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Universidade Federal do Mato Grosso do Sul Curso de Psicologia Stefanie Ferreira Rodrigues Diferença entre Tomografia computadorizada e Ressonância Magnética. Alguns dizem que a tomografia computadorizada é como um raio-X mais sofisticado, em 3D, só que com uma dose maior de radiação. Outros arriscam que a ressonância magnética não expõe o paciente ao mesmo risco, porém exige imobilidade por longos períodos. Tanto a tomografia computadorizada quanto a ressonância magnética são exames que nos oferecem alta resolução de imagem quando se trata da estrutura de um órgão ou mesmo do corpo inteiro. Ambas também fazem uso da tecnologia computacional para gerar as imagens. A Tomografia consiste basicamente num raio-X ultrassensível de uma determinada parte do corpo. Assim que os feixes atravessam o órgão, formam uma imagem, que é recebida e reconstituída no computador. Quanto maior o número de lâminas, melhor a resolução da imagem. Os ossos aparecem em branco, gases e líquidos em preto. Tecidos são vistos numa graduação de cinza, dependendo de sua atenuação aos raios-X, determinadas, entre outras propriedades, por sua densidade. Já o equipamento de ressonância cria um campo magnético que envia ondas de rádio ao corpo e mede a liberação de energia das células com uso do computador. É como uma fotografia tridimensional do corpo, visto por dentro. A Ressonância Magnética é um dos mais significativos avanços do século no que diz respeito a diagnósticos médicos por imagem. Permite imagens em duas ou três dimensões, de qualquer parte do corpo sob efeito de um potente campo magnético, prótons do corpo humano são sensibilizados de maneira uniforme, principalmente os presentes nos átomos de Hidrogênio (a água perfaz 69% do volume corporal). Em seguida um campo magnético oscilatório (rádio frequência) é emitido, obedecendo o ritmo desses prótons (em ressonância com esses) que, uma vez cessado, "devolve" a energia absorvida nesse processo, permitindo a formação da imagem através da decodificação de sinais por computadores. As imagens produzidas são de alta resolução. Além de não irradiar o paciente, pois não utiliza o Raio X, método disponível e mais difundido até há pouco, a Ressonância Magnética na medicina contemporânea, tornou-se um dos métodos mais estudados nos grandes centros médicos mundiais. Não causa qualquer desconforto ao paciente, sendo necessário apenas que se permaneça imóvel durante o exame. Não apresenta contraindicações, exceto a portadores de marca-passos cardíacos e materiais metálicos (clips metálicos e outros) que possam sofrer indução eletromagnética. Enquanto a Tomografia computadorizada leva cinco minutos para ser realizada incluindo pulsão venosa e posicionamento, a Ressonância magnética leva cerca de 30 minutos para ser realizada. A Ressonância Magnética apresenta sensibilidade e especificidade superior para estudos neurológicos, assim como para investigação musculoesquelética e das mamas. Já a Tomografia computadorizada é superior na análise pulmonar, óssea e das alças intestinais. Apesar de os dois exames oferecerem imagens detalhadas de partes do corpo que costumam estar inacessíveis em exames menos sofisticados, cada um tem suas especificidades. A tomografia é excelente em fornecer imagens anatômicas em poucos segundos de exame, em particular, na análise dos pulmões e ossos, além de ter muitas outras aplicações — como no estudo de estruturas abdominais e na avaliação inicial do sistema nervoso central. Além de estudos neurológicos, a ressonância se mostra superior na investigação de tendões, de músculos e das mamas, além de ter melhor desempenho diagnóstico no estudo de lesões do fígado. A interação entre médicos clínicos e radiologistas é fundamental para definir o método diagnóstico mais acertado, sendo que, em alguns casos, um exame é complementar ao outro. Fontes: www.prontocormg.com.br http://www.saredrogarias.com.br http://www.revistavigor.com.br