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Parasitologia Veterinária

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Parasitologia Veterinária
Família Dientamoebidae
Gênero Histomonas (pronúncia: histomônas)
· Hospedeiros: 
· Definitivos: perus e galinhas. Podem aparecer em codornas, perdizes e faisão. 
· Intermediário: Heterakis gallinarum (nematoides). Localização: Mucosa intestinal (ceco) e fígado de perus. Forma evolutiva:Trofozoítas
· Transmissão: A ave contamina-se principalmente por ingestão de ovos de Heterakis gallinarum (helminto parasito dos cecos das aves) que contêm Histomonas no seu interior.
· Sintomas: desânimo/apatia, diminuição do apetite, menor crescimento, aumento da sede e diarreia amarelada. 
· Eventualmente a mal absorção de nutrientes essenciais deixam as penas secas e eriçadas e a cabeça pode tornar-se cianótica (azulada). Por esse sintoma também pode ser conhecida 
· como doença da cabeça azul/roxa/negra. 
· Há, também, relatos raros da presença desses parasitos no pulmão, no rim, no baço, no pâncreas e no coração.
· É uma doença principalmente de aves jovens
· Controle 
· Os perus devem ser criados em terrenos que não tenham sido utilizados por galinhas, pois estas são os principais reservatórios da doença..
Ave com histomaníase
Gênero: Tritrichomonas T. foetus
· Hospedeiros: Bovinos.
· Localização: Prepúcio dos machos e vagina das fêmeas.
· Forma evolutiva: Trofozoíta
· A transmissão é puramente mecânica e se dá através do coito, por isso esse protozoário não apresenta forma císitica, já que necessita de resistência no meio ambiente. As formas trofozoítas se multiplicam por divisão binária e podem permanecer na vagina e no útero de fêmeas ou no prepúcio e glândulas anexas de machos hospedeiros 
· Pode ocorrer contaminação também por fômites e sêmen contaminado. 
· Nas vacas, o parasito passa da vagina para a parede uterina, onde se fixa às células epiteliais, induzindo a liberação de substâncias tóxicas, o que causa morte celular.
· Antes do estro, os tricomonas vão para a vagina e contaminam o touro durante a monta natural..
· Controle:
· Retirar o touro do plantel, dar descanso sexual para as fêmeas (3 a 4 meses, pois a mudança de pH durante o cio mata o parasito), utilizar touro negativo e sêmen de boa procedência.
Família hexamitidae gênero 
Giardia (pronúncia: giárdia)
· Hospedeiros: Humanos, cães, caprinos, bovinos. Localização: Intestino delgado.
· Formas evolutivas:
· Trofozoíta: forma ativa e móvel. Com oito flagelos e dois axóstilos, além de discos suctórios (ventosas) que mantêm o parasito fixo na mucosa para que se alimente. Forma pouco resistente ao meio ambiente e é encontrada no intestino delgado de seus hospedeiros.
· Cisto: forma resistente ao meio ambiente, dependente das condições de temperatura e umidade.Tem forma ovoide.
· Transmissão. Ingestão de cistos contidos nos alimentos e na água.
· Ciclo biológico de Giardia lamblia
· O animal infecta-se ao ingerir cisto de Giardia (1). O cisto passa para a forma trofozoíta (2), que permanece fixada na superfície da célula intestinal, lesionando-a; após algum tempo, transforma-se novamente na forma cística. Cistos são eliminados para o ambiente com as fezes (3).
· 1ºestágio - cistos chegam no intestino delgado e permanecem incubados (10 dias), quando por ação das enzimas pancreáticas se rompem e liberam o segundo estágio – os trofozoítos.
· 2ºestágio se fixam no epitélio intestinal e dão início a reprodução, que acontece de forma assexuada por meio da divisão de uma célula em duas. 
· Em condições apropriadas, os trofozoítos são novamente transformados em cistos, que se misturam com as fezes no intestino grosso, e são eliminados para o ambiente, dando continuidade ao ciclo reprodutivo. 
· A eliminação dos protozoários pode acontecer nas duas formas e ambas podem ser infectantes.A mais frequente é na forma de cistos, que ocorre quando ao animal ainda está saudável. 
· Entretanto, quando há alguma disfunção intestinal, como no caso de diarreia, há a liberação dos trofozoítos.
Toxoplasmose
Agente etiológico: Toxoplasma gondii
 • É uma zoonose e atinge quase todas as espécies de mamíferos e aves. 
• Hospedeiro definitivo: Felinos (Gatos)
 • Hospedeiro intermediário: outros animais e o homem
· Taquizoítos: É a forma encontrada na fase aguda da infecção, sendo denominada também forma proliferativa, forma livre ou trofozoítica. 
· Bradizoítos: É a forma encontrada nos tecidos (musculares esquelético e cardíaco, nervoso, retina), geralmente durante a fase crônica da infecção. 
· Oocistos: É a forma de resistência que possui uma parede dupla bastante resistente às condições do meio ambiente
Taquizoíto
 Encontrados na fase aguda da infecção
• Forma móvel 
• Multiplicação rápida (assexuada) tachis = rápido 
• Encontrado em várias células e líquidos orgânicos 
• Pouco resistente à ação do suco gástrico
Bradizoíto
• Presente em vários tecidos (nervoso, retina, muscular esquelético e cardíaco) 
• Encontrado dentro do vacúolo parasitóforo formando cisto tecidual - evasão da resposta imunológica 
• Resiste à ação do suco gástrico
 • Sinonímia: cisto, cistozoíto
 • Multiplicação lenta assexuada
 • Encontrados na fase crônica da infecção
Oocisto
• Presentes nas células intestinais dos felídeos
 • Eliminados junto com as fezes
 • Forma de resistência
 • 1- 5 dias para esporulação no solo (esporogonia
 • Esféricos, parede dupla.
Morfologia
 Oocistos: Após a esporulação no meio ambiente, cada oocisto contém dois esporocistos, cada um com quatro esporozoítos.
Ciclo de vida
· Possui duas fases: - 
· Assexuada, nos tecidos de vários hospedeiros; - 
· Sexuada, nas células do epitélio intestinal dos gatos jovens.
· Transmissão
· Ingestão de carne crua ou mal cozida (porco e carneiro) - (cistos)
· Ingestão de oocistos presentes em jardins, caixas de areia, latas de lixo ou disseminados mecanicamente por moscas, baratas, minhocas (oocisto)
· Ingestão de leite não pasteurizado (taquizoítos)
· Transmissão congênita (taquizoítos e cistos) 
· Transplante de órgãos (cistos)
· Ratos contaminados com o T. gondii se sentem atraídos por cheiro de urina de gato, perdendo o medo do seu predador natural.
Eimeria
• Parasitos do gênero Eimeria são monoxenos (apenas um hospedeiro).
• A contaminação se dá a partir da ingestão de alimentos, como ração e capim, e até de água contendo o oocisto esporulado.
Ciclo Biológico
· ingestão do oocisto esporulado pelo hospedeiro.
· A exposição à tripsina no estômago rompe a parede do oocisto, liberando os esporozoítos
· esporozoíto penetra em uma célula epitelial do intestino formando trofozoíto. 
· Formação do esquizonte multinuclear, composto por merozoítos.
· Reprodução sexuada, quando os merozoítos se desenvolvem em gamontes femininos (macrogametócitos) e gamontes masculinos (microgametócitos)
· Microgametócitos maduros são compostos por microgametas, que são liberados na luz intestinal e fecundam os macrogrametas (enterócitos), produzindo os zigotos.
· Cada zigoto forma um oocisto não esporulado, que é eliminado pelas fezes após a ruptura das células intestinais
· Quando as condições ambientais são favoráveis quanto à oxigenação, umidade e temperatura, ocorre meiose e mitose no oocisto não esporulado, que se torna esporulado e infectante.
Gênero Cryptosporidium
· Hospedeiros - mamíferos, aves, peixes, répteis.
· Características morfológicas - Oocistos: formato oval (5µm) - Oocistos esporulados: 4 esporozoítos sem esporocistos.
· Fecal – oral 
· Autoinfecção 
· Esporogonia endógena – oocistos infectantes
· Tratamento sintomático – coccidiostáticos
· Assim como outros coccídeos, a multiplicação deste parasita no interior do intestino causa má absorção e digestão dos alimentos, os oocistos do Cryptosporidium sp. são muito resistentes e sobrevivem à maioria dos desinfetantes, como álcool e hipoclorito de sódio.
TREMATÓDEOS - Gênero Fasciola
Espécie Fasciola hepática 
· É um parasito com presença de cone cefálico. Um dos maiores trematódeos do mundo
· Hospedeiro: ductos biliares de bovinos e ovinos (equídeos, bubalinos, humanos, entre outros vertebrados). 
· HI - Moluscos aquáticos do gênero Lymnaea.
· Ovos amareladoscom aproximadamente 150 mm de comprimento. 
· Os ovos saem nas fezes do hospedeiro definitivo, e as chuvas os arrastam até os riachos ou outras coleções de água.
· Local de infecção Ductos biliares e parênquima hepático.

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