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Das Pessoas Jurídicas

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Pessoas Jurídicas
Pessoa jurídica é” a unidade de pessoas naturais ou de patrimônios, que
visa à consecução de certos fins, reconhecida pela ordem jurídica como
sujeito de direitos e obrigações.” (Maria Helena Diniz, Curso de Direito
Civil Brasileiro. V.1, 18 ed, Saraiva: São Paulo, 2002.p.206).
Em outras palavras, pessoa jurídica é o conjunto de pessoas (naturais ou
jurídicas) ou bens, dotado de personalidade jurídica própria, na forma da
lei. Assim, a pessoa jurídica possui capacidade para a prática de atos
jurídicos ou qualquer outro ato que não seja tido como proibido.
A personalidade jurídica da pessoa jurídica é uma ficção do
“ordenamento”, cuja existência decorre da lei.
As pessoas jurídicas não são “reais”, mas com o fim de facilitar a vida em
sociedade concede-se a capacidade para uma entidade puramente legal
subsistir e desenvolver-se no mundo jurídico. Sua realidade, dessa forma,
é social, concedendo-lhe direitos e obrigações.
Conceito de Pessoas Jurídicas
Natureza Jurídica
Diversas correntes e teorias nasceram com o intuito de explicar a
existência da personalidade das pessoas jurídicas:
a) Teoria da ficção legal: o principal defensor dessa teoria é Savigny e,
segundo ele, a personalidade das pessoas jurídicas era uma mera
invenção da lei, não sendo real, mas sim uma ficção legal.
b) Teoria da ficção doutrinária: esta teoria, seguindo o pensamento da
primeira, afirma que a personalidade das pessoas jurídicas é apenas uma
criação da doutrina e dos juristas (e não da lei), não sendo, portanto, uma
realidade por si só.
Nenhuma dessas teorias foi aceita pelo direito moderno. Para negação
dela foi tomado como base o Estado: o Estado é uma pessoa jurídica e dele
emanam vários direitos, que de ficção jurídica não tem nada, portanto
essas teorias devem ser descartadas.
Natureza Jurídica
c) Teoria da pessoa jurídica como realidade objetiva: referida teoria
possui procedência germânica (Gierke e Zitelmann) e vai de encontro com
a teoria da ficção legal, determinando que a vontade humana, seja
pública ou particular, tem poderes para criar uma entidade, uma
organização de existência própria, podendo ser titular de direitos e
obrigações e tendo sua personalidade distinta das de seus componentes,
ou seja, tratam a personalidade jurídica como uma realidade sociológica
com vida própria, proveniente da vontade da sociedade. Embora razoável,
recebeu algumas criticas dos que afirmavam que os grupos sociais não
tem personalidade nem vida própria, o que é inerente apenas ao ser
humano.
Natureza Jurídica
d) Teoria da realidade jurídica ou institucionalista de Hauroiu: essa
teoria defende que já existe uma instituição no momento em que nasce
uma pessoa jurídica, considerando a existência de uma ideia criadora
do vínculo social, a união de pessoas com o mesmo objetivo e vários
meios destinados a criação de tal instituição, ou seja, esta já tinha vida
anterior, vindo a se exteriorizar e tornar-se pessoa jurídica em razão de
uma atividade organizada de seus membros. Para ela as pessoas
jurídicas devem ser destinadas a um serviço ou ofício. Porém sua maior
crítica encontra-se principalmente nessa característica: e se a sociedade
se organizar sem a finalidade de prestar um serviço ou de preencher
um ofício? Ela não terá personalidade jurídica?
Natureza Jurídica
e) Teoria da pessoa jurídica como realidade técnica: desenvolvida
por Saleilles, Geny, Michoud, Ferrara e, principalmente, Ihering, ela
sustenta que a personalidade jurídica é um organismo de ordem técnica
que tem o escopo de atingir interesses humanos, ainda que
indiretamente. Segundo Planiol e Ripert, a personalidade jurídica existe
porque é "tecnicamente útil aos homens, no seu interesse, criar seres
nos quais farão repousar direitos que a final se destinam a beneficiar
os próprios homens". Assim a personificação das pessoas jurídicas é um
expediente de ordem técnica.
Requisitos de Constituição
Vontade humana criadora: é a intenção dos integrantes da pessoa
jurídica de criarem uma pessoa jurídica própria de identidade diversa
dos membros que a compõem. Ela materializa-se na constituição, que
pode se dar através de um estatuto, no caso das associações; de um
contrato social, no caso das sociedades; e, por fim, por escritura pública
ou testamento, no caso das fundações.
Licitude de seus objetivos: para poder se constituir validamente a
pessoa jurídica deverá possuir como finalidade precípua uma atividade
lícita. Caso assim não seja e seus objetivos recaiam sobre objetivos
ilícitos ou nocivos a sociedade, a pessoa jurídica será imediatamente
extinta, conforme leciona o artigo 69 do Código Civil.
Requisitos de Constituição
Observância das condições legais: Finalizado o ato constituído, este
deverá ser levado a registro para dar origem a pessoa jurídica. Se não
registrar a pessoa jurídica ela será uma mera sociedade de fato sem
personalidade jurídica. O órgão que procederá o registro irá alterar-se
conforme se trate de associação, sociedade ou fundação. Em se tratando
de sociedade empresária, o registro deverá ser na Junta Comercial. No
caso de associação, sociedade simples ou fundação o registro proceder-
se-á no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Caso, porém, a
sociedade simples seja composta por advogados somente poderá ser
registrada na Ordem dos Advogados do Brasil.
Requisitos de Constituição
Há pessoas jurídicas, por seu turno, que para nascerem, além do
registro, necessitam de autorização ou aprovação do poder Executivo,
como as seguradoras, as instituições financeiras etc. Sendo concedida a
autorização, se a pessoa jurídica for dissolvida ou for cassada a
autorização, deverá proceder o cancelamento do registro. Neste caso,
deve primeiro encerrar a liquidação e, posteriormente, averbar a
dissolução.
Caso não haja registro, a sociedade não terá personalidade jurídica e,
assim sendo, será representada em juízo pela pessoa a quem couber a
administração dos seus bens, nos termos do artigo 75, inciso IX, do
Código de Processo Civil.
Classificação das Pessoas Jurídicas
Pessoas Jurídicas de Direito Público Externo: são regidas pelo direito
internacional e englobam os países e organizações públicas de ordem
internacional, como a ONU, o FMI, a Santa Sé etc. A República Federativa
do Brasil é uma pessoa jurídica de Direito Público Interno (quando
desempenha funções dentro do âmbito nacional através da União, tendo
apenas autonomia, assim como os Estados-Membros e os Municípios
também têm) e externo (quando mantém, como um Estado totalitário,
relações com outros países, faz parte de organizações internacionais,
declara paz ou guerra, enfim, quando age em nome da nação, tendo
soberania em relação aos demais países e autonomia em relação às
demais pessoas jurídicas de direito público interno)
Classificação das Pessoas Jurídicas
Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno: são aqueles grupos
representantes de uma organização política e entidades formadas com
finalidades públicas, podendo ser da administração direta, sendo a União,
os Estados e o Distrito Federal e os Municípios; e de administração
indireta (autarquias, associações públicas, fundações públicas e demais
entidades de caráter público legais), que consiste em órgãos
descentralizados, com personalidade jurídica própria.
Classificação das Pessoas Jurídicas
União: como já dito anteriormente, a União (que representa a
República Federativa do Brasil) é pessoa jurídica tanto de Direito
Público Externo como Interno. Como pessoa jurídica de Direito Público
Interno ela tem autonomia e exerce atividades de ordem do interesse
público, determinadas pela Constituição Federal, tendo competência
para, por exemplo, autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de
material bélico; administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar
as operações de natureza financeira; organizar e manter as polícias
federais, civis e militares; planejar e promover a defesa permanente
contra calamidades públicas etc;
Estados: estes, assim como a União, tem autonomia,sendo conferido a
eles, pela Constituição Federal, a capacidade de auto-organização;
auto-legislação; autogoverno e auto-administração (artigos 18, 25 a 28,
CF);
Classificação das Pessoas Jurídicas
Distrito Federal: este, também como a União e os Estados, tem
autonomia, tendo também suas competências determinadas pela
Constituição Federal, porém tem uma peculiaridade: é nele que se
situa a Capital Federal (Brasília). É regido por sua Lei Orgânica própria
(art. 32, CF);
Municípios: assim como as demais Pessoas Jurídicas de Direito Público
Interno, são entidades político-administrativas com autonomia
(política, administrativa e financeira), sendo também componente da
estrutura federativa.
Classificação das Pessoas Jurídicas
Pessoas Jurídica de Direito Privado: é toda entidade constituída por
iniciativa privada, seja com a finalidade de realização de obras de
interesse coletivo, seja com a finalidade de realizar atividades de
interesse particular. Como já dito anteriormente elas dividem-se em
corporações, que se subdividem em sociedades, associações e fundações. 
Sociedades (civis): são pessoas jurídicas de direito privado,
proveniente da união de duas ou mais pessoas, com uma finalidade
comum de realizar determinada atividade. Em regra as sociedades
simples possuem finalidade econômica, sendo que o lucro obtido, nesse
caso, deve ser dividido entre os sócios. Podem ser constituídas por
profissionais de uma mesma área ou prestadores de serviços técnicos.
As sociedades empresárias, embora também visem o lucro, distinguem-
se das simples, pois praticam atividade própria de empresários.
Classificação das Pessoas Jurídicas
Associações: pessoa jurídica de direito privado, também caracterizada
pela união de pessoas com finalidade comum de exercer certas
atividades, sejam de ordem pública ou particular. Geralmente exige a
formação de um patrimônio comum pela afetação de bens particulares
de seus integrantes. Em regra possui fins religiosos, morais, culturais,
desportivos ou recreativos, e não tem fins lucrativos.
Fundações: pessoa jurídica de direito privado, formada não pela união
de pessoas, mas pela disposição de bens patrimoniais destinados a um
fim em razão da vontade de uma só pessoa, ou seja, é fruto de uma
declaração unilateral de vontade. O conjunto de bens recebe
personalidade jurídica para realizar o fim instituído por seu fundador.
Assim, pode-se dizer que ela é composta de dois elementos: o
patrimônio e sua finalidade, que jamais pode ser lucrativa, devendo
sempre ser voltada para fins religiosos, morais, culturais e de
assistência.
Classificação das Pessoas Jurídicas
Partidos Políticos: pessoa jurídica de direito privado caracterizada
pela união de pessoas com a finalidade específica de exercer a
atividade política. Não tem fins lucrativos e sim políticos, razão pela
qual possuem natureza própria.
Organizações religiosas: devem aplicar-se a elas as normas referentes
as associações apenas naquilo em que houver compatibilidade. Ela não
se limita a apenas um fim, portanto, além do fim teleológico, poderá
ter fins pastorais e evangélicos. Portanto, a aplicação das regras das
associações civis poderia causar alguns embaraços ao exercício da
liberdade de crença.
Responsabilidade
Responsabilidade contratual: Se as pessoas jurídicas se tornarem
inadimplentes terão que responder por perdas e danos
Responsabilidade extracontratual: Varia conforme seja a pessoa
jurídica de direito público ou privado. No caso das pessoas jurídicas de
direito privado, elas responderão pelos atos de seus prepostos quer
tenham ou não finalidade lucrativa. Já as pessoas jurídicas de direito
público terão responsabilidade objetiva sobre os atos dos seus agentes,
sendo que essa responsabilidade se estende as pessoas jurídicas de
direito privado prestadoras de serviços públicos. Neste sentido, proclama
o artigo 43 do CC que "as pessoas jurídicas de direito público interno são
civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade
causam danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os
causadores do dano, se houver, por parte destes, dolo ou culpa". 
Assim, conforme entendimento majoritário do STF, nesses casos, a ação
somente poderá ser proposta em face da pessoa jurídica. Somente se o
ofendido quiser provar a culpa do agente administrativo poderá abrir
mão dessa prerrogativa e entrar com a ação em face dele, ou de ambos.
Nestes dois casos o particular deverá comprovar a culpa da
administração. Mesmo que o particular não saiba quem foi o causador do
dano poderá intentar ação contra o Estado, a esta hipótese a doutrina dá
o nome de "culpa anônima da administração".
Para o STJ, se a ação for proposta face a pessoa jurídica, esta poderá
denunciar a lide ao verdadeiro causador do dano, porém essa posição
encontra oposições na doutrina por parte das correntes mais restritivas.
Responsabilidade
Incidente da Desconsideração da Personalidade Jurídica
A concessão de personalidade jurídica leva, muitas vezes, a determinados
abusos por parte do titular da empresa e dos sócios das sociedades,
atingindo e ferindo direitos de terceiros que podem ser prejudicados.
Nesse caso, vem-se admitindo o superamento da personalidade jurídica
com o fim exclusivo de atingir o patrimônio do titular da empresa ou dos
sócios da sociedade empresária envolvidos na administração dos
negócios.
Há duas teorias acerca da desconsideração da personalidade jurídica: a
Teoria Maior e a Teoria Menor.
Incidente da Desconsideração da Personalidade Jurídica
Teoria maior: regra de desconsideração. O mero esgotamento do patrimônio da
sociedade não permite que o patrimônio dos sócios seja atingido pela dívida (art.
50). Para que ocorra desconsideração da personalidade jurídica, é necessário que
aconteça um abuso:
Desvio de finalidade; ou
Confusão patrimonial.
O artigo 50 do Código Civil prevê que “Em caso de abuso da personalidade
jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial,
pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe
couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de
obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios
da pessoa jurídica.”
Para que ocorra a desconsideração da personalidade jurídica e necessário que o
juiz perceba um abuso da pessoa jurídica, e se esse abuso se deu por desvio de
finalidade ou confusão patrimonial.
Teoria menor: caráter excepcional. Diz que esgotado o patrimônio da sociedade já
se pode atacar o patrimônio dos sócios.
Extinção da Pessoa Jurídica
Tal como a pessoa natural, a pessoa jurídica também se extingue. São
formas de extinção da:
pelo encerramento da liquidação; e
pela incorporação, fusão ou cisão com transferência de todo o
patrimônio em outras sociedades.
A extinção da pessoa jurídica pode ser dar de forma convencional
(vontade de seus integrantes); legal; administrativa (não obtêm
aprovação do Poder Público para funcionamento ou quando praticam atos
contrários ao seu fim); natural (com a morte de um de seus integrantes);
e judicial (um dos sócios propõe sua extinção ao Juiz em decorrência da
inobservância de uma norma extintiva legal).
Ela pode variar conforme o tipo de pessoa jurídica.
Extinção da Pessoa Jurídica
Sociedade: A extinção de uma sociedade pode se dar de duas formas:
através da dissolução (quando acabam pela vontade dos sócios ou com o
término de sua duração) e da liquidação (são extintas por força de ato de
autoridade competente). Além dessas duas formas, podem se extinguir
também através da consecução do fim social, da verificação da sua
inexequibilidade, da morte ou incapacidade de um dos sócios, da
insolvência ou da extinção do capital social.
Fundação: Uma fundação se extingue quando verificada nocividade,
impossibilidade ou inutilidade de sua finalidade ou com o vencimento do
prazo de sua inexistência. Extinta, seu patrimônio terá o destino previsto
pelo instituidor no ato constitutivo, porém, caso esse se omita,o
patrimônio será incorporado ao de outra fundação municipal, estadual ou
federal, designada pelo Juiz, similar à extinta. Caso não exista nenhuma
fundação com a mesma finalidade da extinta, entende a doutrina que os
bens serão declarados vagos (artigo 1.822 do CC por analogia).
Extinção da Pessoa Jurídica
Associação: Uma Associação pode findar-se de três formas: através da
extinção (quando falta um dos elementos essenciais da personalidade
jurídica: falta de associação, falta de escopo ou perda de patrimônio), da
dissolução (pela vontade geral dos sócios) e da supressão (por ato de
autoridade competente).
Havendo fim de uma dessas pessoas jurídicas, seu patrimônio terá
destinação diversa: se for sociedade, será dividido entre os sócios; se for
associação, será devolvido à pessoa apontada no estatuto e, sendo este
omisso, para quem a lei determinar.

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