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CONFERÊNCIA FUTURO DA SAÚDE NO BRASIL

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SAÚDE PÚBLICA 2°P	PALESTRA - YOUTUBE	LARA DE PAULA
CONFERÊNCIA: “FUTURO DA SAÚDE NO BRASIL: COMPROMISSO SOCIAL DA CIÊNCIA”
- A Emenda Constitucional 95 não prevê evolução para o futuro da saúde no Brasil
- O ritmo do uso de agrotóxicos traz malefícios, a longo prazo, à saúde da população.
- Os desastres ambientais, como os das barragens
- Derrame de petróleo
- Violência de trânsito geram muitas mortes, impactos na saúde
- Violência policial, danos psicológicos as comunidades
- O Estado expressa aporofobia e latrogenia
- O impacto no encarceramento
- Guerra às drogas
- O impacto da militarização do combate às drogas no México. Até 2006, esse assunto era de responsabilidade da polícia no México, passando a ser, depois, do exército. Nesse período as ações dos narcotráficos aumentam, em função das corrupções das facções ligadas ao Estado.
- A maconha é um produto caro.
- Nos anos 50 tem uma alusão cinematográfica sobre a proibição da maconha ligada à prostituição, sendo que pouco tempo antes havia várias propagandas de incentivo ao consumo de tabacos, como o cigarro Malboro.
- Então, uma característica da questão da guerra às drogas é que ela ocorre num ambiente em que algumas substâncias são demonizadas e outras são glorificadas.
- Propagandas sobre o uso do álcool também são extremamente insidiosas, as quais criam um imaginário totalmente diferente do que é abordado na guerra às drogas, já que, na publicidade do álcool não tem advertências para o consumo, além de não existir exemplos de danos que o álcool causa ao organismo no rótulo da propaganda, assim como ocorre nas embalagens de cigarro.
- No ranking de danos causados por drogas, o álcool está em primeiro lugar, à frente das drogas. Logo, existe um problema de conflito de interesses e hipocrisias.
- Ocorrem comportamentos de hipocrisia tanto na ciência quanto nas indústrias, já que, mesmo com a campanha de combate às drogas, as drogarias ainda fornecem vários tipos de drogas, tornando ainda maior a automedicação da população.
- Um artigo, sobre, publicado em 2017 na Net Medicina, comporta um estudo realizado sobre o tratamento de camundongos com doses de THC, que é um canabinóide maléfico. Durante 28 dias são feitas análises, as quais revelam que os camundongos jovens se tornam piores cognitivamente, quando tratados com THC, o que coincide com a epidemiologia do consumo precoce de maconha. Por outro lado, os camundongos adultos e idosos que tomaram as doses de THC do experimento se tornam mais espertos. Pela análise gênica, o fato se explica pelo aumento da expressão de proteínas ligadas à sinapse, ou seja, os camundongos adultos, quando tratados com THC, passam a ter uma expressão gênica semelhante à do jovem, e os camundongos jovens, no mesmo experimento, passam a ter expressão gênica velha. Isso acontece, em humanos, porque o cérebro produz os endocanabinóides, os quais são envolvidos na sinapto-gênese. - Nessa pauta, em uma pessoa idosa que tem muito conhecimento e acúmulo de experiências e poucas sinapses novas, quando se repõem os níveis de canabinóides, externamente, esses níveis se elevam e então há um ganho cognitivo, diferente do indivíduo jovem, que possui altos níveis de endocanabinóides, quando aumenta esses níveis com o uso da maconha tem sua área cognitiva afetada.
- Thoma Szasz, renomado psiquiátrica húngaro, expôs que existe uma dissonância cognitiva na psiquiatria, já que os avanços de tratamentos psiquiátricos trouxeram melhores alternativas para os pacientes, mas, em contrapartida, os números de casos de suicídio elevaram-se em muitos países do mundo.
 
- Um estudo publicado comparou os 21 antidepressivos mais utilizados e fez uma metanálise. Foi analisado que esses 21 medicamentos são mais eficazes que o placebo, porém o tamanho do efeito é menor. O problema consiste nos efeitos colaterais que esses remédios causam. É importante salientar a interação do medicamento, em que as doses são aumentadas de tempos em tempos e quando o remédio deixa de ser eficaz é trocado. Então, existe uma troca de problemas que não é compensada, ou seja, o paciente faz uso do medicamento antidepressivo por anos, tendo uma baixa eficiência e sujeito a uma enorme porção de efeitos colaterais. O que se põe em questão é que o paciente que faz uso prolongado do antidepressivo tem, como efeito colateral, uma bipolaridade adquirida. Outro problema consiste na popularização desses medicamentos, ou seja, os antidepressivos são receitados por qualquer medico sem especialização, hoje em dia. 
- É preciso colocar em pauta, também, que houve uma simplificação grosseira da psiquiatria na hora de vender esses remédios, porque as substancias que contém os psicoativos só podem ser compreendidas na interação da droga, do corpo que recebe a droga e o contexto social do ambiente. Então essa interação foi ignorada, como se houvesse apenas um elemento dessa interação, sendo apenas a droga. A banalização do corpo, sendo as pré-determinações que indicariam se a pessoa está apta para fazer uso do medicamento não são postas pela prática médica. Exemplo: o LSD usado em ambiente prazeroso traz uma sensação confortante, porém se usado em ambientes deprimentes podem potencializar a situação depressiva da pessoa, isso ocorre com as diversas drogas antidepressivas usadas. As empresas fabricantes desses medicamentos estão sendo julgadas judicialmente da mesma forma que as empresas de tabaco foram, e, por isso, estão parando de lançar e investir em drogas novas. Existem plantas medicinais, das quais podem ser retiradas seu extrato para uso antidepressivo com eficácia científica que podem ser utilizadas em pacientes com quadro depressivo crônico e que surtem efeitos por longos prazos, sem necessidade de reposição da droga, porém essas novidades perdem créditos pelas empresas, já que, se a droga faz efeito a longo prazo então a necessidade de compra será drasticamente reduzida.
- Um artigo, feito na Net Medical mostra um estudo feito sobre o LSD, o qual aborda o uso relacionado ao aumento das capacidades cognitivas em ratos. No experimento, após nove dias, expuseram os animais ao reconhecimento de objetos. Os animais velhos receberam doses de LSD e seis de dias de exposição ao ambiente enriquecido e o que se viu é que os animais que só foram expostos ao ambiente não tiveram tanta alteração quanto os animais velhos que receberam as doses, esses ficaram mais curiosos para explorar, tendo maior semelhança com animais jovens. Ou seja, pode se fazer um resgate cognitivo do animal velho com o uso de LSD e um ambiente enriquecido.
- O pesadelo das indústrias, em relação ao uso da plantação de maconhas individuais plantadas em casa é que essa planta é uma farmacopeia inteira, ou seja, ela tem propriedades diversas, como melhora da parte cognitiva no processo de envelhecimento, ante epilepsia e até mesmo antitumorais, que é uma propriedade descoberta recentemente, por exemplo, um mioma tratado com canabinóide cresce só a metade; se o mioma é irradiado sem canabinóides cresce igual, se irradia e trata com uso de canabinóides ele não cresce. Mas a CFM perguntaria onde está o estudo caro com a planta inteira que mostra isso ela não tem, mas se tivesse você tivesse o que faria? Ou seja, ninguém vai investigar algo que não vai dar dinheiro. Então esse tipo de estudo não tem, mas outros estudos como pré-clínicos ou clínicos com menor rigor, mais baratos, estão abundantes.
- Devido à abundâncias de tratamentos que a maconha pode oferecer (epilepsia, envelhecimento, câncer, dor neuropática, esclerose múltipla, autismo, mal de Parkinson, doença de Alzheimer, depressão, ansiedade, doença de Crohn, síndrome de Tourette e outros), se ela puder ser cultivada em casa quebrará as indústrias, pois ela compete com muitas substâncias que estão nas farmácias. 
- A evidência é que a maconha é de extrema utilidade médica, mas a questão é: ela estará acessível para a população?
Exemplo: o Sativex é um medicamento encontrado nas farmácias (produzido pela GW Pharmaceuticals a partir de Cannabis e lançadoem 2005 no Canadá. Foi o primeiro medicamento no mundo a ser aprovado contendo uma base de Cannabis). Ele é uma mistura de THC e CBD, 27mg por ml de THC e 25mg por ml de CBD, ou seja, ele contém os dois principais canabinóides da maconha. Custa, em média, 2.800,00, por 30 ml. Isso mostra que no Brasil a maconha só está legalizada para o rico, limitando o acesso ao produto. Ele existe em farmácias, porém não é acessível quanto ao custo.
- Recentemente a Anvisa regulamentou remédios à base de maconha de maneira conservadora e lesiva aos interesses da população, porque vetou o plantio, tentando impor que as pessoas importem os componentes da maconha e façam os remédios. Porém, isso não possível porque já tem esses medicamentos disponíveis, como o sativex, isso só vai favorecer as grandes empresas que tenham condição de fazer o medicamento, mantendo o preço alto. Se a pessoa pudesse plantar e retirar o extrato da maconha, os mesmos 30ml sairiam por menos 50,00 dependendo do caso.
- A maconha é benéfica? Perigosa? Deve-se legalizar a maconha?
- Existem 03 posicionamentos acerca dessas questões. A primeira é a do Governo, que taxa a maconha de extremamente perigosa, alertando para riscos de ser ter uma planta como essa; a segunda é da Anvisa, que aponta os benefícios da maconha sob ordem médica, mas adverte para o uso doméstico, e a terceira é a mais racional que reconhece os diversos tipos de maconha existentes e sua gama de recursos terapêuticos.
- Então, para atender a população da forma mais ampla é preciso garantir:
1) Auto cultivo e cooperativismo para produção de extratos de maconha (é preciso, mesmo que se tenha as indústrias, um espaço para que tenha o cultivo sem lucro, para garantir o acesso da população vulnerável)
2) Suporte tecnológico de universidades e institutos de pesquisas para dosagens de canabinoides e controle de qualidade (a instituições podem dar mais suporte em relação ao conhecimento daquele produto)
3) Eco-sistema empresarial de medicina canábica com alta diversidade e livre de oligopólios
4) Inclusão na economia canábica das comunidades vulneráveis afetadas pela guerra
- De acordo com professora Denise Pires de Carvalho, da UFRJ, refletindo sobre o papel dessas associações quanto das instituições cientificas da universidade nessa agenda.
é importante a luta por universidades de pesquisas, áreas de estratégicas de estudo na saúde coletiva.
- Para um país tornar-se soberano, depende de produção de conhecimento, ciência, tecnologia e inovação para que ele possa ingressas no mundo moderno não apenas como exportador de comodities. Para que as instituições públicas, palcos em que acontecem cerca de 70% da produção científica, permaneçam é necessário que se tenha maior investimentos nessa área. Depois da criação da pós-graduação, na década de 60, o Brasil consegue diplomar 25.000 doutores por ano, número baixo para um país competir internacionalmente. É preciso discutir o impacto de questões da sociedade moderna do século XXI, como inteligência artificial das diferentes profissões. O Brasil ainda não tem nível de discussão. Esse não é um país que terá um futuro promissor.
- De acordo com Teresa Dib Zambon Atvars, vice-reitora da UNICAMP, os compromissos com a saúde competem com a transparência, a ética, a inclusão, o respeito, a dignidade humana e projetar a ciência vinculada ao desenvolvimento socioeconômico. É preciso ter esse mesmo compromisso nas demais instituições. Em relação ao mundo, o Brasil ainda tem velocidade individual lenta quanto à ciência. Isso acontece, entre outros motivos, pelos cortes de financiamentos, das perseguições às inovações e das descontinuidades dos programas de formação altamente qualificados. Todas essas ameaças desativam redes de pesquisas já formadas, inibe a formação de novas redes, cria uma obsolescência dos laboratórios de pesquisa e também contribui para a fuga de cérebros. Não é possível olhar o futuro do atendimento à saúde no Brasil com um cenário de tantas incertezas. As instituições isoladas dependem de um sinergismo para atuar com maior eficácia. A consequência da falta de governança, gestão e cadeia social na saúde é o estabelecimento de prioridades, por exemplo, a superlotação de hospitais, a falta de medicamentos, a questão orçamentária, falta estrutura, modelo de atendimento, estabilidade de financiamento, estruturação de um sistema de competências que formará o sinergismo entre as instituições, falta autonomia e independência político-partidária e outros que devem ser revistos como políticas públicas. Há um subfinanciamento crônico, as tabelas do SUS não se atualizam há 10 anos, é preciso estabilizar essa questão.
- De acordo com Gulnar Azevedo e Silva, presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva. ABRASCO é uma instituição científica que se posiciona politicamente. Nos últimos 10 anos, o SUS avançou muito, os indicadores de mortalidade infantil caíram de forma sustentada nos últimos anos. O movimento anti-vacina (sarampo) aconteceu mais por desabastecimento de vacina, desorganização e falta de financiamento. O que é mais preocupante hoje é a desvinculação do SUS, e a proposta do Ministério da saúde na área da atenção primária, coração do SUS é reverter a questão da universalidade, infelizmente. O que se tem de conhecimento sobre ciência, hoje em dia, é suficiente para melhorar a saúde da população, mas sem a incorporação tecnológica e sem discutir desenvolvimento não tem como reverter a situação e tornar o país independente. Esse esforço deve ser integrado e deve-se pensar no desenvolvimento e avanço tecnológico no Brasil dentro das necessidades que o país tem atualmente para a saúde pública como forma de garantida da universalidade. 
- De acordo com Ildeu de Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o progresso da Ciência, o SUS foi uma construção coletiva importante e tem que ser preservada, avançada, aprimorada e mantida. A Constituição de 1988 foi, também, uma construção importante da sociedade brasileira, em que as entidades, a parte da educação pública gratuita, os direitos de cidadania, os direitos de liberdade de expressão, todo o capítulo de ciência e tecnologia foram fundamentais e devem ser preservados, é necessário um movimento importante nessa direção. A preocupação com a democracia e com esses direitos a serem garantidos. 
De acordo com Teresa Dib Zambon Atvars, vice-reitora da UNICAMP, os compromissos com a saúde competem com a transparência, a ética, a inclusão, o respeito, a dignidade humana e projetar a ciência vinculada ao desenvolvimento socioeconômico
RESUMO SOBRE A CONFERÊNCIA ‘’SEMINÁRIO SOBRE O FUTURO DA SAÚDE NO BRASIL: COMPROMISSO SOCIAL DA CIÊNCIA”
O SUS foi uma construção coletiva importante, a qual necessita ser preservada, avançada, aprimorada e mantida. Os pontos estratégicos que se referem ao futuro da saúde são levados em conta de acordo com o quadro de necessidade da população brasileira, porém existem impedimentos.
De acordo com professora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, é importante a luta por universidades de pesquisas, áreas de estratégicas de estudo na saúde coletiva. O país depende de produção de conhecimento, ciência, tecnologia e inovação para que ingressar no mundo moderno não apenas como exportador de comodities. Para que as instituições públicas, palcos em que acontecem cerca de 70% da produção científica permaneçam é necessário que se tenham maiores investimentos nessa área. Depois da criação da pós-graduação, na década de 60, o Brasil consegue diplomar 25.000 doutores por ano, número baixo para um país competir internacionalmente e ter um futuro promissor na saúde.
De acordo com Teresa Dib Zambon Atvars, vice-reitora da UNICAMP, os compromissos com a saúde competem com a transparência, a ética, a inclusão, o respeito, a dignidade humana e o projeto da ciência vinculada ao desenvolvimento socioeconômico. A lentidão do processo de compromissos com a ciência, com impactos na saúde, acontece, entre outros motivos, pelos cortes de financiamentos, das perseguiçõesàs inovações e das descontinuidades dos programas de formação altamente qualificados. Todas essas ameaças desativam redes de pesquisas já formadas, inibe a formação de novas redes, cria uma obsolescência dos laboratórios de pesquisa e também contribui para a fuga de cérebros.
Segundo Gulnar Azevedo e Silva, presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, a maior preocupação, atualmente, é a desvinculação do SUS e a não garantia da universalidade. De acordo com Gulnar, o que se tem de conhecimento sobre ciência, hoje em dia, é suficiente para melhorar a saúde da população, mas sem a incorporação tecnológica e sem discutir desenvolvimento não tem como reverter a situação e tornar o país independente com direitos universais preservados.
De acordo com Ildeu de Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o progresso da Ciência, a preocupação com a democracia e com os devidos direitos a serem garantidos também é uma pauta a ser repensada para o futuro da saúde no Brasil.
De acordo com a palestra do professor Sidarta Ribeiro, membro da diretoria da sociedade brasileira para o progresso da Ciência, existem pontos que não preveem o futuro da saúde no Brasil, tais como o ritmo do uso de agrotóxicos, os quais trazem malefícios, a longo prazo, à saúde da população; os desastres ambientais, como os das barragens em MG; o derrame de petróleo; a violência de trânsito, as quais geram muitas mortes com impactos no sistema de saúde e a violência policial, que acarreta danos psicológicos às comunidades. Entre outros motivos para a estagnação do avanço da ciência salienta-se a guerra às drogas e a polêmica sobre a liberação da maconha. Os estudos apresentados e publicados, revelam a alta eficiência medicinal da planta para pessoas adultas e idosas, já que os componentes canabinóides da planta, quando usados externamente, somam para o equilíbrio cognitivo do indivíduo que já possui pouca quantidade de endocanabinóides produzidos pelo cérebro. Os impedimentos como custo alto dos medicamentos com os componentes da maconha, a não liberação do uso doméstico da planta, as indevidas receitas de medicação antidepressiva com baixa potência de evolução e alto risco de efeitos colaterais, que tornam a população cada vez mais dependente de medicação psicoativa, a não experiência de profissionais médicos em psiquiatria no controle do uso de medicações das pessoas e outros são barreiras para a evolução da saúde enquanto compromisso social da ciência, no Brasil.