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1. Sobre a sucessão legítima, é correto afirmar que:
A. é determinada pela legislação e atinge os chamados herdeiros legítimos.
A sucessão legítima é determinada pela lei no art. 1.829 do Código Civil e contempla os herdeiros necessários – descendentes, ascendentes e cônjuge. Estes são parentes consanguíneos e por afinidade, respectivamente. O Código Civil de 2002 considera parentes colaterais até o 4.º grau.
2. Considerando a ordem de vocação hereditária, qual das alternativas a seguir indica uma situação na qual o cônjuge é herdeiro?
E. Quando casado sob o regime de separação convencional de bens.
O cônjuge será herdeiro em três situações: quando casado sob o regime da comunão parcial, caso haja bens particulares; quando casado sob o regime de participação final dos aquestos; e quando casado sob o regime de separação convencional de bens.
3. É herdeiro da primeira classe de herdeiros na sucessão legítima:
C. o filho.
Os descendentes são os herdeiros de primeira classe, desde os filhos até o infinito: netos, bisnetos, etc. Os ascendentes são herdeiros de segunda classe; o cônjuge, de terceira; e os colaterais, de quarta classe. É importante destacar que o cônjuge concorre com descendentes e ascendentes.
4. A sucessão por representação é possível em qual hipótese?
A. Se houver pré-morte do ascendente imediatamente anterior.
O direito de suceder por representação requer a pré-morte do ascendente imediatamente anterior ao presentante ou quando o ascendente for deserdado ou considerado indigno. É importante destacar que não se representa aquele que renuncia à herança
5. Sobre a sucessão por direito próprio, é correto afirmar que:
C. a classe de herdeiros mais próxima do falecido herda por direito próprio.
A sucessão por direito próprio diz respeito ao herdeiro que recebe a herança de modo direito, quando não há outra classe de herdeiros entre ele e o falecido, de acordo com a ordem de vocação hereditária. A indignidade e a deserdação são causas de sucessão por representação. O renunciante não pode ser representado e nem herda, ao passo que os netos representam filho pré-morto do falecido e herdam, portanto, por representação e não por direito próprio.
___________________________________________________________________________________________________ 
DIREITO DE FAMILIA – MODULO 2
1. O Direito de Família é um damo do Direito _____________, responsável pela regulação das relações familiares. Entre suas divisões, encontram-se a regulação do casamento, da união estável e da adoção.
E. Civil
Apesar de que o Direito de Família, muitas vezes, trate de regramentos do Estado referentes a relações privadas, o Direito de Família é um ramo tradicionalmente associado ao Direito Civil, compondo maior grau de liberdade do que normas cogentes ou indisponíveis para a organização dessa instituição.
2. Na antiguidade, a figura central, responsável pela organização familiar e que detinha amplos direitos sobre a liberdade e gestão das coisas do grupo, era chamado de:
C. pater famílias
O pater familias era a designação romana para o varão detentor do poder econômico familiar e que era responsável pela
gestão de seu próprio grupo, ao mesmo tempo que detinha amplos poderes sobre a liberdade deste.
3. A Constituição Federal de 1988 é considerada um importante marco no Direito de Família, pois deslocou o eixo da entidade familiar do interesse ______________ para o estabelecimento de um centro afetivo, ligando as pessoas presentes em uma unidade familiar.
B. procriatório
A Constituição Federal de 1988 é considerada um importante marco no Direito de Familia, pois deslocou o eixo da entidade familiar do interesse procriatóriopara o estabelecimento de um centro afetivo, ligando as pessoas presentes em uma unidade familiar.
4. A monogamia é um princípio que se extrai das normas proibitivas da bigamia entre dispositivos do Código Civil e do Código Penal. Segundo Maria Berenice Dias, a monogamia é um princípio:
B. de interesses psicológicos e antropológicos.
Segundo Maria Berenice Dias, a monogamia é compreendida como um princípio ordenador da família. A autora elucida que a monogamia, em seu princípio, era somente cobrada das mulheres. Não foi instituída em favor do amor, mas como mera convenção decorrente do triunfo da propriedade privada sobre o estado condominial primitivo. A uniconjugalidade não passaria, portanto, de um sistema de regras morais de interesses antropológicos, psicológicos e jurídicos, revestido de valor jurídico.
5. Na compreensão do Supremo Tribunal Federal, a união afetiva entre duas pessoas do mesmo sexo:
E. é constitucionalmente possível.
A ideia de inclusão e de tratamento da união homoafetiva como entidade familiar ganhou corpo perante os julgadores. Surgiram acórdãos em diversas unidades da federação, compartilhando dessa forma de pensar com algumas variações de tratamento familiar, havendo, finalmente decisão com efeito vinculante e que não permite outra forma de interpretação quanto ao enquadramento desta modalidade como família a partir de decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011, que tratou do reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo.

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