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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
AULA 01 
 
DATA: 
 
23/10/2021 
VERSÃO: 01 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: ANATOMIA APLICADA A ENFERMAGEM– 
AULA 1 
 
DADOS DO (A) ALUNO (A): 
 
NOME: MATRÍCULA: 
CURSO: Enfermagem POLO: 
PROFESSOR (A) ORIENTADOR (A): Lucas França e Silva 
 
TEMA DE AULA: SISTEMA NERVOSO 
 
 
RELATÓRIO: 
 
1. Descrever a anamnese e exame físico neurológico. 
Paciente masculino, 76 anos, branco, casado, destro, natural de Brasília e 
procedente de Ceilãnida sul, aposentado. 
Queixa Principal: desorientação e hemiparesia esquerda há sete dias. 
História da doença atual: filho refere que o pai era previamente ativo e, há uma 
semana começou a apresentar lentificação no raciocínio e na coordenação motora, além 
de ficar mais apático e lapsos de memória recente. Relata ainda, que começou a ter 
tendência de queda para a esquerda de início há três dias, com fraqueza em hemicorpo 
esquerdo. Nega vertigem, cefaléia ou vômitos. 
História Médica Pregressa: pós-operatório tardio de angioplastia coronariana há 
dois anos. História de queda da própria altura com trauma craniano leve há dois meses, 
sendo atendido em hospital e liberado após TC de crânio. HAS há 15 anos. 
História familiar: nega alterações semelhantes na família. Pai morreu devido a 
AVC. 
Condições atuais de saúde: nega etilismo e tabagismo. Mora em casa de 
alvenaria, com saneamento básico. Faz uso regular de acido acetil-salicílico 100 mg/dia e 
Losartana 50 mg 12/12h e atenolol 25 mg/dia. 
Exames 
Exame Físico 
Sinais Vitais: FC= 68 bpm; FR= 14 rpm ; PA= 140×90 mmhg; T: 36,5ºC 
Cabeça e Pescoço: Normocéfalo. Orelhas e olhos sem alterações significativas. 
Mucosas orais e nasais sem alterações. Não apresenta adenomegalias. Tireóide 
não palpável. Sem desvio traqueal. 
Ap. Resp.: Tórax simétrico. Murmúrio vesicular presente, simétrico, sem roncos ou 
estertores. 
Ap. Card.: bulhas rítmicas, normofonéticas em dois tempos, sem sopros. Apex cordis 
palpável. Jugulares não ingurgitadas. Pulsos periféricos presentes e simétricos. Carótidas 
sem sopros. 
Abdome: Simétrico, flácido, depressível, indolor, sem visceromegalias. Sem sinais 
de irritação do peritônio. Ruídos hidroaéreos presentes, preservados. 
Sist. Osteomioarticular: sem alterações significativas. 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
AULA 01 
 
DATA: 
 
23/10/2021 
VERSÃO: 01 
Sist. Nervoso: consciente, desorientado no tempo e espaço, com lentificação de 
pensamento; força muscular grau III em hemicorpo esquerdo, simetricamente; bradicinesia 
em hemicorpo esquerdo; reflexos osteotendineos presentes e simétricos em 4 membros. 
Ausência de irritação meníngea. Pupilas isocóricas e fotorreagentes com reflexo fotomotor 
e consensual preservado. Sensibilidade tátil e dolorosa preservada globalmente. Pares 
cranianos sem alterações. 
Exames Laboratoriais (realizado a 2 meses): Hemograma: Hb 12 Ht 36; Leucograma 
com 9400 leucócitos, com 75% neutrófilos, 2% eosinófilos; 20% linfócitos; plaquetas 
195.000; Glicemia de jejum 87; Uréia 25; Creatinina 1,1; Na 135; K 4,1: Ca 8,8; RNI=1,2. 
TC CRÂNIO (realizado há 2 meses): Atrofia cortical global, simétrica, compatível 
com a idade, com linha média e cisternas basais preservadas, ventrículos laterais visíveis e 
sinais de hidrocefalia ex-vacuo, sulcos livres; calota craniana sem sinais de fraturas; 
aumento de partes moles em região fronto-parietal à direita. 
 
3. Descrever a escala de coma de Glasgow e Ramsay e sua aplicabilidade. 
Escala de coma de Glasgow é um método de avaliação do comprometimento do 
nível de consciência, com três parâmetros (resposta ocular, resposta verbal e resposta 
motora) e score em pontos de 3 a 15, sendo que o total de 15 pontos indica condição 
neurofisiologicamente normal. 
Escala de Ramsay é um método de avaliação do nível de sedação. O escore baseia-
se em critérios clínicos para classificar o nível de sedação, seguindo a numeração de 1 a 6 
para graduar a ansiedade e/ou agitação. 
 
4. Descrever os casos de monitoramento da PIC e seus parâmetros ideais. 
A medida real da PIC é sempre invasiva e sua indicação depende de uma avaliação 
de risco/benefício para o paciente. 
A monitorização da PIC tem indicação em casos como: Escala de Coma de Glasgow 
inferior a 8; traumatismo crânio encefálico (TCE); em alguns casos graves de isquemia 
cerebral; pós operatório de neurocirurgia; hemorragia cerebral; meningite grave; encefalite; 
monitorização de pacientes com problemas em sistemas de válvulas empregadas no 
tratamento de hidrocefalia. 
O valor normal da PIC é de até 15mmhg e, de maneira geral, as medidas 
terapêuticas são iniciadas quando a pressão ultrapassa 15-20mmhg de forma sustentada. 
A monitorização da PIC pode ser realizada através de cateter subdural (menor 
precisão), intraparenquimatoso (boa precisão) e a través de cateter ventricular (maior 
precisão), neste último com drenagem de líquor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
AULA 01 
 
DATA: 
 
23/10/2021 
VERSÃO: 01 
TEMA DE AULA: SISTEMA TEGUMENTAR 
 
 
RELATÓRIO: 
 
1. Identificar os cuidados de enfermagem com o sistema tegumentar do paciente. 
O sistema tegumentar é a primeira barreira do ser humano contra infecções, 
portanto, a prevenção de lesões cutâneas mantém o equilíbrio de funções vitais, além de 
reduzir as infecções e diminuir o tempo de internamento. 
Explicar cuidados com a pele e áreas circunvizinhas; Manter a pele limpa e seca; 
Cuidar do local de inserção de dispositivos invasivos; Atenção especial deve ser dada à 
higiene corporal dos pacientes incontinentes e à hidratação corporal em todos. 
 
2. Descrever a escala de Braden e sua aplicabilidade. 
 A escala de Braden é um bom instrumento de avaliação sistemática dos riscos para 
desenvolvimento de lesão por pressão. Esta escala foi criada pela enfermeira Bárbara 
Braden que com intuito de estimar o risco para lesão por pressão baseia-se em seis 
condições de risco: 
• Umidade – grau de umidade que a pele está exposta; 
• Atividade – grau de atividade física; 
• Mobilidade – capacidade que o indivíduo tem de mudar o posicionamento do corpo; 
• Nutrição – avalia o estado nutricional quanto à ingesta de proteína; 
• Fricção e Cisalhamento – grau de contanto da pele do cliente e lençol de acordo 
com a mobilidade do indivíduo. 
 O objetivo da Escala de Braden é individualizar o tratamento que será dispensado 
para cada paciente de forma sistematizada através da pontuação obtida, onde o risco (que 
pode ser classificado em: brando, moderado ou severo) irá determinar o risco que o 
paciente tem de desenvolver ou não a lesão por pressão. 
 
3. Definir lesão por pressão e classificá-las. 
 Segundo a organização norte americana National Pressure Ulcer Advisory Panel 
(NPUAP), lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, 
geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou 
outro artefato. A lesão é desenvolvida como resultado de pressão intensa e/ou contínua e 
da combinação com o cisalhamento. Antigamente, as lesões por pressão eram chamadas 
de úlceras de pressão ou escaras. A mudança na terminologia foi definida no Consenso da 
NPUAP (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTOMATERAPIA; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA 
DE ENFERMAGEM EM DERMATOLOGIA, [2016]). As lesões por pressão são classificas 
conforme o grau de dano observado nos tecidos (derme, epiderme e subcutâneo), sendo 
os mesmos em quatro estágios: 
• Estágio 1 Pele íntegra com eritema que não embranquece. Dano tissular profundo. 
Causa alteração na coloração da pele, porém ela ainda está íntegra. 
• Estágio 2 Perda da pele em sua espessura parcial, com exposição da derme. Leito 
da ferida é viável, úmido e de coloração rosa ou vermelha. 
• Estágio 3 Perda da pele em sua espessura total. Perda da epiderme e derme, 
tornando a gordura subcutânea visível. 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
AULA 01 
 
DATA: 
 
23/10/2021 
VERSÃO: 01 
•Estágio 4 Perda da pele em sua espessura total e perda tissular. Perda total da pele 
e do tecido subcutâneo, com exposição da fáscia, do músculo, do tendão, do 
ligamento, da cartilagem ou do osso. 
• Não classificável Perda da pele em sua espessura total e perda tissular não visível. 
Perda total da pele encoberta por esfacelo ou necrose, impedindo a avaliação da 
extensão do dano. 
 
 
TEMA DE AULA: SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
 
RELATÓRIO: 
 
1. Descrever a circulação pulmonar e sistêmica. 
 Circulação sistêmica: tem início no ventrículo esquerdo, de onde o sangue (rico em 
O2) é bombeado para a rede capilar dos tecidos do organismo, via artéria aorta. Após as 
trocas sanguíneas, o sangue rico em CO2 retorna ao átrio direito, por meio das duas veias 
cava superior e inferior, se dirigindo então ao ventrículo direito. 
 Circulação pulmonar: tem início no ventrículo direito, de onde o sangue (rico em 
CO2) é bombeado para a rede capilar dos pulmões, via tronco pulmonar (artérias 
pulmonares direita e esquerda). 
Após sofrer hematose, o sangue oxigenado retorna ao átrio esquerdo, por meio das 
duas veias pulmonares direita e esquerda, se dirigindo então para o ventrículo esquerdo. 
 
2. Identificar as indicações para realização do ECG. 
 As indicações para realização de um ECG são bastante amplas e o exame é 
utilizado sempre que se deseja avaliar a função cardíaca. Coração aumentado, pressão 
alta, dores no peito, falta de ar, batimentos cardíacos acelerados ou batimentos cardíacos 
pesados podem ser indicadores importantes de doença cardíaca e se faz necessário o 
ECG para uma melhor avaliação. 
 
3. Descrever a técnica para realização de um ECG. 
 Estando o paciente deitado, realiza-se a limpeza da pele - nos punhos e tornozelos 
direitos e esquerdos e em seis pontos do tórax - com gaze embebida em álcool. Em 
seguida são colocados gel condutor (para evitar interferências durante o exame) e os 
eletrodos nesses locais e procede-se ao registro do eletrocardiograma, com o paciente 
mantendo-se o mais relaxado possível. 
 
4. Identificar os possíveis achados no ECG. 
 Um eletrocardiograma normal apresenta as seguintes informações: 
– Frequência cardíaca entre 60 e 100 batimentos por minuto. 
– Onda P presente, indicando ritmo sinusal. A onda P normal costuma ter menos de 0,12 
segundos de duração. 
– Intervalo PR tem duração entre entre 0,12 e 0,20 segundos. 
– Complexo QRS tem duração entre 0,06 e 0,10 segundos. 
– Eixo elétrico normal situa-se entre -30º e +90º. 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
AULA 01 
 
DATA: 
 
23/10/2021 
VERSÃO: 01 
5. Descrever as indicações para aferição da PVC e seus objetivos. 
 Avaliação da função cardíaca: Insuficiência cardíaca aguda ocasionada pelo infarto 
agudo do miocárdio (IAM); Insuficiência cardíaca congestiva. 
 Choque; 
 Situações circulatórias complexas (reposição volêmica, no grande queimado) 
 Emergências médicas, como: Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), 
Sepse, 
 Intoxicação por drogas; insuficiência renal aguda; pancreatite necroemorrágica. 
 Pacientes de alto risco intra e pós-operatório (cirurgias cardíacas e neurológicas). 
 O principal objetivo da mensuração da PVC é estimar a pressão diastólica final do 
ventrículo direito (VD); é uma indicação do estado da hidratação e da função cardíaca 
direita. 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
JOTZ, PG; MARRONE,HCA; STEFANI, AM;BIZZI, JJ; AQUINI, GM. 
Neuroanatomia clínica e funcional: anatomia, fisiologia e patologia. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2017 
 
Ferreira EC. Avaliação de risco para desenvolvimento de úlceras por pressão: A 
subjetividade de enfermeiros na aplicação das subescalas que compõem a escala de 
Braden. 2009 http://www.praticahospitalar.com.br/pratica%2066/pdf/28.pdf. Acesso em 
31de out. 2021. 
 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-cardiovascular. Acesso em 
31de out. 2021. 
 
http://www.cardiol.br/. Acesso em 31de out. 2021. 
 
SOUZA , VIRGINIA HELENA SOARES DE; MOZACHI, NELSON . O Hospital : 
Manual do Ambiente Hospitalar. 5. ed. Curitiba: Os autores, 2006. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTOMATERAPIA. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
ENFERMAGEM EM DERMATOLOGIA. Classificação das lesões por pressão: consenso 
NPUAP 2016. Adaptada culturalmente para o Brasil. [2016].

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