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Beatriz Rithiely MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE CRÍTICO • Oxigenação → PaO2/FiO2 → Oximetria de pulso → Capnografia • Mecânica ventilatória → Ventilometria → Pimax → Rwa → Complacência • Neurológica → Gasgow → PIC • Cardiovascular → PAM – pressão arterial media → Enchimento capilar → Pulso – diferença da pressão sistólica com a diastólica e ela tem relação direta com o debito cardíaco – quanto maior a pressão de pulso maior o debito cardíaco • TGI → Vômitos → Evacuaçõe • Renal → Diurese • Extremidades → Pele fria → sudorese • Hemato/infeccioso → Palidez → Cianose → Febre Beatriz Rithiely • Macro-hemodinâmica → Parâmetros que visivelmente eu consigo mensurar: PA, FC, saturação • Micro-hemodinâmica → A nível tecidual • Monitorizar perfusão e oxigenação tecidual • Métodos minimamente invasivos • Forma continua e em tempo real PARAMETROS • Frequência cardíaca • Saturação • Temperatura • Frequência respiratória • Pressão não invasiva MONITORIZAÇÃO DA HEMODINAMICA BASICA – NÃO INVASIVA • Pressão não invasiva – do monitor – sempre é bom conferir com um esfigmomanômetro • FC • ECG • ECO – padrão ouro • Oximetria de pulso • Rx de tórax • Diurese – função renal – de rotina FC • Estados de choque – ajuda a quantificar • Hipertenção Intra-Craniana e Infarto Agudo do Miocárdico coronária direita – bradicardia • Comprometimento cardíaco/autonômico ou medicamentoso – quando paciente entra em estado de choque e sem taquicardia • QUANTO MAIOR FREQUENCIA MAIOR O DEBITO CARDIACO ELETROCARDIOGRAMA • Monitorar: → Ritmo → P -> alteração da atividade sistólica atrial – contração atrial Beatriz Rithiely → QRS -> sístole ventricular – contração ventricular → Alteração de ST -> pode identificar se tem alguma isquemia, infarto – alteração da parede ventricular → Onda T -> repolarização da membrana – relaxamento da diástole → Permite avaliação precisa das variações do ritmo cardíaco ECOCARDIOGRAMA • Acessa tamanho das câmaras cardíacas • Volumes S/D • Contratilidade miocárdica • Função valvar • Pressão da artéria pulmonar • Debito cardíaco RX TORAX • Sinais de congestão pulmonar • Alteração de área cardíaca • Comprometimento mecânico - Pneumotórax - Hidrotórax DIURESE • Denota um bom fluxo sanguíneo renal • Micro-hemodinamica • Observação ao longo do dia • Oligúria X bexigoma • Uréia/creatinina MONITORIZAÇÃO DA HEMODINAMICA BASICA – MINIMAMENTE INVASIVA • Pressão Arterial Media invasiva (PAi) → Monitorização fidedigna da PA em pacientes instáveis → Preferir artéria radial > pediosa > femoral → Medida continua Beatriz Rithiely → Pode-se inferir volume sistólico pela analise do contorno de pulso – consequentemente obtem-se o debito cardiaco – DC = FC x VS → Ajuda a estimar a volemia com variáveis dinâmicas: volume sistólico, pressão pulmonar e pressão sistólica → Motivos para monitorização: Choque / Instabilidade hemodinâmica Baixo débito cardíaco Drogas Vasoativas Necessidade de gasimetrias seriadas Pacientes muito edemaciados • Pressão Venosa Central (PVC) → Normal de 2 a 6 mmHg → Fraca correlação com o Débito Cardíaco → De um modo geral: Valores muito baixos = Hipovolemia; Valores muito elevados = Hipervolemia. → É a variável mais utilizada para estimar o estado volêmico do paciente. → Ideia de pré-carga do ventrículo direito → Usada para avaliar o estado de hidratação → Paciente tem que ficar em 180° - pausa respiratória → Locais: veia subclávia; veia jugular interna, veia femoral e veia braquial → Indicações: - Monitorização hemodinâmica - Procedimentos com Circulação Extra Corpórea - Procedimentos cirúrgicos com grande perda de colume - Infusão de Droga Vaso-ativa - Nutrição parenteral - Hemodiálise → Complicações - Sangramento - Punção Arterial Carótida - Arritmias - Embolia gasosa - Lesão do ducto torácico - Pneumotórax - Hemotórax → Complicações tardias - Infecção - Trombose venosa/embolia pulmonar - Migração do cateter - Perfuração miocárdica - Lesão nervosa • Cateter de Swan-Ganz (CAP) → Monitorização invasiva → Fluxodirigível Beatriz Rithiely → O Catéter possui um balão na ponta, permitindo que o fluxo sanguíneo o guie até a artéria pulmonar → Avanços posteriores permitiram aferir pressão de átrio direito → Inclusão de um termistor na ponta, permitiu cálculo do Débito Cardíaco. → Indicações - Avaliação da Insuficiência Renal - Manuseio do infarto agudo do miocárdio complicado - Avaliação dos estados de choque - Pós-opp de cirurgia cardíaca - Avaliação das necessidades e reposição volêmica na UTI Coronariana → Complicações - Arritmias - Complicações mecânicas - Lesão nervosa - Pneumotórax Hemotórax - Perfuração cardiaca → Complicações da manutenção - Ruptura da artéria pulmonar - Infarto pulmonar - Embolia / trombo mural - Endocardite - Vegetação - Embolia gasosa - Infecção do cateter – pode levar a sepse • Vigileu – DC contínuo • Pressão arterial média (PAM) Reflete a pressão média no sistema arterial em um ciclo cardíaco completo. Como a sístole representa 1/3 e a diástole 2/3 do ciclo cardíaco, temos: PAM = PS + (PD x 2)/3 ou PAM = PD + PP/3 MONITORIZAÇÃO MICRO-HEMODINÂMICA • SvO2 – meta 70 % • Lactato sérico Respiração anaeróbica Recomenda-se a monitorização seriada de lactato em pacientes com choque como determinante de prognostico • BE Beatriz Rithiely Monitora o acumulo de ácidos – como o lactato Bom valor prognostico Pode ter disfunção sem alterar do BE Recomenda-se a monitorização em pacientes críticos com hipoperfusão ou risco de desenvolvê-la • PH • PHi da mucosa gástrica Parâmetro mais precoce de hipoperfusão Avaliação do trato gastrointestinal • PRÉ-CARGA: Refere-se à tensão das fibras miocárdicas e volume de sangue no ventrículo no final da diástole; carga que o ventrículo vai ter que contrair contra o volume que já está dentro. Maior responsável pela pré-carga -> interferir no alongamento das fibras -> enchimento do ventrículo -> retorno venoso • PÓS-CARGA: Refere-se à resistência, impedância ou pressão que precisa ser vencida para ejeção do VS; força que o ventrículo vai contrair contra a força arterial. Forças que vão se opor a saída de sangue do coração APLICABILIDADE CLINICA • Monitorização de pressões: • AD, AP e APO. • Obtenção do DC por termodiluição; • Avaliação do desempenho cardíaco; • Avaliação da oxigenação tecidual; • Diagnótico diferencial dos estados de choque: - Hipovolêmico; - Cardiogênico; - Distributivo; - Obstrutivo. • Orientar a terapêutica farmacológica a ser instituída; • Fornecer dados relativos ao prognóstico. INDICAÇÕES DE MONITORIZAÇÃO HEMODINAMICA INVASIVA • Pré-operatório de alto risco; • Pacientes graves (idosos); • Dúvidas diagnósticas; • Politraumatizados; • Disfunção de múltiplos órgãos; • Sepse; Beatriz Rithiely • Tromboembolismo pulmonar; • SDRA; • Oligúria aguda no doente grave; • Pancreatite. CONTRAINDICAÇÕES MEDIDAS DIRETAS • Freqüência Cardíaca (ECG). • Pressão Sistólica e Diastólica (cateter radial). • Pressões da Artéria Pulmonar. • Pressão de Átrio Direito. • Análise da forma da onda de pressão. • Débito Cardíaco INDICE CARDIACO • Valor normal = 2,5 - 3,5 litros/min./m2. • Relacionar o DC com a superfície corporéa. • Permite comparar valores do DC entre indíviduos de diferentes pesos e altura. RESISTÊNCIA VASCULAR SISTÊMICA (RVS) • RVS = PAM - PAD/ DC • Valor normal = 800 a 1200 dinas/s/cm -5. • Resistência ao fluxo sanguíneo atravésda circulação sistêmica. • Importante para tratar os estados de choque. Beatriz Rithiely • Tamanho do vaso, tônus muscular e viscosidade sanguínea. RESISTÊNCIA VASCULAR PULMONAR (RVP) • RVP = PPM - PCP/ DC • Valor normal = 120 dinas/s/cm -5. • Mecanismos compensatórios. • Fatores que afetam a RVP: SNA, hipóxia e mediadores vasoativos. • Falência VD. VALORES NORMAIS E FORMULAS
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