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Exame Físico Revisão do que mais cai Durante o exame físico, o profissional utilizará quatro dos seus cinco sentidos:visão tato olfato audição ● Inspeção :Visão - escrutínio atento, primeiramente do indivíduo como um todo e, em seguida, de cada sistema do corpo. ● Palpação:Tato - avaliar textura, temperatura, umidade, local, vibração, pulsação, rigidez, elasticidade, presença de nódulos ou massas e crepitação. ● Percussão:Golpear a pele do indivíduo com toques curtos e firmes para avaliar estruturas subjacentes. Os golpes geram uma vibração palpável e um som característico que mostra a localização, o tamanho e a densidade do órgão subjacente. ● Ausculta:Ouvir sons produzidos pelo corpo. Podendo ser realizada com o auxílio ou não de instrumental (estetoscópio). Sistema Respiratório Ausculta: murmúrios vesiculares Respiratórios descontínuos(Ruídos Adventícios): Estertores ou crepitações: local da ausculta - mais comuns em lobos dependentes: direito e bases do pulmão esquerdo. Causados por reinflação súbita de grupos de alvéolos e aumento de fluido em pequenas vias aéreas. Som como “esmagamento de papel celofane”. Mais ouvidos durante o fim da inspiração. Fino : cabelo pneumonia Grosso: muco DPOC Roncos: local da ausculta - primeiramente, sobre a traqueia e os brônquios, mas, se for alto o suficiente, pode ser ouvido sobre a maior parte dos campos pulmonares. Causados por fluido ou muco nas vias aéreas maiores, causando “turbulência” e espasmo muscular. É mais ouvido durante a expiração. Pneumonia e Bronquite Sibilos (chiados sibilantes): local da ausculta – sobre todos os campos pulmonares, principalmente sobre os posteriores. Causado pela alta velocidade do fluxo de ar pelo brônquio severamente estreitado ou obstruído. Ouvido continuamente durante a inspiração ou expiração. Asma e Bronquite Fricções por atrito pleural: local da ausculta – sobre o campo pulmonar anterolateral (se o paciente estiver sentado verticalmente). Causado por pleura inflamada. Pleura parietal “esfregando” contra pleura visceral. Melhor auscultado durante a expiração. Couro Cornagem: edema de glote Isquemia aguda de membro 6P´s ● pain : Dor ● paralisia ● polar: Fria n/sente calor ● parestesia: diminui sensibilidade ● pálido: não chega sangue ● pulso: ausencia de pulso Sinal de Levine Dor Precordial Típica Punho fechado sobre externo. Característico da isquemia miocárdica. Sinal patognomônico de angina. Sinal de Murphy Sinal indicativo de colecistite aguda e que consiste em provocar dor pela palpação da vesícula biliar, durante a inspiração profunda, onde o paciente acaba suspendendo a inspiração. Palpação do hipocôndrio direito Sinal de Babinski É esperado em crianças de até 1 ano, já em adultos indica lesão neurológica. Extensão do hálux (1º dedo do pé). Normal Lesão neurológica Sinal de Homans Caracterizada por dor ou desconforto na panturrilha após dorsiflexão passiva do pé.Indica Trombose venosa profunda. Sinal do Psoas Dor à extensão da coxa direita sobre o quadril contra a resistência em decúbito lateral esquerdo. Pode ser indicativo de apendicite. Sinal de Kernig Quando o sinal é positivo, o paciente sente dor, resistência e incapacidade de estender o joelho por completo. Outra definição dada ao sinal de Kernig é a incapacidade do paciente em estender o joelho além de 135° graus enquanto mantém o quadril flexionado, permitindo detetar uma meningite. Sinal de Chvostek É pesquisado pela percussão do nervo facial em seu trajeto anteriormente ao pavilhão auricular, sendo que nos casos de hipocalcemia observa-se uma contração dos músculos perilabiais do mesmo lado, permitindo demonstrar a existência de tetania latente ou hipocalemia. sinal de Kocher Sinal encontrado nos doentes com hipertireoidismo e que consiste em verificar que, ao ordenar aos doentes que olhem para cima, os globos oculares se atrasam em relação ao movimento das pálpebras por assincronismo oculopalpebral. Sinal de Blumberg Caracterizado por dor à descompressão brusca da parede abdominal no ponto apendicular(ponto situado entre o umbigo e a espinha ilíaca ântero-superior.), mais conhecido como ponto de McBurney. O sinal é positivo quando, ao comprimir-se o abdómen na fossa ilíaca direita, a descompressão brusca desperta uma dor aguda,é indicador de apendicite. Sinal do Obturador Indicador de irritação do músculo obturador interno. É um dos sinais da apendicite. Para realizá-lo, com o paciente em decúbito dorsal, faz-se a flexão passiva da perna sobre a coxa e da coxa sobre a pelve, então procede-se com uma rotação interna da coxa. Sinal de Rovsing É um sinal de apendicite. Se a palpação do quadrante inferior esquerdo do abdômen do paciente resultar em dor no quadrante inferior direito. Palpa de um lado e dó do outro. Sinal de Giordano É utilizado na pesquisa de pielonefrite ou litíase renal(doença renal). Para ser detectado, deve ser realizado uma percussão com a mão em forma de punho no dorso do paciente no nível da 11° e 12° costela, com uma mão realizando o amortecimento. Sinal do piparote Ou Sinal de onda líquida é um sinal médico indicativo de ascite. Um impulso percebido através da transmissão pelo líquido acumulado, através de uma percussão em um dos flancos. Sinal de Lasègue É um sinal clínico que descreve a existência de dor na parte posterior da perna quando a perna é estendida. A dor é provocada pela flexão da coxa sobre a bacia.Na manobra de lasègue, o paciente refere uma forte dor inconfundível quando na presença de uma hérnia discal em nível de L4-L5 ou L5-S1 ou ainda no quadro da pseudociática, na qual o músculo piriforme está contraturado e “prende” o nervo ciático quando este atravessa o seu ventre. indica ciatalgia(dor que irradia ao longo do trajeto do nervo ciático.) sinal de Jobert Ocorrência de som timpânico em vez de som maciço à percussão da linha axilar média do lado direito sobre a área hepática. Esse achado sugere ar livre na cavidade peritoneal (pneumoperitônio) por perfuração de víscera oca. Nesse caso, o timpanismo também pode ser observado durante a percussão sobre a área hepática, ao nível da linha hemiclavicular Sinal de Godet ou cacifo é um sinal clínico avaliado por meio da pressão digital sobre a pele, por pelo menos 5 segundos, a fim de se evidenciar edema. É considerado positivo se a depressão ("cacifo") formada não se desfizer imediatamente após a descompressão. Sinal de Grey-Turner Refere a equimoses nos flancos. Este sinal leva 24-48 horas para aparecer e prediz um ataque severo de pancreatite aguda, com taxa de mortalidade crescendo de 8-10% para 40%. O Sinal de Cullen é um sinal médico que é caracterizado equimoses azuis-pretas na região periumbilical devido à hemorragia retroperitoneal, associada principalmente à ruptura de gravidez ectópica, mas também eventualmente presente na pancreatite aguda. Sinal de Gutierrez. permite a identificação do espaço peridural, através da colocação de uma gota de solução fisiológica no canhão da agulha, que é aspirada devido a pressão negativa do espaço peridural.Procurado em anestesia,principalmente em cesariana. Sinal de Courvoisier é um sinal médico que define a presença de icterícia e de uma vesícula biliar distendida sem a presença de dor. É um forte indicativo de câncer pancreático (principalmente periampular), e pode ser usado para distinguir o câncer pancreático da colecistite aguda ou coledocolitíase. Sinal de Mannkopf Sinal que consiste na aceleração do pulso radial quando se comprime um ponto doloroso. É importante para diferenciar uma dor simulada, pois nesta o sinal é negativo. Sinal de Danforth dor no ombro durante a inspiração, devido à irritação do diafragma por hemoperitônio secundário à gravidez ectópica rota Sinal de Bassler Sinal indicativo de apendicopatia crónica e que é evidenciado pela dor intensa e súbita, desencadeada pela pressão do polegar numa ponta da fossa ilíaca direita contra o músculo psoas ilíaco. Sims: é utilizada para a cirurgia renal . Difere do decúbito lateral na distribuiçãodo peso do paciente. Na posição de Sims, o paciente coloca o peso no íleo anterior, úmero e clavícula. A flexão do quadril e joelho melhora a exposição da região retal. Fowler: a cabeceira da cama é elevada de 45 a 60 graus, e os joelhos do paciente são levemente elevados sem pressão para restringir a circulação nas pernas. Trendelemburg: é aplicada para a cirurgia no abdome inferior e pelve, a fim de obter uma boa exposição pelo deslocamento dos intestinos para o abdome superior. Nessa posição, a cabeça e o corpo são abaixados Litotômica: é utilizada em quase todos os procedimentos cirúrgicos perineais, retais e vaginais. O cliente é posicionado em decúbito dorsal, com as pernas e coxas fletidas. Essa posição promove máxima exposição da genitália feminina e facilita a inserção do espéculo vaginal Avaliação do Sistema Cardiovascular 1. Inspeção e palpação simultaneamente. 2. Forma do tórax e o ponto de impulso máximo (ictus cordis). 3. Seguir uma sequência ordenada. 4. Iniciando na base do coração em direção ao ápice. Inspecionar pulsações visíveis e exageradamente elevadas. Inspecionar e palpar 2º EID = área aórtica. 2ºEIE = área pulmonar. 3º EI = segunda área pulmonar. 4º ou 5º EIE = área mitral ou apical. ● EI = espaço intercostal. ● EID = espaço intercostal direito. ● EIE = espaço intercostal esquerdo. A ausculta do coração detecta Sons cardíacos normais, sons extra cardíacos e murmúrios. Murmúrios Cardíacos Sibilos contínuos ou sons de sopro. Ouvidos no começo, meio e final Fase sistólica ou diastólica ● Auscultar o ritmo e a frequência (comparando a apical e radial). ● Observar a presença de arritmias. ● Avaliar os sons extracardíacos em cada campo de ausculta. Na ausculta, avalia-se todo o precórdio, com atenção aos focos ● aórtico, pulmonar, tricúspide e mitral. ● alterações dos sons produzidos durante as bulhas cardíacas. Bulhas Cardíacas Normais ( 1º = B1 e 2º = B2 ) ● B1: fechamento simultâneo das valvas mitral e tricúspide. (som de ‘‘tum’’). atrioventriculares,melhor auscultada em ápice. ● B2: fechamento das valvas aórtica e pulmonar. (som de ‘‘tá’’). semilunares melhor auscultada na base OBS: bulha B3 é denominada galope ventricular e ocorre na insuficiência cardíaca. Área Aórtica 2º espaço intercostal à direita do esterno. Área Pulmonar 2º espaço intercostal à esquerda do esterno. Área Tricúspide Metade inferior do esterno ao longo da área paraesternal esquerda. Área Mitral ou Apical 5º espaço intercostal na linha hemiclavicular. Pressão arterial, pulso arterial, frequência cardíaca, temperatura e respiração são informações importantes na avaliação cardiovascular do paciente. Alterações na função respiratória como a dispneia, pode ser resultado de alterações no funcionamento do ventrículo esquerdo, resultando em sobrecarga da função pulmonar. Em pacientes com cardiopatias, deve-se avaliar dispneia de esforço, dispneia de decúbito, dispneia paroxística noturna e dispneia periódica ou Cheyne-Stokes(alteração ventrículo esquerdo) O ictus cordis é a pulsação do ápice do coração. Deve-se investigar localização, extensão, mobilidade, intensidade e tipo de impulsão, ritmo e frequência. A sua localização pode variar de acordo com o biotipo do paciente: Mediolíneos: cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com o 5º espaço intercostal. Decúbito lateral esquerdo :Na linha média clavicular, 5º espaço intercostal. O pulso em martelo d’água, também chamado de pulso de Corrigan, é indicativo de insuficiência aórtica. Digoxina é indicada no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva quando o problema dominante é a disfunção sistólica. Nesse caso, o benefício terapêutico é maior nos pacientes com dilatação ventricular. ● Altera o ritmo cardíaco. ● Verificar pulso apical
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