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Disciplina: História E Meio Ambiente Aluno: ________________________________________ Login: ___________________ Polo: _________________________________________ Data: ____________________ Assinatura: _____________________________________________________________ EXAME FINAL – Nota 10.0 (valor de cada questão 0,5) 1 - O desenvolvimento da técnica ganhou novas perspectivas na Modernidade. Há uma concorrência e uma disputa para ver qual Nação é a mais Moderna. E a condição qualitativa neste caso é a ciência e como ela desenvolve procedimentos de uso ou de exploração do Meio- ambiente. O ser humano passou a ser visto em uma posição bastante hierárquica em relação à natureza e não mais “dependente” dela. A partir dessas observações, podemos dizer que: a) A Harmonia com a natureza é uma condição para a exploração de técnicas nesse meio. b) Um exemplo de dependência ambiental poderiam ser as estradas construídas em cima de rios. c) Embora uma relação simbiótica não seja considerada pelo homem, está sempre permeia o modo como a natureza age. d) As ordens econômicas e políticas não prevalecem em relação a simbiose entre as sociedades e o meio ambiente. e) Acidentes nucleares como o de Chernobyl demonstra o desenvolvimento de técnicas humanas frente às interpéries naturais. 2 - O desenvolvimento da Ciência em diversos momentos é um sinônimo de boas coisas para a nossa sobrevivência, inclusive sobre assuntos e remédios ligados à nossa saúde. No que diz respeito ao meio-ambiente, a Ciência não apenas foi alvo de incentivo para se saber o que fazer com o que é extraído, mas também sobre como fazer mais rápido e com melhor eficácia. Sobre as questões relativas à técnica, escolha a correta: a) O desenvolvimento da técnica, ou de sua necessidade, pode ser observada em uma mesma intensidade ao longo da história, isto é, para sobreviver homens e mulheres sempre precisaram desenvolver habilidades em relação à natureza. b) A Modernidade criou um novo sentido para o desenvolvimento da técnica. c) A Ciência, prática incentivada pelos Iluministas, tornou-se um bem distribuído e desejado por todo o mundo. d) A Modernidade deu à natureza seu valor maior, o de condição para o desenvolvimento humano, retirando qualquer resquício “utilitarista”. e) Quanto mais desenvolvimento da Ciência, menos a técnica depreda o equilíbrio da natureza. 3 - “Historicamente, a atividade de mineração é a que tem mostrado o nível mais baixo de compromisso social e ambiental em comparação, por exemplo, com a exploração de petróleo. É um dos negócios onde os interesses de lucros imediatos mais flagrantemente passam por cima dos interesses públicos, como demonstram exemplos no mundo inteiro. É um dos setores mais conservadores e mais resistentes a ajustes ambientais. (...) Fatores econômicos tornam os custos de recuperação ambiental menos suportáveis para essa indústria do que para a de petróleo (e até a de carvão mineral). São eles: margens de lucro mais baixas; resultados econômicos mais imprevisíveis; custos mais altos para restaurar o ambiente natural; poluição mais impactante e mais duradoura; menos capital para enfrentar essas despesas; e até mesmo qualidade inferior de mão-de-obra”. <PENA, C. G. Efeitos da mineração no meio ambiente. 2009. Disponível em: https://www.oeco.org.br/colunas/carlos-gabaglia-penna/20837-efeitos-da-mineracao-no- meio-ambiente/ Considerando o texto acima e as discussões realizadas no livro da disciplina História e Meio Ambiente, analise as afirmativas a seguir: I. A mineração é uma atividade de alto impacto ambiental principalmente no que diz respeito à poluição da água dos rios. II. A lógica capitalista faz com que na atividade mineradora os interesses particulares de lucro sejam mais importantes do que o interesse público. III. A mineração é um setor que tem muita dificuldade de buscar alternativas que possam trazer menos impacto sobre o meio ambiente. a) I e II, apenas b) I, II e III c) I e III, apenas d) II e III, apenas e) II, apenas 4 - “As consequências catastróficas e não raro irreversíveis da mineração, por cada canto do Brasil, não se justificam. Tão grandiosas são as soluções técnicas já desenvolvidas para sua mitigação. Existe tecnologia para tornar desastres como o da Samarco virtualmente impossíveis. Mais revoltante ainda: existem várias alternativas tecnológicas que dispensam a insanidade de uma barragem controlada por empresas sem nenhuma responsabilidade social ou ambiental pairando sobre a cabeça de centenas de pessoas e animais. Existem tecnologias de escavação subterrânea seguras que poderiam permitir a exploração parcial de minas na Amazônia, como a já mencionada de melhor ferro do mundo em Carajás, sem destruir a biodiversidade absurda existente no solo acima. Perdemos em “eficiência” e “competitividade”, ganhamos em racionalidade e segurança”. AROEIRA, A. Mineração não é um mal necessário. 2018. Disponível em: http://conexaoplaneta.com.br/blog/mineracao-nao-e-um-mal-necessario/ Considerando o texto acima e as discussões realizadas no livro da disciplina História e Meio Ambiente, analise as afirmativas a seguir: I. Atualmente já existem diversas alternativas para a mineração que dispensam o uso de barragens para os rejeitos de minério. II. O setor de mineração poderia desenvolver suas atividades com mais segurança caso seu principal objetivo não fosse somente o lucro e a competição econômica. https://www.oeco.org.br/colunas/carlos-gabaglia-penna/20837-efeitos-da-mineracao-no-meio-ambiente/ https://www.oeco.org.br/colunas/carlos-gabaglia-penna/20837-efeitos-da-mineracao-no-meio-ambiente/ http://conexaoplaneta.com.br/blog/mineracao-nao-e-um-mal-necessario/ III. Os desastres ambientais causado pelo rompimento das barragens é um mal totalmente necessário e inevitável à atividade mineradora. É correto o que se afirma em: a) I e II, apenas b) I, II e III c) I e III, apenas d) II e III, apenas e) II, apenas 5 - Observe a imagem e leia o texto atentamente: Fonte: Giorgione de Castel Franco. Por do Sol. The National Gallery. “Giorgione de Castel Franco foi um dos artistas do renascimento italiano que se destacou representando a natureza em suas pinturas. Diferente da maioria dos artistas da época, a representação de paisagens em sua obra parecia abarcar toda a pintura, fazendo parte da narrativa, e não sendo apenas um fundo de cena, semelhante ao renascimento norte-europeu. Segundo Argan, na arte de Veneza na época de Giorgione havia uma preocupação em representar a natureza como se ela fosse um fragmento do mundo real e parte da história. Não muito diferente da visão renascentista geral, porém, em Veneza questionava-se a experiência da vida, e a paisagem não poderia ser retratada como algo distante ou perigoso, e sim como um local onde poderíamos ter uma experiência válida, onde natureza e civilização poderiam se unir, e a obra de Giorgione é um retrato dessa visão veneziana”. RAMALHO, A. A pintura de paisagem no renascimento e no maneirismo. [S.d.]. Disponível em: <https://hav320142.wordpress. com/2014/11/28/a-relacao-homem-natureza-ao-longo-do- tempo- -e-as-atuais-pinturas-de-paisagem/>. Considerando o texto e a imagem acima e as discussões realizadas no livro da disciplina História e Meio Ambiente, analise as afirmativas a seguir: I. A obra de Castel Franco mostra como a natureza desempenha um papel secundário, pois é apenas um cenário e pano de fundo da representação artística. II. Na arte de Castel Franco a natureza é representada como algo sagrado, distante e perigoso, impróprio para a experiência humana. III. Castel Franco se diferenciou dos demais artistas de sua época por conceder um papel de destaque à natureza colocando-a em primeiro plano. É correto o que se afirma em: a) I, apenas b) II, apenas c) III, apenas d) II e III, apenas e) I e II, apenas6 - No primeiro documento escrito em terras brasileiras: a famosa carta de Pero Vaz de Caminha, datada de 1º de maio de 1500, o escritor destacou a abundância da terra e descrevia os índios como saudáveis, galantes e inocentes, que viviam sem cultivar a terra ou domesticar animais, sugerindo que por aqui a natureza era prodigiosa e perfeita. Nessa passagem, Pero Vaz de Caminha reafirma três dos principais mitos associados ao Paraíso Terreal. Quais seriam eles? a) A árvore do pecado, águas rejuvenescedoras, fontes da juventude. b) A abundância e qualidade das águas, a boa temperatura e a fertilidade dos solos. c) Frutos saborosos, águas rejuvenescedoras, descanso eterno. d) Juventude eterna, o fim dos males do mundo e comida abundante. e) Um lugar calmo, repleto de flores e dança e cura para doenças. 7 - Os colonizadores portugueses faziam das terras brasileiras uma associação direta com a imagem do paraíso bíblico, ideia essa que permeou por muito tempo a mentalidade dos que chegavam ao Brasil. O meio natural gerava surpresa e deslumbramento, e até mesmo uma euforia com as possibilidades que ele oferecia à empresa colonizadora. Isso ficou registrado inclusive no nome definitivo dado à colônia. Diz-se que o Brasil é o único país do mundo com o nome de uma árvore. Mas isso, obviamente, não se deu por uma preocupação ambientalista do colonizador. Então, qual foi o real motivo pelo qual foi dado o nome ao nosso país? a) O nome faz referência ao pau-brasil, que foi a primeira riqueza que as terras brasileiras ofereceram ao projeto colonizador português. b) O nome do país foi dado fazendo referência à Brasílio Morales, escritor renomado que escreveu sobre essas terras. c) O nome foi dado por Pero Vaz de Caminha, por achar uma terra muito quente, fazendo uma alusão às brasas do fogo. d) O nome é por conta dos indígenas, que eram originalmente, chamados de ‘brasileiros’. e) O nome é uma referência às brasas infernais, pois os índios não eram catequisados e, os portugueses faziam referência ao inferno bíblico dos povos não cristianizados. 8 - “O primeiro curso universitário de maior repercussão com o título de "História ambiental" foi ministrado em 1972, na Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, pelo historiador cultural Roderick Nash, que em 1967 havia publicado o livro Wilderness and the American Mind, um clássico sobre a presença da imagem de vida selvagem na construção das ideias sobre identidade nacional norte-americana. Ao explicar a concepção do curso, apresentado como indicador de uma nova fronteira no ensino da História, o autor deixou explícito que estava também "respondendo aos clamores por responsabilidade ambiental que atingiram um crescendo nos primeiros meses daquele ano" (Nash, 1972). Ou seja, a "voz das ruas" teve importância na formalização da história ambiental”. PÁDUA, José Augusto. As bases teóricas da história ambiental. Estudos avançados, v. 24, n. 68, p. 81-101, 2010. Considerando o texto acima e as discussões realizadas no livro da disciplina História e Meio Ambiente, analise as afirmativas a seguir: I. A formação do campo de estudos da “história ambiental” dependeu exclusivamente de mudanças epistemológicas na historiografia que passou a considerar as relações entre as sociedades humanas e a natureza como objeto de estudo legítimo. II. Desde o surgimento da história como disciplina autonôma no século XIX os historiadores têm se dedicado ao estudo de temas ambientais como no caso da “história natural” que era responsabilidade dos próprios historiadores de ofício. III. A formação do campo de estudos da “história ambiental” está ligada tanto às reivindicações políticas do movimento ambientalista no contexto da crise ambiental como a mudanças epistemológicas da historiografia. a) I e II, apenas. b) I, II e III. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) III, apenas. 9 - “A natureza se apresenta cada vez mais como algo em permanente construção e reconstrução ao longo do tempo, distante da visão tradicional de uma realidade pronta e acabada, que serviria de referencial estável para a agitação do viver humano. Poder-se-ia usar a imagem de uma peça de teatro, em que o cenário serve de contexto passivo para o dinamismo contido na movimentação dos atores. A partir de certo momento, porém, o cenário começa a se movimentar e a se modificar de maneira intensa e surpreendente, forçando o reconhecimento da sua presença ativa. A peça passa a ser uma interação entre os movimentos do cenário e os movimentos dos atores. A diferença, em relação ao contexto científico contemporâneo, é que o cenário sempre esteve em movimento, tendo a mudança ocorrido na percepção subjetiva dos atores”. PÁDUA, José Augusto. As bases teóricas da história ambiental. Estudos avançados, v. 24, n. 68, p. 81-101, 2010. Considerando o texto acima e as discussões realizadas no livro da disciplina História e Meio Ambiente, analise as afirmativas a seguir: I. A palavra-chave nos estudos de história ambiental é interação, ou seja, assim como os seres humanos têm a capacidade de modificar a natureza, os processos naturais também interferem nas sociedades humanas. II. Nos estudos recentes de história ambiental a natureza é vista exclusivamente como um cenário, como um pano de fundo que não traz grandes modificações para as ações humanas que acontecem no centro da cena. III. Uma mudança importante para o surgimento da história ambiental foi a percepção de que a natureza, assim como as sociedades, está em processo de constante mudança e reconstrução e, portanto, têm uma história. É correto o que se afirma em: a) I e II, apenas. b) I, II e III. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) II, apenas. 10 - “Na época moderna a História emergiu como algo que jamais fora antes. Ela não mais compôs-se dos feitos e sofrimentos dos homens, e não contou mais a estória de eventos que afetaram a vida dos homens; tornou-se um processo feito pelo homem; o único processo global cuja existência se deveu exclusivamente à raça humana. Hoje, essa qualidade que distinguia a História da Natureza é também coisa do passado. Sabemos agora que, embora não possamos “fazer a natureza” no sentido da criação, somos inteiramente capazes de iniciar novos processos naturais, e que em certo sentido, portanto, “fazemos natureza”, ou seja, na medida em que “fazemos História”. É verdade que alcançamos esse estágio somente com as descobertas nucleares, onde forças naturais são liberadas e desencadeadas, e onde os processos naturais que ocorrem jamais teriam existido sem interferência direta da ação humana”. ARENDT, Hannah. O conceito de história antigo e moderno. In Entre o passado e o futuro. 8ª edição. São Paulo: Perspectiva, 2016. Considerando o texto acima e as discussões realizadas no livro da disciplina História e Meio Ambiente, analise as afirmativas a seguir: I. Desde a modernidade existe uma separação muito clara entre história e natureza de tal modo que a ação humana é capaz de fazer a história, mas não é capaz de fazer a natureza de modo nenhum. II. A fissão nuclear e os avanços da ciência e da tecnologia mostram que na modernidade o homem é capaz de fazer história e também fazer natureza. III. A ideia de que o ser humano é capaz de desencadear processos naturais pressupõe que a natureza é algo dinâmico e pode ser continuamente transformada. É correto o que se afirma em: a) I e II, apenas b) I, II e III c) I e III, apenas d) II e III, apenas e) II, apenas 11 - Os índios também possuíam seus sistemas tecnológicos, cuja importância para o sucesso da colonização não pode ser desprezada. Em outras palavras, não apenas os índios possuíam suas próprias tecnologias, como também elas foram, em larga medida, utilizadas e apropriadas pelos colonizadores. Sem a utilização dessas tecnologias e saberes indígenas, o sucesso da colonizaçãoseria impossível. Entender essa questão serve para mostrar que a ideia de uma total e absoluta supremacia tecnológica europeia em relação aos povos indígenas é um erro histórico grave. Diante dessas afirmações, podemos entender que: a) No início da colonização, o que houve foi um forte e intenso intercâmbio tecnológico entre europeus e indígenas, e foi graças a esse intercâmbio, que a colonização se tornou possível. b) No início da colonização, o que houve foi um forte impacto intercultural, que retardou o processo tecnológico de ambos (portugueses e brasileiros). c) No início da colonização, houve um processo de desmatamento forte e impactante, que gerou consequências sentidas até hoje. d) No início da colonização, houve uma conscientização ambiental dos índios para com os portugueses. e) No início da colonização, houve uma conscientização ambiental os portugueses para com os índios, que desmatavam desmesuradamente. 12 - Na introdução das tecnologias europeias na colônia, era inevitável considerar fatores de ordem ambiental, pois isso decidiria o sucesso, fracasso e/ou as necessidades de adaptação dessas tecnologias. Não adiantava simplesmente a vontade do colonizador em impor os seus sistemas tecnológicos sem levar em conta a nova realidade. A importação e transposição tecnológica da Europa para a América não se deu, portanto, de modo fácil e automático, como se as condições oferecidas pelo ambiente tropical não tivessem importância. Portanto, como se deu esse processo? a) O processo se deu de forma rápida e com força bruta dos europeus. b) O processo de introdução dessas tecnologias deu-se de modo lento e gradual, pois exigiu dos europeus uma maior familiaridade e conhecimento sobre essas condições ambientais. c) Esse processo foi impactante para a natureza, pois a transformou rapidamente, adequando-a às necessidades dos colonizadores. d) Se deu de forma ambígua, pois, por um lado, os índios se beneficiavam da força bélica portuguesa, por outro, o impacto em sua própria cultura foi degenerativo. e) O processo foi curto, mas prudente, pois os colonizadores respeitavam o espaço dos habitantes locais. 13 - O mundo moderno passou a não reconhecer na natureza nenhum limite para o seu desejo de desenvolvimento e crescimento econômico. O resultado desse processo foi ambíguo. Por um lado, o desenvolvimento tecnológico verificado ao longo da Modernidade alcançou intensidade, abrangência e velocidade impressionantes. Essas novas tecnologias impactaram profundamente o modo de vida das sociedades modernas. A produção econômica alcançou níveis extraordinários, e isso num espaço curtíssimo de tempo. Por outro lado, contudo, quais foram os custos dessas conquistas? a) O crescimento econômico e as facilidades modernas. b) A vida tranquila das grandes cidades, longe de animais ferozes e/ou peçonhentos. c) A conquista da liberdade tecnológica. d) Involuntariamente a sociedade evoluiu e avançou “casas” no jogo do progresso. e) A degradação ambiental alcançou níveis assustadores ao longo desse período. Em nome do crescimento econômico ilimitado, paisagens naturais foram arrasadas, a poluição atmosférica tornou-se um problema de grandes proporções e a contaminação das águas afetou gravemente a vida humana, animal e vegetal. 14 Como pensar as atividades humanas sem interferir na natureza? Do mesmo modo como dominamos boa parte da exploração natural, também dependemos dela para sobreviver. Nesse sentido, nos últimos anos diversas pautas se colocaram sobre como seres humanos devem conviver com a natureza e considerando as suas técnicas de exploração. Nessa problemática, qual é a resposta correta? a) Desastres ambientais ensinaram que diversas regiões não deveriam estar povoadas e, sendo assim, a mudança de diversos grupos é uma necessidade. b) A desertificação tem como solução a canalização de rios e de irrigação artificial. c) Basicamente, é preciso dar equilíbrio entre a necessidade e o desenvolvimento econômico considerando toda e qualquer mudança ambiental. d) As ciências ambientais devem ser incentivadas nas organizações não governamentais e) O desenvolvimento e incentivo da “Revolução Verde”, iniciada nos anos de 1950. 15 - Os alimentos orgânicos são a grande promessa e aposta em uma alimentação mais benéfica à nossa saúde, bem como ao meio ambiente. Entretanto, existem entraves a esse tipo de produção, entre elas: a) Existem poucos incentivos do governo na produção desses alimentos. b) A técnica precisa se desenvolver mais. c) Criar novos estilos e técnicas de produção de alimentos. d) Interferir menos no ecossistema, distribuindo os alimentos. e) Não empregar mais a produção mecânica. 16 - Leia a seguinte citação: ”Essa concepção cíclica da [percepção] do tempo, que encontramos também muito mais tarde numa forma renovada e em sistemas sociais muito mais evoluídos, está em grande parte ligada ao fato de que o homem não se desligou da natureza e sua consciência se subordinou às transformações periódicas das estações (GOUREVITCH, 1975, p. 265-266)”. Após a leitura, é possível dizer que há: a) Uma relação intrínseca entre tempo, natureza e trabalho. b) As sociedades primitivas viviam de acordo com o tempo natural, em que suas práticas sociais pouco eram influenciadas. c) A ideia de tempo linear se sobrepunha ao tempo cíclico. d) O tempo não tinha uma perspectiva de “cosmovisão” e) Um dos elementos centrais do tempo cíclico é a certeza de um futuro distante e correto. 17 - “No caso da política relacionada às questões ambientais não é diferente, e aqui se agrega de forma ainda mais determinante o fator econômico na definição dessas relações assimétricas de poder. Vejamos que, se queremos nos perguntar pelo lugar de uma nação nos congressos e acordos que o século XX e o XXI presenciaram, temos que nos perguntar pelo lugar que tal nação ocupava no cenário das forças políticas e econômicas do século XX.” (FRANCO NETO, Mauro; RAMALHO, Walderez Simões Costa. História e meio ambiente. Curitiba: Fael, 2018. p.129). A análise relaciona o fator geopolítico à questão ambiental, sobre o que se pode afirmar: a) A postura dos países considerados do norte global demonstra preocupação com o crescimento sustentável, mostrando-se um caminho para a preservação do meio ambiente em conjunto com as práticas industrializadas. b) Os países do sul global que passam por um processo de industrialização com uma população de hábitos muito semelhantes à dos países do norte agem da mesma forma, não se preocupando com a questão ambiental e apontando o foco para o crescimento econômico. c) Os exemplos da Constituição Equatoriana, que transformou a natureza em sujeito do direito, e do potencial eólico do Brasil apontam para uma mudança de hábitos no bloco do sul, que pode dar uma nova dinâmica ao crescimento econômico ao não colocar esses interesses em oposição à preservação dos patrimônios ambientais. d) Mesmo com o processo industrial avançado e características similares às dos países desenvolvidos, os países do sul global não têm condições de reconfigurar o papel de exportador de commodities, reforçando seu destino colonial. e) Sob o argumento de promover o equilíbrio das condições econômicas com o bloco do sul global, os países do norte alegam que o ritmo econômico deve ser acelerado e que, por isso, a questão ambiental fica em segundo plano. 18 - O Acordo de Paris, firmado em dezembro de 2015, é o documento mais recente sobre a luta ambiental das instituições em relação às práticas de avanço da produção e da industrialização. Sobre esse documento, é possível afirmar:{ a) Houve um comprometimento, por parte da comunidade internacional, em limitar o aumento da temperatura ao máximo de 2°C em relação aos níveis da era pré-industrial e continuar os esforços para limitar a temperatura a 1,5°C. b) Dessa vez, a emissão de gases causadores do efeitoestufa, a importância da produção de energia renovável e o reflorestamento não foram pautas do encontro. c) Não há possibilidade de revisão dos compromissos firmados entre os países participantes do Acordo. d) O movimento neopopulista, que tem como principal representante o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não questiona os pontos firmados no Acordo e considera urgente a necessidade de cumprir os compromissos. e) As condições estabelecidas entre países periféricos e industrializados seguem sendo assimétricas, com preocupações àqueles em desenvolvimento. 19 - FRANCO NETO e RAMALHO destacam em sua obra que nos anos 1970, juntamente com uma relativa abertura disciplinar da História, que permitiu o surgimento de novas ramificações de investigação dentro da área, como a história cultural e a nova história política, surgiu uma modalidade de investigação histórica que prometia fazer a reconexão da História com temas que tinham sido deixado secundarizados por bastante tempo. Trata-se da História Ambiental. (FRANCO NETO e RAMALHO, 2018, p. 247). Considerando a obra apresentada e o conhecimento adquirido sobre a História Ambiental, analise as afirmativas a seguir: I.A História Ambiental desenvolve um estudo da evolução das sociedades e do representativo aumento nos lucros com as novas tecnologias aplicadas na exploração dos recursos naturais inesgotáveis. II. Seria possível retomar um estudo sistemático e histórico da relação entre sociedades humanas e natureza. III. A História Ambiental aprofunda a compreensão do uso dos recursos naturais e pelas práticas sempre mais insustentáveis dessa utilização. IV. A História Ambiental estuda o baixo impacto da ação humana em relação às transformações da natureza provocadas pelo crescimento acelerado que a humanidade vem experimentando. V. A História Ambiental incentiva a exploração da natureza e dos recursos naturais. É correto apenas o que se afirma em: a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) I e IV. e) IV e V. 20 - Segundo os autores “O ensino de história do ponto de vista ambiental também não está isolado das possibilidades de estudo relacionadas ao imaginário cultural.” < (FRANCO NETO e RAMALHO, 2018, p. 252). Considerando o conhecimento adquirido sobre o ensino de história de acordo com a obra apresentada, analise as afirmativas a seguir: I. Uma via de investigação pode ser sobre como cada sociedade lidou com os projetos e imaginações acerca do progresso e do futuro, e qual o espaço que deixaram para a questão ambiental. II. A História Natural privilegia a investigação científica relacionada ao estudo da globalização e o avanço da tecnologia em ações de combate aos grupos terroristas. III. Símbolos como avenidas, casas, carros, florestas, parques e rios, e o respectivo tratamento que receberam em fontes históricas e projetos oficiais, podem ser bastante reveladores. IV. O ensino de história prioriza a vida humana e busca compreender a prática de adoração aos ancestrais. V. O ensino de história passa a investigar melhorias para a produtividade e sanar os problemas relacionados à fome. Marque a alternativa que apresenta as afirmações corretas: a) II, IV e V. b) I e III. c) II e IV. d) II, III e V. e) I, III e IV.
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