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137
PARTE 03
ECOLOGIA
UNIDADE 06
SUCESSÃO ECOLÓGICA
Sucessão ecológica é a evolução do ecossistema, desde a comunidade pioneira, até se atingir o clímax. O desen-
volvimento das comunidade no Planeta ocorreram gradualmente de acordo com as condições ambientais.
••••• Espécies Pioneiras ou Ecese: formam a primeira comunidade a instalar-se em determinada região. Os seres
pioneiros são sempre autotróficos e geralmente de pequeno tamanho; apresentam crescimento rápido; são espéci-
es pouco exigentes; e não permanecem durante muito tempo. Ex: musgos e líquens.
••••• Comunidade Clímax: corresponde a última comunidade a instalar-se na região. geralmente apresentam porte
elevado com crescimento lento; são espécies mais exigentes e tendem a permanecerem por muito tempo. A comu-
nidade clímax é estável, autossuficiente, com elevada biodiversidade e biomassa constante. Ex: Árvores como o
castanheiro ou o carvalho.
Cada etapa da sucessão, ou seja, cada comunidade que vai surgindo desde a pioneira até a clímax, recebe o nome
de estágio seral ou série ou sere (sera) ou comunidade intermediária.
Logo, a sucessão ecológica consiste em uma sequência de eventos que mudam a feição de uma comunidade e
envolve o aumento da biomassa e da biodiversidade.
Etapas da sucessão ecológica:
138
⇒ Espécies: sofrem alterações rápidas no início da sucessão e mais lentas no estágio intermediário deste processo.
No estágio clímax mantem-se praticamente constante.
⇒ Biodiversidade: no início da sucessão a biodiversidade é baixa com predomínio de seres autotróficos. Ao longo do
tempo há aumento da diversidade de espécies e na quantidade de heterotróficos. Na comunidade clímax a biodiversidade
é elevada e estável.
⇒ Biomassa: é crescente ao longo da sucessão porque o número de indivíduos aumenta.
⇒ Relações Tróficas: com o surgimento de nichos ecológicos formam-se teias alimentares cada vez mais complexas.
⇒ Produtividade (P):
••••• Produtividade Bruta (PB): total de matéria orgânica, produzida pela comunidade, através da fotossíntese;
••••• Produtividade Líquida (PL): representa o saldo obtido, da relação entre a produção (fotossíntese) e o consumo
(respiração) de uma comunidade.
••••• PL = PB - RESPIRAÇÃO
Sucessão Primária e Secundária:
A sucessão primária é caracterizada pela ocupação de área inicialmente desabitada apresentando condições
iniciais desfavoráveis. Exemplos: ocupação de rochas nuas; ilhas recém formadas; dunas.
A sucessão secundária ocorre em região desabitada, mas que já teve uma comunidade estabelecida e por isso
apresenta condições mais favoráveis de desenvolvimento. Exemplos: floresta destruída pelo fogo; formação de mata em
área de um lago.
As sucessões primárias, geralmente, demoram mais tempo que as secundárias para atingir a formação da comunida-
de clímax. Estudos mostram que a sucessão nas dunas leva cerca de mil anos para o desenvolvimento de uma comunidade
clímax. Já a formação da floresta decídua temperada a partir da área de cultivo abandonada leva em média cem anos.
Caso 1: Sucessão Primária
139
Caso 2: Sucessão Secundária
Na fase inicial, o fundo é nu e a cadeia alimentar é
sustentada pelo plâncton.
Desenvolvimento da vegetação submersa e deposi-
ção de material no fundo e nas margens.
A vegetação emergente aflora na superfície impedin-
do, muitas vezes, a penetração de luz para a vegetação
submersa, que começa a desaparecer.
A continuação do processo de aterro transforma o lago
em região pantanosa (bioma de transição).
Na fase final, a vegetação do tipo herbáceo e
graminóide vai sendo progressivamente sucedida por ve-
getação de floresta (comunidade clímax).
01. A sucessão ecológica ocorre até que se atinja o está-
gio final, onde é observada uma comunidade relativa-
mente estável. O produto final do processo de suces-
são é chamado de:
(A) comunidade pioneira.
(B) comunidade primária.
(C) comunidade secundária.
(D) comunidade clímax.
(E) comunidade estática.
02. Sucessão ecológica é o nome dado a uma série de
mudanças que ocorrem nas comunidades de um de-
terminado ecossistema. Sobre a sucessão primária,
marque a alternativa correta:
(A) A sucessão primária ocorre em uma área que já
foi ocupada por uma comunidade anteriormente.
(B) A sucessão primária pode acontecer em áreas
desmatadas, por exemplo.
(C) A sucessão primária ocorre em ambientes esté-
reis, onde nunca houve a ocupação por seres
vivos.
(D) A sucessão primária é o último estágio da su-
cessão ecológica.
03. Durante o processo de sucessão ecológica, os
ecossistemas sofrem várias mudanças. Analise as
alternativas a seguir e marque aquela que indica uma
tendência ao longo da sucessão.
(A) Diminuição do tamanho dos indivíduos.
(B) Redução da diversidade de espécies.
(C) Aumento da produtividade líquida.
(D) Aumento da complexidade das cadeias alimen-
tares.
(E) Diminuição da biomassa total.
04. Considere as seguintes afirmações sobre sucessão
ecológica:
I. Quando uma comunidade atinge o estágio clímax,
a teia alimentar torna-se mais complexa.
II. A composição das espécies tende a permanecer
constante ao longo da sucessão.
III. Os diferentes organismos dos estágios serais oca-
sionam modificações nas condições ambientais locais.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I. (B) Apenas II.
(C) Apenas I e III. (D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
140
05. As queimadas, comuns na estação seca em diversas
regiões brasileiras, podem provocar a destruição da
vegetação natural. Após a ocorrência de queimadas
em uma floresta, é CORRETO afirmar que:
(A) com o passar do tempo, ocorrerá sucessão pri-
mária.
(B) após o estabelecimento dos líquens, ocorrerá a
instalação de novas espécies.
(C) a comunidade clímax será a primeira a se resta-
belecer.
(D) somente após o retorno dos animais é que as
plantas voltarão a se instalar na área queimada.
(E) a colonização por espécies pioneiras facilitará
o estabelecimento de outras espécies.
06. Durante o curso da sucessão ecológica, observamos
diversas mudanças no ecossistema, incluindo
(A) diminuição da biomassa, diminuição da diversi-
dade e aumento da produtividade.
(B) aumento da biomassa, aumento da diversidade
e diminuição da produtividade.
(C) aumento da biomassa, diminuição da diversida-
de e diminuição da produtividade.
(D) diminuição da biomassa, aumento da diversida-
de e diminuição da produtividade.
(E) aumento da biomassa, aumento da diversidade
e aumento da produtividade.
07. Todas as afirmativas a seguir representam caracte-
rísticas de uma comunidade clímax na sucessão eco-
lógica, EXCETO
(A) Aumento da biomassa total.
(B) Aumento da produtividade líquida.
(C) Aumento da estabilidade ambiental.
(D) Aumento da respiração da comunidade.
(E) Aumento da diversidade de espécies.
08. Dadas as afirmações relativas à sucessão ecológica:
I. Há mudança nos tipos de plantas e animais.
II. Há aumento de biomassa da comunidade.
III. Há aumento do número de espécies diferentes na
região.
IV. Há maior homeostase.
Assinale:
(A) Se todas as afirmações estiverem corretas.
(B) Se apenas um das afirmações estiver correta.
(C) Se apenas duas das afirmações estiverem cor-
retas.
(D) Se apenas três das afirmações estiverem cor-
retas.
(E) Se todas as afirmações estiverem corretas.
01. São organismos pioneiros na sucessão ecológica, que
atuam como produtores em lugares inóspitos e que
apresentam os sorédios, eficientes estruturas de dis-
persão, formados por algas envolvidas por filamentos
de fungos. Essa caracterização refere-se a:
(A) micorrizas.
(B) líquens.
(C) bolores.
(D) briófitas.
(E) protozoários.
02. A substituição ordenada e gradual de uma comunida-
de por outra, até que se chegue a uma comunidade
estável, é chamada de sucessão ecológica. Nesse
processo, pode-se dizer que o que ocorre é
(A) a constância de biomassa e de espécies.
(B) a redução de biomassa e maior diversificação
de espécies.
(C) a redução de biomassa e menor diversificação
de espécies.
(D) o aumento de biomassa e menor diversificação
de espécies.
(E) o aumento de biomassa e maiordiversificação
de espécies.
03. A sucessão ecológica pode ser primária ou secundá-
ria. Sobre a sucessão primária, assinale a afirmativa
correta:
(A) Tem início em áreas antes desabitadas, como
as dunas.
(B) Ocorre após a derrubada de florestas.
(C) As mudanças no ambiente são muito rápidas.
(D) Os organismos já encontram condições favorá-
veis para seu estabelecimento.
(E) Os organismos não modificam o ambiente.
04. A comunidade clímax constitui a etapa final de uma
sucessão ecológica. considera-se que a comunidade
chegou ao clímax quando
(A) as teias alimentares, menos complexas, são
substituídas por cadeias alimentares.
(B) a produção primária bruta é igual ao consumo.
(C) cessam a competição interespecífica e a com-
petição intraespecífica.
(D) a produção primária líquida é alta.
(E) a biomassa vegetal iguala-se à biomassa dos
consumidores.
141
05. Vários eventos caracterizam a evolução de uma co-
munidade biológica durante uma sucessão ecológi-
ca. Assinale a alternativa que contém o conjunto cor-
reto desses eventos:
(A) Modificações no microclima de uma comunida-
de em sucessão causam diminuição da diversi-
dade biológica e aumento da biomassa.
(B) O aumento da diversidade biológica de uma co-
munidade em sucessão leva ao aumento da
biomassa e, à medida que as novas comunida-
des se sucedem, ocorrem modificações no
microclima.
(C) O aumento da biomassa da comunidade em su-
cessão leva ao aumento da diversidade biológi-
ca e à estabilização do microclima.
(D) O aumento da diversidade biológica causa mo-
dificações no microclima de uma comunidade
em sucessão, o que determina a diminuição da
sua biomassa.
(E) A estabilização do microclima e da biomassa de-
termina o aumento da diversidade biológica de
uma comunidade em sucessão.
06. Analise a figura:
 
A figura mostra o processo de ocupação do solo em
uma área dos pampas gaúchos. Considerando a su-
cessão ecológica, é correto afirmar que:
(A) na fase 2 temos a sucessão secundária uma
vez que, na 1, teve início a sucessão primária.
(B) ocorre maior competição na fase 3 que na 4,
uma vez que capins e liquens habitam a mes-
ma área.
(C) após as fases representadas, ocorrerá um es-
tágio seguinte, com arbustos de pequeno porte
e, depois, o clímax, com árvores.
(D) depois do estabelecimento da fase 4 surgirão
os primeiros animais, dando início à sucessão
zoológica.
(E) a comunidade atinge o clímax na fase 4, situa-
ção em que a diversidade de organismos e a
biomassa tendem a se manter constantes.
07. Assinale a alternativa que aponta corretamente os in-
dícios de que a sucessão ecológica chegou a um es-
tágio de "clímax":
(A) Cessam completamente as mudanças na
biomassa. A riqueza de espécies atinge um pa-
tamar e permanece constante por centenas de
milhares de anos.
(B) As proporções da abundância total representa-
das por cada espécie assumem um valor fixo e
cessam as mudanças em tempo geológico.
(C) As mudanças em todas as propriedades bási-
cas do ecossistema cessam completamente.
(D) Passa a ser impossível detectar mudanças, por
exemplo, na composição de espécies, após pou-
cos anos.
(E) As únicas mudanças que continuam são a
especiação e a evolução..
08.
Navio é preparado para virar recife artificial
O projeto prevê que, com o tempo, a fauna mari-
nha se prolifere em torno do casco.
("O Globo", 07/10/2003)
Os organismos marinhos são classificados em três
comunidades, de acordo com o tipo de relação que
mantém com o habitat que ocupam, sendo chama-
dos de organismos planctônicos, bentônicos e
nectônicos.
O papel desempenhado por uma dessas comunida-
des marinhas na ocupação do casco do navio está
adequadamente descrita em:
(A) o bentos inicia a sucessão ecológica
(B) o nécton cobre a estrutura externa
(C) o plâncton oxida a estrutura metálica
(D) o nécton fixa-se em microhabitats internos
09. Um dos principais temas discutidos em conferências
e seminários mundiais sobre Meio Ambiente é a des-
truição da biodiversidade do nosso planeta.
Sobre este tema, é INCORRETO afirmar:
(A) Ao longo do processo de sucessão ecológica,
observa-se uma diminuição progressiva na di-
versidade de espécies e na biomassa total.
(B) O desmatamento das florestas tropicais causa
não somente a destruição desse ecossistema,
também causa grande perda da biodiversidade
do planeta.
(C) A criação de áreas protegidas como parques e
reservas é uma das medidas a serem tomadas
para salvaguardar a biodiversidade.
(D) Além da riqueza de espécies ser fonte potencial
de produtos que podem ajudar a espécie hu-
mana, a diversidade é importante também para
garantir a estabilidade do planeta.
(E) Projetos de reflorestamento com poucas espé-
cies de árvores são inúteis para a recomposi-
ção do equilíbrio original do meio ambiente.
142
10. Observe a figura abaixo, que retrata as fases de uma
sucessão ecológica, e classifique as afirmações como
Falsas ou Verdadeiras:
 
I. C, corresponde a um ecótono.
II. A, corresponde à comunidade clímax.
III. A sucessão mostrada na figura é primária.
IV. A biomassa se mantém estável no sentido de A
para E.
(A) Apenas III é verdadeira.
(B) Apenas I é falsa.
(C) Todas são falsas.
(D) Apenas I e III são verdadeiras.
(E) Apenas II e IV são falsas.
11. (ENEM) Uma pesquisadora deseja reflorestar uma
área de mata ciliar quase que totalmente desmatada.
Essa formação vegetal é um tipo de floresta muito
comum nas margens de rios dos cerrados no Brasil
central e, em seu clímax, possui vegetação arbórea
perene e apresenta dossel fechado, com pouca inci-
dência luminosa no solo e nas plântulas.
Sabe-se que a incidência de luz, a disponibilidade de
nutrientes e a umidade do solo são os principais fato-
res do meio ambiente físico que influenciam no de-
senvolvimento da planta. Para testar unicamente os
efeitos da variação de luz, a pesquisadora analisou,
em casas de vegetação com condições controladas,
o desenvolvimento de plantas de 10 espécies nativas
da região desmatada sob quatro condições de
luminosidade: uma sob sol pleno e as demais em di-
ferentes níveis de sombreamento. Para cada trata-
mento experimental, a pesquisadora relatou se o de-
senvolvimento da planta foi bom, razoável ou ruim,
de acordo com critérios específicos. Os resultados
obtidos foram os seguintes:
Para o reflorestamento da região desmatada:
(A) a espécie 8 é mais indicada que a 1, uma vez
que aquela possui melhor adaptação a regiões
com maior incidência de luz.
(B) recomenda-se a utilização de espécies pionei-
ras, isto é, aquelas que suportam alta incidên-
cia de luz, como as espécies 2, 3 e 5.
(C) sugere-se o uso de espécies exóticas, pois so-
mente essas podem suportar a alta incidência
luminosa característica de regiões desmatadas.
(D) espécies de comunidade clímax, como as 4 e 7,
são as mais indicadas, uma vez que possuem
boa capacidade de aclimatação a diferentes
ambientes.
(E) é recomendado o uso de espécies com melhor
desenvolvimento à sombra, como as plantas das
espécies 4, 6, 7, 9 e 10, pois essa floresta, mes-
mo no estágio de degradação referido, possui
dossel fechado, o que impede a entrada de luz.
12. Analise a ilustração a seguir:
Com base na ilustração e nos conhecimentos sobre
sucessão secundária (ecológica), analise as afirmati-
vas a seguir:
I. As espécies consideradas como pioneiras germi-
nam em locais bem iluminados, crescem rápido, vi-
vem pouco e a árvore adulta apresenta tamanho con-
siderado pequeno ou médio.
II. As espécies consideradas secundárias iniciais po-
dem germinar à sombra e a árvore adulta apresenta
tamanho considerado grande.
III. As espécies consideradas secundárias tardias ger-
minam e crescem em locais bem iluminados, vivem
muito e o tamanho da árvore adulta é considerado
médio.
IV. As espécies consideradas clímax germinam à som-
bra e crescem em locais bem iluminados, vivem mui-
to e a árvore adulta apresenta tamanho considerado
grande a muito grande. Assinale a alternativa que
contém todas as afirmativas corretas.
(A) I e II. (B) II e IV.
(C) I e III. (D) II, III e IV.
(E) I, III e IV.143
13. Em uma estrada construída entre os municípios de
Parnaíba e Buriti dos Lopes, uma rocha foi explodida
e, com o passar do tempo, pesquisadores observa-
ram a colonização por liquens, depois por musgos e
finalmente por pteridófitas. Uma sucessão ecológica
primária, como a descrita no exemplo acima, pode
ser representada por:
(A) Produtores, consumidores, decompositores.
(B) Espécie pioneira, série, clímax.
(C) Espécie pioneira, clímax, série.
(D) Série, espécie pioneira, biocenose.
(E) Espécie pioneira, ecótono, clímax.
14. Podemos caracterizar uma sucessão ecológica como
uma substituição lenta e gradual da dominância de
uma comunidade sobre outra. A sucessão ecológica
permite a formação de uma comunidade clímax, atin-
ge a estabilidade e dificilmente sofre alterações signi-
ficativas em sua estrutura. As espécies que iniciam o
processo de sucessão são denominadas espécies
pioneiras. Ao longo da sucessão, ocorrem mudanças
na estrutura das comunidades. A sucessão pode ser
classificada como primaria quando tem inicio em am-
bientes que nunca foram habitados anteriormente. A
sucessão secundaria e caracterizada por ter inicio em
ambientes que já foram habitados, cujas comunida-
des sofreram grandes perturbações, o que compro-
meteu o equilíbrio da comunidade clímax. Podemos
citar como exemplo de sucessão secundaria o repovoa
mento natural de uma área agrícola que foi abando-
nada. Durante a sucessão, as comunidades que se
instalam sofrem mudanças em sua estrutura. Na ta-
bela a seguir estão listadas algumas dessas mudan-
ças. Observe:
Analisando a tabela e utilizando conhecimentos pré-
vios de ecologia, pode-se concluir que há um erro no
seguinte item dessa tabela:
(A) O comportamento da diversidade esta correto,
pois a comunidade pioneira tem poucas espéci-
es.
(B) O comportamento da biomassa total esta corre-
to, pois com o aumento da diversidade de espé-
cies haverá aumento populacional e
consequente aumento da biomassa.
(C) A relação produção/consumo esta incorreta, pois
ela será maior do que 1 no inicio da sucessão e
não menor.
(D) O comportamento da teia alimentar está corre-
to, pois com o aumento da diversidade de espé-
cies haverá maior complexidade nas relações
tróficas.
15. Leia a notícia abaixo.
Incêndio na Serra do Curral destrói 40 hectares
em 2 parques, diz fundação.
O incêndio na Região Metropolitana de Belo Hori-
zonte, que destruiu área de vegetação do Parque da Ser-
ra do Curral e do Parque das Mangabeiras, foi extinto,
segundo o Corpo de Bombeiros e a Fundação de Par-
ques Municipais. Nesta terça-feira, o diretor da funda-
ção, Homero Brasil Filho, informou que a área queimada
é de 40 hectares. O trabalho de combate às chamas foi
encerrado por volta das 22h desta segunda-feira, segun-
do o Corpo de Bombeiros. A destruição foi maior no Par-
que da Serra do Curral, onde 30 hectares de vegetação
foram queimados, de acordo com Filho. Já no Parque
das Mangabeiras, dez hectares foram destruídos, con-
forme balanço da fundação. Os parques têm área total
de 40 e 232 hectares, respectivamente, e ficam lado a
lado.
Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/09/
incendio-na-serra-do-curral-destroi-40-hectares-em-2-parques-
diz-fundacao.html.
Com base no assunto abordado, na notícia e no pro-
cesso de sucessão ecológica, é correto afirmar:
(A) Todas as etapas que antecedem o estabeleci-
mento de uma comunidade clímax deverão ocor-
rer nas áreas devastadas pelo fogo, a começar
pela atividade regeneradora, promovida por lí-
quens e musgos.
(B) A área devastada sofrerá um processo de su-
cessão secundária, onde comunidades interme-
diárias terão importante papel nesse processo.
(C) A recuperação das áreas degradadas pelo fogo
será lenta, uma vez que não há resquícios da
comunidade anterior.
(D) A recuperação das áreas devastadas não será
possível devido à extinção das comunidades pi-
oneiras.
01. Entre os vários sistemas de tratamento de esgoto, o
mais econômico são as lagoas de oxidação. Essas
lagoas são reservatórios especiais de esgoto, que
propiciam, às bactérias, suprimento adequado de oxi-
gênio para que elas promovam, com eficiência, o con-
sumo da matéria orgânica.
Observe o esquema simplificado de uma lagoa de oxi-
dação.
 
144
Com base nessa afirmação, faça o que se pede.
a) ESCREVA uma equação que represente um pro-
cesso biológico utilizado pelas bactérias, nesse siste-
ma, para consumir a matéria orgânica, utilizando oxi-
gênio.
b) Nesse sistema, ocorre uma relação de
protocooperação entre algas e bactérias. EXPLIQUE
essa afirmativa.
c) CITE dois possíveis predadores de bactérias que
ocorrem nesse sistema.
Predador 1:
Predador 2:
d) PREENCHA o quadro abaixo, identificando, entre
os parâmetros dados, aqueles que caracterizam o iní-
cio da sucessão ecológica em um ambiente terrestre
após uma queimada e o sistema de tratamento de
esgoto da lagoa de oxidação.
02. Os gráficos (hipotéticos) apresentam a densidade das
espécies A, B, C, D e E nos pontos I e II da lagoa de
oxidação.
 
Cite a espécie (A, B, C, D ou E) que poderia ser esco-
lhida como indicadora de poluição por esgoto. Justifi-
que sua resposta.
03. Uma ilha situada a 20 km de distância do continente,
após a explosão de um vulcão, foi coberta por uma
camada espessa de cinza quente e nenhuma planta
ou animal sobreviveu. Alguns anos após, observou-
se a presença de líquens seguidos de outras plantas.
Posteriormente, foi possível verificar também a pre-
sença de pequeno animais e, tempos mais tarde, a
presença de animais de maior porte. Após várias dé-
cadas, a ilha estava coberta por uma floresta jovem,
mas densa.
pergunta-se:
a) como se chama o fenômeno ecológico ocorrido a
ilha, a partir da erupção vulcânica?
b) Por que, no processo de reorganização das comu-
nidades na ilha, os organismo heterótrofos não pode-
riam ter sido os pioneiros?
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145
PARTE 03
ECOLOGIA
UNIDADE 07
PRINCIPAIS BIOMAS
••••• Biomas: são as comunidades clímax. São as comunidades biológicas, ou seja, as populações de organismos da
fauna e da flora interagindo entre si e com o ambiente físico denominado biótopo.
••••• Biosfera: é o conjunto de todos os ecossistemas do Planeta e são divididos em biociclos:
A área comum entre dois biomas é denominada de ecótono. Por exemplo, o limite entre uma floresta e um campo.
Neste ambiente, a vegetação da florestatende a se propagar em sentido campo e as espécies do campo tendem alargar
seu domínio no sentido floresta. O ecótono, esta área de tensão entre biomas, apresenta maior biodiversidade.
••••• Talassociclo – Biociclo Marinho: é o maior biociclo ocupando 70% da Terra. É formado pelos oceanos e mares.
146
••••• As condições climáticas são mais estáveis estando menos sujeitas a variações.
••••• Água do mar sofre grande influência das marés e dos efluentes, principalmente na região próxima à costa;
••••• A superficie dos oceanos é influenciada pelo calor e pelo vento e consequentemente altera o deslocamento das
massas de água;
••••• Com o aumento da profundidade ocorre diminuição da luminosidade e do oxigênio dissolvido, porque a taxa de
fotossíntese vai diminuindo; e há aumento da pressão.
••••• Observa-se um menor número de habitats e de nichos ecológicos tornando sua biodiversidade inferior a do epinociclo.
A salinidade, a temperatura e a luminosidade são fatores importantes para a distribuição da vida no ambiente marinho.
Talassociclo em função da profundidade:
Talassociclo em função da taxa de luz:
••••• Zona eufótica: grande luminosidade, que vai até cerca de 200m de profundidade. Ambiente favorável à vida de
muitos autotróficos fotossintetizantes e consequentemente de consumidores. O fitoplâncton, conjunto de algas que
executam a fotossíntese, produz a maior parte do oxigênio acumulado na atmosfera.
••••• Zona disfótica: Região em que a luz apresenta dificuldade de penetrar, tornando-se difusa. Abriga alguns organis-
mos fotossintetizantes, embora em proporção menor que a da zona eufótica.
••••• Zona afótica: Região totalmente escura, que vai além dos duzentos metros de profundidade. Os heterotróficos desta
região dependem de matéria orgânica vinda da região fótica. Não é possível a existência de animais herbívoros.
147
Talassociclo e sua comunidade:
A comunidade marinha pode ser classificada de acordo com sua capacidade de deslocamento. Assim, são classifi-
cados em três grupos distintos:
⇒ Plâncton: representa o conjunto de todos os seres vivos flutuantes que são levados pelas correntezas marinhas ou
arrastados pelas ondas. São as algas microscópicas, protozoários, microcrustáceos, larvas de crustáceos tais como
os copépodes e o krill, larvas de vários animais.
Eles não possuem órgãos de locomoção e, quando os têm, são rudimentares, fracos, incapazes de vencer as
forças das correntezas. Existem duas categorias de seres planctônicos: o fitoplâncton e o zooplâncton.
••••• Fitoplâncton: é formado por produtores, ou seja, os seres autotróficos, que desempenham um grande papel nas
cadeias alimentares marinhas. As algas são os principais representantes dessa categoria.
••••• Zooplâncton: é constituído por seres heterotróficos, como microcrustáceos, larvas de peixes, protozoários, insetos,
pequenos anelídeos e até caravelas.
⇒ Nécton: conjunto dos seres que nadam livremente, deslocando-se por atividade própria, vencendo as correntezas.
São, dentre outros seres, os peixes, répteis, e inúmeros mamíferos.
⇒ Bentos: são seres que vivem fixos ou se arrastam no fundo do mar. Enfim, são os seres que pouco se afastam do
fundo. Muitas algas, esponjas, ouriços-do-mar, estrelas-do-amor são exemplos de representantes de seres bentônicos.
TEXTO 1
Poluição
Estima-se que, em 2050, a população mundial possa vir
a aumentar para cerca de 12 mil milhões de pessoas. Destas,
cerca de 60 por cento deverá viver a menos de 60 Km de dis-
tância do mar. As actividades agrícolas e industriais necessá-
rias para sustentar esta população irão aumentar as já signifi-
cativas pressões sobre as férteis áreas costeiras.
A poluição e o mar – como óleo e água
Um dos impactos significativos da actividade humana sobre
os oceanos é a poluição marinha. Não é apenas a poluição do
petróleo dos acidentes e dos resíduos alijados na limpeza ilegal
 de depósitos. Apesar da escala e visibilidade de tais impactos, as
 quantidades totais de poluentes que se escoam para o mar a partir
 de derrames de petróleo são diminutas quando comparadas com
 as originadas por poluentes de outras proveniências. Estas inclu-
em os esgotos domésticos, as descargas industriais, o escoamento de superfície urbano e industrial, os aci-
dentes, os derrames, as explosões, as operações de descarga no mar, a exploração mineira, os nutrientes e
pesticidas da agricultura, as fontes de calor desperdiçadas e as descargas radioactivas.
A origem em terra é estimada como responsável por cerca de 44 por cento dos poluentes que penetram
no mar, sendo as fontes atmosféricas responsáveis por perto de 33 por cento. Em contrapartida, o transporte
marítimo é responsável por apenas cerca de 12 por cento.
 Um voluntário segura um corvo marinho
coberto de petróleo derramado pelo
Prestige na costa da Galiza.
148
O Renascer dos Mortos: Zonas Mortas
Os impactos da poluição variam. A polui-
ção por nutrientes de descargas de esgotos e
da agricultura pode resultar em inestéticos e
possivelmente perigosos "florescimentos" de
algas nas águas costeiras. À medida que es-
tes florescimentos morrem e se desintegram,
consomem o oxigénio da água. Isto levou, em
algumas áreas, ao aparecimento de "zonas
mortas" (CDZ), onde o oxigénio dissolvido na
água desce a níveis incapazes de sustentar a
vida marinha. A poluição industrial contribui
igualmente para o surgimento dessas zonas
mortas, pela descarga de substâncias que, à
medida que se decompõem, consomem tam-
bém o oxigénio dissolvido.
Fissão nuclear
A contaminação radioactiva no mar tem
muitas causas. Historicamente, os testes em ar-
mas nucleares contribuíram para ela. O normal
funcionamento de centrais eléctricas nucleares
também polui o mar, mas os maiores focos indi-
viduais de elementos radioactivos produzidos
pelo homem no mar são de longe as fábricas de
reprocessamento de combustível nuclear de La
Hague, França e de Sellafield, Reino Unido. As
suas descargas resultaram numa abundante
contaminação dos recursos marinhos em toda
uma vasta região; os elementos radioactivos pro-
venientes do reprocessamento podem ser en-
contrados em algas marinhas de locais tão dis-
tantes como a costa ocidental da Gronelândia
ou ao largo da costa da Noruega.
Substâncias químicas tóxicas
Mergulhadores da Greenpeace exploram a
área onde decorreu o naufrágio do Prestige,
e analisam as consequências do derrame
de petróleo para vida marinha.
A introdução nos oceanos de substâncias
químicas produzidas pelo homem engloba po-
tencialmente um enorme número de substânci-
as diferentes. Pensa-se existirem cerca de
63.000 substâncias químicas diferentes a serem
utilizadas em todo o mundo, com 3.000 de entre
elas a serem responsáveis por 90 por cento da
produção total. Todos os anos podem ser
introduzidas no mercado qualquer coisa como
1.000 novas substâncias químicas sintéticas.
De todas estas substâncias químicas, cer-
ca de 4.500 enquadram-se na categoria mais
perigosa. São conhecidas como poluentes or-
gânicos persistentes (POPs). Resistentes à de-
composição, têm o potencial de se acumularem
nos tecidos dos organismos vivos (toda a vida
marinha), provocando perturbações hormonais
que podem, por sua vez, provocar problemas
reprodutivos, levando ao cancro, e afectar o sis-
tema imunitário ou interferir com o normal de-
senvolvimento das crianças.
Os POPs podem também ser transporta-
dos a longas distâncias na atmosfera e serem
depositados em regiões frias. Como resultado,
as populações Inuit, que vivem no Árctico a gran-
de distância da origem desses poluentes, en-
contram-se entre as pessoas mais contamina-
das do planeta, já que dependem de fontes de
alimentação marítimas com muita gordura, como
peixes e focas. Os POPs incluem substâncias
altamente tóxicas, como as dioxinas e os PCBs
(bifenilos policlorados), juntamente com vários
pesticidas, como o DDT e a dieldrina. Pensa-se
que essas substâncias químicas são também
responsáveis pelos problemas na reprodução
normal de algumasespécies de ursos.
Vai comer um peixinho com POPs
esta noite?
 De forma assustadora, os alimentos pro-
venientes do mar consumidos por pessoas que
vivem em regiões temperadas são também
afectados pelos POPs. Os peixes oleaginosos
têm tendência a acumular os POPs no orga-
nismo, podendo transmiti-los aos consumido-
res humanos. Quando o peixe oleaginoso é
Greenpeace observa o navio Russo TNT27
despejar resíduos nucleares no mar.
Um ativista da Greenpeace mostra res-
tos de uma rede encontrados longe da
costa, no Oceano Pacífico. Os resíduos
de plástico representam uma ameaça
para várias espécies marinhas.
149
transformado em farinha de peixe e óleos de peixe, e subsequentemente usado para alimentar outros ani-
mais, estes podem funcionar como intermediários até aos seres humanos. Em certos países, o peixe e
marisco de cultura, o gado leiteiro, as aves de capoeira e os porcos são todos alimentados com rações de
peixe, de forma que a carne e os produtos lácteos, tal como o peixe de criação e selvagem, podem actuar
como fontes dessas substâncias químicas para os humanos.
Extração mineira
A poluição por metais residuais provenientes da extração mineira e das indústrias de produção e
processamento de metais pode danificar a saúde das plantas e animais marinhos, e tornar alguns alimentos
do mar impróprios para o consumo humano. A contribuição das atividades humanas pode ser muito significa-
tiva: a quantidade de mercúrio introduzido no ambiente devido a atividades industriais é cerca de quatro vezes
superior à quantidade libertada por processos naturais como o desgaste e a erosão.
Petróleo
A forma de poluição mais visível e comum é a poluição petrolífera provocada por acidentes em navios
petroleiros e pela lavagem dos depósitos no mar. Para além dos impactos a curto-prazo facilmente visíveis,
também podem ocorrer graves problemas a longo-prazo. No caso do petroleiro Exxon Valdez, que encalhou
no Alasca em 1989, os impactos biológicos do derrame de petróleo ainda podem ser reconhecidos, mais de 15
anos após o acidente. O Prestige, que se afundou ao largo das costas galegas no final de 2002, provocou
enormes perdas económicas ao poluir mais de 100 praias em França e Espanha e destruiu completamente a
indústria pesqueira local.
Fonte: Greenpeace
⇒ Limnociclo – Biociclo das Águas Doces: o menor dos biociclos; compreende os lagos, lagoas, rios, pântanos,
córregos e brejos.
••••• Possuem baixa salinidade.
••••• Apresentam menor profundidade (raramente ultrapassa 400m) e pequeno volume (cerca de 190.000 km3) .
••••• Sofrem variações de temperatura mais intensas do que o mar, sendo, portanto, menos estáveis.
As águas continentais podem ser divididas em dois tipos:
1) Província lêntica ou dormente.
2) Província lótica ou corrente.
⇒ Província lêntica ou sistema lêntico: conjunto aparente de águas paradas, desde a uma poça d'água forma-
da pelas chuvas; lagoas; até aos grandes lagos, como o Superior e o Mar Cáspio (maior lago salgado).
⇒ Província lótica ou sistema lótico: conjunto aparente de águas em movimento – os rios, riachos, córregos e cacho-
eiras. Nestas águas pode-se determinar três regiões distintas: nascente, curso médio e curso baixo (foz).
A nascente é pobre em seres vivos, em função à violência das águas; não ocorre plâncton, podendo-se verificar algas
fixas ao fundo, larvas de insetos etc.
O curso médio dos rios é o mais lento e apresenta maior biodiversidade. O fitoplâncton é representado por algas
verdes, diatomáceas, cianofíceas etc. Observam-se, ainda, plantas flutuantes como o aguapé e outros vegetais que
são encontrados nas margens. O zooplâncton é representado por microcrustáceos, larvas de insetos e outros. O curso
médio apresenta grande riqueza em peixes e intenso intercâmbio com animais terrestres.
A foz (estuário) apresenta grande variação de salinidade (água salobra) e constitui uma zona de transição com o mar.
O Dr. Rick Steiner, biólogo marinho da
Universidade do Alaska, examina restos
de petróleo derramados pelo Exxon
Valdez, 15 anos mais tarde, em Rua Cove.
150
TEXTO 2:
Lagoa Rodrigo de Freitas estará despoluída até 2014, diz secretário
Com investimento de R$ 1,5 bilhão, prefeitura fará obras de saneamento básico na cidade até a Copa
18 de maio de 2010 | 14h 07
Agência Brasil
RIO – A Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos cartões-postais da capital fluminense, estará despoluída e
completamente limpa até a Copa do Mundo de 2014, garantiu nesta terça-feira, 18, o secretário municipal de
Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz. Segundo ele, o investimento total da cidade em projetos de saneamento
básico totaliza R$ 1,5 bilhão.
151
"O Rio está num momento de transformações importantes, a prefeitura tem tido um papel importante
nisso e tem uma série de obras estruturantes em que a questão do saneamento básico é fundamental. Fare-
mos uma boa equação disso, na medida em que a cidade tem de estar bem preparada para a qualidade de
vida da população", disse.
Muniz também declarou que até os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, com a intensificação do
trabalho da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), a prioridade é resolver o
esgotamento sanitário da região metropolitana da Baixada Fluminense e o saneamento de Santa Cruz e Cam-
po Grande, na zona oeste do Rio.
O presidente do Instituto Trata Brasil, Raul Pinho, ressaltou a importância do seminário 2014 - Sanea-
mento na Rede, que começou hoje, no intuito de cobrar compromissos do governo e instituições na área de
saneamento.
"Esse evento é uma provocação para que as 12 cidades-sede da Copa invistam para diminuir os seus
problemas de saneamento básico. A gente espera que as cidades estejam preparadas para receber a Copa, e,
com exceção de Brasília, nenhuma delas tem condições sanitárias para ter um evento desse tipo. No mínimo, é
preciso deixar um legado além dos estádios, com transporte, saneamento, para as pessoas viverem de forma
adequada depois", afirmou.
Segundo Pinho, o Rio tem graves problemas de poluição e ele, com a Copa, a expectativa dele é que se
chegue a 80% da população atendida pela coleta e tratamento do esgoto. Ele também destacou que há
recursos para os projetos, mas cabe aos prefeitos e operadores iniciativas e o compromisso de assumir metas.
Fonte: Estadão - S.P.
••••• Epinociclo – Biociclo Terrestre: ocupa cerca de 28% da área do globo terrestre. Os principais biomas terrestres
são: Tundra, Taiga, Florestas Temperadas, Florestas Tropicais, Campos, Savanas e Desertos.
Cerca de 77 toneladas de peixeis mortos foram recolhidos da
Lagoa em fevereiro.
152
••••• Possui a maior biodiversidade;
••••• Apresenta grande variação climática e enorme quantidade de barreiras geográficas favorecendo a especiação;
••••• O ambiente terrestre pode ser dividido em biomas, ou seja, ecossistemas com características climáticas e de vege-
tação típicas.
••••• Latitude, altitude, pluviosidade e o tipo de solo são os principais fatores que influenciam a ocupação dos seres vivos
em cada região.
••••• O maior número de espécies é encontrado em regiões tropicais, diminuindo gradualmente em sentido dos pólos.
Aspectos Gerais dos Principais Biomas:
••••• Fitogeografia do Brasil: O Brasil possui cerca de 8,5 milhões de km2 de território com grande variação de clima,
solo, temperatura e umidade determinando variações na composição da fauna e da flora. São observados vários
ecossistemas classificados em: Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Pampas, Pantanal, Mata
de Araucária, Mata de Cocais e Manguezal.
153
••••• Floresta Amazônica: Recobre a maior parte da região norte da América do Sul
e é a maior floresta pluvial do mundo. A maioria de seus 6 milhòes de km² é
constituída por floresta que nunca é alagada, numa planície de 130-200 m de
altitude, formada por sedimentos do lago Belterra, que ocupou a bacia Amazô-
nica entre 1,8 milhão e 25 mil anos atrás. Ao tempo em que os Andes se ergui-
am, os rios cavaram seu leito, o que originaria os três tipos de floresta da Ama-zônia: as florestas montanhosas Andinas, as florestas de terra firme e as flores-
tas fluviais alagadas. As duas últimas formam a Amazônia brasileira. Está pre-
sente na região norte (Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Amapá, Maranhão
e Tocantins).
O solo amazônico é bastante pobre, contendo apenas uma fina camada de
nutrientes. Apesar disso, a flora e fauna mantêm-se, em virtude do estado de
equilíbrio (clímax) atingido pelo ecossistema. É o habitat de milhares de espé-
cies vegetais e animais. Caracteriza-se pela presença de árvores de grande
porte, situadas bem próximas umas das outras. Como o clima na região é quente
e úmido, as árvores possuem folhas grandes e largas. Esse é o bioma que
possui a maior biodiversidade do planeta. A dificuldade para a entrada de luz
pela abundância de copas, faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa na Amazônia, bem como os
animais que habitam o solo e precisam dessa vegetação rasteira. A maior parte da fauna amazônica é composta de
animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 m. Não existem animais de grande porte, como nas
savanas Entre as espécies animais estão: jabuti, paca, anta, jacaré, sucuri, macacos, entre outros.
A ameaça da ação humana como a devastação, os crimes ambientais, os produtos de exploração, a extinção de
animais, a biopirataria, entre outros, tem sido foco para a preservação do ecossistema. Atualmente os grandes
problemas encontrados na Floresta Amazônica são o desmatamento, a má administração dos seus recursos e a
necessidade do homem pela constante procura de materiais e alimentos.
••••• Mata Atlântica: estende-se do Piauí ao Rio Grande do Sul e é
um dos biomas mais ricos do mundo em espécies da flora e
da fauna. No passado, ocupou quase toda região litorânea
brasileira, mas com o desmatamento perdeu terreno e hoje
ocupa somente 7% da área original. A floresta é fechada com
presença de árvores de porte médio e alto.
São exemplos da vegetação da Mata Atlântica: Palmeiras,
Bromélias, begônias, orquídeas, cipós e briófitas; Pau-brasil,
jacarandá, peroba, jequitibá-rosa, cedro; Tapiriria; Andira;
Ananas; e Figueiras. Já animais pode-se observar: Mico-leão-
dourado (risco de extinção); Bugio (risco de extinção);
Tamanduá Bandeira (risco de extinção); Tatu-Canastra (risco
de extinção); Arara-azul (risco de extinção); Anta; Onça Pinta-
da (risco de extinção); Jaguatirica e Capivara.
154
Caatinga: possui extensão territorial de cerca de 800 mil quilôme-
tros quadrados, pouco mais que 11% do território brasileiro, pre-
sente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e no norte de Minas
Gerais. É o único bioma exclusivamente brasileiro.
A caatinga tem uma vegetação típica de regiões semiáridas, ca-
racteriza-se por uma vegetação de arbustos de porte médio, se-
cos e com galhos retorcidos. Há também a presença de ervas e
cactos. Vegetais com adaptações ao clima seco e à pouca quanti-
dade de água. A fauna é representada por répteis, roedores, inse-
tos, aracnídeos, arara-azul, sapo-cururu, asa-branca, cutia, gambá,
preá, veado-catingueiro, entre tantos outros. Durante o período de
seca, o gado da região alimenta-se do mandacaru (rico em água).
Já algumas espécies de bromélias (exemplo da caroá) são aproveitadas para a fabricação de bolsas, cintos, cordas
e redes, pois são ricas em fibras vegetais.
Cerrado: formação não florestal de 1,3 milhões de km2 presente nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Goiás e Tocantins. Possui rica biodiversidade caracterizada pela presença de gramíneas, arbustos e árvores retorcidas
e baixas. Assim, o Cerrado contém basicamente dois estratos: um superior, formado por árvores e arbustos dotados
de raízes profundas que lhes permitem atingir o lençol freático, situado entre 15 a 20 metros; e um inferior, composto
por um tapete de gramíneas de aspecto rasteiro, com raízes pouco profundas, no qual a intensidade luminosa que
as atinge é alta, em relação ao espaçamento. Na época seca, este tapete rasteiro parece palha, favorecendo,
sobremaneira, a propagação de incêndios.
A flora possui mais de 10.000 espécies de plantas, com 4.400 exclusivas dessa área. A fauna apresenta 837
espécies de aves; 67 gêneros de mamíferos, abrangendo 161 espécies e dezenove endêmicas; 150 espécies de
anfíbios, das quais 45 endêmicas; 120 espécies de répteis, das quais 45 endêmicas; apenas no Distrito Federal, há
90 espécies de cupins, mil espécies de borboletas e 500 espécies de abelhas e vespas.
155
A partir da década de 1960, com a interiorização da capital e a abertura de uma nova rede rodoviária, vários
ecossistemas foram substituídos pela pecuária e pela agricultura extensiva de soja, arroz e trigo. Entre 1970 e 1980
houve um rápido deslocamento da fronteira agrícola, com base em desmatamentos, queimadas, uso de fertilizantes
químicos e agrotóxicos, que resultou em 67% de áreas do Cerrado "altamente modificadas", com voçorocas,
assoreamento e envenenamento dos ecossistemas. Resta apenas 20% de área em estado conservado. A partir da
década de 1990, governos e diversos setores organizados da sociedade debatem como conservar o que restou do
Cerrado, com a finalidade de buscar tecnologias embasadas no uso adequado dos recursos hídricos, na extração
de produtos vegetais nativos, nos criadouros de animais silvestres, no ecoturismo e outras iniciativas que possibili-
tem um modelo de desenvolvimento sustentável e justo.
As unidades de conservação federais no Cerrado compreendem: dez Parques Nacionais, três Estações Ecológicas
e seis Áreas de Proteção Ambiental.
Pampas: termo indígena que significa região plana.
Corresponde aos campos da região sul abrangendo o Estado
do Rio Grande do Sul, o Uruguai e a Argentina. É formado,
em sua maioria, por florestas tropicais mesófilas, florestas
subtropicais e os campos meridionais. As florestas subtropicais
compreendem basicamente a Floresta com Araucária carac-
terizando-se principalmente pela presença do pinheiro-do-
paraná (Araucaria angustifolia).
O clima é caracterizado com elevadas temperaturas no ve-
rão, chegando a 35ºC, e o inverno com geadas e neve em
algumas regiões, marcando temperaturas negativas. A vege-
tação predominante é de gramíneas.
A biodiversidade de espécies animais é grande. Algumas es-
pécies, raras, estão em risco de extinção, tais como a onça-
pintada, a jaguatirica, o macaco-prego, o guariba, o mico-leão-
dourado, a preguiça-de-coleira. Entre as aves destacam-se o jacu, o macuco, a jacutinga, o tiê-sangue, a araponga,
o sanhaço, numerosos beija-flores, tucanos, saíras e gaturamos.
Mata dos Pinhais ou Mata de Araucárias ou Mata Temperada
dos Pinheiros: este bioma é caracterizado pela grande presen-
ça da Araucária angustifólia formando uma mata aberta.
Está presente no sul do Brasil, no Paraná e Santa Catarina, com
clima característico subtropical quente temperado e sempre úmi-
do. O verão é quente e o inverno razoavelmente frio. As chuvas
são regulares e o solo é razoavelmente fértil, às vezes manchas
de terra-roxa.
156
Mata Atlântica: É uma floresta pluvial úmida fechada semelhante à floresta amazônica que se estende do Ceará até
o Rio Grande do Sul ocupando, principalmente, a região litorânea, nas encostas da Serra do mar do Rio de Janeiro,
São Paulo e Paraná. Neste bioma há diversos ecossistemas. Plantas típicas: Jatobá, Imbaúba, Jacarandá, Pau-
Brasil, Paineira, Caviúna. Vegetação exuberante, alta e muitas epífitas. Fauna rica com Mico-leão-dourado, onça
pintada, guaxinim, tamanduá, preguiça, beija-flor, insetos e outros.
No passado, ocupou quase toda região litorânea brasileira. Com o desmatamento, foi perdendo terreno e hoje
ocupa somente 7% da área original.
Mata de Cocais: presente, principalmente, na região norte dos estados do Maranhão, Tocantins e Piauí. Por se
tratar de um bioma de transição, apresenta características da Floresta Amazônica, Cerrado e da Caatinga. Presença
de palmeiras com folhas grandes e finas. As árvores mais comuns são: carnaúba, babaçu e buriti.Pantanal: Um dos ecossistemas mais ricos do Brasil. É a maior
planície inundável do mundo. Estende-se pelos territórios do Mato-
Grosso (região sul), Mato-Grosso do Sul (noroeste), Paraguai (nor-
te) e Bolívia (leste), com aproximadamente 230 mil km2. Dada
sua importância e sua rica biodiversidade, o Pantanal é conside-
rado pela UNESCO como um Patrimônio Natural Mundial e Re-
serva da Biosfera.
Recebe uma grande influência do Rio Paraguai e seus afluentes,
que alagam a região formando extensas áreas alagadiças (pân-
tanos). A época de chuvas e cheias dos rios ocorre durante os
meses de novembro a abril. Algumas regiões do pantanal sofrem
alagamentos durante os períodos de chuvas. O clima é úmido,
quente no verão e seco e frio na época do inverno.
O ecossistema é muito diversificado, com grande quantidade de
animais, que vivem em perfeito equilíbrio ecológico. Existem ja-
carés, capivaras, peixes (dourado, pintado, curimbatá, pacu), ariranhas, onça-pintada, macaco-prego, veado-campeiro,
lobo-guará, cervo-do-pantanal, tatu, bicho-preguiça, tamanduá, lagartos, cágados, jabutis, cobras (jibóia e sucuri) e
pássaros (tucanos, jaburus, garças, papagaios, araras, emas, gaviões).
Presença de gramíneas, arbustos e palmeiras. Nas regiões que sofrem inundação, há presença de árvores de
floresta tropical. As principais árvores do Pantanal são: aroeira, ipê, figueira, palmeira e angico.
Manguezal: localizado em vários pontos da costa brasi-
leira onde o mar se encontra com a água doce dos rios
formando um enorme depósito de nutrientes em fundo
lodoso, salobro, mal arejado e pobre em oxigênio. Tais
condições desfavorece a biodiversidade vegetal. A for-
mação vegetal do mangue, plantas e arbustos, possui
raízes aéreas, sementes compridas, finas e pontudas.
Isto ocorre para facilitar a reprodução, pois quando caem
no solo úmido, podem se fixar com mais facilidade. Os
mangues servem como áreas de procriação para mui-
tas espécies marinhas como caranguejos, camarões, pei-
xes e ostras. Quando completam o desenvolvimento
abandonam a região, mas o caranguejo Maria-Mulata
permanece lá a vida toda.
Em função da diversidade da região, podemos dividir os mangues em: mangue-branco, mangue-vermelho e man-
gue siriúba.
 A poluição de rios e mares em conjunto com a especulação imobiliária nas regiões litorâneas tem afetado, significa-
tivamente, os mangues. Esta área tem diminuído de tamanho e o ecossistema da região tem sido afetado nas
últimas décadas. Trabalhadores locais, principalmente os que vivem da caça e comércio de caranguejos, tem sofri-
do com a diminuição destes animais nos manguezais.
157
01. O termo bioma pode ser conceituado como:
(A) O conjunto formado por seres bióticos e abióticos
que interagem entre si, formando um sistema
equilibrado.
(B) O agregado de seres vivos que dependem um
dos outros para sobreviver. É dividido em: pro-
dutores, consumidores e decompositores.
(C) O conjunto composto por todos os seres vivos
do planeta, exceto as plantas e as algas, que
formam a flora.
(D) O conjunto de vida vegetal e animal presentes
em um ambiente que possui condições naturais
parecidas e que historicamente foi influenciado
pelo mesmo processo de formação.
(E) A camada do planeta Terra que abriga a vida.
Abrange parte da litosfera, hidrosfera e da at-
mosfera.
02. Os principais biomas brasileiros são:
(A) Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampas, Ca-
atinga e Pantanal.
(B) Mata de Galeria, Cerrado, Amazônia, Pantanal
e Igapó.
(C) Biomas costeiros, Campos, Pampas, Pradarias
e Mata Atlântica.
(D) Manguezal, Pradarias, Amazônia, Caatinga,
Cerradão e Campo sujo.
(E) Mata de Várzea, Mata dos Cocais, Mata de
Araucárias, Pantanal e Cerrado.
03. O clima que caracteriza o Cerrado é:
(A) Clima Equatorial.
(B) Clima Tropical de Altitude.
(C) Tropical Continental.
(D) Tropical Úmido.
(E) Subtropical.
04. A vegetação dos Pampas é composta, principalmen-
te, por:
(A) Árvores de grande porte.
(B) Árvores de pequeno porte.
(C) Plantas xerófilas.
(D) Gramíneas.
(E) Plantas higrófilas.
05. A Mata Atlântica é um importante bioma brasileiro que,
em virtude da intensa exploração, praticamente não
existe mais. Esse bioma enquadra-se em que tipo de
bioma mundial?
(A) Savanas.
(B) Floresta Equatorial.
(C) Campos.
(D) Deserto.
(E) Floresta Tropical.
06. A primeira coluna, abaixo, lista dois Biomas que ocor-
rem nessas regiões fiscalizadas; a segunda, caracte-
rísticas que os distinguem.
Associe adequadamente as colunas.
1. Amazônia
2. Cerrado
( ) Vegetação arbórea esparsa com raízes profundas.
( ) Árvores e arbustos com cascas grossas.
( ) Vegetação arbórea densa disposta em diferen-
tes estratos.
( ) Predomínio de gramíneas recobrindo o solo.
( ) Árvores altas com raízes tabulares.
A sequência correta de preenchimento dos parênte-
ses, de cima para baixo, é:
(A) 2 - 1 - 1 - 2 - 2.
(B) 1 - 1 - 2 - 1 - 2.
(C) 1 - 2 - 1 - 1 - 1.
(D) 2 - 1 - 2 - 1 - 2.
(E) 2 - 2 - 1 - 2 - 1.
07. Sobre as formações fitogeográficas ou Biomas exis-
tentes no Brasil, assinale a(s) proposição(ões)
correta(s).
01. O Cerrado é uma formação fitogeográfica caracte-
rizada por uma floresta tropical que cobre cerca de 40%
do território brasileiro, ocorrendo na Região Norte.
02. A Caatinga é caracterizada por ser uma floresta
úmida da região litorânea do Brasil, hoje muito de-
vastada.
04. O Mangue ocorre desde o Amapá até Santa
Catarina e desenvolve-se em estuários, sendo utili-
zados por vários animais marinhos para reprodução.
08. O Pampa ocorre na Região Centro-Oeste onde o
clima é quente e seco. A flora e a fauna dessa região
são extremamente diversificadas.
16. A Floresta Amazônica está localizada nos esta-
dos do Maranhão e do Piauí e as árvores típicas des-
sa formação são as palmeiras e os pinheiros.
32. O Pantanal ocorre nos estados do Mato Grosso do
Sul e do Mato Grosso, caracterizando-se como uma
região plana que é alagada nos meses de cheias dos
rios.
64. A Mata Atlântica é uma formação que se estende
de São Paulo ao Sul do país, onde predominam árvo-
res como o babaçu e a carnaúba, e está muito bem
preservada.
Soma: _______
08. Assinale a alternativa incorreta, quanto aos biomas
terrestres.
(A) A taiga se localiza em regiões de clima frio, com
invernos rigorosos; nela as coníferas predominam.
(B) Nos desertos predominam as savanas, cujos
solos áridos permitem a rápida decomposição
da matéria orgânica.
(C) Nos campos, devido à quantidade de chuvas in-
termediária entre o deserto e a floresta, a vege-
tação que predomina é constituída por
gramíneas.
158
(D) As florestas tropicais são caracterizadas por uma
vegetação que cresce o ano todo, devido à
luminosidade, temperatura elevada e chuvas fre-
quentes.
(E) A tundra se desenvolve no hemisfério Norte; é
caracterizada por plantas herbáceas, como o ca-
pim, musgos e líquens.
01.
Mata de terra firme, mata de várzea e igapó são
formações vegetais típicas deste bioma. Em razão do
processo de uso e ocupação do território brasileiro e das
ações dirigidas à preservação dos recursos naturais re-
alizadas nas últimas décadas, este bioma constitui-se
também naquele que guarda as maiores extensões de
floresta nativa no Brasil, ainda que seu desmatamento
não tenha sido completamente cessado.
O texto refere-se ao bioma:
(A) Cerrado. (B) Mata Atlântica.
(C) Pampa. (D) Caatinga.
(E) Amazônico.
02. Com relação aos grandes biomas do mundo, suas
localizações e características gerais, assinale o que
for correto.
01. A tundra, que é encontrada em regiões polares e
alpinas, não tem representatividade em território bra-
sileiro.
02. Savanas tropicais são conjuntos de formações
abertas com domínio de uma vegetação de gramíneas
dispersas e tufos de ervas baixas. Ocorrem na Améri-
ca do Norte, Eurásia, África e nos pampas da Améri-
ca do Sul.
04. Os desertos, que ocorrem nos centros de altas
pressões da América do Norte, África, Eurásia e Aus-
trália, não têm representatividade na América do Sul.
08. As florestas tropicais recebem uma precipitação
elevada e bem distribuídadurante o ano todo. Con-
centradas na faixa intertropical, constituem um dos
ecossistemas com maior biomassa terrestre.
16. As taigas são as matas de coníferas que ocorrem
em latitudes acima de 45º. No inverno, elas são muito
úmidas e frias.
Soma: _______
03. Com relação ao tipo de vegetação dos principais
biomas mundiais, é INCORRETO afirmar que:
(A) Os desertos quase não possuem vegetação.
(B) Os campos são constituídos por uma vegeta-
ção composta por gramíneas e quase não pos-
suem vegetação arbustiva ou arbórea.
(C) As savanas possuem uma vegetação florestal
densa que é composta por árvores que atingem
mais de 30 metros e não perdem as folhas no
outono.
(D) A vegetação da Tundra é composta por musgos
e líquens, que resistem ao frio intenso do inver-
no e voltam a brotar no verão.
(E) A Taiga é composta por florestas de coníferas,
um tipo de árvore que possui folhas em forma
de agulha que são recobertas por uma cera que
as torna mais resistentes ao frio.
04. Vegetação típica de regiões costeiras, sendo uma área
de encontro das águas do mar com as águas doces
dos rios. A principal espécie encontrada nesse bioma
é o caranguejo. Essas características são do:
(A) Cerrado (B) Mata de Cocais
(C) Mangue (D) Caatinga
(E) Pantanal
05. O texto abaixo refere-se à qual formação vegetal?
"De origem bastante discutida, essa formação é
característica das áreas onde o clima apresenta duas
estações bem marcadas: uma seca e outra chuvosa,
como no Planalto Central. Ela apresenta 2 estratos níti-
dos: uma arbóreo-arbustivo, onde as espécies tortuosas
têm os caules geralmente revestidos de casca espessa,
e outro herbáceo, geralmente dispostos em tufos".
(A) Floresta tropical
(B) Caatinga
(C) Formação do Pantanal
(D) Mata semiúmida
(E) Cerrado
06. Localizado principalmente na Região Centro-Oeste,
esse bioma é caracterizado pela presença de peque-
nos arbustos e árvores retorcidas, com cascas gros-
sas e folhas recobertas de pelos. Solo deficiente em
nutrientes e com alta concentração de alumínio. Mar-
que a alternativa que corresponde ao bioma que apre-
senta as características descritas.
(A) Mangue (B) Caatinga
(C) Campos (D) Cerrado
(E) Mata de araucária
07. Os domínios morfoclimáticos brasileiros são conjun-
tos espaciais de grandes dimensões que apresentam
características interativas próprias de relevo, solos,
condições climáticas, vegetação e recursos hídricos.
Com esse enfoque, analise os itens abaixo e, a se-
guir, assinale a alternativa CORRETA.
I. O domínio amazônico representa extensas áreas
florestais contínuas e importante reserva de
biodiversidade do mundo.
II. O domínio do Cerrado, caracterizado por Savana
tropical, predomina nos planaltos e chapadões do
Brasil Central, ocorrendo também em pequenas áre-
as isoladas no domínio Amazônico.
III. Entre os domínios morfoclimáticos ocorrem exten-
sas faixas de transição denominadas de mares de
morros.
IV. O domínio da Caatinga ocorre no semiárido nor-
destino e tem sido comumente descrito como pobre
em espécies.
159
(A) Apenas I e II estão corretos.
(B) Apenas I, II e III estão corretos.
(C) Apenas I, II e IV estão corretos.
(D) Apenas I, III e IV estão corretos.
(E) Todos os itens estão corretos.
08.
Todos os anos, a região perde milhares de quilô-
metros quadrados de vegetação, pelo corte de árvores e
pelas queimadas. O agronegócio responde por uma par-
cela significativa do desmatamento generalizado, e a ati-
vidade ganha cada vez mais espaço. O ritmo do
desmatamento, contudo, vem diminuindo nos últimos
anos. Em 2011, foram desmatados 6.238 km2, cerca de,
65% menos do que o total desmatado dez anos antes.
A qual bioma o texto de refere?
(A) Cerrado. (B) Amazônia.
(C) Pantanal. (D) Mata Atlântica.
(E) Caatinga.
09. Em 2001, o pantanal foi reconhecido pela Organiza-
ção das Nações Unidas para a Educação, a Ciência
e a Cultura (UNESCO) como patrimônio natural da
humanidade. Dentre as opções abaixo, a que não
corresponde ao bioma é:
(A) Uma das maiores planícies inundáveis do mun-
do, o pantanal abrange parte do Mato Grosso, do
Mato Grosso do Sul, do Paraguai e da Bolívia.
(B) O pantanal é considerado um mosaico de
ecossistemas que intercala regiões de cerrado
e floresta úmida, além de áreas aquáticas e
semiaquáticas.
(C) As queimadas para renovação das pastagens,
a contaminação do solo e da água por pesticidas
e a caça e a pesca predatórias ameaçam o
bioma, que ainda é o mais preservado do Bra-
sil.
(D) Um tipo de ecossistema encontrado no panta-
nal são os mangues, compostos por árvores de
troncos finos e raízes aéreas e respiratórias,
adaptadas a solos encharcados.
10. (ENEM)
No mapa estão representados os biomas brasileiros
que, em função de suas características físicas e do
modo de ocupação do território, apresentam proble-
mas ambientais distintos. Nesse sentido, o problema
ambiental destacado no mapa indica
(A) Desertificação das áreas afetadas
(B) Poluição dos rios temporários
(C) Queimadas dos remanescentes vegetais
(D) Desmatamento das matas ciliares
(E) Contaminação das águas subterrâneas
11. De acordo com o IBGE (2005), o bioma é "um conjun-
to de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupa-
mento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis
em escala regional, com condições geoclimáticas si-
milares e história compartilhada de mudanças, o que
resulta em uma diversidade própria".
Considerando essa definição, identifique os distintos
biomas brasileiros, numerando a coluna das caracte-
rísticas de acordo com a coluna das regiões:
1. Cobre cerca de 2 milhões de km2 do território naci-
onal, incluindo os Campos Rupestres; é constituído
por diversos tipos de vegetação savânica que dife-
rem entre si pela abundância relativa de espécies ras-
teiras e espécies de árvores e arbustos, abrangendo
desde formas campestres (Campo Limpo) até formas
florestais.
2. Originalmente cobria uma área de mais de 1 mi-
lhão de km2. É um dos mais importantes repositórios
de diversidade biológica do país e do planeta. É tam-
bém o bioma mais ameaçado, com menos de 9% de
área remanescente, sendo que 80% dessa área es-
tão em propriedade privada. As Unidades de Conser-
vação correspondem a 2% da área remanescente. O
desmatamento é consequência principalmente de ati-
vidades agrícolas, de reflorestamento homogêneo
(Pinus e Eucalipto) e da urbanização.
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160
3. Um dos mais valiosos patrimônios naturais do Bra-
sil e a maior e mais significativa área úmida do plane-
ta, cobre cerca de 140 mil km2 em território brasileiro.
4. É o bioma brasileiro com maior porcentagem de
área em Unidades de Conservação (10%). Cerca de
15% da área total foi removida devido à construção
de rodovias que abriram caminho para atividades
mineradoras, colonização, avanço da fronteira agrí-
cola e exploração madeireira.
5. Caracteriza-se como Savana Estépica, com chu-
vas irregulares e solos férteis, que contêm boa quan-
tidade de minerais básicos para as plantas. Compre-
ende um ecossistema único que apresenta grande
variedade de paisagens, relativa riqueza biológica e
endemismo.
( ) Cerrado
( ) Amazônia
( ) Mata Atlântica
( ) Pantanal
( ) Caatinga
Assinale a alternativa que apresenta a sequência COR-
RETA da coluna das regiões, de cima para baixo.
(A) 1, 4, 2, 3, 5 (B) 4, 1, 2, 5, 3
(C) 5, 4, 1, 3, 2 (D) 1, 4, 3, 2, 5
(E) 3, 5, 2, 4, 1
12.
Constitui um bioma brasileiro que se estendia ori-
ginalmente por uma área de dois milhões de km², hoje
restam apenas 20% desse total. Este bioma apresenta
solo deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio,
abriga plantas de aparência seca, entre arbustosesparsos e gramíneas e um tipo mais denso de vegeta-
ção, de formação florestal. Estima-se que 10 mil espéci-
es de vegetais, 837 de aves e 161 de mamíferos vivam
ali. Essa riqueza biológica, porém, é seriamente afetada
pela caça e pelo comércio ilegal. Este bioma é o sistema
ambiental brasileiro que mais sofreu alteração com a
ocupação humana.
Disponível em: <www.portalbrasil.net>.
Acesso em: 29 abr. 2008 (Adaptação).
O bioma brasileiro a que o texto faz referência é:
(A) Campos
(B) Floresta Latifoliada
(C) Caatinga
(D) Cerrado
(E) Floresta Equatorial
13. A paisagem brasileira está dividida em domínios
morfoclimáticos. Considerando os elementos clima,
relevo, solo, vegetação e hidrografia, identifique as
características do cerrado.
(A) Clima subtropical, planalto, solo terra roxa em
rochas arenito-basálticas, floresta aciculifoliada,
drenada pela bacia do Paraná.
(B) Clima equatorial quente e úmido, solo pobre, flo-
resta úmida densa diversificada, drenada pela
bacia Amazônica.
(C) Clima subtropical, pampa, terras baixas com
coxilhas, solos férteis, vegetação herbácea, pla-
nalto meridional brasileiro.
(D) Clima tropical semiúmido, extensos planaltos
com chapadões sedimentares, solos profundos,
pobres e ácidos, vegetação arbustiva e herbá-
cea, tropófila, matas galerias junto aos rios, su-
jeitas a fogo, ocorrência dos principais divisores
de águas do país, predomínio no Planalto Cen-
tral.
(E) Clima semiárido, planaltos e chapadas com de-
pressões, solo raso e pobre em matéria orgâni-
ca, vegetação arbustiva com cactáceas ou
xerófitas, sertão nordestino, bacia do São Fran-
cisco.
14. Sobre os biomas brasileiros, assinale o que for corre-
to e some as alternativas verdadeiras.
01. Os Pampas são característicos da região Su-
deste e ocupam principalmente as áreas de pla-
nalto. São formados por uma vegetação de ár-
vores de porte médio.
02. Nas áreas da Floresta de Araucárias, em decor-
rência dos baixos índices pluviométricos (cerca
de 500 mm mensais), predominam as palmei-
ras, como o babaçu, o buriti, a oiticica e a
carnaúba.
04. A seringueira, de onde se extrai o látex, é uma
das árvores típicas da Floresta Amazônica, no
território brasileiro.
08. A vegetação do Cerrado caracteriza-se pela
baixa fertilidade natural dos solos e predomina
nas regiões do Brasil Central.
16. Os Manguezais desenvolvem-se principalmen-
te em áreas de clima tropical e fornecem maté-
ria orgânica para as diversas espécies desse
bioma.
Soma: _______
15. Observe o mapa e assinale a alternativa que
corresponde à formação vegetativa da área destaca-
da e a suas características.
 
Mapa da região (Foto: Reprodução/Mackenzie)
161
(A) Cerrado - pertencente à classificação do bioma
savana, possui grande biodiversidade e forma
ecossistemas ricos, com espécies variadas
como o pau-santo, o barbatimão, a gabiroba, o
pequizeiro e a catuaba.
(B) Mata dos Pinhais - chamada também de flores-
ta aciculifoliada, está localizada em clima úmi-
do, com temperaturas de moderadas a baixas
no inverno; tem em sua constituição predomi-
nantemente o pinheiro.
(C) Mata dos Cocais - chamada também de mata
de transição, é constituída de palmeiras ou
palmáceas, com grande predominância de
babaçu e ocorrência de carnaúba.
(D) Campos Naturais - formações rasteiras ou her-
báceas, constituídas por gramíneas que atingem
até 60 cm de altura; têm origem associada a
solos rasos e a áreas sujeitas a inundações pe-
riódicas, ou, ainda, associada a solos arenosos.
01. O Brasil, em razão de sua grande extensão territorial,
possui diversos tipos de vegetação, apresentando um
complexo mostruário das principais paisagens e eco-
logias do planeta. Cite os principais biomas existen-
tes no território brasileiro.
02. Dada a distribuição de nutrientes descrita nas figuras
abaixo e sabendo que a pluviosidade média anual é
maior na zona tropical, em que zona diminuiria mais
rapidamente a produtividade de plantações instala-
das após a retirada das árvores originais para utiliza-
ção comercial da madeira? Justifique sua resposta.
03. Escreve James W. Wells em "Três mil milhas através
do Brasil":
"A aparência desta vegetação lembra um pomar
de frutas mirrado na Inglaterra; as árvores ficam bem
distantes uma das outras, ananicadas no tamanho, ex-
tremamente retorcidas tanto de troncos quanto de ga-
lhos, e a casca de muitas variedades lembra muito a
cortiça; a folhagem é geralmente seca, dura, áspera e
quebradiça; as árvores resistem igualmente ao calor, frio,
seca ou chuva [...]".
a) A que tipo de formação vegetal brasileira o texto se
refere?
b) Qual é a principal causa do aspecto "ananicado"
das árvores?
c) Qual é a principal causa do aspecto da casca?
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162
PARTE 03
ECOLOGIA
UNIDADE 08
DESEQUILÍBRIOS ECOLÓGICOS
Poluição é toda alteração que causa desequilíbrio ambiental e prejuízos aos seres vivos. A poluição ambiental
envolve a poluição do ar, da água e do solo; a sonora e a radioativa; o lixo urbano e a destruição da biodiversidade. Os
agentes poluentes podem ser de origem química, genética, radioativa e energética (luz, calor ou radiação).
Efeito Antrópico é a introdução direta ou indireta de substâncias ou energia no meio ambiente provocando efeitos
negativos, ou seja, a quebra da sinergia ambiental por meio da degradação dos ecossistemas.
1) POLUIÇÃO DO AR
⇒ Efeito Estufa
163
••••• Gases da atmosfera terrestre, tais como CO2 e Metano (CH4) e a água absorvem energia solar refletida pela super-
fície do planeta impedindo sua total dissipação para o espaço.
••••• O calor devolvido pela terra é sobre a forma de radiação infravermelha e não mais como luz. Logo, a retenção
desta energia gera um "suave" aquecimento global, que é denominado de efeito estufa. Esse aquecimento torna
a Terra habitável, com temperatura média de 15 °C. Caso esse aquecimento não existisse o planeta não teria
vida,pois seria muito frio.
••••• As diversas atividade humanas tem aumentado o teor de carbono no ar intensificando o efeito estufa, que contribui
com o aumento térmico do planeta.
••••• O aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa, o superaquecimento global, poderá ocasionar o derretimento
das calotas polares e o aumento do nível dos mares. O aquecimento global é o aumento da temperatura terrestre (não só
numa zona específica, mas em todo o planeta) e tem preocupado a comunidadecientífica cada vez mais.
••••• Acredita-se que seja devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos em nível industrial, que levam à
acumulação na atmosfera de gases propícios ao Efeito Estufa, tais como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido
de Azoto e os CFCs.
••••• A derrubada de florestas e queimadas das mesmas; lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente
os que resultam da queima de combustíveis fósseis (óleo diesel e gasolina) nos grandes centros urbanos são as
principais causas do aumento do efeito estufa e o superaquecimento global.
••••• Gases estufa: dióxido de carbono (gás carbônico) e o monóxido de carbono; metano; óxido nitroso e óxidos
de nitrogênio.
164
••••• Problemas futuros: Muitos ecossistemas poderão ser atingidos e espécies vegetais e animais poderão ser extintos.
Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas. Tufões, furacões, maremotos e enchentes pode-
rão ocorrer com maior frequencia. Variações negativas na produção agrícola de vários países, diminuindo a quantidade
de alimentos no globo terrestre. A elevação da temperatura nos mares poderia ocasionar o desvio de curso de corren-
tes marítimas, ocasionando a extinção de vários animais marinhos e diminuir a quantidade de peixes nos mares.
••••• Soluções e medidas tomadas contra o efeito estufa: ONGs (Organizações Não Governamentais) e governos de
diversos países já estão tomando medidas para reduzir a emissão de gases estufa na atmosfera. O Protocolo de
Kyoto, assinado em 1997, prevê a redução de gases poluentes para os próximos anos. Porém, países como os
Estados Unidos tem dificultado o avanço destes acordos alegando que a redução da emissão de gases poluentes
poderia dificultar o avanço das indústrias no país.
Em dezembro de 2007, outro evento importante aconteceu na cidade de Bali. Representantes de centenas de países
começaram a definir medidas para a redução da emissão de gases poluentes. São medidas que deverão ser tomadas
pelos países após 2012.
165
REPORTAGEM:
Protocolo de Kyoto
Frente às evidências científicas das cau-
sas do aquecimento global e dos riscos climá-
ticos decorrentes do problema, autoridades de
mais de 160 países criaram em 1997 o Proto-
colo de Kyoto, um tratado internacional que de-
termina metas de redução de emissões de ga-
ses do efeito estufa (GEE) e estimula o desen-
volvimento de tecnologias sustentáveis.
Pelo acordo, que entrou em vigor em 2005,
os países industrializados devem reduzir as
emissões de GEE, durante o período de 2008 a
2012, em uma média de 5,2% em relação aos
níveis de 1990. Isso representa conter 5 bilhões
de toneladas de CO2.
Cada país tem uma meta, calculada com
base na contribuição de cada um para as emis-
sões totais de GEE lançadas na atmosfera des-
de a revolução industrial.
Por isso, os países pobres e em desen-
volvimento não possuem metas, pois passaram
por um processo de industrialização tardio e
apenas nos últimos anos aumentaram significa-
tivamente as emissões.
O Protocolo ganhou este nome porque foi
criado durante a terceira Convenção Quadro das
Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas
(COP 3) realizada na cidade de Kyoto, no Ja-
pão, e é um complemento à Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e desen-
volvimento – ECO 92, realizada em 1992 na
cidade do Rio de Janeiro.
Os países integrantes do Anexo 1 da Con-
venção devem seguir os compromissos de re-
dução listados no Anexo B do protocolo, com
exceção dos países em desenvolvimento, como
Brasil, China e Índia. O principal papel destas
nações é diminuir as emissões ou mitigá-las atra-
vés de projetos do Mecanismo de Desenvolvi-
mento Limpo (MDL).
Mas isto é suficiente para reduzir o
aquecimento global?
O percentual é considerado pouco para
resolver o problema. Ainda que as emissões
caíssem pela metade, não seria suficiente para
que a temperatura da Terra deixasse de aumen-
tar. No entanto, este foi o único acordo a que os
países conseguiram chegar em 1997 e, mesmo
assim, já foi difícil. Imagine mais de 160 grupos
de pessoas, cada qual defendendo um interes-
se, buscando um consenso?
Justamente por isso, hoje as Convenções
das Partes avançam pouco na discussão pelo
acordo que substituirá o Protocolo de Kyoto,
após 2012.
Detalhamento Sobre o Protocolo do Kyoto
A resposta da Comunidade Internacional
para as mudanças climáticas: A Convenção Cli-
mática e o Protocolo de Kyoto A Convenção-
Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do
Clima (CQNUMC) foi assinado na Conferência
das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e De-
senvolvimento (UNCED), na Rio-92, como a pri-
meira grande iniciativa de cooperação interna-
cional a respeito de a mitigação das mudanças
climáticas. A Convenção entrou em vigor em
Março de 1995.
O objetivo da Convenção é a estabiliza-
ção das emissões dos gases do efeito estufa
(GEE), a fim de evitar interferências do homen
no clima. Os países signatários da Convenção
comprometem-se a apresentar um inventários
dos gases do efeito estufa a cada ano com o
intuito de rever os progressos dos programas
regionais de redução de emissão dos gases do
efeito estufa, além dos compromissos com: (i)
assitencia tecnológica aos países em desenvol-
vimento que são particularmente vulneráveis às
mudanças climáticas e (ii) participação nas reu-
niões da Conferência das Partes (COP) da Con-
venção.
Os 41 países industrializados (listados no
Anexo I) da Convenção são recomendados a
reduzir as emissões dos gases do efeito estufa
a nível nacional, enquanto os países em desen-
volvimento estão isentos da obrigação de redu-
zir as emissões, embora possam participar,
numa base voluntária. Todas as partes no trata-
do acordadaram em mitigar as mudanças cli-
máticas, incluindo o Brasil.
Protocolo de Kyoto
Em 1997, por ocasião da Terceira Confe-
rência das Partes da Convenção Climática
(COP3), o Protocolo de Kyoto foi elaborado, com
base nas da Convenção-Quadro das Nações
Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que re-
monta Rio-92. Assinado em dezembro de 1997,
o Protocolo de Kyoto, invocou para a redução
das emissões mundiais dos gases do efeito de
estufa, em média 5,2 por cento inferior a 1990,
para o primeiro período que inicia em 2008 e
termina em 2012. Caso o Protocolo de Kyoto
não tivesse sido ratificado as emissões dos GEE
teriam aumentados.
Abaixo as metas dos paises do Anexo I:
A partes adotam diferentes metas:
••••• Suíça, Centro e Leste Europeu, União
Europeia: -8%
••••• Estados Unidos: -7%
••••• Japão, Canadá, hungria, Polônia: -6%
••••• Russia e Ucrânia: 0%
••••• Noruega: +1%
••••• Austrália: +8%
••••• Groelândia: +10%
166
* A UE optou por "Bublle" solução, que per-
mite a distribuição de um único protocolo de Kyoto
compromisso entre seus Estados membros.
Protocolo de Kyoto é um instrumento jurí-
dico complementar e vinculado à CQNUMC.
Para que o Protocolo de Kyoto possa en-
trar em vigor, foi necessário ser ratificado por pelo
menos 55 países que são responsáveis por 55%
das emissões de carbono, com base no ano de
1990 nos países do Anexo I. Quando a Rússia
ratificou o Protocolo de Kyoto em 18 de novem-
bro de 2004, estes requisitos foram cumpridos, e
o Protocolo de Kyoto, conseqüentemente entrou
em vigor em 16 de Fevereiro de 2005.
Mecanismos flexíveis
O Protocolo de Kyoto criou quatro meca-
nismos flexíveis que podem ser usados pelos
seus signatários:
Joint Fulfillment (JF) ou Bubbles: onde
um grupo de países do Anexo I ,comungam os
seus objetivos/metas com o intuito de redistribui-
los internamente;
Joint Implementation (JI) (Projetos de
Atuação Conjunta): prevê a realização de pro-
jetos de abatimento de emissões antrópicas nos
países do Anexo Ique tem como resultados a
Unidade de Redução de Emissões (Emission
Reduction Units (URE));
Clean Development Mechanism: Proje-
tos em países sem metas reduções de emis-
sões GEE;
International Emissions Trading (IET):
tem como resultados a Unidade de Quantidade
Atribuída – AAU (Assigned Amount Unit), entre
os países do Anexo B.
Bubbles Europeu e ao Trading Scheme
A Bubble é