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AVALIAÇÃO FINAL DISCURSIVA Fundamentos da Neurofisiologia e Neuropsicologia

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Peso da Avaliação4,00 
Prova40905920 
Qtd. de Questões2 
Nota9,80 
1"A atividade voluntária não pode se compreender como sinônimo de regulação e 
controle, portanto deve-se analisá-la pelo seu conteúdo concreto (por exemplo: 
jogo voluntário, leitura voluntária, escrita voluntária) e não como um constructo 
abstrato que se refere apenas aos lóbulos frontais. Para a análise neuropsicológica 
precisa, o especialista deve realizar a análise do conteúdo da atividade para 
precisar o sistema funcional que o subjaz" (VIEIRA; LEAL; SOLOVIEVA, 2018, p. 
274). Esse excerto se refere à análise neuropsicológica de crianças. Sendo assim, 
disserte sobre os fatores que têm aumentado as influências médicas na 
neuropsicologia escolar. 
 
FONTE: VIEIRA, Ana Paula Alves; LEAL, Záira Fátima de Rezende Gonzalez; 
SOLOVIEVA, Yulia. A avaliação psicológica da atividade voluntária a partir da 
Psicologia Histórico-Cultural: os instrumentos desenvolvidos no México. Psicol. 
Esc. Educ., Maringá, v. 22, n. 2, p. 271-280, ago. 2018. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
85572018000200271&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 7 jan. 2019. 
Resposta esperada 
• Com o avanço da medicina, a quantidade de crianças que tem sobrevivido a 
acidentes ou doenças tem aumentado. Contudo, muitas delas ficam com sequelas. • 
Com as políticas de inclusão e educação especial, mais estudantes com lesões 
cerebrais traumáticas têm frequentado as instituições educacionais apresentando 
desafios até então praticamente inéditos aos educadores. • Mais crianças têm sido 
medicadas por conta de transtornos do humor e do comportamento. • Aumentaram 
expressivamente os estudos e pesquisas acerca de déficits neuropsicológicos 
associados a doenças crônicas, como asma, diabetes e doenças cardíacas. • As 
descobertas sobre limitações do tratamento clínico para distúrbios neurológicos 
como o autismo em contextos baseados na escola estão crescendo. 
 
Minha resposta 
A neuropsicologia escolar requer a integração de princípios neuropsicológicos e 
educacionais aos processos de avaliação e intervenção com lactentes, crianças e 
adolescentes para facilitar a aprendizagem e o comportamento dentro dos sistemas 
escolar e familiar. A partir dos avanços da medicina, cresce a quantidade de crianças 
que tem sobrevivido a acidentes ou doenças. Contudo, a grande maioria fica com 
sequelas. Com as políticas de inclusão e educação especial, cresce o número de 
estudantes com lesões cerebrais traumáticas que têm frequentado as instituições 
educacionais apresentando desafios até então praticamente inéditos aos 
educadores. Mais crianças têm sido medicadas por conta de transtornos do humor 
e de comportamento, além do aumento expressivo dos estudos e pesquisas acerca 
de déficits neuropsicológicos associados a doenças crônicas, como asma, diabetes e 
doenças cardíacas. As descobertas sobre limitações do tratamento clínico para 
distúrbios neurológicos como o autismo em contextos baseados na escola estão 
crescendo. 
2A neuropsicologia tem ramificações que alcançam muitas outras facetas do 
conhecimento, entre elas o desenvolvimento da criança e sua competência escolar. 
O conhecimento da interação do ser humano com o ambiente abre caminho para a 
neurogenética e a neurociência do desenvolvimento cognitivo. Descreva essas duas 
áreas de investigação, a neurogenética e a neurociência do desenvolvimento 
cognitivo. 
Resposta esperada 
A neurogenética está interessada em compreender como os fatores genéticos 
interagem ao longo do desenvolvimento para moldar os circuitos neurais. É uma 
ciência recente, relaciona especificamente o genoma com cognição e 
comportamento. Vários genes contribuem para o fenótipo, e cada um pode 
relacionar-se a aspectos como a linguagem e a socialização. A relação se dá entre o 
fenótipo cognitivo/comportamental como resultado da interação entre o material 
genético e as experiências do ambiente. A neurociência do desenvolvimento 
cognitivo vai centrar-se nas relações entre o desenvolvimento cerebral, da criança, 
por exemplo, e as aquisições cognitivas. Aqui surgem os estudos dos vários 
transtornos da aprendizagem, pois o processo de aprendizagem do cérebro humano 
envolve funções cognitivas. Estas, requisitam circuitos de redes neurais, que ao 
interagiram com o ambiente, modificam o nosso desempenho e produzem novas 
sinapses. 
 
Minha resposta 
A neurogene´tica e´ a ciência mais recente que busca relacionar o genoma com a 
cognição e comportamento. Os genes codificam proteínas, que, por sua vez, são 
parte integrante dos circuitos neurais. Vários genes podem contribuir para o 
fenótipo, e cada um pode estar relacionado a um determinado aspecto (linguagem, 
socialização etc.) e contribuir com uma parcela do fenótipo final. Os geneticistas têm 
trazido importantes contribuições para a neuropsicologia. O fenótipo 
cognitivo/comportamental e´ resultante da interação entre o material genético e as 
experiências do ambiente, especialmente no cérebro em desenvolvimento. Uma 
pesquisa recente sugere que a informação social recebida de outro indivíduo da 
mesma espécie pode alterar a expressão gênica. Já a neurociência continua a revelar 
a surpreendente complexidade e a especialização do córtex cerebral. A partir de 
1990, ocorreu um grande avanço nos estudos sobre o cérebro, através do 
desenvolvimento tecnológico e uso de técnicas como a IRMf – Imagem por 
Ressonância Magnética Funcional e a Tomografia por Emissão de Pósitrons. Os 
avanços tecnológicos permitem várias maneiras de obter informações detalhadas 
sobre a estrutura e o funcionamento do cérebro, como por exemplo, nos ajuda a ver 
quais regiões do cérebro são relativamente mais ativas quando um pensamento, 
emoção ou comportamento correspondente acontece. Hoje, é possível estabelecer 
onde e quando ocorrem no cérebro os processos cognitivos específicos. Essa 
informação pode permitir determinar a ordem em que diferentes partes do cérebro 
se tornam ativas quando alguém está realizando uma tarefa, além de permitir 
também se duas tarefas envolvem as mesmas partes do cérebro da mesma maneira 
ou se há diferenças consideráveis.

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