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REDAÇÃO NOTA 1000 A necessária representatividade negra nas universidades brasileiras

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A Constituição Federal vigente garante a todos os indivíduos, em seu artigo 5°, a igualdade 
entre todos os indivíduos, independente de cor, raça e classe social. Entretanto, nessa 
perspectiva, pode-se analisar que embora pessoas pretas e pardas tenham acesso a ensino 
superior, existe uma pouca representatividade deles nesse meio. Logo, cabe à análise acerca 
do racismo sofrido pelos negros durante a vida acadêmica a causa, além do pouco número de 
pessoas negras em cursos superiores e a solução para o problema. 
Em primeiro lugar, cabe avaliar o racismo sofrido pelas pessoas durante a vida acadêmica. Em 
sua canção “Cota Não é Esmola” a cantora brasileira Bia Ferreira louva a história de uma 
menina preta que sofre racismo dos colegas de classe e consequentemente não frequenta 
mais a escola. Nesse sentido, vê-se que o povo negro desde os primeiros anos de escolaridade 
sofre frustrações e empecilhos provocados pelo racismo, resultando assim num grande índice 
de evasão escolar. 
Além disso, é importante analisar o pouco número de pessoas negras em cursos superiores. De 
acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2019, o número de 
jovens negros em universidades aumentou, mas ainda é menor do que de brancos. Desse 
modo, torna-se claro que, embora pessoas negras tenham acesso a politica de cotas raciais 
que visam diminuir a desigualdade socioeconômica e educacional, a quantidade não é 
suficiente para igualar o numero de pessoas pretas e pardas ao de pessoas brancas que são 
maioria no ensino superior devido a questões como a evasão escolar. Logo, torna-se claro que 
as universidades tem pouca representatividade negra mediante a desigualdade social presente 
na comunidade. 
Portanto, medidas são necessárias para superar o problema. Por isso, urge que o Governo 
Federal, por meio do Ministério de Educação e Cultura, através de verbas governamentais em 
escolas e universidades, desenvolva palestras ministradas por sociólogos e psicólogos que 
abordem o racismo, as consequências e medidas preventivas para evitar esse preconceito, 
tendo como objetivo informar a população. Também é importante que o Governo Federal 
direcione mais vagas em universidades para a politica de costas racial, afim de que pessoas 
pretas ocupem mais cursos superiores e se sintam representadas. 
 
Tema: “A necessária representatividade negra nas universidades brasileiras.” 
 
Crislayne Gomes Lima

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