informatizado denominado NeoGrid, o 
qual auxilia no planejamento, armazenagem e controle de todo o estoque. Concluiu-se que é 
importante a implantação de sistemas informatizados que tragam ferramentas que auxiliem no 
controle de estoques, armazenagem, reposição, compra, em suma, de toda a logística da 
empresa, o que pode causar um impacto positivo em seu desenvolvimento e crescimento e em 
diversas outras que passam pelos mesmos problemas. 
 
Palavras-chave: Gestão de estoque. Controle de estoque. Armazenagem. 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................... 7 
2 EMBASAMENTO TEÓRICO .......................................................................................... 8 
2.1 ORIGEM E EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE ......................................................... 8 
2.1.1 O desenvolvimento da contabilidade no Brasil .......................................................... 9 
2.1.2 Objeto da contabilidade .............................................................................................. 10 
2.1.3 Objetivo e finalidade da Contabilidade ..................................................................... 10 
2.1.4 Usuários da Contabilidade ......................................................................................... 10 
2.1.5 Conceitos a Teoria Contábil ....................................................................................... 11 
2.1.6 A contabilidade como ciência social .......................................................................... 11 
2.2 RAMOS DA CONTABILIDADE ................................................................................... 11 
2.2.1 Contabilidade Financeira ........................................................................................... 12 
2.2.2 Contabilidade Fiscal e Tributária .............................................................................. 12 
2.2.3 Contabilidade Gerencial ............................................................................................. 13 
2.2.4 Contabilidade de custos .............................................................................................. 13 
2.3 ESTOQUE ....................................................................................................................... 14 
2.3.1 Conceito em Gestão de Estoque ................................................................................. 14 
2.4 CRITÉRIOS DE ESTOQUE ........................................................................................... 14 
2.4.1 Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (PEPS) ......................................................... 14 
2.4.2 Último que Entra, Primeiro que Sai (UEPS) ............................................................ 15 
2.4.3 Custo Médio ................................................................................................................. 15 
2.5 ESTOQUE DE SEGURANÇA ........................................................................................ 15 
2.6 DEMANDA ..................................................................................................................... 15 
2.7 LOGÍSTICA .................................................................................................................... 16 
2.8 SISTEMA DE INFORMAÇÃO ...................................................................................... 16 
3 MÉTODOS E TÉCNICAS DA PESQUISA ................................................................... 16 
3.1 ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO .................................................................... 17 
4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ...................................................................... 18 
4.1 CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO: HISTÓRIA DA EMPRESA......18 
4.1.1 Organograma da empresa .......................................................................................... 20 
4.1.2 Métodos utilizados atualmente pela empresa ........................................................... 20 
4.1.3 Como funciona o estoque atualmente? ...................................................................... 21 
4.2 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .......................................................... 23 
 
4.2.1 Empresa NeoGrid ........................................................................................................ 23 
4.2.2 Conhecendo o sistema NeoGrid. ................................................................................ 24 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 30 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 31 
 
 7 
1 INTRODUÇÃO 
Desde o início dos tempos, a contabilidade surge para controlar e verificar as 
necessidades da gestão do patrimônio do homem. O objetivo da contabilidade é analisar as 
variações do patrimônio das entidades, auxiliando e transmitindo informações importantes nas 
tomadas de decisão das empresas, registrando e controlando o mesmo e, além disso, passando 
todas as informações ocorridas no mês corrente, analisando fatores que foram alcançados e 
verificando os possíveis acontecimentos futuros. 
Segundo Gonçalves e Baptista (2007), no decorrer das décadas, a contabilidade vem 
sendo definida como uma forma de arte, técnica ou ciência. É considera também uma ciência, 
porque utiliza métodos científicos de investigação apropriados. Estuda as variantes dos 
patrimônios e apresenta formas verídicas e confiáveis para sua aplicação, solucionando 
possíveis problemas nas finanças. 
De acordo com Martins (2003), para a apuração do resultado de cada período, bem 
como o levantamento final de todo o patrimônio, bastava-se realizar o levantamento dos 
estoques em termos físicos, já que sua medida em valores monetários era simplificado. 
O assunto em questão é: Um sistema que auxilie na gestão de estoque como um todo. 
Com ele será abordado tudo que diz respeito ao estoque. A escolha desse tema se deve ao fato 
de ser uma área importante que está presente em grande parte das entidades. Tem muita 
relevância para a área contábil, pois dentro da contabilidade se estuda os estoques dasentidades, sendo feito um balanço, analisando o que tem-se fisicamente, o que foi vendido e 
também apurando as quebras e desperdícios. 
No setor contábil, são inúmeras as dificuldades encontradas, principalmente pelas 
pequenas empresas. Na maioria das vezes, o empreendedor não possui nenhum entendimento 
sobre planejamento financeiro e contábil do negócio, bem a respeito de gestão, o que acaba 
gerando graves problemas, porque as decisões não são tomadas com segurança. 
Uma boa gestão de estoque em um estabelecimento é crucial para as vendas de 
mercadorias e também auxilia o gestor nas tomadas de decisão, garantindo um bom retorno 
financeiro para a empresa. 
 O objetivo geral desta pesquisa é apresentar a rotina do controle de estoque do 
Mercado Buss – ME, e apontar possíveis melhorias. 
Para atender ao objetivo geral, tem-se como objetivos específicos: analisar a forma 
de controle de estoque utilizada pelo Mercado Buss atualmente; propor a implantação de um 
sistema que auxilie na gestão de estoque. 
 8 
A entidade estudada não conta com nenhum sistema adequado para seu planejamento 
geral, apresentando um grave problema no planejamento financeiro, consequência do fato de 
possuir uma estrutura de organização muito simples, não sendo possível saber se a empresa 
vem apresentando bons resultados. A pesquisa contribuirá para que a empresa faça melhor 
controle em seus estoques, obtendo, por esse meio, informações importantes para tomar suas 
decisões no dia-a-dia. 
 Busca-se trazer melhorias para o estabelecimento em questão, orientado o proprietário 
a conduzir sabiamente o estoque para que, assim, amplie suas vendas, fazendo uma boa 
análise do que se tem e o que pode ser mudado. 
 
2 EMBASAMENTO TEÓRICO 
Conforme Iudícibus (2003), a contabilidade teve origem na necessidade do ser 
humano em gerir suas contas do patrimônio. Os primeiros registros contábeis surgiram em 
lugares como fazendas, sítios ou até mesmo os negócios locais nas grandes cidades em épocas 
passadas. A ferramenta da contabilidade se tornou cada vez mais comum e indispensável para 
o homem, administrando seus resultados eficiente e eficazmente por meio de análise mais 
clara o patrimônio de sua entidade. 
Para Sá (2002), a contabilidade é tão remotamente antiga quanto as origens da 
civilização. Ela vista como uma das profissões mais importantes para a sociedade, 
considerada uma das primeiras conhecidas pelo homem, pois com ela se conseguia prever 
futuras perdas e prejuízos, facilitando à gestão alcançar um melhor resultado. 
2.1 ORIGEM E EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE 
A Contabilidade já estava inserida na vida do homem bem antes mesmo de ele saber 
escrever ou calcular. Isso é comprovado há muitos anos atrás, através de desenhos, inscrições, 
pinturas e rabiscos nas paredes das grutas. Segundo Sá (2002), por volta de 20.000 anos atrás, 
a civilização primitiva já dispunha de alguns instrumentos usados para evidenciar suas 
conquistas e riqueza. 
Ainda de acordo com Sá (2002), há mais de 6000 anos o comércio já era intenso e o 
controle da Igreja era muito grande, o que dava origem à quantidade de fatos a registrar e 
também ao desenvolvimento da escrita contábil. Muitos registros eram feitos em peças de 
argila e se calculava o quanto se gastava. 
 9 
Segundo Iudícibus (2003), para alguns historiadores os primeiros sinais objetivos de 
contas datam aproximadamente 2000 anos A.C. É possível localizar os primeiros exemplos 
completos de contabilidade na civilização da Suméria e Babilônia. 
 A contabilidade teve uma evolução muito lenta até o surgimento da moeda. Nessa 
época, as mercadorias eram negociadas de forma simples, na qual os comerciantes anotavam 
suas obrigações e deveres perante terceiros em um inventário físico. 
 Para que a contabilidade chegasse até o que é hoje, suas formas de registros e cálculos 
passaram por muitas transformações e ajustes desde o princípio. Mas o marco básico da 
contabilidade teve início em 1494, na cidade de Veneza, na Itália. Quando Luca Paccioli 
desenvolveu o método das partidas dobradas a partir do inventário. Paccioli é considerado o 
pai dos autores da contabilidade. A partir da sua obra, muitos autores aperfeiçoaram um 
detalhe ou outro, mas sua obra permanece intacta até os dias de hoje (SCHIMIDT, 2000). 
2.1.1 O desenvolvimento da contabilidade no Brasil 
A Contabilidade brasileira pode ser dividida em dois grandes momentos: o período 
que vai desde o Descobrimento do Brasil até o ano de 1964 e o período que se inicia em 1964, 
quando foi introduzido um novo método de ensino da Contabilidade no país (SÁ, 2002). 
Segundo Iudícibus (2003), após a Proclamação da República, uma série de eventos 
influenciou o desenvolvimento da Contabilidade no Brasil, dentre eles a criação de um curso 
regular que oficializava a profissão contábil pelo Grêmio dos Guarda-Livros de São Paulo. 
Em 1902, surge a Escola Prática de Comércio, que conta com o apoio de inúmeras 
personalidades e instituições sob a influência da escola italiana. Outro ponto de destaque foi o 
reconhecimento oficial dos cursos de Guarda-Livros e de Perito-Contador da Escola Prática 
de Comércio em 1905. 
Schimidt (2000) afirma que a segunda etapa do desenvolvimento da Contabilidade no 
Brasil teve início em 1964, quando o professor José da Costa Boucinhas introduziu um novo 
método de ensino contábil, seguindo a linha norte-americana, baseado no livro Introductory 
Accounting, de Finney & Miller. O ano de 1976 foi muito importante para a Contabilidade 
brasileira por causa da publicação, em 15 de dezembro, da nova Lei das Sociedades por 
Ações. Essa lei incorpora normas e práticas contábeis, representando um dos maiores avanços 
para a área da Contabilidade e incorporando, definitivamente, as tendências da Escola 
Americana. 
 10 
2.1.2 Objeto da contabilidade 
A contabilidade tem como objeto o patrimônio das Entidades econômico-
administrativas. 
De acordo com Schimidt (2000), o Patrimônio é um conjunto de meios e recursos 
materiais e imateriais que visam à satisfação das necessidades da atividade de uma Entidade. 
Os fenômenos que ocorrem com o patrimônio, como riqueza das células sociais, são o objeto 
de estudos da ciência contábil. 
Para Iudícibus (2003), na contabilidade, o objeto será sempre o patrimônio da 
entidade, representado por um conjunto de bens, direitos e obrigações para com terceiros. 
2.1.3 Objetivo e finalidade da Contabilidade 
Seu objetivo é permitir o estudo e o controle dos fatos decorrentes da gestão do 
patrimônio das empresas, com a finalidade de propiciar a obtenção de informações 
econômicas e financeiras acerca da entidade (FRANCO, 1997). 
Para Sá (2002), tais finalidades não alcançam somente as áreas da informação, mas 
também as da explicação dos fenômenos patrimoniais. A informação sofre efeitos, enquanto a 
explicação só se vale da essência de apresentar a verdade sobre os acontecimentos tidos com a 
riqueza do patrimônio. 
2.1.4 Usuários da Contabilidade 
Segundo Iudícibus (2003), os usuários podem ser tanto internos quanto externos: 
Usuários internos: são as pessoas que compõem a entidade, como é o caso do gerente 
e do diretor, que usam a contabilidade para ajudar no seu processo de tomada de decisão. Os 
administradores e os diretores estudam, com as informações da contabilidade, se é possível 
determinar o fechamento de uma filial ou fazer novos investimentos. 
 Usuários externos: são as pessoas que utilizam as informações contábeis para seu 
processo decisório. O acesso às informações é mais limitado por possuir uma menor 
possibilidade de obter informações sobre a entidade. Um instrumento importante para esses 
usuários são as demonstrações financeiras. Ex: fornecedores, bancos, novos acionistas. 
 O mais interessado dos usuários da contabilidade é o Governo. 
 11 
2.1.5 Conceitos a Teoria Contábil 
 Schimidt (2000) descreve que a Teoria da Contabilidadeé um conjunto de princípios 
hipotéticos, conceituais e programáticos que formam um quadro geral de referência para a 
investigação da natureza da contabilidade. A Teoria é o conjunto de conhecimentos que dão a 
explicação completa de uma arte ou ciência. A Prática é a execução das regras e dos 
princípios de uma arte ou ciência, ou simplesmente a aplicação da teoria. A finalidade da 
teoria é estudar, sob a orientação de um método próprio, a natureza do patrimônio, a função 
do organismo de uma empresa, o controle do movimento, a criação de uma terminologia 
própria e adequada, a elaboração de um plano de contas, de forma que da sua aplicação, a 
qualquer momento, possa-se analisar a evolução do patrimônio. 
 Estuda-se teoria com a finalidade de obter conhecimento intelectual para que seja 
aplicada de forma correta e simples na prática do processo contábil. Sem a teoria, a 
contabilidade não teria foco nem direção, nem as demonstrações contábeis teriam padrões ou 
muito menos atenderiam às normas técnicas (SÁ, 2002). 
2.1.6 A contabilidade como ciência social 
 Franco (1997) já conceituava com os seguintes dizeres: Contabilidade é a ciência que 
estuda e controla o patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e 
a interpretação dos fatos nele ocorridos, com o fim de oferecer informações sobre sua 
composição e variação, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da 
riqueza patrimonial. 
Nesse sentido, pode-se entender a contabilidade como uma ciência que estuda e 
controla o patrimônio, representando-o de forma sistemática para servir como instrumento 
básico para a tomada de decisões de todos os seus potenciais usuários. 
Segundo Sá (2002), a contabilidade é ciência porque atende aos requisitos que 
classificam o conhecimento como tal, assim sendo conhecida pelas academias, intelectuais e 
gênios da humanidade. A ciência também é um conjunto de teorias, e a contabilidade possui 
muitas delas. 
2.2 RAMOS DA CONTABILIDADE 
Para Franco (1997), muitos que não são da profissão da contabilidade, ou que ainda 
 12 
estão em dúvida em segui-la ou não, imaginam que a área contábil atua somente com cálculos 
e balanços patrimoniais, mas enganam-se, pois a relação do contador com gestão de pessoas é 
um diferencial que o evidencia para o mercado de trabalho. 
Segundo Marion (2008), na contabilidade geral e financeira, o profissional contábil 
além de atuar na parte econômica, tem um alcance social amplo, informando a sociedade 
como certas entidades utiliza os recursos conferidos pelos sócios. Sendo assim, exerce um 
papel fundamental dentro da sociedade. 
Há várias atuações dentro da contabilidade nas quais os profissionais da área podem 
especializar-se com mais aprofundamento isso Depende da identificação de cada profissional 
com determinado campo de atuação, como se pode observar em algumas das áreas mais 
comuns da contabilidade, a seguir: 
2.2.1 Contabilidade Financeira 
Martins (2001) confirma que a natureza das informações da contabilidade gerencial é 
mais subjetiva e relevante. A contabilidade gerencial se diferencia da contabilidade financeira 
devido ao fato desta estar ligada diretamente à situação real da empresa. 
Segundo Crepaldi (2011), a entidade existe sempre em prol dos empresários. A 
contabilidade financeira tem como objetivo adequar um planejamento a fim de aumentar o 
capital dos empresários. O setor financeiro está envolvido em todos os aspectos importantes 
da entidade. Sendo assim, os administradores jamais poderão executar as ações sem as 
devidas informações financeiras. 
 Para Stickney e Weil (2001), há uma série de pessoas envolvidas na contabilidade 
financeira. Os usuários que deverão estar presentes são: um investidor na ação de uma 
empresa; um banco que esteja disposto a lhe fornecer empréstimos quando necessários; 
clientes para fazer o giro das mercadorias; ter convênios em sindicatos para que os respectivos 
trabalhadores sejam assegurados enquanto houver acordos salariais; autoridades tributárias 
para averiguar imposto de renda, e concorrentes que estejam interessados na fatia de mercado 
e lucros das mercadorias da entidade. 
2.2.2 Contabilidade Fiscal e Tributária 
O contador, para Pêgas (2007), auxilia na administração da empresa pela adoção do 
planejamento tributário e político que visam minimizar os custos tributários, direcionando 
 13 
suas ações para as disponibilidades legais e constitucionais. As alternativas legais têm de ser 
avaliadas de forma estrutural e organizacional pelo volume de recursos gerados pela atividade 
econômica da empresa, lembrando sempre que cada empresa deve levar em consideração o 
custo-benefício, que varia muito em função dos valores envolvidos. 
Segundo Fabretti (2015), o setor fiscal e tributário é um conjunto de ações que reúne 
tudo o que diz respeito ao patrimônio da entidade e às variações nela contidas. Tem a 
obrigação de demonstrar ao fisco toda sua movimentação mensal. Tem o cumprimento de 
regras da legislação como: a Legislação Federal e Normas Tributarias da União; Legislação 
Contábil entre outras. 
2.2.3 Contabilidade Gerencial 
Segundo Iudícibus (1987), a contabilidade gerencial, em um sentido mais profundo, 
está voltada única e exclusivamente para a administração da empresa, procurando suprir 
informações que se encaixem de maneira válida e efetiva no modelo decisório do 
administrador. Porém, atente-se que cada empresa tem sua peculiaridade, sua característica, 
seu ponto fraco e forte, e cabe ao gestor estudar as informações contábeis que a entidade 
proporciona. 
Conforme Pizzolato (2000), a contabilidade gerencial trabalha com informação 
contábil que pode ser útil para administração e auxilia os gestores a controlar toda a área 
gerencial da entidade. É o conjunto de informações contábeis para circulação interna, 
modificada com o propósito assessorar os gerentes no processo decisório. 
2.2.4 Contabilidade de custos 
Contabilidade de custos é uma técnica utilizada para identificar, mensurar e informar 
os custos dos produtos e serviços com a função de informar com precisão e rapidez à 
administração para o auxílio na tomada de decisões (BRUNI; FAMÁ, 2008). 
Segundo Wernke (2004), na parte de indústria, os fatores ligados à produção são 
matérias-primas, salários e encargos dos funcionários da fábrica, e no processo produtivo, são 
as máquinas, os móveis e os utensílios usados para a produção, assim diferenciando os gastos 
e as despesas usadas pela empresa. 
Logo, pode-se afirmar que a contabilidade de custos é uma técnica utilizada para 
identificar, mensurar e informar os custos dos produtos e/ou serviços. Sua principal função é 
 14 
fornecer informações úteis e rápidas para os administradores para, assim, efetivarem com 
mais certeza a tomada de decisões. É voltada para a análise de gastos da entidade no decorrer 
de suas operações (CREPALDI, 2004). 
2.3 ESTOQUE 
O termo estoque é usado para designar um montante de produtos ou mercadorias da 
entidade que nela são estocados, o armazenamento. Geralmente é feito em depósitos 
separados do estabelecimento de vendas. 
 Para Iudícibus (2003), o estoque é representado pelo conjunto de matérias-primas, 
produtos em fabricação, produtos prontos, material de aplicação e material de embalagem, nas 
indústrias, e pelas mercadorias, nas empresas comerciais. Não ter a mercadoria disponível 
implica perda de venda imediata e, consequentemente, o consumidor final irá até outro 
estabelecimento. Além disso, fica na memória do cliente a imagem da falta do produto final, 
perdendo também possíveis vendas futuras. 
2.3.1 Conceito em Gestão de Estoque 
Conforme Iudícibus (2003), o controle de estoques é o procedimento usado para 
fiscalizar, gerir a entrada e saída de produtos da empresa, que pode acontecer tanto em 
indústrias como no comércio varejista e de atacado. A gestão adequada do estoque serve parater-se o controle de toda matéria-prima, produção e mercadorias vendidas ou revendidas. 
Conforme Martins (2003), a gestão de estoque se constitui em ações que permitem ao 
gestor observar se está sendo usado corretamente o estoque da entidade, assim como bem 
alocado e estabelecido em ambientes apropriados para cada tipo de produto. 
2.4 CRITÉRIOS DE ESTOQUE 
Segundo Martins (2003), a gestão busca não deixar os estoques parados ou sem giro, 
ou seja, tentando manter um fluxo ativo dos produtos. Para se obter melhor controle do 
estoque, adota-se alguns critérios, como: 
2.4.1 Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (PEPS) 
Esse método de avaliação é atribuído aos produtos com custos mais recentes, e para 
 15 
melhor defini-lo é usado o termo “Primeiro que Entra, Primeiro que Sai”, que tem origem 
inglesa (CREPALDI, 1999). 
Para Leone (2000), o estoque final com valor superior terá consequentemente um 
custo de vendas mais baixo; contudo, terá maior lucro. Talvez a maior vantagem desse critério 
é que se ajusta ao fluxo físico dos produtos na maior parte das vezes. 
2.4.2 Último que Entra, Primeiro que Sai (UEPS) 
Para Martins (2001), este outro critério de avaliação é diferente do anterior citado. É 
utilizado no controle interno dos estoques, atribuído às mercadorias com os custos mais 
antigos. Para definir melhor o termo, que também é de origem inglesa, “Último que entra, 
Primeiro que Sai”. 
Segundo Leone (2000), aplicando-se esse método onde se encontra uma alta inflação, 
o lucro do período será melhor refletido. Ele não se ajusta ao fluxo físico de mercadorias, pois 
é um fluxo de custos e não de mercadorias. 
2.4.3 Custo Médio 
Neste critério, os produtos que são armazenados em seus estoques serão sempre 
analisados pela média de custo de aquisição, sempre quando for feita uma nova compra de 
mercadorias. Com esse método, sempre quando for efetuada uma aquisição por custo unitário 
diferente dos produtos já existentes no estoque, o seu custo médio do estoque mudará 
(RIBEIRO, 2005). 
2.5 ESTOQUE DE SEGURANÇA 
Estoque de segurança, segundo Barbosa (2012), compõe parte dos estoques e é 
utilizado somente no fim do ciclo de ressuprimento, no caso de haver uma demanda 
subestimada. Assim, cobrirá eventuais problemas como esse ou será necessário ainda se 
houver falha na entrega do pedido por greves na alfândega, trânsito ou problemas com 
fornecedor. 
2.6 DEMANDA 
Conforme Viana (2002), a demanda de uma empresa tem associação com o consumo, 
 16 
pois para realizar-se a previsão de demanda, é necessário ter informações adequadas no que 
diz respeito ao consumo. Levam-se em conta dois aspectos fundamentais para a realização da 
demanda: primeiro, averiguar sua evolução e os afastamentos da empresa, analisando tipos de 
funções da própria demanda. 
2.7 LOGÍSTICA 
Segundo Bowersox e Closs (2001), hoje a logística não é vista somente como 
distribuição de materiais, mas sim como administração de materiais e distribuição física. A 
ligação entre setores de produção, armazenagem, compras, financeiro e marketing se tornaram 
mais estreitas, aproximando, assim, o conceito e prática da logística, que no início eram duas 
coisas distintas. 
2.8 SISTEMA DE INFORMAÇÃO 
Segundo Pozo (2010), as funções logísticas dentro de uma empresa não poderiam ser 
eficientes sem as informações necessárias de custo e desempenho. Essas informações são 
essenciais para o planejamento e controle logístico. A função que permitirá o sucesso da ação 
logística dentro de uma organização para que ela possa operar eficientemente são as 
informações necessárias de custo, procedimentos e desempenho essenciais para correto 
planejamento e controle logístico. 
Com uma base de dados bem estruturados, as informações sobre clientes, vendas, 
padrões de entregas e níveis dos estoques e as disponibilidades físicas e financeiras servirão 
como base na eficiência da administração das atividades primárias e de apoio. 
 
3 MÉTODOS E TÉCNICAS DA PESQUISA 
O presente capítulo trata da metodologia usada na pesquisa, considerando o 
enquadramento metodológico e os procedimentos metodológicos. 
 De acordo com Ruiz (2006), nem todos os ramos de estudo que empregam esses 
métodos são ciências. Dessa forma, conclui-se que a utilização de métodos científicos não é 
da alçada exclusiva da ciência, mas não há ciência sem o emprego de métodos científicos. 
 Ainda de acordo com Ruiz (2006), a palavra método é de origem grega e pode ser 
entendido como um conjunto de normas-padrão que devem ser satisfeitas, caso se deseje que 
 17 
a pesquisa seja tida por adequadamente conduzida e capaz de levar a conclusões merecedoras 
de adesão racional. 
3.1 ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO 
 Quanto à natureza do objetivo, pode-se afirmar que esta é uma pesquisa exploratória. 
Segundo Gil (2002), esse tipo de pesquisa tem como objetivo proporcionar mais familiaridade 
com o problema e com a finalidade de reunir mais conhecimento ou informações até então 
desconhecidas. 
No que tange à natureza da pesquisa, trata-se de um estudo teórico e prático, pois parte 
de pesquisas em livros e artigos científicos da área contábil, buscando conceitos e teorias. 
 O objetivo da pesquisa teórica é ampliar generalizações, definir leis mais amplas, 
estruturais, sistemas e modelos teóricos, gerar novas hipóteses por força de dedução lógica 
(GONÇALVES, 1998). 
 Gil (2002) nos diz que a pesquisa prática tem por objetivo pesquisar, comprovar ou 
rejeitar hipóteses sugeridas pelos modelos teóricos e fazer a sua aplicação às diferentes 
necessidades humana. 
 Com relação à lógica do estudo, tem-se que esta é uma pesquisa dedutiva. 
Sendo que o pensamento é dedutivo quando a partir de enunciados mais gerais 
dispostos ordenadamente como premissas de um raciocínio, chega a uma conclusão particular 
ou menos geral (RUIZ, 2006). 
A coleta de dados foi feita a partir de fontes primárias, as quais correspondem à 
literatura primária e são aqueles dados que se apresentam e são disseminados exatamente na 
forma com que são produzidos por seus autores. Já os dados secundários são informações e 
avaliações derivadas de fontes primárias (PINHEIRO, 2006). 
Podemos afirmar que a abordagem da pesquisa é um estudo qualitativo. Beuren (2003) 
afirma que na pesquisa qualitativa, concebem-se análises mais profundas em relação ao 
fenômeno que está sendo estudado. Nesse sentindo, essa pesquisa se desenvolve a partir de 
dados qualitativos, como documentos e registros para interpretação correta dos documentos 
pesquisados. 
A pesquisa se classifica do ponto de vista de sua natureza como “pesquisa aplicada”. 
 De acordo com Gil (2002), tem como característica fundamental o interesse na 
aplicação, utilização e consequências práticas dos conhecimentos. Está voltada para interesses 
e verdades locais. 
 18 
Quanto aos procedimentos técnicos, trata-se de um estudo de caso no mercado 
Ouriques Buss Cia LTDA, que atua no ramo de comércio alimentício, situada na cidade de 
Tubarão/SC. 
 O estudo de caso consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de 
maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível 
mediante outros delineamentos já considerados. A coleta dos dados e sua análise se dão da 
mesma forma que nas pesquisas de campo, em geral (BEUREN, 2003). 
 Trata-se, ainda, de uma pesquisa bibliográfica, porque foram buscados 
conceitos em livros e artigos. Segundo Pinheiro (2006), a pesquisa bibliográfica, é elaborada 
com base em material já publicado. Podendo ser materiais impressos, como livros, revistas, 
teses, dissertações e outros. Estas pesquisas passaram a incluir também outros tipos de fontes, 
como CDs, fitas e outros materiais disponibilizados na internet. 
 
4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 
4.1 CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO: HISTÓRIA DA EMPRESA 
 
 A empresa que serviu de base para esta pesquisa atua noramo de comércio 
alimentício, sendo de pequeno porte e adotando como regime tributário o Simples Nacional. 
Sua razão social é OURIQUES BUSS CIA LTDA e seu nome fantasia é Mercado Buss 
(CNPJ: 056588330001/68), localizada na cidade de Tubarão/SC, bairro Passagem, Rua 
Floresta, n. 249, CEP: 88706-530. 
 A empresa foi fundada em 11 de abril de 1997, pelos atuais proprietários, Vilson Buss 
e Cleide Ouriques Buss, que optaram por alugar uma pequena sala e montar um açougue com 
uma mercearia. Como na maioria das empresas familiares, o começo foi árduo. Vilson 
trabalhava no açougue e Cleide no caixa, sendo que contavam também com um colaborador 
para repor as mercadorias. Com muita dedicação e trabalho, a empresa cresceu. Mesmo com o 
surgimento de alguns obstáculos, persistiram, até que no ano de 1999 adquiriram um terreno e 
construíram uma nova sala, saindo do aluguel. 
 Com o passar dos anos, foram aumentando a sala comercial até a pequena mercearia 
virar Mercado, que antes contava com um colaborador, e agora já eram quatro. Visionários, os 
sócios Vilson e Cleide almejavam ampliar os negócios e com muito trabalho, esforço e até em 
excesso, como virar a madrugada no trabalho, Cleide dedicava seu domingo de descanso para 
limpar o mercado. Assim, batalharam e conseguiram adquirir dois terrenos que ficavam 
 19 
localizados atrás do até então Mercado Buss. Posteriormente, iniciaram a construção do que 
seria o novo Mercado, onde o sonho de ter uma empresa mais ampla e moderna estava 
próximo. 
 O novo Mercado Buss foi inaugurado no dia 27 de outubro de 2010, com um ambiente 
mais acolhedor para atender seus clientes. O novo mercado possui setores de Açougue, 
Padaria, Bazar com linha Cama, Mesa e Banho, além de contar com uma lojinha de acessórios 
femininos e masculinos. Ainda gerenciada por Vilson e Cleide, hoje contam com importante 
ajuda dos dois filhos, Felipe e Bruna. Além da família, o mercado conta com dezessete 
colaboradores, divididos nas funções de: açougueiros, padeiros, auxiliar de padeiro, 
balconistas, empacotadores, repositores de mercadorias, caixas, motorista, financeiro, 
responsável pelas compras e serviços gerais. 
 Por ser uma empresa familiar, não há nenhum sistema de controle financeiro, sendo 
desconhecidos detalhes acerca da saúde financeira da empresa, o lucro, as despesas, as contas 
a receber e as contas a pagar. Porém, o proprietário e administrador, Vilson, afirma que, do 
jeito dele, sabe mais ou menos todas essas informações. Mas nada é exato, o que gera grande 
preocupação, porque um controle gerencial é essencial em qualquer empresa. 
 No ano de 2017, o Mercado Buss completou 20 anos. Em conversa com os 
proprietários, foi relatado que ambos estão satisfeitos com o patrimônio conquistado, pois 
tudo foi resultado de muita luta em 20 anos de trabalho sem tirar férias. Hoje o principal 
objetivo da empresa é sempre trazer novidades, produtos de qualidade e promoções para seus 
clientes. 
 A contabilidade da entidade é feita pela Contronil Serviços Contábeis Ltda., localizada 
na cidade de Tubarão/SC, Avenida Marcolino Martins Cabral, 926, Sala 814, bairro Centro, 
CEP: 88701-001. 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
4.1.1 Organograma da empresa 
Figura 1 – Organograma do Mercado 
 
Fonte: Elaborado pelos autores (2017) 
4.1.2 Métodos utilizados atualmente pela empresa 
A entidade em estudo não possui ferramentas adequadas para o seu planejamento em 
geral, tendo uma grande dificuldade no planejamento financeiro, em particular quanto à 
entrada e saída mensal dos recursos, dificultando o gerenciamento das receitas e despesas e na 
tomada de decisões quanto ao uso dos recursos financeiros. 
 Segundo os sócios, desde o início da atividade foi assim. Não possuem um controle 
específico de entradas e saídas, vendas, compras, despesas, não sabendo se está obtendo o 
lucro ou prejuízo. 
 Um dos sócios anota o que é necessário numa simples agenda e assim vai fazendo o 
controle da entidade. Na agenda constam todos os financiamentos a serem pagos, os salários 
de todos os funcionários, duplicatas a pagar, duplicatas a receber e cheques a serem 
compensados. As anotações são feitas todos os meses, seguindo sempre o mesmo padrão. 
 O sócio se programa para pagar as contas com uma semana de antecedência. No 
 21 
começo do mês, estão sempre pagas em dia e, assim, vai organizando e fazendo do seu jeito, 
mas cometendo equívocos, como não anotar a venda do dia, não fazer fechamento e nem 
abertura do caixa, não contabilizar o dinheiro que é retirado do caixa durante o dia. 
4.1.3 Como funciona o estoque atualmente? 
A empresa estudada não utiliza um método de gestão de estoque ou de armazenagem 
de seus produtos, portando não se sabe qual importância dos itens que estão esgotados ou 
acabando no estoque, ou seja, qual deles precisará ser comprado primeiro e quais deles ainda 
podem esperar para serem comprados. 
O mercado Buss não possui sistemas para o controle de suas mercadorias. Ambos 
sócios acreditam que é muito caro para se instalar um programa específico que os auxilie na 
gestão do estoque e de toda a empresa, pois não há um empregado especializado para essa 
tarefa, o que exigiria treiná-lo, trazendo mais uma despesa para a empresa. 
As compras são efetuadas semanalmente. Um dos sócios, com o auxílio do conferente 
e de outros funcionários, fazem o levantamento de todos os produtos que já estão em falta e 
outros que estão no fim do estoque e anota em sua agenda. A maioria das mercadorias são 
compradas por cotação. Após o levantamento do estoque, que é feito nos fins de semana, são 
realizadas as compras para a semana seguinte. A empresa efetua as compras de fornecedores 
somente do sul do país, como Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
Em duas semanas mensais são compradas mais mercadorias: a primeira semana do 
mês pelo fato de ter mais vendas, logo a empresa precisa realizar a reposição dos produtos no 
mercado, e a última semana do mês, pelo fato de os vendedores terem muitas promoções para 
que se cumpram as suas metas de vendas. Dessa forma, o mercado aproveita esses momentos 
para adquirir produtos com valores mais baixos do que o normal. 
O depósito têm um espaço amplo para a armazenagem das mercadorias e é divido em 
corredores com prateleiras que são classificados como: produtos de limpeza, utensílios e 
utilidades, frios, açougue, produtos não perecíveis, bebidas, frutas e outros. Desse modo, são 
localizados facilmente. 
A armazenagem dos produtos é feita através de porta paletes, evitando que os produtos 
fiquem em contato diretamente com o chão, e outros são empilhados nas prateleiras. Os itens 
não são codificados e classificados em nenhuma forma de sistema informatizado, portanto são 
armazenados conforme a classificação nos corredores. Quando chegam produtos novos, são 
mantidos no mesmo local onde os antigos estão alocados. 
 22 
No depósito são armazenados mais de três mil itens, há somente um funcionário 
responsável pelo recebimento dos produtos (conferente) e não há nenhum registro de 
mercadorias. Quando chegam novos produtos, remanejam-se ao depósito funcionários que 
estejam ociosos ou os que têm menos serviço naquele momento para ajudarem no 
recebimento e na reposição do estoque. 
Quando as mercadorias chegam, o conferente compara as notas de compras com a lista 
de pedidos que foram feitas e depois libera para descarregamento. As mercadorias são 
descarregadas com o auxílio de uma empilhadeira e direcionadas diretamente às prateleiras. 
Também nesse momento, outros empregados separam os produtos que estão faltando e fazem 
imediatamente o abastecimento nas estantes do mercado. 
Segundo um dos sócios, não há controle do que entra ou sai do estoque. São anotados 
em uma agenda simples o que está faltando nas estantes e repassado a vários funcionários, 
que imediatamente vão ao depósito, separam os produtos e osrecolocam nas estantes. Não é 
feita nota de entrada ou saída de produtos do depósito para reposição do mercado. 
O mercado não faz inventário, método que ajudaria muito no controle das 
mercadorias. 
Por não possuir controle de seu estoque, o Mercado Buss apresenta vários problemas 
que corroem o lucro da empresa, como não possuir estoque de segurança. Muitos produtos 
que faltam são comprados somente na semana seguinte e os proprietários não ficam sabendo 
dessa falta, pois não têm conferente responsável para esse controle. 
A saída de mercadorias do depósito é feita por vários funcionários. Os responsáveis 
pela limpeza do mercado retiram do estoque os produtos que serão utilizados para a sua 
função e não comunicam ninguém. Isso aumenta a falta de produtos para a venda. 
O tempo de reposição também não é adequado, pois os produtos são comprados para 
serem consumidos naquela semana, e muitos fornecedores costumam atrasar suas entregas, 
deixando o depósito vazio por mais alguns dias. Por isso, perdem-se clientes pela falta de 
mercadoria. 
Como a maioria das compras são feitas por cotação e não se controla o que entrou 
primeiro ou por último, parte dos produtos se perde por passar do prazo de validade. Muitas 
mercadorias são compradas desnecessariamente e na maioria das vezes, quando se percebe 
que estão muito tempo no estoque, são feitas promoções muito baixas, assim, havendo perdas 
consideráveis no capital investido. 
O mercado se torna vulnerável à prática de desvio de mercadorias e roubos, pois não 
se têm um controle confiável do estoque da empresa. Produtos danificados durante o 
 23 
transporte de entrega e mesmo no depósito vão direto para uma sala juntamente com as 
mercadorias que venceram no estoque para serem devolvidos e renegociados. 
Muitas compras ainda são feitas sem notas fiscais. Outro ponto importante é que não 
há compras emergenciais. Os proprietários alegam que não é necessário porque as compras 
são feitas semanalmente. 
Apesar de tudo isso, os sócios admitem que o Mercado Buss possui muitos problemas 
que precisam serem resolvidos. Como tudo é feito dessa forma há muito tempo, eles não se 
importam. 
4.2 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
No tempo que se passou na empresa estudada, analisando os procedimentos atuais em 
seu controle de estoque, verificou-se muitos problemas gravíssimos como: produtos sem notas 
de entrada e saída do estoque, falta de profissionais no recebimento e armazenagem de 
mercadorias, falta de um responsável diretamente pelo depósito, não são feitos inventários, e 
o principal, não há um sistema informatizado para controle do estoque e do mercado em geral. 
Aplicando os conhecimentos adquiridos sobre contabilidade, constatou-se que havia 
uma solução para esses problemas: a instalação de um sistema que gerisse toda a logística do 
mercado, auxiliando desde a saída dos produtos dos fornecedores até a chegada nas mãos dos 
clientes. Esse sistema denomina-se SISTEMA NEOGRID. 
4.2.1 Empresa NeoGrid 
A empresa NeoGrid é uma multinacional brasileira que desenvolve soluções para toda 
a cadeia de suprimentos – Supply Chain Management (SCM). Possui milhares de empresas 
conectadas a sua rede em todo o mundo. É a única do segmento de softwares que oferece 
soluções de alta tecnologia, desde a produção até o consumidor final, passando pela 
distribuição e logística. Possui mais de 100 varejos homologados, entre eles os 10 maiores do 
Brasil e do mundo. 
Especialista nacional, atende a pequenas, médias e grandes empresas com soluções sob 
medida através de uma plataforma exclusiva e completa. A NeoGrid sincroniza indústrias, 
distribuidores, operadores logísticos, varejos, instituições financeiras e Governo, usando 
tecnologias inovadoras como Cloud Computing, Big Data, Mobile e Social Business. Por dois 
anos consecutivos (2012 e 2013), foi considerada pelo FINEP (Financiadora de Estudos e 
 24 
Projetos) uma das empresas mais inovadoras do país. Recentemente, o Gartner Group – líder 
mundial na categoria de pesquisa de tecnologia da informação – indicou a NeoGrid entre as 
empresas que oferecem as melhores soluções de Supply Chain Management (SCM) do 
mercado. 
4.2.2 Conhecendo o sistema NeoGrid. 
O sistema Neogrid é uma ferramenta muito utilizada por empresas na atualidade. Com 
esses serviços, pode-se gerenciar todos os setores da empresa, desde os estoques até o giro de 
produtos para compra e revenda. O software permite que a indústria gerencie seus produtos, 
visualize-os nos pontos de venda e possa balancear os estoques, graças ao detalhado 
inventário que ela oferece. Com dados precisos de consumo, ele facilita a previsão da 
demanda para reposição adequada dos produtos, otimiza a produção, os processos de pedidos 
e a logística de forma geral. Para os varejos e centros de distribuição ele melhora o 
balanceamento e o giro dos estoques, diminuindo os índices de ruptura e os excessos. Além 
disso, reduz o tempo de análise e coleta os dados necessários, tais “Como, Onde e Quanto” 
deve ser fornecido do produto e, ao mesmo tempo, disponibiliza os produtos de acordo com o 
real consumo. 
Sua função é de tal importância para o setor produtivo, de venda e revenda dos 
produtos comercializados para o consumidor final. Com essa ferramenta, pode-se controlar os 
fluxos de produção e de matéria-prima que são utilizados pela empresa. Dessa forma, tem-se 
um controle mais preciso e objetivo, de fácil entendimento para o administrador, contudo 
ganhado mais tempo para desenvolver outras funções pertinentes. Obtém-se um inventário 
com todos os produtos já registrados, sendo cadastrados automaticamente conforme dá-se 
entrada em notas de entradas e saída de fornecedores que ocorrem a cada venda realizada. 
Assim se segue sempre controlando o fluxo de entrada e saída dos produtos, evitando o 
acontecimento de furos no estoque. 
No sistema, podem-se identificar informações como: (LT) Lead Time; (LR) Lote de 
Reposição; (ES) Estoque de Segurança; Pedido do Dia; Pedidos Futuros e Ponto de Exposição 
Cadastrado. 
Lote de Reposição (LR): É a quantidade de dias que o sistema vai utilizar para suprir 
as vendas no mercado. 
 
 25 
Tabela1
 
Fonte: Elaborada pelos autores (2017). 
 
 
Lead Time (LT): É o tempo estimado para que as mercadorias cheguem ao mercado, 
acrescido de uma margem de segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
Lote de Reposição: Quantidade de 
estoque para cobrir a venda de “x” dias 
 26 
Tabela 2 
 
Fonte: Elaborada pelos autores (2017). 
 
 
Estoque de Segurança (ES): É a quantidade mínima que se tem no estoque. Pode ser 
interpretado como a margem de segurança para as vendas até a chegada dos novos pedidos. 
 
Tabela 3 
 
Fonte: Elaborada pelos autores (2017). 
 
Lead Time: Em quanto tempo a loja vai 
receber o pedido 
Quando o estoque atingir o ES, ele pode gera 
novos pedidos 
 27 
Cálculo do Lead Time (LT) e do Lote de Reposição (LR) 
 
Tabela 4 
 
Fonte: Elaborada pelos autores (2017). 
 
Lead Time: 03 dias 
Lote de Reposição: 04 dias 
Hoje: dia 16/xx 
 
O sistema vai calcular quanto a loja precisa para a venda dos próximos 7 dias, incluindo o 
próprio o dia vigente nessa conta. 
 
Ponto de exposição: Quantidade em exposição diferenciada que vai somar na reposição. 
 
 
 
Tabela 5 
 
Fonte: Elaborada pelos autores (2017) 
 
Quantidade em exposição diferenciada que 
vai somar na reposição 
 28 
Gatilho: Quando temos ponta cadastrada, o Gatilho passa a ser o ponto de gerar 
pedido 
 
Tabela 6 
 
Fonte: Elaborada pelos autores (2017). 
 
 
 
Exemplo: 
Estoque Segurança = 17 
Ponta Gôndola cadastrada = 150 
Gatilho = 167 
Venda média dia = 7un 
Venda para os próximos 7 dias = 49un 
Estoque da loja = 148un 
Pedido = 68un 
Gatilho: Estoque de Segurança + Exposição 
do dia 
 29 
Ponto cadastrado para exposição de 150un na PONTA DE GÔNDOLA 
Tabela 7 
Fonte: Elaborada pelos autores (2017).Pedido do dia: Pedido gerado para o dia 
 
Tabela 8 
 
Fonte: Elaborada pelos autores (2017). 
 30 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O objetivo da pesquisa foi apresentar a rotina do controle de estoque do Mercado Buss 
e apontar possíveis melhorias nos problemas identificados que possam interferir no 
crescimento da empresa. Para que a empresa tenha um crescimento saudável, é importante 
identificar se o sistema de controle apresentado está sendo feito de forma correta, pois o 
estoque é uma parte vital para a empresa. Verificou-se que a falta de um sistema 
informatizado tanto no controle de estoque quanto no controle da empresa pode trazer 
diversos problemas operacionais e de gestão como, por exemplo, não satisfazer as 
necessidades dos clientes e nem da própria entidade. 
Identificou-se que o Mercado Buss não possui um sistema de estoque, o que pode 
causar um impacto negativo no desenvolvimento geral da empresa. A falta de 
acompanhamento do estoque faz com que o ele compre quantidades desnecessárias de 
mercadorias, aumentando o volume do estoque. Além de não ter uma programação exata do 
que pode ser comprado para suprir a reposição, o mercado não consegue evitar a falta de 
alguns itens ou até mesmo zerá-los. 
Já na armazenagem, não se tem um controle para a reposição das mercadorias e nem 
um profissional responsável por essa função. Isso é preocupante, pois a validade de muitos 
produtos acaba expirando, devido à falta de critérios para repô-los nas prateleiras. Por 
exemplo, lotes novos são colocados sobre os mais antigos, além de qualquer empregado ter 
liberdade de remanejar as mercadorias. Os proprietários estão cientes dessas falhas. 
 O mercado necessita urgentemente de um sistema informatizado para o planejamento 
e controle dos estoques. Um sistema que auxilie na realização das compras, na reposição das 
mercadorias, na identificação do ponto de pedido, no estoque de segurança, na armazenagem 
dos produtos, em suma, que proporcione crescimento saudável para o mercado, o que 
consequentemente implicará melhor atendimento aos clientes. 
Com todas essas falhas identificadas, tem-se a expectativa de que com a implantação 
de um sistema informatizado e integrado, todos os problemas poderão ser amenizados. Esse 
sistema poderá trazer muitas melhorias para o mercado como um todo. É possível cruzar as 
informações do depósito com estoque da loja, identificando se há produtos suficientes para as 
vendas, possibilitando previsões de compra e quantidade e até previsão da chegada do mesmo 
ao mercado. Caso seja implantado esse sistema, a empresa terá a necessidade de contratar um 
profissional treinado e especializado para fazer a realização desse controle. 
 31 
Dentro de todo esse contexto, apresentou-se como sugestão de melhoria ao Mercado 
Buss-ME o emprego do sistema NeoGrid, que permitirá à empresa gerenciar toda sua 
mercadoria, seu armazenamento, suas compras, seus pontos de venda e fazer o balanceamento 
do seu estoque, graças ao detalhado inventário que ele oferece. 
Concluiu-se com esse estudo que é importante a implantação de sistemas 
informatizados que tragam ferramentas que auxiliem no controle de estoques, armazenagem, 
reposição, compra e de toda a logística da empresa. Isso pode causar um impacto positivo no 
desenvolvimento e crescimento do empreendimento pesquisado e em diversos outros que 
passam pelos mesmos problemas. 
Sugere-se futuros estudos no ramo do comércio e varejo e o aperfeiçoamento de 
sistemas para a gestão de estoques. 
 
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