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S E M I O T É C N I C A Grupo 3 Imobilização e Conforto DISCENTES GRUPO 3 Caroline Barbosa de Araújo João Rodrigo Araújo da Silva Juliana Santos Simão Larissa de Sousa Melo Maria Lais de Sousa Carvalho ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO Transferência do Paciente; Mobilização e Posicionamento Seguro; Exercício e Mobilidade; Tração, Cuidados com Gesso e Dispositivos de Imobilização. Transferência do Paciente Juliana TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE Ajudar o paciente dependente ou com mobilidade limitada a alcançar posições para recuperar uma boa independência de forma mais rápida e segura. Uma das principais preocupações durante a transferência é a segurança do paciente e do enfermeiro. • Contrair os músculos do abdome e flexionar a pelve; • Flexionar os joelhos e deixar os músculos das pernas executarem o levantamento; • Manter o tronco ereto e os joelhos flexionados; • Evitar torções da coluna. TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE Segurança do profissional Juliana Segurança do paciente • Monitorar força muscular (pernas e braços); • Monitorar mobilidade articular e formação de contratura; • Monitorar paralisia e paresia; • Monitorar continuidade óssea; • Avaliar a presença de fraqueza, tontura ou hipotensão postural; • Avaliar o paciente para a dor. Equipamentos: • Cinto de transferência, tipoia ou tala (se necessário); • Sapatos antiderrapantes, almofadas, toalha de banho; • Prancha de transferência por deslizamento; • Maca; • Cadeira com braços ou cadeira de rodas. TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE Juliana 1. Assistir o paciente para a posição sentado na borda da cama: a. Com o paciente na posição supina, levantar a cabeceira da cama e abaixar a cama; b. Virar o paciente para o lado do profissional; c. Colocar o braço sob os ombros do paciente, apoiando a cabeça e o pescoço. Colocar a outra mão sobre e em torno das coxas do paciente; d. Na contagem até três, o paciente empurra o colchão para baixo com o braço, move as pernas para o lado da cama e senta na cama, fazendo com que as pernas fiquem pendentes. TÉCNICA DE TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE 2. Transferir o paciente do leito para a cadeira: a. Determinar se o paciente pode suportar o peso; b. Colocar o cinto de transferência; c. Auxiliar o paciente na colocação dos sapatos antiderrapantes; d. Segurar o cinto de transferência ao lado do paciente; e. Na contagem até três, balançar o paciente para cima, e ele deve impulsionar para cima com as mãos e os joelhos; TÉCNICA DE TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE g. Apoiar o membro paralisado ou fraco com o seu joelho para estabilizar o paciente; h. Girar sobre as pernas e virar o paciente em direção à cadeira; i. Flexionar os quadris e joelhos ao ir abaixando o paciente para a cadeira; j. Alinhamento adequado para a posição sentada: cabeça deve estar ereta e as vértebras devem estar em alinhamento reto. Ambos os pés estão apoiados no solo, e os tornozelos estão confortavelmente flexionados. TÉCNICA DE TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE Juliana 3. Transferir o paciente da cama para a maca com uma prancha de deslizamento: a. Determinar se o paciente pode ajudar; b. Determinar o número de pessoal necessário; c. Colocar a cama em uma altura funcional e abaixar a cabeceira. d. Posicionar dois enfermeiros ao lado da cama para a qual o paciente será virado. Posicionar o terceiro enfermeiro no outro lado da cama. e. Enrolar os lençóis nos dois lados do paciente. f. Na contagem de três, virar o paciente em direção aos dois enfermeiros. TÉCNICA DE TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE Juliana g. Colocar a prancha de deslizamento sob o lençol e rolar o paciente delicadamente de volta para a prancha; h. Alinhar a maca com a cama; i. Enrolar o lençol; na contagem até três, dois enfermeiros puxam o lençol com paciente para a maca enquanto o terceiro enfermeiro segura a prancha de deslizamento; j. Posicionar o paciente no centro da maca. Levantar a cabeceira da maca, se não for contraindicado. Levantar as grades laterais da maca. TÉCNICA DE TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE Juliana Mobilização e Posicionamento Seguro Caroline MOBILIZAÇÃO E POSICIONAMENTO DE PACIENTES NO LEITO Manter o alinhamento corporal. Promover conforto. Prevenir lesões dos sistemas musculoesquelético e tegumentar. Melhorar a ventilação, o débito cardíaco e diminuir a pressão intracraniana. Melhorar a circulação ao estimular o retorno venoso. Diminuir a dor. Objetivos: Caroline MOBILIZAÇÃO E POSICIONAMENTO DE PACIENTES NO LEITO Almofadas, lençóis Prancha de redução de atrito Botas de posicionamento/talas (opcional) Rolos de apoio para trocânter Sacos de areia Rolos para apoio da mão Equipamentos: Caroline MOBILIZAÇÃO E POSICIONAMENTO DE PACIENTES NO LEITO Verificar prontuário do paciente (identificação, fatores de risco, prescrições e contraindicações) Reunir os equipamentos e materiais. Higienizar as mãos. Se apresentar para o paciente, fazer identificação e explicar procedimento (avaliar o nível de consciência). Determinar a capacidade de movimentação do paciente e a necessidade de ajuda adicional para realização do procedimento. Avaliar a presença de dispositivos como drenos e cateteres. Se necessário, baixar ou aumentar o nível da altura do leito. Antes do procedimento: Caroline MOBILIZAÇÃO E POSICIONAMENTO DE PACIENTES NO LEITO Abaixar a cabeceira da cama. Colocar uma toalha pequena enrolada sob a área da coluna lombar. Colocar uma almofada sob os ombros, pescoço e cabeça. Colocar os rolos p/ o trocânter ou sacos de areia paralelos à superfície lateral das coxas do paciente. Posicionar o paciente em decúbito dorsal: Caroline MOBILIZAÇÃO E POSICIONAMENTO DE PACIENTES NO LEITO Colocar os pés do paciente em botas de posicionamento ou em talas. Colocar almofadas sob o antebraço pronado. Colocar o rolo para apoio da mão do paciente. Caroline MOBILIZAÇÃO E POSICIONAMENTO DE PACIENTES NO LEITO Posicionar o paciente em decúbito lateral direito: Caroline MOBILIZAÇÃO E POSICIONAMENTO DE PACIENTES NO LEITO Pacientes com lesão medular/recuperação de cirurgias de pescoço, coluna lombar e medula espinal necessitam manter a coluna em alinhamento reto. Avaliar o nível de conforto do paciente, verificar áreas de eritema ou lesões na pele. Registrar alterações de posicionamentos e as observações no prontuário do paciente. Observações: Caroline MOBILIZAÇÃO E POSICIONAMENTO DE PACIENTES NO LEITO Exercício e Mobilidade João Rodrigo EXERCÍCIO E MOBILIDADE Os profissionais da área da saúde concordam que, independentemente da idade, o envolvimento em algum grau de atividade física é melhor do que levar uma vida sedentária João Rodrigo EXERCÍCIO E MOBILIDADE A imobilidade e a falta de exercício físico podem causar graves efeitos para o paciente e em sua qualidade de vida. Pacientes com risco de desenvolver doença cardíaca coronariana João RodrigoEXERCÍCIO E MOBILIDADE Os dispositivos de assistência (ex: bengalas, muletas e andadores) são recomendados para pacientes que não podem suportar o peso total, instabilidade, desequilíbrio dor ao suportar o peso corporal. É importante para o enfermeiro conhecer o peso do paciente, as precauções em relação a algum movimento específico e o tipo de dispositivo prescrito pelo médico ou outro profissional de saúde. Qualquer sinal de tontura, formigamento ou incomodo: Retornar ao leito João Rodrigo Ensino do uso de bengala > Explicar motivo exercício demonstrar a marcha correta; > O paciente deve segurar a bengala no lado forte, de 10 a 15 cm ao lado do pé. > A bengala estende-se do grande trocanter até o chão, enquanto seu apoio é 15 cm a partir do pé. > Permite aproximadamente de 15 a 30 graus de flexão do cotovelo. João Rodrigo Ensino do uso de bengala > Colocar a bengala à frente 15 a 25 cm mantendo o peso do corpo em ambas as pernas; > Mover a perna afetada para frente ao mesmo tempo que a bengala; > Avançar a perna forte 15 a 25cm além da bengala; > Mover a perna envolvida para frente, igual à perna forte; > Repetir essas fases. Uma vez que o paciente sinta-se confortável, avançar a bengala e a perna fraca juntamente. PACIENTE MOVE A PERNA AFETADA JUNTAMENTE COM A BENGALA. Tração, Cuidados com Gesso e Dispositivos de Imobilização - Trata-se de procedimento que envolve duas forças contrárias sendo aplicadas: tração e contratração; - Prescrição médica: pesos específicos, posição da cama e mudanças de decúbito; - Tipos: tração cutânea e tração esquelética. Tração Maria Laís Tração Cutânea - Tracionam indiretamente o sistema esquelético; - Indicação: imobilizacao temporária, redução de contratura, controle espasmos musculares e estabilização de fraturas; - Contraindicação: problemas de pele devido ao perigo de exacerbação; Maria Laís - Força de tração ocorre diretamente sobre o esqueleto; - Indicação: usado quando a tração cutânea não for possivel e houve necessidade de peso maior; Tração Esquelética Tração esquelética em suspensão equilibrada Fixador externo Maria Laís Cuidados de Enfermagem Monitoramento solução continuidade da pele: inspeção da pele (4/4h - 8/8h) Posição: mudança de decúbito conforme orientação médica Certificar se a bota de espuma encaixa perfeitamente; aplicação das bandagens elásticas na perna afetada: a orientação de distal para proximal; Aplicação de exercícios passivos e ativos conforme condições do paciente; Monitoramento neurovascular: Perfusão periferia e queixas sensoriais; 5p’s (dor, palidez, paralisia, pulso e parestesia); Limpar cada local de inserção dos pinos; aplicador estéril umedecido próximo a cada pino e limpando longe do local de inserção Monitorar o paciente: alinhamento musculoesquelético adequado e inspecionar a instalação da tração Maria Laís CUIDADOS COM O PACIENTE DURANTE A APLICAÇÃO DE GESSO Larissa Melo O gesso imobiliza uma extremidade lesada para protegê-la de mais ferimentos, proporciona o alinhamento da fratura pela fixação dos fragmentos ósseos em redução e alinhamento durante o processo de consolidação, e promove o conforto. Além disso, o gesso mantém um membro em alinhamento para prevenir ou corrigir anormalidades estruturadas. Os gessos são feitos de um ou dois tipos de materiais, gesso de Paris ou de material sintético ESTRATÉGIAS DE MELHORIAGesso plástico Rolo de malhas: 5, 8, 10 ou 15 cm Material de proteção (feltro, folhas de enchimento, atadura de algodão, malha tubular ou revestimento gore) Luvas de procedimento, avental ou cobertura de proteção Balde plástico ou bacia Água aquecida no momento da aplicação Equipamentos Larissa Melo Os Resultados Esperados focam-se na integridade da pele, conforto, autocuidado, mobilidade, prevenção de complicações neurovasculares e manutenção da integridade do gesso. 1. Pele exposta distal ao gesso do paciente está quente e rósea, com enchimento capilar com menos de 3 segundos. 2. Paciente não apresenta aumento de temperatura ou outros sinais de infecção. 3. Pulso distal ao gesso está palpável, forte e regular. 4. Gesso permanece limpo, sem recortes ou desgastes, até a remoção. 5. Paciente apresenta edema e demonstra menos do que 25% de diminuição na amplitude de movimento ativa na extremidade afetada após a colocação do gesso. 6. Paciente verbaliza dor nível 3 ou menos (escala de 0 a 10) após administração de analgésico 20 a 30 minutos antes do procedimento. 7. Paciente requer auxílio mínimo nas AVDs depois da colocação de gesso na extremidade. 8. Paciente descreve as etapas do autocuidado de forma adequada. Planejamento Larissa Melo DISPOSITIVOS DE IMOBILIZAÇÃO Os dispositivos de imobilização estabilizam, apoiam uma extremidade debilitada ou reduzem uma carga sobre as estruturas de suporte de peso, tais como quadril, joelhos ou tornozelos Larissa Melo REFERÊNCIAS Perry, Anne Griffin; Potter, Patricia Ann; Elkin, Martha Keene. Procedimentos e Intervenções de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. Obrigada!
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