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Made by Jorge Coelho MICO – AP1 Micoses Superficiais Estritas São infecções fúngicas localizadas nas camadas superficiais da pele e seus anexos (unhas e cabelos). Fungo confinado ao extrato córneo ou adjacentes. Basicamente assintomáticas, por dificilmente induzirem resposta inflamatória do hospedeiro, e não invasivas. As micoses superficiais tem maior incidência em países de clima tropical e possuem aspectos bastante característicos. Alguns fatores podem proporcionar o surgimento dessas micoses como: Além dos já descritos para micoses no geral; Uso de cremes e bronzeadores; Gravidez Contato com animais; Compartilhamento de objetos pessoais. O diagnóstico laboratorial é feito de diversas formas, sendo através da pesquisa microscópica direta do fungo ou através de seu isolamento em meio de cultura. Para identificar os agentes etiológicos deve-se raspar as lesões de pele ou unha com bisturi, lâmina de vidro ou barbear. As descamações devem ser coletadas em placa de petri estéril, papel alumínio ou lâmina de microscopia. Os pelos devem ser retirados com pinça. O couro cabeludo é um importante foco e permanece ativo pelo fato de, geralmente, não ser tratado permitindo constantes recidivas. Um recurso de bastante valor para identificar as micoses superficiais é utilizar a lâmpada de Wood. Características das micoses superficiais: Lesões hipocrômicas e hipercrômicas (pitiríase); Lesões avermelhadas e com bordas definidas; Prurido no local da lesão; Lesões com discreta ou intensa descamação; Regressão de lesão com tratamento. As principais micoses superficiais estritas são: 1. DOENÇA: PITIRÍASE VERSICOLOR: (Pano branco, Tinea versicolor ou Micose de praia). Infecção superficial benigna, crônica, redicivante e não contagiosa. Micose cosmopolita. Incidência em adolescentes e adultos jovens. Made by Jorge Coelho 2. AGENTE ETIOLÓGICO: Malassezia sp. Lipofílica (com exceção da M. pachydermatis). Polimórfica Pertence a microbiota cutânea humana, com prevalência nas áreas seborreicas do corpo. Em parasitismo, se apresenta como células leveduriformes globosas ou ovais agrupadas e filamentos curtos, septados e irregulares. Pertence ao filo Basidiomycota. 3. Epidemiologia: locais de clima tropical e subtropical. 4. Características clínicas: As lesões são constituídas por placas hipo ou hiperpigmentadas, escamosas e de bordas delimitadas, que podem confluir cobrindo extensas áreas do corpo. As lesões são chamadas de máculas (são pequenas manchas de coloração variada). 5. Fatores predisponentes: Exógenos: altas temperaturas e umidade. Endógenos: pele oleosa, sudorese, uso de imunossupressores e hidratantes. 6. Forma de contágio: contato direto. 7. Patogenicidade: Lesão Hipocrômica: A levedura libera ácido azaléico > que tem atividade antitirosinase > gera uma ação tóxica sobre os melanócitos > inibe a produção de melanina > leva a lesão hipocrômica. Diagnóstico diferencial: 1. Pitiriase alba (uma dermatofitose). 3. Hanseníase. 2. Pitiríase rósea. 4. Vitiligo. Diagnóstico clínico: Sinal de Besnier ou sinal da unhada. Sinal de Zileri. Lâmpada de Wood. Quando a micose não é tratada, as lesões aumentam e diminuem espontaneamente por anos. Made by Jorge Coelho Exame direto: Sobre escamas, observam-se filamentos curtos de parede grossa, com 1 ou 2 septos, podendo ser ligeiramente curvos e irregulares. Observa-se também a presença de leveduras esféricas ou ovais isoladas ou agupadas em cachos. As leveduras apresentam membrana de duplo contorno e a forma e a forma pode ser globosa, oval ou elipsoide. Apresenta pseudo-hifas. 8. CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS: Blastoconídios agregados em forma de cachos de uva. Pseudo-hifas curtas e grossas. Colônia/cultivo: Tem textura cremosa, de cor creme a marrom clara, topografia convexa, superfície lisa ou levemente rugosa, aspecto seco e de diâmetro varável. Todas as espécies do gênero são catalase-positivas. 8. CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS: Blastoconídios redondos e globosos com brotamento de células filhas. Doença: PITIRIASE CAPITIS Agente etiológico: Malassezia sp. Atinge o bulbo capilar. Perda de cabelo espalhada. Pouca inflamação. Diagnóstico diferencial: Tinea capitis (dermatofitose) Made by Jorge Coelho 1. DOENÇA: TINEA NIGRA (Keratomycosis nigricans palmaris) 2. Agente etiológico: Hortaea werneckii (ou Phaeoannelomyces werneckii) 3. Epidemiologia: Restrita a locais tropicais e sub-tropicais. Habitat não se sabe ao certo, mas se sabe que vive bem em ambientes de alta salinidade, esgotos, restos vegetais e pescados. Considerada uma levedura escura polimórfica, que, em parasitismo, apresenta-se principalmente com hifas demáceas, septadas e ramificadas que produzem conídios. A fase leveduriforme apresenta morfologia simples, como célula única e gemulante (brotante). Levedura do filo Ascomycota. É um patógeno oportunista. Diagnóstico diferencial: Doenças dermatológicas malignas. 4. Características clínicas: Geralmente assintomática. Presença de lesões (máculas) hiperpigmentadas de cor marrom a cinza, com bordas definidas e com maior pigmentação, sem descamação. Aparece na palma das mãos e, ocasionalmente, na planta dos pés e em outros lugares do corpo. A micose é crônica. É mais frequente em mulheres. 5. Fatores predisponentes: Exógeno: profissão/atividade de lazer que o mantenha em contato com areia da praia. Endógeno: pele oleosa, sudorese e uso de imunossupressores. 6. Formas de contagio: Não se conhece com exatidão, mas ela está associada ao contato direto do hospedeiro com o ambiente marinho. 7. Patogenicidade: O fungo adere-se na pele pela sua alta hidrofobicidade em relação as células humanas, podendo aderir-se também pela produção de polissacarídeos extracelulares e sobreviver dos lipídeos excretados. O H. werneckii apresenta elevada hidrofibicidade, degrada queratina e apresenta atividade lipolítica significante, demonstrando capacidade de adesão lipofílica a pele. Pode haver hiperqueratose (quando há um excesso de produção na queratina) da pele e o aspecto marrom da pele é devido a melanina que o fungo apresenta na parede. Pessoas com hiperidrose (transpiração anormalmente aumentada) tem maior susceptibilidade em adquirir a infecção. 8. Exame direto: No início, observa-se células leveduriformes, gemulantes, de cor marrom escura, podendo apresentar septo central. Podem gerar conídios. A cultura madura apresenta hifas densamente septadas de cor marom, que também podem gerar conídios. Os conídios incialmente são únicos e hialinos, negro-oliváceos. Frequentemente evolui para uma estrutura bicelular que gradualmente se transforma em clamidoconídios gemulantes. Made by Jorge Coelho CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS: células leveduriformes com hifas septadas de cor ocre ou parda. PIEDRAS (TRICOMICOSES NODULARES) São infecções fúngicas assintomáticas que comprometem a porção extrafolicular dos pelos acometidos. Mais prevalentes em zonas tropicais e subtropicais. Caracteriza-se por baixo contágio, são assintomáticas e benignas. Não comprometem a pele vizinha a infecção. Tratamento: corte do pelo e uso de medicação, loções a base de antimicóticos. 1. DOENÇA: PIEDRA BRANCA (TRICOPATIA PURA) 2. Agente etiológico: Trichosporon sp. (levedura artrosporada) 3. Epidemiologia: Áreas tropicais e subtropicais. Tem como habitat a microbiota, terra, água de lagos e rios e animais domésticos. 4. Características clínicas: Nódulos mucilaginosos de coloração branco- amarelada ou amarelo-acastanhada e aspecto fusiforme, aderidas ao pelo. São facilmente destacadas do pelo ao toque. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: piolho 5.Fatores predisponentes: Exógenos Endógenos 6. Forma de contágio: contato direto. 7. Patogenicidade: Inicia com adesão de uma célula fúngica ao pelo, seguida de proliferação que então forma um nódulo em torno da haste do pelo formando um nódulo branco. Exame direto: Hifas hialinas, artroconídos e poucos blastoconídios. Made by Jorge Coelho 8. CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS: pelo com nódulos hialinos ou acastanhados, mucilaginoso e de fácil remoção. COLONIA/LEVEDURA: Textura glabrosa, com relevo variando de rugoso a cerebriforme, coloração de creme a branco. MICROSCOPIA DA COLÔNIA: Micélio hialino, septado, com artroconídios e blastoconídios. CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS: Presença de blastoconídios e artroconídios. 1. DOENÇA: PIEDRA PRETA 2. Agente etiológico: Piedraia hortae Fungo filamentoso demáceo. Estrutura de reprodução sexuada em parasitismo: ascósporos. 3. Epidemiologia: Regiões tropicais e subtropicais. Tendo como habitat solo contaminado. 4. Características clínicas: Nódulos de consistência pétrea, com coloração de castanho a negro. São fortemente aderidos ao pelo, não sendo fácil a sua remoção. Acomete cabelos e, raramente otros pelos do corpo. De caráter crônico e frequentemente recidivante. 5. Fatores predisponentes: Exógenos Endógenos 6. Forma de contágio: contato direto. 7. Exame direto: Observa-se estruturas formadas por agrupamento de unidades fúngicas de coloração acastanhada, associada ou não a filamentos septados semelhantes a artroconídios. A ele somam ascos, contendo de 2 a 8 ascosporos. Made by Jorge Coelho 8. CARACTERíSTICAS MICROSCÓPICAS: Pelo com nódulo de cor escura MICROSCOPIA DA COLÔNIA: Hifas acastanhadas, grossas, algumas irregulares, septadas. Numerosos clamidoconídeos intercacalares, associados ou não a um material amorfo de coloração castanho-clara que envolve as estruturas fúngicas. MICOSES SUPERFICIAS CUTÂNEAS – DERMATOFITOSES Conceito: São micoses causadas por fungos filamentosos, hialinos e septados, apresentam micro e macroconídios (Exceção de Epidermophyton), chamados dermatófitos, são queratinofílicos, causando lesões em pelos e/ou extrato córneo de homens e animais. Nestas micoses é comum a apresentação é comum a apresentação de uma resposta inflamatória, podeno haver pústula, eritema, prurido, rubor e ardor. São divididos em 3 grupos de acordo com o habitat: geofílicos (resposta inflamatória mais evidente), zoofílicos (resposta inflamatória moderada) e antropoílicos. São fungos anamorfos com reprodução assexuada e cosmopolitas. Patogenia: A instalação se dá em pele glabra, inicia-se sempre com a inoculação de um artroconídio ou ragmento de hifa depositado sobre a pele, favorecido por lesão cutânea ou escoriação preexistente. O fungo penetra na camada córnea da epiderme e cresce dicotomicamente (de forma circular e centrífuga) que com o passar dos dias resulta em uma lesão macroscópica de aspecto redondo, onde há visível descamação com presença ou não de reação inflamatória. Nas dermatofitoses os pelos quando atacados sempre são secundariamente a uma evolução de uma lesão de pele. A penetração se faz de forma voluntária em uma unha previamente doente e é favorecida por trauma. A invasão começa preferencialmente na parte distal indo em direção a proximal, o que ajuda no diagnóstico diferencial das onicomicoses por dermatófitos que compreendem primariamente a borda livre das unhas quando comparadas as onicomicoses de leveduras que comprometem primariamente a prega ungueal próximal. Made by Jorge Coelho O processo infeccioso primário, não está relacionado apenas com a força mecânica, mas também a ação de algumas enzimas pelos Dermatófitos. A formação de enzimas e a habilidade de causar inflamação cutânea contribuem para a disseminação do fungo. Fatores predisponentes: Condições climáticas (calor e umidade), condições precárias de higiene, indumentária inadequada, corticoterapia, hábitos, profissão (solado do exército que usa coturno, por exemplo) e meio social. Manifestações clínicas: Lesão vermelha circular com bordas regulares ou irregulares. Crescimento centrífugo, pruriginosas, vesículas (bolhas pústulas), alopecia (queda do cabelo, rubor, edema, secreção purulenta e destruição ungueal (unha) completa ou parcial. PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS: Epidermophyton: Reservatório e hábitos: dermatófito antropofílico, compromete pele e unhas. Característica singular: Quando observado em cultura apresenta apenas a presença de macroconídios na forma de clava, divididos por finos septos e com superfície lisa. Pode lembrar um cacho de bananas. Microconídos sempre ausentes neste gênero pois não ataca pelos e cabelos. Microsporum: Em cultura apresentam macroconídos de forma navicular, divididos por septos transversais de espessura variada. Na sua parte distal tem protuberâncias que lhe conferem aspecto verrucoso. Pode também existir microconídios juntos aos macroconídios distribuídos pelas hifas. Hábito: compromete pele e pelos. M. canis reservatório: dermatófito zoofílico. M. gypseum reservatório: dermatófito geofílico. Trichophyton Vasta presença de microconídios distribuídos de forma peculiar nas hifas. Hábito: pele, pelos e unhas. T. rubrum: dermatófito antropofílico. T. mentagrophytes: dermatófito zoofílico. T. tonsurans: dermatófito antropofílico. Made by Jorge Coelho Classificação de acordo com a localização: Tinea barbae: Infecção na pele e pelo na região da barba: Manifestação clínica: podem desenvolver kerions (tumefações esponjosas) e fístulas. Principais agentes atiológicos: T. verrucosum e T. mentagrophytes. Tinea manum: Infecção na área palmar e interdigital das mãos. Manifestação clínica: lesões eritematosas com intensa perda de queratina, podendo formar fissuras. Tinea unguium (onicomicose provocada por dermatófitos) Manifestação clínica: se a lesão envolve a base da unha (pele envolta da unha) é chamada de perionix, formam-se vesículas que podem liberar material purulento. Se a infecção é na lâmina ungueal, chamada de ônix, as lesões tornam-se amareladas e a unha quebradiça. Tinea pedis: lesões nas solas dos pés e interdigitais. Manifestação clínica: lesões eritematosas com intensa perda de queratina, podendo formar fissuras. Tinea cruris (virilha) infecção na região da virilha. Manifestação clínica: forma lesões eritematosas úmidas, bilaterais e com intenso prurido. Tinea capitis: infecções que envolvem o couro cabeludo. Manifestação clínica: ocorrem lesões com áreas de eritema com desenvolvimento de reações inflamatórias com folículites, formação de kerions e extensas áreas de alopecia, o bulbo capilar permanece. Diagóstico laboratorial (parasitismo no pelo): na invasão ectotrix: percebe-se artroconídios que se acumulam ao redor da haste do pelo, formando uma bainha em mosaico. Na invasão endothrix: percebe-se artroconídios dentro das hastes dos pelos, usualmente não se observam artroconídios do lado de fora do cabelo. Tinea corporis Manifestação clínica: é uma mancha escamosa, avermelhada circular, com margens demarcadas. Pode ocorrer aparecimento de bolhas ou pústulas. Made by Jorge Coelho Tinea imbricata ou tokelau Causada pelofungo T. concentricum. Causa infecção crônica na pele com lesões em forma de anéis concêntricos. OS PRINCIPAIS DERMATÓFITOS Gênero Epidermophyton E. floccosum Macroscopicamente encontra-se implicado, sobretudo em lesões de grandes dobras. As colônias caracterizam-se pela presença de textura algodonosa baixa, com relevo umbilicado. Microsocopicamente tem macroconídios em forma de clava (tem apenas macroconídios, formato parecido com uma raquete com extremidades arredondadas) e uma mesma hifa podem surgir vários macroconídios.C CARACERÍSTICAS MICROSCÓPICAS: macroconídios de parede fina em formato de clava, com 2 a 5 septos e presença de hifas septadas. Gênero Trichophyton T. mentagrophytes Apresenta elevada tendência ao pleomorfismo (capacidade de variar sua forma de acordo com o período do ciclo de vida/reprodutivo ou das condições ambientais). Causa diversos quadros de epidermofitíases (lesões que acometem exclusivamente a camada córnea da pele glabra), onicomicoses, lesões do couro cabeludo e lesões interdigitopalmares. Geralmente desencadeada pela variedade zoofílica, apresenta intensa resposta inflamatória. Tem intensa atividade da enzima uréase. Microscopia: apresenta exuberância de estruturas de frutificação; grande quantidade de microconídios arredondados e agrupados, com aspecto de cachos. Made by Jorge Coelho CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS: macroconídios alongados, com aspecto de charuto, microconídios agrupados ou dispersos. Presença de hifas septadas e algumas em espiral. T. tonsuras É um parasita antropofílico de alta prevalência na África do Norte e América do Sul. Comumente causador de lesões tonsurantes no couro cabeludo, mas raramente pode causar oncomicoses nas lesões em pele glabra. Pode apresentar uma pequena quantidade de uréase ou não. Não penetra no pelo. CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS: hifas septadas em forma de balão, diversidade de microconídos e macroconídios dispersos. Gênero Microsporum M. gypseum Chamado de areia do deserto porque sua colônia é arenosa de cor bege. Fungo geofílico que contamina o homem através de contato com o solo contaminado. Suas lesões clínicas são geralmente em áreas descobertas do corpo, caracterizando uma epidermofitíase, raramente pode parasitar cabelos mas quando acontece causa grande inflamação no couro cabeludo. Made by Jorge Coelho Numerosos macroconídios. CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS: macroconídios de pared fina, de 3 a 7 septações e extremidades mais arredondadas em relação aos do M. Canis e superfície levemente rugosa. M. canis Fungo zoofílico transmitido ao homem por diversos animais domésticos, tendo como principal meio reservatório os felinos jovens. Clinicamente responsável por lesões no couro cabelo, caracterizado por grandes placas de alopecia (é a redução parcial ou total de pelos ou cabelos em uma determinada área da pele) principalmente em crianças. CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS: macroconídios de paredes grossas, com 5 a 7 septações. Bem afilado nas extremidades e apresentam rugosidades na parede externa. REFERÊNCIAS: 1. SIDRIM, J.J.C.; ROCHA, M.F.G. Micologia médica à luz dos autores contemporâneos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 2. ZAITZ, Clarisse. Compêndio de Micologia médica – 2ª Ed. 2010.
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