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9 PJI PARTE 2- GALPÃO ESTRUTURA METÁLICA (2)

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2
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Carlos Eduardo Gonçalves Ferreira
Ewerton da Silva Rocha
Gustavo da silva
Rafael Artiz dos Santos
Rover Ponciano de Azevedo
Sabrina Fabiana de Barros Batista
Vinicius Aparecido Rodrigues Ramos
Projeto Integrado de Estrutura Metálica: Galpão de Estrutura Metálica
SÃO PAULO
2021
Carlos Eduardo Gonçalves Ferreira
Ewerton da Silva Rocha
Gustavo da silva
Rafael Artiz dos Santos
Rover Ponciano de Azevedo
Sabrina Fabiana de Barros Batista
Vinicius Aparecido Rodrigues Ramos
Projeto Integrado de Estrutura Metálica: Galpão de Estrutura Metálica
Trabalho proposto para a disciplina de projeto integrado apresentado para à Universidade Nove de Julho - Uninove, e elaborado como parte dos requisitos para obtenção de nota aos alunos do 9° semestre do curso de Bacharel em engenharia civil do Campus Vila Prudente.
Orientador: Prof. Rafael Casamassa de Lima
Orientador: Prof. MS.c Jãoa Batista da Silva
SÃO PAULO
2021
RESUMO
A construção civil é uma das áreas que mais envolvem etapas para um projeto, que sai desde sua elaboração de Projeto Arquitetônico até a sua execução, cabe ao engenheiro projetista que irá elaborar este projeto seguir o programa de necessidades, onde precisa viabilizar a qualidade, segurança e custo. Como sabemos cada projeto tem sua característica, onde contém suas particularidades, sendo analisado os desafios do local a ser utilizado, com isso o engenheiro pode utilizar a melhor técnica para viabilizar a qualidade, tempo e custo. Neste semestre vamos utilizar o método de dimensionamento de estruturas metálicas proposto para pesquisa e elaboração do projeto de galpão. Neste trabalho será pesquisado o método de dimensionamento de estruturas metálicas NBR – 8800:2008 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios, e normas adicionais como a NBR – 6123:1988 – Forças devida aos ventos em edificações, para elaboração de projeto de um galpão, onde será possível detalhar os processos específicos com maior segurança e qualidade seguindo suas diretrizes. Este trabalho não envolve qualquer relação ao critério exposto na NBR - 14323:2013 
Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de incêndio, pois se trata de uma pesquisa proposta somente ao pré-dimensionamento de um galpão de estrutura metálica.
PALAVRAS-CHAVE: Projeto Executivo, Força do Vento, Estruturas de Aço, Galpão.
ABSTRACT
Civil construction is one of the areas that most involve stages for a project, from its elaboration of an Architectural Project to its execution, it is up to the design engineer who will prepare this project to follow the program of needs, where he needs to enable quality, safety and cost. As we know, each project has its characteristics, which contains its particularities, and the challenges of the place to be used are analyzed, with this the engineer can use the best technique to enable quality, time and cost. In this semester we will use the proposed method of dimensioning steel structures for research and elaboration of the shed project. In this work, the method of designing metallic structures will be researched NBR - 8800:2008 - Design of steel structures and mixed steel and concrete structures for buildings, and additional standards such as NBR - 6123:1988 - Forces due to winds in buildings, for the elaboration of a shed project, where it will be possible to detail the specific processes with greater safety and quality, following its guidelines. This work does not involve any relation to the criteria set out in NBR - 14323:2013 - design of steel structures and mixed steel and concrete structures for buildings in fire situations, as this is a research proposed only for the pre-dimensioning of a steel structure shed.
KEYWORDS: Executive Project, Wind Force, Steel Structures, Shed.
LISTA DE TABELA
Tabela 1 - Classificação de Sobrecarga com RA`S	13
Tabela 2 - Coeficiente de pressão CPI 0,20 Vento 0°	23
Tabela 3 - Coeficiente de pressão 0,30 Vento 0°	23
Tabela 4 - Coeficiente de pressão 0,20 Vento 90°	23
Tabela 5 - Coeficiente de pressão 0,30 Vento 90°	23
Tabela 6 - Valores dos coeficientes de ponderação das ações Yf=Yn*Yb	26
Tabela 7 - Valores dos fatores de combinação para ações variáveis	27
Tabela 8 - Combinação 1	33
Tabela 9 - Combinação 2	33
Tabela 10 - Combinação 3	33
Tabela 11 - Combinação 4	34
Tabela 12 - Combinação 5	34
Tabela 13 - Tabela de Perfil em L Gerdau	35
Tabela 14 - catálogo Gerdau.	35
Tabela 15 - NBR 7007	36
Tabela 16 - Valor de Ct NBR 8800/2008	38
Tabela 17 - Dimensões básicas de parafuso e porcas de alta resistência conforme ASME.	39
Tabela 18 - Tabela de Perfil em U Gerdau	40
Tabela 19 - Tabela de Perfil em U Gerdau	43
Tabela 20 - Tabela de Perfil em U Gerdau	46
Tabela 21 - tabela curva (b) da NBR 8800:2008	47
Tabela 22 - Tabela de Perfil em L Gerdau	48
Tabela 23 - Tabela de Perfil em U Gerdau	51
Tabela 24 - curva – b da NBR 8800:2008, continuação do cálculo.	52
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Vista Frontal	12
Figura 2 - Ilustração para cálculo da velocidade do vento	15
Figura 3 - Carga dos ventos nas paredes a 0°	16
Figura 4 - Carga dos ventos nas paredes a 90°	17
Figura 5 - Carga dos ventos no telhado à 0°	17
Figura 6 - Carga dos ventos no telhado à 90°	18
Figura 7 - Vento 0° - Cpi = 0,20	19
Figura 8 - Vento 0° - Cpi = -0,30	19
Figura 9 - Vento 90° - Cpi = 0,20	20
Figura 10 - Vento 90° - Cpi = -0,30	20
Figura 11 - Vento a 0°, coeficiente de pressão interna 0,20	21
Figura 12 - Vento a 0°, coeficiente de pressão interna -0,30	21
Figura 13 - Vento a 90°, coeficiente de pressão interna 0,20	22
Figura 14 - Representação de carga do vento	22
Figura 15 - Imagem catálogo Gerdau	37
Figura 16 - Imagem catálogo Gerdau	41
Figura 17 - Imagem catálogo Gerdau	44
Figura 18 - Imagem catálogo Gerdau	49
LISTA DE SIMBOLOS E ABREVIATURAS
Ab			área bruta do parafuso
Ae			área bruta da seção transvel da barra
Afuro			área do furo
Ag			área bruta da seção
ß			beta
Ct			coeficiente de redução da área líquida
Cm			centímetro quadrado
Cm²			centímetro por metrô quadrado
Cpermante		cálculo de carga permanente
d’			furo
dp			diâmetro do parafuso
E			módulo de elasticidade do material
ELU			estado limite único 
FV, RD		força resistente de cisalhamento total dos parafusos
𝑓µ			tensão de ruptura 
𝑓y			tensão de escoamento 
K			coeficiente de flambagem
L			vão da treliça
Lt			distância de a nó a nó da treliça 
n			número de planos de corte no parafuso
Na			área líquida 
Nc,sd			força axial de compressão solicitante de calculo
Nc,sd			força axial de compressão resistente de calculo 
Ne			força axial de flambagem elástica 
Nt,rd			força axial de compressão 
RRD, C		resistência à pressão de contato
Rx			raio de giração
Q			Fator de redução flambagem local 
t			espessura a ser determinada da área líquida
λy			Coeficiente de flambagem 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	8
2	OBJETIVO	9
2.1	Objetivo geral	9
2.2	Objetivo específico	9
3	ESTRUTURAS METÁLICAS	10
4	PRÉ-DIMENSIONAMENTO DO GALPÃO	13
4.1	Levantamento de carregamentos;	13
4.2	Relatório Visual Ventos	13
4.3	Coeficiente de pressão externa	16
4.4	Telhado	17
4.5	Cargas variáveis	20
4.6	Cálculo das cargas permanentes	24
4.7	Cálculo da resultante da sobrecarga	24
4.8	Sobrecarga devido as ações temporárias	24
4.9	Calculo da resultante da sobrecarga	24
4.10	Cálculo da resultante do vento à 90°, CPI 0,20 (maiores valores)	25
4.11	Cálculo da resultante do vento à 0°, CPI 0,20 (maiores valores)	25
4.12	Estados-Limites	25
4.13	Combinações	27
5	CONCLUSÃO	53
REFERÊNCIAS	54
 INTRODUÇÃO
A chamada estrutura metálica nada mais é do que um elemento estrutural produzido de material metálico, no qual o aço é o principal deles. O aço tem ferro em sua composição (a maioria) e o carbono lhe dá a resistência necessária conforme a quantidade utilizada.
A dinâmica é simples: quanto maior a quantidade de carbono, mais resistente será o aço fabricado e vice-versa. Entretanto, quanto mais resistente, maisduro ele também será. Por isso, é de fundamental importância que um profissional devidamente habilitado seja o responsável pela confecção desse material.
Enquanto em algumas construções o material precisa ser mais maleável, em outros, a resistência necessita ser maior. Cada construção é única e é o Engenheiro o responsável pela escolha dos materiais utilizados. As estruturas metálicas, em geral, são usadas na execução de vigas, treliças de telhado, pergolados, barrotes de mezaninos, pilares, terças, pórticos, dentre outros.
Mas não confunda a barra de aço utilizadas nas estruturas de concreto armado com as estruturas metálicas, uma vez que as propriedades e usos são diferentes. Enquanto as barras de aço se associam com o concreto para auxiliar nos esforços de tração, a estrutura metálica se difere pelo processo mecânico e construtivo. Imagem Galpão feito de barras de aço sobre estrutura metálica:
Fonte:www.google.com.br/search?q=modelo+de+galpao+aço+para+estruturas+metalica.
Nas próximas notícias, você vai conhecer um pouco mais sobre o processo executivo e as vantagens de usar as estruturas metálicas.
Justificativa
A construção civil é um dos setores que obtém variados métodos e técnicas para elaboração de projetos, mesmo que essas técnicas sejam a maioria com materiais já pré-selecionados como concreto, aço e madeira. Cada material tem suas características de ação, desse modo já foram estipuladas e atualizadas as suas técnicas de aplicação, com isso atualmente temos uma variedade de técnicas em seu uso em específico.
O engenheiro civil tem por dever adequar o projeto a necessidade do cliente, buscando métodos que se equiparem a realidade do orçamento para garantir qualidade e cumprimento do prazo estipulado, assim reduzindo ao máximo o índice de perda.
A estrutura metálica é um dos métodos que podemos aplicar com maior facilidade, onde não necessita da preparação de canteiro para armazenamento de materiais, não causa desperdício, e todos os seus componentes já vem pré-dimensionados gerando rápida aplicação, agilidade, praticidade e não gera resíduos.
OBJETIVO
Objetivo geral
Este trabalho será elaborado para pesquisa do método e dos processos na utilização e aplicação de dimensionamento de estrutura metálica, assim, seguindo as etapas e os parâmetros da norma regulamentadora que regi este método. Podendo servir para estudo deste material as necessidades que implicam na utilização desse método de dimensionamento de estrutura metálica, qualidade e segurança em sua execução.
Objetivo específico
Pesquisar e aplicar o método de dimensionamento de estrutura metálica, proposto para elaboração do projeto de um galpão, seguindo os parâmetros para utilização e suas diretrizes retiradas da NBR – 8800:2008 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios, e normas adicionais como a NBR – 6123:1988 – Forças devida aos ventos em edificações.
ESTRUTURAS METÁLICAS
O sistema construtivo em aço apresenta características significativas que trazem muitas vantagens, além de ser extremamente versátil e durável, está em perfeita sintonia com o conceito de desenvolvimento ambientalmente sustentado. O aço é material 100% reciclável podendo retornar aos fornos sob forma de sucata e se tornar um novo aço, sem perda de qualidade. A construção com estruturas em aço utiliza tecnologia limpa, reduz sensivelmente os impactos ambientais na etapa de construção e, concluída a obra, garante segurança e conforto aos ocupantes da edificação.
As construções em aço aportam benefícios para o meio ambiente atendendo às expectativas presentes do consumidor em relação à qualidade de vida de futuras gerações. Na busca pela sustentabilidade na construção civil, é essencial considerarmos todo o ciclo de vida da edificação, desde a concepção, até o final de sua vida útil. É preciso lidar com todas as etapas já na elaboração do projeto, trazendo soluções para responder de forma adequada aos importantes desafios ambientais, sociais e econômicos relacionados ao empreendimento.
São questões amplas, que envolvem decisões desde a escolha da implantação às condições e custos de operação; a seleção dos materiais utilizados, a avaliação do impacto da obra em seu entorno e definições do conforto térmico, acústico e visual proporcionado aos usuários. Além disso, há a atenção com os aspectos sociais relacionados aos trabalhadores envolvidos ou à comunidade. É neste contexto que o aço revela todo o seu potencial para contribuir com o avanço da construção sustentável.
· Liberdade de criação no projeto arquitetônico
A tecnologia do aço confere aos arquitetos total liberdade criadora, permitindo a elaboração de projetos arrojados e de expressão arquitetônica marcante.
· Maior área útil, uso seções de pilares e vigas de aço
As seções dos pilares e vigas de aço são substancialmente mais esbeltas do que as equivalentes em concreto, resultando em melhor aproveitamento do espaço interno e aumento da área útil, fator muito importante principalmente em garagens.
Flexibilidade
A estrutura em aço mostra-se especialmente indicada nos casos em que há necessidade de adaptações, ampliações, reformas e mudança de ocupação de edifícios. Além disso, torna mais fácil a passagem de utilidades como água, ar-condicionado, eletricidade, esgoto, telefonia, informática, e entre outros componentes.
· Compatibilidade com outros materiais
O sistema construtivo em aço é perfeitamente compatível com qualquer tipo de material de fechamento, tanto vertical como horizontal, admitindo desde os mais convencionais (tijolos e blocos, lajes moldadas in loco) até componentes pré-fabricados (lajes e painéis de concreto, painéis "dry-wall", etc).
· Menor prazo de execução
A fabricação da estrutura em paralelo com a execução das fundações, a possibilidade de se trabalhar em diversas frentes de serviços simultaneamente, a diminuição de formas e escoramentos e a montagem da estrutura não ser afetada pela ocorrência de chuvas, pode levar a uma redução de até 40% no tempo de execução quando comparado com os processos convencionais.
· Racionalização de materiais e mão-de-obra
Numa obra, através de processos convencionais, o desperdício de materiais pode chegar a 25% em peso. A estrutura em aço possibilita a adoção de sistemas industrializados, fazendo com que o desperdício seja sensivelmente reduzido.
· Alívio de carga nas fundações
Por serem mais leves, as estruturas em aço podem reduzir em até 30% o custo das fundações.
· Durabilidade e garantia de qualidade
A fabricação de uma estrutura em aço ocorre dentro de uma indústria e conta com mão-de-obra altamente qualificada, o que dá ao cliente a garantia de uma obra com qualidade superior devido ao rígido controle existente durante todo o processo industrial.
· Antecipação do ganho
Em função da maior velocidade de execução da obra, haverá um ganho adicional pela ocupação antecipada do imóvel e pela rapidez no retorno do capital investido.
· Organização do canteiro de obras
Como a estrutura em aço é totalmente pré-fabricada, há uma melhor organização do canteiro devido entre outros à ausência de grandes depósitos de areia, brita, cimento, madeiras e ferragens, reduzindo também o inevitável desperdício desses materiais. O ambiente limpo com menor geração de entulho, oferece ainda melhores condições de segurança ao trabalhador contribuindo para a redução dos acidentes na obra.
· Precisão construtiva
Enquanto nas estruturas de concreto a precisão é medida em centímetros, numa estrutura em aço a unidade empregada é o milímetro. Isso garante uma estrutura perfeitamente aprumada e nivelada, facilitando atividades como o assentamento de esquadrias, instalação de elevadores, bem como redução no custo dos materiais de revestimento.
Figura 1 – Vista Frontal
Fonte:Software Auto cad
· O aço é infinitamente reciclável
O aço é 100% reciclável e as estruturas podem ser desmontadas e reaproveitadas com menor geração de rejeitos.
· Auxílio na preservação do meio ambiente
A estrutura em aço é menos agressiva ao meioambiente pois além de reduzir o consumo de madeira na obra, diminui a emissão de material particulado e poluição sonora geradas pelas serras e outros equipamentos destinados a trabalhar a madeira.
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DO GALPÃO
Levantamento de carregamentos;
Cargas devido a ações temporárias definidas no item 7 do roteiro de projeto integrado,
item 7: Ações
As cargas adotadas na estrutura deverão ser baseadas na NBR 8800/08 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto armado, NBR 6123/87- Forças devidas ao vento em edificações, e normas complementares, entretanto, na eventualidade do grupo utilizar algum material não especificado nestas normas, assim o mesmo, poderá buscar seus valores em bibliografias acadêmicas e citá-las devidamente.
Deve ser considerada uma sobrecarga devido às ações temporárias de:
Sq = Δ (kN/m²)
Em que:
 Δ = [(Ʃ (último n° RA’s / n° alunos)) / 10)]
Segue tabela - 1 com informação sobre quantidade de integrantes do grupo, assim como seus números de RA;
Tabela 1 - Classificação de Sobrecarga com RA`S
	1
	Carlos Eduardo Gonçalves Ferreira
	RA
	907102988
	2
	Ewerton da Silva Rocha
	RA
	3017108954
	3
	Gustavo da Silva
	RA
	3017100420
	4
	Héctor Augusto Viviani Alves
	RA
	2211104184
	5
	Rafael Artiz dos Santos
	RA
	3017108834
	6
	Rover Ponciano de Azevedo
	RA
	3018105892
	7
	Sabrina Fabiana de Barros Batista
	RA
	413111265
	8
	Vinicius Aparecido Rodrigues Ramos
	RA
	3017105580
Somatória último n° RA’s: 8 + 4 + 0 + 4 + 4 + 2 + 5 + 0 = 27
Δ = ( 27 /8 )/ 10 = 3,38 /10 = 0,34
Sq = Δ = 0,34 kN/m²
Sq = Δ = 0,34 * 6 = 2,04 kN/m
Sq = 2,04 kN/m
Relatório Visual Ventos
Dados Geométricos
b = 20,00 m 
a = 30,00 m 
b1 = 2 * h
b1 = 2 * 9,00
b1 = 18,00m
ou
b1 = b/2
b1 = 20,00/2
b1 = 10,00m
Adota-se o menor valor, portanto:
b1 = 10,00 m 
a1 = b/3
a1 = 20,00/3
a1 = 6,67m
ou
a1 = a/4
a1 = 30,00/4
a1 = 7,50m
Adota-se o maior valor, porém a1 <= 2 * h 
2 * 9,00 = 18,00 m
Portanto:
a1 = 7,50 m 
a2 = (a/2) - a1
a2 = (30,00/2) - 7,50
a2 = 7,50 m 
h = 9,00 m 
h1 = 1,80 m 
ß = 10,20 ° 
d = 6,00 m 
Área das aberturas:
Fixas
Face A1 = 0,00 m² 
Face A2 = 0,00 m² 
Face A3 = 0,00 m² 
Face B1 = 0,00 m² 
Face B2 = 0,00 m² 
Face B3 = 0,00 m² 
Face C1 = 0,00 m² 
Face C2 = 0,00 m² 
Face D1 = 0,00 m² 
Face D2 = 0,00 m² 
Móveis:
Face A1 = 0,00 m² 
Face A2 = 0,00 m² 
Face A3 = 0,00 m² 
Face B1 = 0,00 m² 
Face B2 = 0,00 m² 
Face B3 = 0,00 m² 
Face C1 = 0,00 m² 
Face C2 = 0,00 m² 
Face D1 = 0,00 m² 
Face D2 = 0,00 m² 
Figura 2 - Ilustração para cálculo da velocidade do vento
Fonte: Software Visual ventos
Velocidade básica do vento
Vo = 45,00 m/s 
Fator Topográfico (S1)
Terreno plano ou fracamente acidentado
S1 = 1,00
Fator de Rugosidade (S2)
Categoria V
Classe B
Parâmetros retirados da Tabela 2 da NBR6123/88 que relaciona Categoria e Classe
b = 0,73
Fr = 0,98
p = 0,16
S2 = b * Fr *(z/10)exp p
S2 = 0,73 * 0,98 *(10,80/10)exp 0,16
S2 = 0,72
Fator Estático (S3)
Grupo 3
S3 = 0,95
Coeficiente de pressão externa
Paredes
Figura 3 - Carga dos ventos nas paredes a 0°
Fonte: Software Visual ventos
Figura 4 - Carga dos ventos nas paredes a 90°
Fonte: Software Visual ventos
Telhado
Figura 5 - Carga dos ventos no telhado à 0°
Fonte: Software Visual ventos
Figura 6 - Carga dos ventos no telhado à 90°
Fonte: Software Visual ventos
Cpe médio = -0,90
Coeficiente de pressão interno
Cpi 1 = 0,20
Cpi 2 = -0,30
Velocidade Característica de Vento:
Vk = Vo * S1 * S2 * S3
Vk = 45,00 * 1,00 * 0,72 * 0,95
Vk = 30,96 m/s
Pressão Dinâmica:
q = 0,613 * Vk²
q = 0,613 * 30,96²
q = 0,59 kN/m²
Esforços Resultantes:
Figura 7 - Vento 0° - Cpi = 0,20
Fonte: Software Visual ventos
Figura 8 - Vento 0° - Cpi = -0,30
Fonte: Software Visual ventos
Figura 9 - Vento 90° - Cpi = 0,20
Fonte: Software Visual ventos
Figura 10 - Vento 90° - Cpi = -0,30
Fonte: Software Visual ventos
Cargas variáveis
Decomposição das cargas de vento
Nesta etapa efetuamos a decomposição das cargas de vento de CPI (coeficiente de pressão interna) -0,30 e 0,20, para os ventos a 0° e 90°, em x e y.
Figura 11 - Vento a 0°, coeficiente de pressão interna 0,20
Fonte: Software Visual ventos
Fonte: Software Visual ventos
No eixo X:
-3,53 x Sen10,20° = -0,63 kN/m
No eixo Y:
-3,53 x Cos10,20° = -3,47 kN/m
Figura 12 - Vento a 0°, coeficiente de pressão interna -0,30
Fonte: Software Visual ventos
No eixo X:
-1,76 x Sen10,20° = -0,31 kN/m
No eixo Y:
-1,76 x Cos10,20° = -1,73 kN/m
Figura 13 - Vento a 90°, coeficiente de pressão interna 0,20
Fonte: Software Visual ventos
No eixo X:
-4,91 x Sen10,20° = -0,87 kN/m
-2,12 x Sen10,20° = -0,38 kN/m
No eixo Y:
-4,91 x Cos10,20° = -4,83 kN/m
-2,12 x Cos10,20° = -2,09 kN/m
Figura 14 - Representação de carga do vento
Fonte: Software Visual ventos
No eixo X:
-3,14 x Sen10,20° = -0,56 kN/m
-0,35 x Sen10,20° = -0,06 kN/m
No eixo Y:
-3,14 x Cos10,20° = -3,09 kN/m
-0,35 x Cos10,20° = -0,34 kN/m	
Tabela 2 - Coeficiente de pressão CPI 0,20 Vento 0°
	Vento 0° CPI 0,20
	Carga (vento 0°)
	-3,53
	Carga (vento 0°)
	-3,53
	Distância Superior B
	10,16
	Distância Superior B
	10,16
	PAE
	-3,53
	PAD
	-3,53
	VA (vento 0°)
	-3,47
	VB (vento 0°)
	-3,47
	HÁ
	0,63
	HB
	-0,63
	Ângulo
	10,20
	Ângulo
	10,20
	Carga por metro
	-3,47
	 
	 
	
	
	
	
Tabela 3 - Coeficiente de pressão 0,30 Vento 0°
	Vento 0° CPI 0,30
	Carga (vento 0°)
	-1,76
	Carga (vento 0°)
	-1,76
	Distância Superior B
	10,16
	Distância Superior B
	10,16
	PAE
	-1,76
	PAD
	-1,76
	VA (vento 0°)
	-1,73
	VB (vento 0°)
	-1,73
	HÁ
	-0,31
	HB
	-0,31
	Ângulo
	10,20
	Ângulo
	10,20
	Carga por metro
	-1,73
	 
	 
Tabela 4 - Coeficiente de pressão 0,20 Vento 90°
	Vento 90° CPI 0,20
	Carga (vento 90°)
	-4,91
	Carga (vento 90°)
	-2,12
	Distância Superior B
	10,16
	Distância Superior B
	10,16
	PAE
	-4,91
	PAD
	-2,12
	VA (vento 90°)
	-4,83
	VB (vento 90°)
	-2,09
	HÁ
	-0,87
	HB
	-0,38
	Ângulo
	10,20
	Ângulo
	10,20
	Carga por metro
	-4,91
	 
	 
Tabela 5 - Coeficiente de pressão 0,30 Vento 90°
	Vento 90° CPI 0,30
	Carga (vento 90°)
	-3,14
	Carga (vento 90°)
	-0,35
	Distância Superior B
	10,16
	Distância Superior B
	10,16
	PAE
	-3,14
	PAD
	-0,35
	VA (vento 90°)
	-3,09
	VB (vento 90°)
	-0,34
	HÁ
	0,56
	HB
	-0,06
	Ângulo
	10,20
	Ângulo
	10,20
	Carga por metro
	-3,14
	 
	 
Cálculo das cargas permanentes
Cpermante = 0,45 kN/m² 
Cpermanente = 0,45kN/m² * 6m = 2,70 kN/m
Cálculo da resultante da sobrecarga
CargaResultante = Cpermanente x Áreainfluência
Fgk 1 = 2,70 x 1,00 = 2,70 kN
Fgk 2 = 2,70 x 2,00 = 5,40 kN
Fgk 3 = 2,70 x 2,00 = 5,40 kN
Fgk 4 = 2,70 x 2,00 = 5,40 kN
Fgk 5 = 2,70 x 2,00 = 5,40 kN
Fgk 6 = 2,70 x 2,00 = 5,40 kN
Fgk 7 = 2,70 x 2,00 = 5,40 kN
Fgk 8 = 2,70 x 2,00 = 5,40 kN
Fgk 9 = 2,70 x 2,00 = 5,40 kN
Fgk 10 = 2,70 x 2,00 = 5,40 kN
Fgk 11 = 2,70 x 1,00 = 2,70 kN
Sobrecarga devido as ações temporárias
Sq = 2,04 kN/m
Calculo da resultante da sobrecarga
Sqpontual = Sq x área de influência de cada Nó
Sq1 = 2,04 x 1,00 = 2,04 kN
Sq2 = 2,04 x 2,00 = 4,08 kN
Sq3 = 2,04 x 2,00 = 4,08 kN
Sq4 = 2,04 x 2,00 = 4,08 kN
Sq5 = 2,04 x 2,00 = 4,08 kN
Sq6 = 2,04 x 2,00 = 4,08 kN
Sq7 = 2,04 x 2,00 = 4,08 kN
Sq8 = 2,04 x 2,00 = 4,08 kN
Sq9 = 2,04 x 2,00 = 4,08 kN
Sq10 = 2,04 x 2,00 = 4,08 kN
Sq11 = 2,04 x 1,00 = 2,04 kN
 Cálculo da resultante do vento à 90°, CPI 0,20 (maiores valores)
CargaResultante = Cpermanente x Áreainfluência
F1 = -4,83 x 1,00 = -4,83 kN
F2 = -4,83 x 2,00 = -9,66 kN
F3 = -4,83 x 2,00 = -9,66 kN
F4 = -4,83 x 2,00 = -9,66 kN
F5 = -4,83 x 2,00 = -9,66 kN
F6 = (Fx1) -4,83 x 1,00 + (Fx2) -2,09 x 1,00 = -6,92 kN
F7 = -2,09 x 2,00 = -4,18 kN
F8 = -2,09 x 2,00 = -4,18 kN
F9 = -2,09 x 2,00 = -4,18 kN
F10 = -2,09 x 2,00 = -4,18 kN
F11 = -2,09 x 1,00 = -2,09 kN
 Cálculo da resultante do vento à 0°, CPI 0,20 (maiores valores)
CargaResultante = Cpermanente x Áreainfluência
F1 = -3,47 x 1,00 = -3,47 kN
F2 = -3,47 x 2,00 = -6,94 kN
F3 = -3,47 x 2,00 = -6,94 kN
F4 = -3,47 x 2,00 = -6,94 kN
F5 = -3,47 x 2,00 = -6,94 kN
F6 = (Fx1) -3,47 x 1,00 + (Fx2) -3,47 x 1,00 = -6,94 kN
F7 = -3,47 x 2,00= -6,94 kN
F8 = -3,47 x 2,00 = -6,94 kN
F9 = -3,47 x 2,00 = -6,94 kN
F10 = -3,47 x 2,00 = -6,94 kN
F11 = -3,47 x 1,00 = -3,47 kN
 Estados-Limites
Coeficientes de ponderação e fatores de redução das ações no estado-limites de serviço (ELS) 
Tabela 6 - Valores dos coeficientes de ponderação das ações Yf=Yn*Yb
Fonte: NBR 8800/2008
Tabela 7 - Valores dos fatores de combinação para ações variáveis
Fonte: NBR 8800/2008
Para cada combinação aplica-se a seguinte expressão:
 representa os valores característicos das ações permanentes;
Fg1,k é o valor característico da ação variável considerada principal para a combinação
Fqj,k representa os valores característicos das ações variáveis que podem atuar concomitantemente com a ação variável principal
γ.g : Coeficiente de Ponderação de Ações Permanentes 
γ.q : Coeficiente de Ponderação de Ações Variáveis 
ᴪ.0j : Coeficiente de Combinação
Coeficiente de ponderações retirado da NBR 8800, decorrente das cargas variáveis e cargas de redução.
 Combinações
Combinação 1 => F1 e F11:
1,50
Combinação 1 => F2, F3, F4, F5, F6, F7, F8, F9 e F10:
1,50
Combinação 2 => F1 e F11:
1,50
Combinação 2 => F2, F3, F4, F5, F6, F7, F8, F9 e F10:
1,50
Combinação 3 => F1 e F11:
1,50
Combinação 3 => F2, F3, F4 e F5: 
1,50
Combinação 3 => F6:
1,50
Combinação 3 => F7, F8, F9 e F10:
1,50
Combinação 4 => F1 e F11:
1,50
2 
Combinação 4 => F2 e F5:
1,50
2 
Combinação 4 => F6:
1,50
2 
Combinação 4 => F7, F8, F9 e F10:
1,50
2 
Combinação 5 => F1 e F11:
1,50
2 
Combinação 5 => F6:
1,50
2 
Combinação 5 => F7, F8, F9 e F10:
1,50
2 
Tabela 8 - Combinação 1
Tabela 9 - Combinação 2
Tabela 10 - Combinação 3
Tabela 11 - Combinação 4
Tabela 12 - Combinação 5
Combinação 1 
Banzo Superior = 325,91 kN (“+” Tração) 
Banzo Inferior = 320,95 KN (“- “Compressão) 
Barra Diagonal = 47,93 KN (“- “Compressão) 
Barra Vertical = 32,06 KN (“+” Tração) 
Imagem – 13 - Combinação 1 – Força axial
Fonte: Software Ftool
Tabela 13 - Tabela de Perfil em L Gerdau
 Fonte: www.gerdau.com.br
Tabela 14 - catálogo Gerdau.
Fonte: www.gerdau.com.br
Tabela 15 - NBR 7007
Fonte: NBR – 7007 - Aço carbono e Aço micro ligado para barra e perfis laminados e a quente para uso estrutural
Cálculo para adoção e verificação do perfil: Tracionados
Barra Vertical 
Ag ≥ (1,1 x 32,06)/25 = 1,41 cm² Ag ≥ 1,41 cm²
1,41/2 = 0,705 cm²
1 1/4” L 31,75x6,35
Ag = 2 x 3,62 =6,35 cm² (ok, atende aos requisitos).
Ruptura da seção líquida
Cálculo da área líquida, para obtém-se o diâmetro dos furos: 
d’ = dp + 0,35 = 1,6 + 0,35 = 1,95 cm
An = 2 x (6,35– 1,95 x 0,476) = 13,55 cm
Ae = 0,65 x 13,55 = 8,80 cm²
(Lt /r)max ≤ 300 
espaçamento entre os furos de 50mm e o perfil L de 1 1/4” L 31,75x6,35
L = Treliça de 2,0 metros 
(200/rx) = 200/0,94 
212,00 < 300 (ok, atende aos requisitos).
Chapas espaçadoras
L/rmin,1 ≤ 300 =>200/1,24 ≤ 300
161,29 ≤ 372 cm
Figura 15 - Imagem catálogo Gerdau
Fonte:www.gerdau.com.br
Cálculo de quantidade de furos
Área bruta da seção: 1 1/4” L 31,75x6,35 é: 
A = 2 x 3,62 = 6,35 cm² 
A área líquida com furo padrão: 
An = Ag – Afuro = 6,35– (1,6 + 0,15 + 0,20) x 2 x 0,63 
An = 3,89 cm² 
será adotado Ct = 0.6, que é o valor mínimo permitido pela NBR-8800/2008.
Tabela 16 - Valor de Ct NBR 8800/2008
Fonte: NBR 8800/2008
i) área líquida será:
Ae = An x Ct = 3,89 x 0,6 = 2,33 cm² 
Nt,RD = Ag x fy /1,1 = 2,33 x 25/1,1 = 53,04 kN 
i) estado limite de ruptura da seção líquida efetiva:
Nt,RD = Ae x fu /1,35 =2,33 x 40/1,35 = 69,037kN
ii) Área bruta da seção da chapa:
 Ag = 10 x t – (1,6 + 0,15 + 0,20) x t = 8,05 x t
iii) Para chapas temos Ct = 1,0 Área líquida:
Ae = An x Ct = 8,05 t x 1,0 = 8,05 t.cm² 
iv) A espessura da chapa de ligação:
Nt,RD = Ag x fy /1,1 = (10 x t x 25)/1,1 = 286,5 t = 1,26 cm
v) Estado Limite de Ruptura da seção líquida efetiva:
Nt,RD = Ae x fu /1,35 = 8,05 t x 40/1,35 = 286,5 t = 1,20 cm 
espessura mínima t = 12,6 mm.
espessura comercial: t = 12,5 mm 
RRD,C = 1,2 x Lc x t x fu /ɣa2 Lc = 1,5 x Ø = 1,5 x 16 = 24 mm 
db = 16 mm = diâmetro nominal do parafuso
fu = 40 kN/cm² 
t = 2 x 3,18= 6,36 mm – espessura da seção em dupla cantoneira
RRD,C = 1,2 x 2,4 x 0,636 x 40/1,35 = 54,27 kN RRD,
C = 2,4 x 1,6 x 1,26 x 40/1,35 = 72,36 kN 
vi) Resistência à pressão de contato:
RRD,C = 107,52 kN
vii) resistência do parafuso ao corte duplo:
fub = Tabela - A325 
d = 12,7mm 
Ab = p x d²/4 = 3,14 x 1,27²/4 = 1,27 cm² 
FV,RD = (0,4 x Ab x fub/1,35)x n = (0,4 x 1,27 x 82,5/1,35) x 2 = 30,96 kN/por parafuso 
viii) Número mínimo de parafusos:
Nº parafusos = Nt,RD/FV,SD = 69,03/30,96 = 2,29 = 3 parafusos
Tabela 17 - Dimensões básicas de parafuso e porcas de alta resistência conforme ASME.
Fonte: www.Gerdau.com.br
Cálculo para adoção e verificação do perfil: Tracionados
Banzo Superior 325,91 kN 
Ag ≥ (1,1 x 325,91)/25 = 14,34 cm² Ag ≥ 14,34 cm²
14,34/2 = 7,17 cm²
3” L 76,20x35,81x6,93
Ag = 2 x 7,78 =15,56 cm² (ok, atende aos requisitos).
Tabela 18 - Tabela de Perfil em U Gerdau
 Fonte:www.gerdau.com.br
Ruptura da seção líquida
Cálculo da área líquida, para obtém-se o diâmetro dos furos: 
d’ = dp + 0,35 = 1,6 + 0,35 = 1,95 cm
An = 2 x (7,78 (ver catálogo) – 1,95 x 0,476 (ver catálogo)) = 14,63cm
Ae = 0,65 x 14,63 = 9,51 cm²
(Lt /r)max ≤ 300 
perfil L 1 3” L 76,20x35,81x6,93 
O espaçamento entre os furos deve ser de 50 mm.
(200/rx) = 200/2,98 
67,00 < 300 (ok, atende aos requisitos).
Chapas espaçadoras
L/rmin,1 ≤ 300 =>200/1,24 ≤ 300
161,29 ≤ 372 cm
Figura 16 - Imagem catálogo Gerdau
 				Fonte:www.gerdau.com.br
Cálculo de quantidade de furos
Área bruta da seção: 3” L 76,20x35,81x6,93 
A = 2 x 7,78= 15,56 cm² 
A área líquida para a seção com um furo padrão 
An = Ag – Afuro = 7,78– (1,6 + 0,15 + 0,20) x 2 x 0,63 
An = 5,32 cm² 
Ct = 0.6, que é o valor mínimo permitido pela NBR-8800/2008.
Área líquida 
Ae = An x Ct = 5,32 x 0,6 = 3,19 cm² 
A resistência de cálculo para o ELU de escoamento na seção bruta
Nt,RD = Ag x fy /1,1 = 3,19 x 25/1,1 = 72,5 kN
Estado limite de ruptura da seção líquida
Nt,RD = Ae x fu /1,35 =3,19 x 40/1,35 = 94,5kN
A capacidade resistente do perfil é de Nt,RD = 94,5 kN.
Espessura da chapa.
Área bruta da seção da chapa Ag = 10 x t
Ag = 10 x t – (1,6 + 0,15 + 0,20) x t = 8,05 x t 
Ct = 1,0 Área líquida 
Ae = An x Ct = 8,05 t x 1,0 = 8,05 t cm² 
A espessura da chapa de ligação
Nt,RD = Ag x fy /1,1 = (10 x t x 25)/1,1 = 286,5 t = 1,26 cm
Estado Limite de Ruptura da seção líquida 
Nt,RD = Ae x fu /1,35 = 8,05 t x 40/1,35 = 286,5 t = 1,20 cm 
Estado limite de escoamento da seção bruta t = 12,6 mm.
Espessura comercial: t = 12,5 mm 
Resistência à pressão de contato do furo 
RRD,C = 1,2 x Lc x t x fu /ɣa2 Lc = 1,5 x Ø = 1,5 x 16 = 24 mm 
db = 16 mm 
fu = 40 kN/cm² 
t = 2 x 3,18= 6,36 mm
RRD,C = 1,2 x 2,4 x 0,636 x 40/1,35 = 54,27 kN RRD,
C = 2,4 x 1,6 x 1,26 x 40/1,35 = 72,36 kN 
Resistência à pressão de contato 
RRD,C = 107,52 kN
Determinar a resistência do parafuso ao corte duplo
fub = Tabela - A325 
d = 12,7 mm Ab = p x d²/4 = 3,14 x 1,27²/4 = 1,27cm² 
FV,RD = (0,4 x Ab x fub/1,35)x n = (0,4 x 1,27 x 82,5/1,35) x 2 = 30,96 kN/por parafuso 
Número mínimo de parafusos 
Nº parafusos = Nº parafusos = Nt,RD/FV,SD = 94,5/30,96 = 3,05 = 4 parafuso
Cálculo para adoção e verificação do perfil: Comprimidas
Banzo Inferior 320,95 KN
Ag ≥ (1,1 x 320,95)/25 = 14,12 cm² Ag ≥ 14,12 cm²
14,12/2 = 7,06 cm²
3” U 76,20x35,81x6,93
Ag = 2 x 7,78=15,56 cm² (Ok, atende aos requisitos).
Tabela 19 - Tabela de Perfil em U Gerdau
 Fonte:www.gerdau.com.br
Ruptura da seção líquida
Área líquida An, para obtém-se o diâmetro dos furos
d’ = dp + 0,35 = 1,6 + 0,35 = 1,95 cm
An = 2 x (7,78– 1,95 x 0,476) = 14,63 cm
Ae = 0,65 x 14,63 = 9,51 cm²
(Lt /r) max ≤ 300 
perfil L 3” U 76,20x35,81x6,93 
O espaçamentoentre os furos deve ser 50 mm.
(200/rx) = 200/1,11 
180,11< 300 (Ok, atende aos requisitos).
Chapas espaçadoras
L/rmin,1 ≤ 300 =>200/1,24 ≤ 300
161,29 ≤ 372 cm
Figura 17 - Imagem catálogo Gerdau
Fonte:www.gerdau.com.br
Cálculo de quantidade de furos
Área bruta da seção Área bruta da seção 3” U 76,20x35,81x6,93 
A = 2 x 7,78 = 15,56 cm² 
Área líquida para a seção com um furo padrão 
An = Ag – Afuro = 7,78– (1,6 + 0,15 + 0,20) x 2 x 0,63 
An = 5,23 cm² 
Ct = 0.6, que é o valor mínimo permitido pela NBR-8800/2008.
Área líquida 
Ae = An x Ct = 5,32 x 0,6 = 3,19 cm² 
Resistência de cálculo para o ELU de escoamento na seção bruta 
Nt,RD = Ag x fy /1,1 = 3,19 x 25/1,1 = 72,5kN 
Estado limite de ruptura da seção líquida
 Nt,RD = Ae x fu /1,35 =3,19 x 40/1,35 = 94,5kN
A capacidade resistente do perfil é de Nt,RD = 94,5 kN.
Espessura da chapa.
Área bruta da seção da chapa Ag = 10 x t
Ag = 10 x t – (1,6 + 0,15 + 0,20) x t = 8,05 x t 
Para chapas temos Ct = 1,0 Área líquida 
Ae = An x Ct = 8,05 t x 1,0 = 8,05 t cm² 
Espessura da chapa de ligação
Nt,RD = Ag x fy /1,1 = (10 x t x 25)/1,1 = 286,5 t = 1,26 cm
Para o Estado Limite de Ruptura 
Nt,RD = Ae x fu /1,35 = 8,05 t x 40/1,35 = 286,5 t = 1,20 cm 
Espessura mínima t = 12,6 mm.
Espessura comercial: t = 12,5 mm 
RRD,C = 1,2 x Lc x t x fu /ɣa2 Lc = 1,5 x Ø = 1,5 x 16 = 24 mm 
db = 16 mm 
fu = 40 kN/cm² 
t = 2 x 3,18= 6,36 mm 
RRD,C = 1,2 x 2,4 x 0,636 x 40/1,35 = 54,27 kN RRD,
C = 2,4 x 1,6 x 1,26 x 40/1,35 = 72,36 kN 
Resistência à pressão de contato 
RRD,C = 107,52 kN
Resistência do parafuso ao corte duplo
fub = Tabela - A325
d = 12,7 mm 
Ab = p x d²/4 = 3,14 x 1,27²/4 = 1,27 cm² 
FV, RD = (0,4 x Ab x fub/1,35) x n = (0,4 x 1,27 x 82,5/1,35) x 2 = 30,96 kN/por parafuso 
Nº parafusos = Nt,RD/FV,SD = 94,5/30,96 = 3,05 = 4 parafusos
· Verificação a resistência ao esforço normal de compressão para a barra.
Tabela 20 - Tabela de Perfil em U Gerdau
 Fonte:www.gerdau.com.br
λy = (K x L)/ry = (1 x 200)/1,03 = 194,17 
Verificação: λy ≤ 200 
194,17 < 200 (ok, atende aos requisitos).
Relação b/t = 35,81/2 x 6,93= 124,08 
Relação (b/t) lim = 0,56 x (E/fy) 0,5 = 0,56 x [(200 x 10^9 /250 x 10^6 )]^0,5) = 15,84
d/b = 76,20/35,81 =2,13
 Tabela Curva b = 0,185
Tabela 21 - tabela curva (b) da NBR 8800:2008
Fonte: tabela curva (b) da NBR 8800:2008 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios.
Øc x Nn = Øc x Q x Ag x r x fy = 0,9 x 1,0 x 7,78 x 0,230 x 250 x 10^6 =
 Øc x Nn = 122.130 N = 402,61 kN > 80 kN (ok, atende).
Cálculo para adoção e verificação do perfil: Tracionados
Barra Diagonal 47,93KN
Ag ≥ (1,1 x 47,93)/25 = 2,11 cm² Ag ≥ 2,11 cm²
2,11/2 = 1,05 cm²
1 1/4” L 31,75x6,35
Ag = 2 x 3,62 =6,35 cm² (ok, atende).
Tabela 22 - Tabela de Perfil em L Gerdau
Fonte: www.gerdau.com.br
Ruptura da seção líquida
Área líquida An, para obtém-se o diâmetro dos furos
d’ = dp + 0,35 = 1,6 + 0,35 = 1,95 cm
An = 2 x (6,35 – 1,95 x 0,476) = 13,55 cm
Ae = 0,65 x 13,55 = 8,80 cm²
(Lt /r) max ≤ 300 
perfil L 1 1/4” L 31,75x6,35 
O espaçamento entre os furos deve ser 50 mm.
(200/rx ) = 200/0,94 
212,00 < 300 (ok, atende aos requisitos).
Chapas espaçadoras
L/rmin,1 ≤ 300 =>200/1,24 ≤ 300
161,29 ≤ 372 cm
Figura 18 - Imagem catálogo Gerdau
 Fonte:www.gerdau.com.br
Cálculo de quantidade de furos
Área bruta da seção: 1 1/4” L 31,75x6,35 
A = 2 x 3,62 = 6,35 cm² 
A área líquida para a seção com um furo padrão 
An = Ag – Afuro = 6,35– (1,6 + 0,15 + 0,20) x 2 x 0,63 
An = 3,89 cm² 
Ct = 0,6, que é o valor mínimo permitido pela NBR-8800/2008.
Área líquida 
Ae = An x Ct = 3,89 x 0,6 = 2,33 cm² 
Resistência de cálculo para o ELU de escoamento na seção bruta 
Nt,RD = Ag x fy /1,1 = 2,33 x 25/1,1 = 53,04 kN
Estado limite de ruptura da seção 
Nt,RD = Ae x fu /1,35 =2,33 x 40/1,35 = 69,037kN
capacidade resistente do perfil é 69,037 kN.
Para espessura da chapa
Área bruta da seção da chapa Ag = 10 x t
Ag = 10 x t – (1,6 + 0,15 + 0,20) x t = 8,05 x t 
Para chapas temos Ct = 1,0 Área líquida 
Ae = na x Ct = 8,05 t x 1,0 = 8,05 t cm² 
Espessura da chapa de ligação, com base no ELU de escoamento da seção bruta 
Nt,RD = Ag x fy /1,1 = (10 x t x 25)/1,1 = 286,5 t = 1,26 cm
Estado Limite de Ruptura da seção líquida 
Nt,RD = Ae x fu /1,35 = 8,05 t x 40/1,35 = 286,5 t = 1,20 cm
Estado limite de escoamento da seção bruta 
espessura mínima t = 12,6 mm.
Adotada espessura comercial: t = 12,5 mm 
RRD,C = 1,2 x Lc x t x fu /ɣa2 Lc = 1,5 x Ø = 1,5 x 16 = 24 mm 
db = 16 mm
fu =40 kN/cm²
t = 2x3,18= 6,36mm
RRD,C = 1,2 x2,4x0,636x40/1,35= 54,27 kN RRD,
C =2,4 x 1,6x 1,26 x 40/1,35 =72,36 kN
Resistência à pressão de contato 
RRD,C =107,52 kN
Resistência do parafuso ao corte duplo
fub = Tabela - A325
 d = 12,7mm 
Ab = p x d²/4 = 3,14 x 1,27²/4 = 1,27 cm² 
FV,RD = (0,4 x Ab x fub/1,35)x n = (0,4 x 1,27 x 82,5/1,35) x 2 = 30,96 kN/por parafuso 
Nº parafusos = Nt,RD/FV,SD = 69,03/30,96 = 2,29 = 3 parafusos
· Verificação ao esforço normal de compressão para a barra na tabela - 22.
Tabela 23 - Tabela de Perfil em U Gerdau
Fonte:www.gerdau.com.br
λy = (K x L)/ry = (1 x 200)/1,03 = 194,17 
Verificação: λy ≤ 200 
194,17 < 200 (ok, atende aos requisitos).
Relação b/t = 25,40/2 x 6,93= 1,83 
Relação (b/t)lim = 0,56 x (E/fy ) 0,5 = 0,56 x [(200 x 10^9 /250 x 10^6 )]^0,5) = 15,84
d/b = 25,5/6,35 =3,93
Tabela Curva b = 0,138
Tabela 24 - curva – b da NBR 8800:2008, continuação do cálculo.
Fonte: NBR – 8800/2008 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios.
Portanto, 
Øc x Nn = Øc x Q x Ag x r x fy
0,9x1,0x2,84x0,138x 250x10^6=>
Øc x Nn = 122.130 N = 88,18 kN > 80 kN (ok, atende aos requisitos).
CONCLUSÃO
Responsáveis pela aceleração dos processos de forma massiva, as estruturas metálicas são muito utilizadas na construção civil para estabelecer uma otimização na velocidade e eficiência nos serviços.
Essa forma de estrutura diminui em mais ou menos 40% do tempo total gasto. Facilmente se encaixando com diferentes tipos de projeto, desde casas até estádios de futebol.
As estruturas metálicas são mais utilizadas em projetos de construção industrial, estruturas com grandes portes e obras mais especiais, pois estes exigem um sistema que ofereça maior agilidade e rapidez.
Um dos principais responsáveis pela versatilidade e rapidez da estrutura metálica, é o fato de que as peças já vêm prontas, sendo só necessário montá-las no local e na hora.
Isso acontece, pelo momento em que estamos colocando as fundações da construção a estrutura está sendo fabricada. Com isso, eliminamos boa parte de tempo gasto em construção de estruturas de outros materiais.
O uso desse tipo de estrutura proporciona uma flexibilidade na forma como os locais são utilizados, já que a estrutura metálica proporciona um grande espaço vago. Além disso, com seu uso não é preciso investir tanto em paredes estruturais.
As soldas são as principais formas de ligação entre as estruturas, além delas os parafusos também são amplamente utilizados. A preferência por uma forma ou pela outra depende do tipo construção.
É muito importante que seja feito um cálculo estrutural muito bem detalhado ao montar a estrutura no lugar correto. Qualquer erro mínimo pode causar uma instabilidade na construção toda.
REFERÊNCIAS
 
NBR – 8800/2008 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios.
Livro: Estruturas Metálicas, Cálculos, detalhes, Exercícios e Projetos.
Autor: Antônio Carlos Bragança da Fonseca Pinheiro
Sites:
www.gerdau.com.br
www.inperfis.com.br
www.cbca-acobrasil.org.br/site/
www.degraus.com.br/estruturasmetalicas

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