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Universidade de Brasília – UnB Faculdade UnB Gama – FGA Engenharia de Energia Projeto Hidrológico Autor: Paulo Henrique Alves dos Reis Orientador: Prof. Dr. Luciano Gonçalves Noleto Brasília, DF 2018 Paulo Henrique Alves dos Reis Projeto Hidrológico Universidade de Brasília – UnB Faculdade UnB Gama – FGA Orientador: Prof. Dr. Luciano Gonçalves Noleto Brasília, DF 2018 Lista de ilustrações Figura 1 – Fluviograma dos anos de 1931 a 2013. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Figura 2 – Médias de vazão mensais de Janeiro a Dezembro. . . . . . . . . . . . . 6 Figura 3 – Fluviogramas da primeira a oitava década. . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Figura 4 – Fluviogramas da nona a décima década. . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Figura 5 – Curva de Permanência do rio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Figura 6 – Curva de Potência do rio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Figura 7 – Diagrama de Rippl. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Figura 8 – Diagrama de blocos do código implementado. . . . . . . . . . . . . . . 16 Sumário 1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2 PROJETO HIDROLÓGICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.1 Curvas e Diagramas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.1.1 Fluviogramas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.1.2 Curva de Permanência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 2.1.3 Curva de Duração de Potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.1.4 Diagrama de Rippl . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.2 Reservatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 2.3 Vazões Extremas e de Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.4 Regularização de Vazão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 3 CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 ANEXOS 15 ANEXO A – DIAGRAMA DE BLOCOS . . . . . . . . . . . . . . . 16 ANEXO B – CÓDIGO EM MATLAB . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 4 1 Introdução O ciclo hidrológico de forma geral é entendido segundo MMA (2018), "pelo mo- vimento contínuo da água presente nos oceanos, continentes (superfície, solo e rocha) e na atmosfera". Este processo se dá pela evaporação das águas por meio do sol, onde a água sobe em gotículas para a atmosfera na forma núvens e quando carregadas provo- cam as precipitações na forma de chuva, granizo, orvalho e neve. Nos continentes a água em diferentes caminhos infiltra e percola, forma aquíferos, camadas de gelo nas monta- nhas, escoa pela superfície e evapora retornando a atmosfera realizando um ciclo (MMA, 2018). Pela acumulação das águas os rios são formados permitindo seu estudo e assim a implementação das centrais hidrelétricas para geração de energia elétrica. O projeto e dimensionamento de uma Central Hidrelétrica compreende conhecer bem o comportamento dos cursos d’água de um rio. Dessa forma o estudo hidrológico visa caracterizar estatisticamente o regime hídrico do rio em um modelo teórico. A Agên- cia Nacional de Águas (ANA) realiza o estudo hidrometeorológico no Brasil e opera as estações de monitoramento existentes em todo o país, além disso os dados obtidos são fornecidos no Sistema de Informações Hidrológicas (HidroWeb) (ANA, 2018). 1.1 Objetivos Este trabalho tem por objetivo principal o projeto hidrológico de um rio não es- pecificado que consiste na na realização e apresentação de cálculos hidrológicos para o projeto de uma central hidrelétrica. Os objetivos específicos consistem em: ◇ Definir as curvas fluviométricas, curvas de duração de vazão e permanência e dia- grama de Rippl; ◇ Determinar os períodos crítico, seco e úmido, e as vazões extremas; ◇ Estimar a vazão firme e de projeto; ◇ Determinar a vazão regularizada utilizando o método de Conti-Varlet. Capítulo 2. Projeto Hidrológico 5 2 Projeto Hidrológico O projeto de aproveitamento hidrológico neste trabalho irá se desenvolver por meio da determinação e avaliação de gráficos e curvas com base em dados fornecidos de vazão. 2.1 Curvas e Diagramas 2.1.1 Fluviogramas O fluviograma é um gráfico que mostra as vazões transversais do rio em função do tempo. Ele possui bastante importância pois é capaz de dizer o comportamento passado do rio de forma a prever o comportamento futuro. Segundo Souza, Santos e Bortoni (1999), "esta representação pode ser feita com as vazões instantâneas, médias diárias, semanais, mensais ou anuais, máximas e mínimas semanais". A figura 1 mostra o fluviograma do rio em estudo apresentando como a vazão varia em função dos meses ao longo do período analisado. Por meio dos dados de vazão foi possível determinar os pontos onde a vazão é máxima com 𝑄 = 4334 𝑚3/𝑠 e mínima com 𝑄 = 227 𝑚3/𝑠 em toda a história do rio. Os pontos de máxima e mínima vazão podem ser observados também no gráfico fluviométrico. Tempo (Meses) 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 V a zã o ( m ³/ s) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 Figura 1 – Fluviograma dos anos de 1931 a 2013. A figura 2 mostra os valores médios de vazão para cada mês considerando todo o Capítulo 2. Projeto Hidrológico 6 período de dados fornecidos. Ao analisar a figura é possível perceber os meses de maior e menor vazão mensal que variam principalmente em função do regime hidrológico do rio. A máxima vazão ocorre no mês de Janeiro com 𝑄 = 2045 𝑚3/𝑠 e a mínima no mês de Agosto com 𝑄 = 480 𝑚3/𝑠. Da mesma forma percebe-se que o período de cheia (período úmido) correspondente a faixa que vai dos meses de Dezembro a Março e o período de estiagem (período seco) correspondente a faixa que vai dos meses de Abril a Novembro. Meses 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 V a zã o M é d ia M e n sa l ( m ³/ s) 0 500 1000 1500 2000 2500 Figura 2 – Médias de vazão mensais de Janeiro a Dezembro. Como pode ser observado na figura 2, a vazão máxima ocorre no mês de Janeiro e a mínima no mês de Agosto, fazendo a média dos valores de todos os meses chega-se à vazão média mesal de todo o tempo registrado como aproximadamente 𝑄 = 1068 𝑚3/𝑠. Esta vazão será considerada como vazão média de longo prazo. Os fluviogramas decenais trazem como vantagem intervalos de tempo menores facilitando a identificação e visualização de características mais pontuais como enchentes, secas extremas, além de ser possível identificar o ano hidrológico do rio. As figuras 3 e 4 mostram os gráficos fluviométricos em décadas onde o último gráfico contemplou mais do que uma década para que fosse possível absorver todo o registro de dados. Capítulo 2. Projeto Hidrológico 7 Tempo (Meses) 0 20 40 60 80 100 120 V a zã o ( m ³/ s) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 (a) Fluviograma de 1931 a 1940. Tempo (Meses) 0 20 40 60 80 100 120 V a zã o ( m ³/ s) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 (b) Fluviograma 1941 a 1950. Tempo (Meses) 0 20 40 60 80 100 120 V a zã o ( m ³/ s) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 (c) Fluviograma de 1951 a 1960. Tempo (Meses) 0 20 40 60 80 100 120 V a zã o ( m ³/ s) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 (d) Fluviograma 1961 a 1970. Tempo (Meses) 0 20 40 60 80 100 120 V a zã o ( m ³/ s) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 (e) Fluviograma de 1971 a 1980. Tempo (Meses) 0 20 40 60 80 100 120 V a zã o ( m ³/ s) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 (f) Fluviograma 1981 a 1990. Figura 3 – Fluviogramas da primeira a oitava década. Capítulo 2. Projeto Hidrológico 8 Tempo (Meses) 0 20 40 60 80 100 120 V a zã o ( m ³/ s) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 (a) Fluviograma de 1991 a 2000. Tempo (Meses) 0 20 40 60 80100 120 140 160 V a zã o ( m ³/ s) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 (b) Fluviograma 2001 a 2013. Figura 4 – Fluviogramas da nona a décima década. De acordo com as figuras 3 e 4 o comportamento do rio possui uma razoável similaridade a cada década, sendo que os picos de maiores e menores vazões acontecem em valores próximos. Foi possível perceber que nesse período sempre acontece picos de vazão superiores a 3000 𝑚3/𝑠 de duas a quatro vezes e que a última década conteve as secas mais severas e consequentemente uma média de vazão menor. 2.1.2 Curva de Permanência A curva de permanência de um rio consiste na probabilidade de uma determinada vazão ser igualada ou superada, com esse gráfico é possível definir os períodos utilizados na análise hidrológica, tais como o período crítico, crítico de ciclo completo, seco e úmido. A curva foi elaborada considerando a ordem decrescente de valores de vazão e pode ser visualizada na figura 5. Frequência de Incidência (%) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 V a zã o ( m ³/ s) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 Figura 5 – Curva de Permanência do rio. Capítulo 2. Projeto Hidrológico 9 A vazão firme (𝑄95%)corresponde a uma vazão que possui 95% de incidência, ou seja, 95% do valor mínimo de vazão. Assim a vazão mínima obtida pelos dados de vazão ou visualizada pelo gráfico da figura 5 é de 𝑄 = 227 𝑚3/𝑠, logo a vazão firme é de aproximadamente 𝑄95% = 216 𝑚3/𝑠. 2.1.3 Curva de Duração de Potência A curva de duração de potência mostra de forma semelhante à curva de permanên- cia a probabilidade de uma determinada potência ser igualada ou superada. Essa potência foi calculada pela equação 2.1 descrita a seguir: 𝑃 = 𝜂𝛾𝑄𝐻 (2.1) A figura 5 mostra a curva de potência para o rio em análise considerando o peso específico da água em 1000 𝑁/𝑚3, altura de queda de 54, 85 𝑚 e um rendimento total de 60%. Frequência de Incidência (%) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 P o tê n c ia ( W ) ×10 7 0 5 10 15 Figura 6 – Curva de Potência do rio. Pelo mesmo conceito de vazão firme, a potência firme obtida pelos cáculos de potência ou visualizada no gráfico da figura 6, é de 𝑃95% = 7.097.041 𝑊 . 2.1.4 Diagrama de Rippl O diagrama de Rippl também chamado de diagrama de volumes acumulados é definido como resultado da integral do fluviograma, ele pode ser traçado a partir da soma das vazões e permite assim determinar o volume útil do reservatório, o período crítico, a Capítulo 2. Projeto Hidrológico 10 vazão do período e fazer estudos de regularização de vazões (NOLETO, 2018; SOUZA; SANTOS; BORTONI, 1999). O diagrama é obtido pela integração do fluviograma, resul- tando no deflúvio (𝐷). 𝐷 = ∫︁ 𝑡𝑓 𝑡𝑖 𝑄(𝑡)𝑑(𝑡) ≃ 𝑡𝑓∑︁ 𝑡𝑖 𝑄(𝑖)𝛿(𝑖) (2.2) A figura 7 mostra o diagrama de Rippl do rio em estudo que foi obtido pela aproximação do somatório das vazões mensais. Por meio desse gráfico foi possível definir o período crítico que é tido como o período onde o reservatório vai da condição de cheio à condição de vazio sem que nesse período tais níveis sejam alcançados, assim esse período corresponde aos meses de Janeiro a Agosto. Período (meses) 0 2 4 6 8 10 12 V o lu m e s A c u m u la d o s ( m ³) ×10 14 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 Figura 7 – Diagrama de Rippl. 2.2 Reservatório O reservatório é uma das partes das centrais hidrelétricas que necessita de uma atenção especial, pois suas características definem aspectos ambientais e energéticos. Os volumes útil, de espera e morto serão definidos em função das vazões que os produzem no período de um mês, neste caso temos: Volume Morto: este é o volume que a usina não consegue utilizar para gerar ener- gia, por isso será definido como o volume produzido pela vazão firme (𝑄95% = 216 𝑚3/𝑠), dessa forma o volume morto será 𝑉𝑚 = 559, 87 · 106 𝑚3. Volume Útil: este é o volume dado pelo intervalo entre o volume morto e o volume de espera, ele será definido com uma média entre a vazão máxima mensal (𝑄 = 2045 𝑚3/𝑠) e a vazão de longo prazo (𝑄 = 1068 𝑚3/𝑠), dessa forma a vazão se torna 𝑄 = 1556 𝑚3/𝑠, Capítulo 2. Projeto Hidrológico 11 o que equivale ao volume de 𝑉 = 4, 03 · 109 𝑚3. Subtraindo o volume morto tem-se o volume útil como 𝑉𝑢 = 3, 47 · 109 𝑚3. Volume de Espera: este é o volume tido como reserva para atenuar as cheias, ele será definido por meio da vazão máxima mensal (𝑄 = 2045 𝑚3/𝑠), resultando em um volume de 𝑉 = 5, 30 ·109 𝑚3. Subtraindo o volume útil e o volume morto tem-se o volume de espera como 𝑉 𝑒 = 1, 27 · 109 𝑚3. 2.3 Vazões Extremas e de Projeto As vazões extremas são definidas segundo Souza, Santos e Bortoni (1999), como as vazões máxima e mínima que poderão ocorrer no futuro em um período pré-estabelecido. Com isso, por meio dos dados de vazão, assim como no gráfico fluviométrico da figura 1 foi possível determinar os pontos onde a vazão é máxima com 𝑄 = 4334 𝑚3/𝑠 e mínima com 𝑄 = 227 𝑚3/𝑠 em toda a história do rio. Estes valores serão considerados como as vazões extremas. Segundo Noleto (2018), "o parâmetro usado para determinação da vazão firme é buscar vazões de projeto correspondentes a uma duração entre 30% e 40%", dessa forma como pode ser visto no gráfico da figura 5 que a vazão média de longo prazo corresponde a esse valor. Logo define-se que a 𝑄𝑝 será igual a vazão média de longo prazo (𝑄𝑀𝐿𝑇 ) e a vazão necessária 𝑄𝑛 será igual a vazão firme (𝑄𝑓 ), assim chega-se a seguinte relação: 𝑆𝑒 𝑄𝑛 ≥ 𝑄𝑓 ⇒ 𝑄𝑝 ≤ 𝑄𝑀𝐿𝑇 (2.3) 2.4 Regularização de Vazão O método da regularização de vazão consiste em determinar um valor de vazão mais constante possível, onde esse valor constante tende a se aproximar da média. Dessa forma tendo conhecimento dados de vazões desse rio por pelo menos 10 anos, é possível determinar uma vazão regularizada desse reservatório, assim como seus tempos de duração (SOUZA; SANTOS; BORTONI, 1999). O método que torna isso possível e conhecido como Conti-Varlet ou do Fio distendido e é descrito pelo roteiro a seguir: Segundo Souza, Santos e Bortoni (1999) o método de Conti-Varlet pode ser descrito como; ∘ Traça-se o diagrama de Rippl; 12 ∘ Traça-se uma linha segmentada deslocada com valor 𝑉𝑢 do diagrama de Rippl; ∘ Traça-se uma linha contínua contendo as vazões regularizadas parciais. As vazões regularizadas parciais em cada instante são dadas pela equação 𝑄*(𝑡) = 𝑄+ 𝑑 𝑑𝑡 𝑉𝐹 (𝑡) em que 𝑉𝐹 (𝑡) é obtido pelo método numérico do caminho mínimo resolvido por computação dinâmica. Para a solução do método numérico 𝑉𝐹 (𝑡) fica compreendido entre os valores de 𝑉𝐷(𝑡) e 𝑉𝑅𝐷(𝑡), em que 𝑉𝐷(𝑡) é dado pela integral 𝑉𝐷(𝑡) = ∫︀ 𝑡 0 [𝑄(𝑡) − 𝑄]𝑑𝑡 = 𝑉 (𝑡) − 𝑄 · 𝑡, tem-se ainda que: ⋆ 𝑄 é a vazão média; ⋆ 𝑉𝐹 (𝑡) é o volume obtido pelo fio estendido; ⋆ 𝑉𝑅(𝑡) é a linha de Rippl; ⋆ 𝑉𝑅𝐷 é a linha de Rippl deslocada; ⋆ 𝑉𝐷(𝑡) é o volume diferencial. Neste trabalho utilizou-se o programa computacional do Souza, Santos e Bortoni (1999), que resultou em uma vazão regularizada de 𝑄𝑚 = 1060, 75 𝑚3/𝑠, comparando os valores de vazão 𝑄𝑝 e 𝑄𝑀𝐿𝑇 definidas anteriormente com o obtido pelo programa o erro foi 0,75%. Em relação a vazão firme a diferença foi bastate considerável devido ao fato de a vazão regularizada se aproximar de um valor médio que usa mais o potencial hidrológico. 3 Conclusões Sendo assim, por meio das informaçoes de vazões foi possível realizar os estudos hidrológicos do rio e obter os valores das vazões firme, de projeto, extremas e da vazão re- gularizada pelo método de Conti-Varlet. Assim como a determinação dos períodos crítico, seco e úmido e obter os gráficos do fluviograma, curva de duração de vazão e potência e o diagrama de Rippl. Por meio dos gráficos fluviométricos identificou-se o período crítico (período de estiagem) que vai dos meses de Abril a Novembro e o período úmido que vai dos meses de Dezembro a Março. O comportamento de decaimento relativamente grande da curvaCapítulo 3. Conclusões 13 de permanência mostra que a bacia que alimenta o rio não é muito grande e por isso não possui uma grande regularização. As vazões 𝑄𝑝 e 𝑄𝑀𝐿𝑇 foram praticamente iguais a vazão regularizada obtida pelo programa do Souza, Santos e Bortoni (1999), isso mostrou a 𝑄𝑀𝐿𝑇 é uma excelente aproximação. O método de regularização de vazão permite manter o maior valor de vazão no maior espaço de tempo possível, isso permite definir uma potência instalada maior e caracterizar melhor o reservatório. 14 Referências ANA, A. N. d. g. Sistema de Informações Hidrológicas. 2018. Disponível em: <http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/informacoeshidrologicas/redehidro.aspx>. Citado na página 4. MMA, M. d. M. A. Ciclo Hidrológico. 2018. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/ agua/recursos-hidricos/aguas-subterraneas/ciclo-hidrologico>. Citado na página 4. NOLETO, L. G. Sistema hidrelétricos-notas de aula. Março 2018. Citado 2 vezes nas páginas 10 e 11. SOUZA, Z. de; SANTOS, A. H. M.; BORTONI, E. da C. Centrais Hidrelétricas: Estudos para Immplantação. Rio de Janeiro: Eletrobrás, 1999. Citado 5 vezes nas páginas 5, 10, 11, 12 e 13. http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/informacoeshidrologicas/redehidro.aspx http://www.mma.gov.br/agua/recursos-hidricos/aguas-subterraneas/ciclo-hidrologico http://www.mma.gov.br/agua/recursos-hidricos/aguas-subterraneas/ciclo-hidrologico Anexos 16 ANEXO A – Diagrama de Blocos Figura 8 – Diagrama de blocos do código implementado. ANEXO B. Código em MATLAB 17 ANEXO B. Código em MATLAB 18 ANEXO B – Código em MATLAB 15/04/18 23:35 C:\Users\Paul...\graficosfluviometricos.m 1 of 4 clear all, clc load vazoes; % carrega os dados de vazões em uma matriz. m=[1:1:996]; % vetor de meses de todo o período. v=v'; % troca linhas por colunas na matriz de vazões. vazao=v(:)'; % converte a matriz de vazões em um vetor coluna e depois inverte em vetor linha. qm=sum(vazao)/996 % valor médio das vazões de todo o período. figure(1) plot(m,vazao); xlabel('Tempo (Meses)'); ylabel('Vazão (m³/s)'); title('Fluviograma do rio dos anos de 1931-2013'); grid; %######################################################## % Gráfico da curva do fluviograma mensal. m2=[1:1:12]; % vetor de meses de um ano. % função para calcular a vazão média de cada mês em um vetor. for i=1:12 vazaomedia(i)=(sum(v(i,:)))/83; end figure(2) bar(m2,vazaomedia); xlabel('Meses'); ylabel('Vazão Média Mensal (m³/s)'); title('Fluviograma 1931-2013'); grid; %######################################################## % Gráfico da curva de permanência. vazaoordemd=dsort(vazao); % ordena os valores do vetor vazão de forma decrescente. % função para calcular a probabilidade de ocorrência de cada vazão em porcentagem. for i=1:996 prob(i)=(i/996)*100; i=i-1; end figure(3) plot(prob,vazaoordemd); xlabel('Frequência de Incidência(%)'); ylabel('Vazão (m³/s)'); title('Curva de Permanência'); grid; ANEXO B. Código em MATLAB 19 15/04/18 23:35 C:\Users\Paul...\graficosfluviometricos.m 2 of 4 %######################################################## % Gráfico da curva de potência. P=1000*54.85*0.60*vazaoordemd; % cálculo da potência em um vetor. figure(4) plot(prob,P); xlabel('Frequência de Incidência(%)'); ylabel('Potência (W)'); title('Curva de Potência'); grid; %######################################################## % Gráfico de Rippl % função para fazer a soma de todas as vazões de cada mês em um vetor. for i=1:12 vazaorippls(i)=sum(v(i,:)); % vazão acumulada de cada mês. end vazaorippl=83*12*30*24*60*60*vazaorippls; % 83*12*30*24*60*60=tempo em segundos do período. figure(6) plot(m2,vazaorippl); xlabel('Período (meses)'); ylabel('Volumes Acumulados (m³)'); title('Diagrama de Rippl'); grid; %######################################################### % Gráficos de Conti-Varlet utilizando o programa do Zulcy load contisaida; contisaida=contisaida'; m3=1:1:599; figure(7) plot(m3,contisaida); xlabel('Período (meses)'); ylabel('Volume (m³)'); title('Fluviograma Conti-Varlet'); grid; load contigraf; m4=(1:1:600)'; figure(8) plot(m4,conti1,'m--',m4,conti2,'b--',m4,conti3,'k'); xlabel('Período (meses)') ylabel('Volume (m³)'); title('Vazões regularizadas pelo método de Conti-Varlet'); grid; %########################################################### % Fluviogramas em Décadas m=[1:1:120]; load vdecada1; ANEXO B. Código em MATLAB 20 15/04/18 23:35 C:\Users\Paul...\graficosfluviometricos.m 3 of 4 figure(9) plot(m,vdecada1); xlabel('Tempo (Meses)'); ylabel('Vazão (m³/s)'); title('Fluviograma do rio na 1 década'); grid; load vdecada2; figure(10) plot(m,vdecada2); xlabel('Tempo (Meses)'); ylabel('Vazão (m³/s)'); title('Fluviograma do rio na 2 década'); grid; load vdecada3; figure(11) plot(m,vdecada3); xlabel('Tempo (Meses)'); ylabel('Vazão (m³/s)'); title('Fluviograma do rio na 3 década'); grid; load vdecada4; figure(12) plot(m,vdecada4); xlabel('Tempo (Meses)'); ylabel('Vazão (m³/s)'); title('Fluviograma do rio na 4 década'); grid; load vdecada5; figure(13) plot(m,vdecada2); xlabel('Tempo (Meses)'); ylabel('Vazão (m³/s)'); title('Fluviograma do rio na 5 década'); grid; load vdecada6; figure(14) plot(m,vdecada6); xlabel('Tempo (Meses)'); ylabel('Vazão (m³/s)'); title('Fluviograma do rio na 6 década'); grid; load vdecada7; figure(15) plot(m,vdecada7); xlabel('Tempo (Meses)'); ylabel('Vazão (m³/s)'); title('Fluviograma do rio na 7 década'); grid; ANEXO B. Código em MATLAB 21 15/04/18 23:35 C:\Users\Paul...\graficosfluviometricos.m 4 of 4 m2=[1:1:156]; load vdecada8; figure(16) plot(m2,vdecada8); xlabel('Tempo (Meses)'); ylabel('Vazão (m³/s)'); title('Fluviograma do rio na 8 década'); grid; Folha de rosto Lista de ilustrações Lista de tabelas Sumário Introdução Objetivos Projeto Hidrológico Curvas e Diagramas Fluviogramas Curva de Permanência Curva de Duração de Potência Diagrama de Rippl Reservatório Vazões Extremas e de Projeto Regularização de Vazão Conclusões Referências Anexos Diagrama de Blocos Código em MATLAB
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