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Gabarito_8ano_Português_Módulo16

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Neste módulo, completamos o estudo das vozes verbais com a abordagem da voz reflexiva. 
Também refletimos sobre as variedades linguísticas regionais e conhecemos algumas características 
de narrativas da cultura popular. 
PARA CONCLUIR
Pesquise em casa , com os familiares ou em livros e sites, uma narrativa popular da região onde 
você nasceu ou em que mora. Pode ser um caso, uma lenda, um conto, um poema narrativo, uma 
história assustadora , etc. Transcreva o texto tentando se lembrar ao máximo de todos os detalhes.
Em sala de aula, reúna-se com um grupo de até cinco colegas. O grupo deverá ler todos os textos 
e selecionar um para ser contado em sala de aula.
Ensaiem o texto escolhido e a forma como vocês vão se apresentar. 
Em uma data combinada, contem a história para os colegas da turma. Durante a apresentação, 
procurem se apoiar na respiração e usar um tom de voz que possa ser ouvido por todos. Utilizem 
também recursos como a expressão facial e corporal e gestos para chamar a atenção dos ouvintes 
para a narrativa.
No dia combinado, contem a história e ouçam as histórias dos outros grupos. 
ATIVIDADE PRÁTICA
1 Releia o texto “Iara” e responda: Como é o espaço onde ocorre a narrativa? 
Trata-se de um espaço natural, onde há um rio, uma floresta e uma aldeia.
2 Qual é a importância do rio para os personagens?
O rio tem papel fundamental na vida das pessoas, servindo à pesca e como meio de transporte, já que o personagem Upira se desloca com 
uma canoa.
3 Em geral, nas lendas, é comum a presença de personagens e elementos mágicos para explicar fenômenos e aconte-
cimentos. Como isso ocorre nes sa história?
Nes sa lenda, a morte de um rapaz se deve ao fato de ter sido enfeitiçado pela Iara.
4 As lendas também podem ter versões semelhantes em diferentes regiões. Você conhece outras versões dessa lenda? 
Conte aos colegas. Resposta pessoal.
PRATICANDO O APRENDIZADO
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Leia alguns trechos transcritos do texto e, a seguir, faça o que se pede.
 I. [...] sua voz enfeitiçava os homens [...]
 II. Upira voltava da pesca quando ouviu sua voz, mas não se atreveu a segui-la.
 III. Dias depois, foi outra vez surpreendido pelo canto da índia.
 IV. [...] uma visão invadiu a paisagem.
 V. Uma noite, ouviu sua voz.
 VI. Em seu canto, ela se queixava da frieza do pescador.
 VII. No dia seguinte, o corpo do rapaz foi encontrado junto a uma ilha, enroscado na vegetação.
 VIII. Ele tinha se rendido aos encantos da Iara.
5 Identifique o sujeito dos verbos destacados em cada oração.
I. Sua voz; II. Upira; III. Elíptico (Upira); IV. Uma visão; V. Elíptico (Upira); VI. Ela; VII. O corpo do rapaz; VIII. Ele.
6 Indique a voz de cada verbo destacado.
I. Ativa; II. Reflexiva; III. Passiva analítica; IV. Ativa; V. Ativa; VI. Reflexiva; VII. Passiva analítica; VIII. Reflexiva.
7 Passe as orações na voz ativa para a voz passiva analítica. Faça as adaptações necessárias. Caso haja agente da passiva, 
sublinhe-o.
I. Os homens eram enfeitiçados por sua voz.
IV. A paisagem foi invadida por uma visão.
V. Sua voz foi ouvida.
8 Passe as orações da atividade anterior para a voz passiva sintética. Atenção para a concordância verbal!
I. Enfeitiçavam-se os homens.
IV. Invadiu-se a paisagem.
V. Ouviu-se sua voz.
9 Considerando sua resposta na atividade anterior, quando possível, reescreva as orações na voz passiva sintética, 
substituindo o sujeito no singular pelo plural.
IV. Invadiram-se as paisagens.
V. Ouviram-se suas vozes.
10 Quais orações estão na voz reflexiva? O pronome empregado é reflexivo recíproco? Explique.
As orações II, VI e VIII estão na voz reflexiva. Não, pois o sujeito não é composto nem se encontra no plural para indicar reciprocidade. O pronome, 
em todas essas orações, é apenas reflexivo = a si mesmo/a si próprio.
11 Nos itens a seguir, pode-se empregar a voz passiva analítica ou a voz passiva sintética. Escreva qual das duas é mais 
conveniente à situação.
a) Qual delas é geralmente empregada em situações em que se exige mais formalidade?
A voz passiva sintética.
b) Qual delas exige muita atenção quanto à concordância verbal?
A voz passiva sintética.
c) Qual se aproxima mais da linguagem coloquial, isto é, qual é a mais espontânea?
A voz passiva analítica.
d) Qual é a mais apropriada para indeterminar o agente da ação?
A voz passiva sintética. 
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Nesta seção, exploraremos uma lenda oriunda da região Sul do Brasil, inspirada na tradição oral e em elementos das 
culturas indígena e africana. Ela conta a história de uma árvore e faz referência ao Curupira, personagem mitológico pre-
sente em narrativas de diversas regiões brasileiras, protetor das matas e dos bichos. Também faz r eferência a Iemanjá, 
rainha do mar na mitologia afro-brasileira. O texto nos leva a uma reflexão sobre um tema sempre atual: a preservação 
da natureza. 
APLICANDO O CONHECIMENTO
A árvore do Curupira 
Corre solto entre o povo que sabe dos segredos da natureza que cada floresta tem uma árvore que zela pela vida de todas 
as outras. Falam até que é uma reinação do Curupira. Ela é sempre a mais alta da floresta. De longe se avista sua copa. E é assim 
tão alta justamente para vigiar a mata. Conhece a intenção dos homens. Sabe da índole de cada um que se aproxima dela.
Com os que não têm maldade e protegem a natureza, ela mostra toda a sua formosura e oferece sombra para inspirar bons 
pensamentos. Com os gananciosos, que só veem a natureza como benefício para si próprios, a coisa é diferente. Ela se esconde, 
muda-se para longe. E quem for atrás se perde no charco e se enrosca nos cipós de espinho. Ela faz o homem mau se perder na 
mata. Apaga seu rastro. Esconde a água de beber. O povo que vive no mar sabe muito bem que, se porventura alguém conseguir 
cortar uma espécie dessa e com ela fizer uma canoa, não tardará a visitar Iemanjá no fundo do mar.
Por essas e por outras é que ela ficou conhecida como a árvore do Curupira.
Corre solta entre os caiçaras uma história sobre essa personagem. Dizem que um belo dia, um pescador se deparou com aquela 
beleza. Não era sonho, não. Estava ali, na sua frente, a mais bela árvore que já tinha visto. Se era guapuruvu ou garuva, o homem 
não sabia muito bem. Mas que aquilo daria uma bela canoa, ele não tinha dúvida. Ela era soberana no centro da ilha. Única.
A notícia correu de boca em boca e logo outros tocaram para dentro da mata a confirmar o boato. Voltavam boquiabertos, 
e a conversa rolava solta nas rodas dos pescadores. Uma canoa feita com um tronco daquele porte seria a mais imponente de 
toda a ilha. Daria uma embarcação com mais de um metro de boca.
De fato, de vários pontos da ilha, podia-se ver sua copa ao longe. Mas, vista de perto, era ainda mais bela e imponente. Cobria 
o céu de verde.
Logo a conversa chegou aos ouvidos de um fazedor de canoas, que afiou a
machadinha e partiu para a floresta. Ele era um mestre na arte de fazer ub‡ e sabia
que guapuruvu é árvore boa, que dá para fazer uma canoa de um pau só. Mas ao
chegar ao lugar indicado, encontrou apenas um ninho de formigas venenosas.
Voltou indignado, achando que haviam lhe passado um trote. Seus companheiros
organizaram uma ida coletiva à mata para certificar-se do que o amigo dizia. 
Foram. E lá estava ela. O mestre canoeiro não entendeu muito bem.
— Como pode ser — dizia —, eu a teria visto. Posso assegurar que essa árvore
não estava aqui.
Os homens se olharam e deixaram por isso mesmo. O mestre canoeiro marcou
o lugar e prometeu voltar para abatê-la.
Dias depois, ele tornou a colocar o machado nos ombros e partiu. Ainda
que fosse um bom conhecedor da mata, dessa vez o cara se perdeu, atolou-se
em alagados que nunca tinha visto antes, machucou-se em plantas espinhosasque, de repente, aparecem na sua frente, e não encontrou nem a sombra da
árvore gigantesca. Não tinha explicação.
***
Resolveu voltar para a vila, mas, por mais que soubesse o
caminho até com os olhos fechados, não havia jeito de sair
de lá. Tinha a impressão de que girava em círculos e não
saía do lugar. Entardecia. Começou a entrar em desespero
e sentou-se para pensar melhor. Lá pelas tantas, viu
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um caboclo velho se aproximando. O homem prometeu
ajudá-lo no caminho de volta.
O pescador narrou o sucedido, e o velho soltou uma gar-
galhada que fez os pássaros levantarem voo. Sentou-se num 
tronco caído [...] e contou ao canoeiro a história da árvore 
encantada.
Aquela não era uma árvore comum e nunca devia ser cor-
tada. Nem árvore era. A guardiã da mata é um espírito do Curu-
pira. Sorte de quem consegue vê-la. Ela é majestosa. Única.
— Venha sem ferro e ela estará aqui para te acolher, sina-
lizar. Mas se vier com intenções de derrubá-la, meu amigo, 
perdeu seu tempo, e por pouco não perde a vida. Agora vai. O 
caminho para a sua casa é para lá.
O último fazedor de canoa da ilha havia aprendido mais 
uma lição da mata e a passaria com orgulho para seu filho. 
Um dia, ele também faria canoa de um pau só e, desde cedo, 
precisaria conhecer e reverenciar a árvore do Curupira.
BUSATTO, Cléo. Contos populares do Sul. São Paulo: Scipione, 2015. p. 97- 99.
Após a leitura atenta do texto, responda às questões 
propostas a seguir.
1 O Curupira é um personagem mítico da cultura popular 
brasileira que protege as florestas. Dizem que ele tem 
os cabelos vermelhos e compridos e os pés virados para 
trás para confundir os caçadores, protegendo assim os 
bichos e as matas. Qual é a relação dessa história com 
esse personagem mítico?
Nes sa história, a árvore do Curupira protege as outras árvores e, 
consequentemente, a floresta e os bichos que nela habitam.
2 Quem é o personagem principal dessa história? Como 
ele se relaciona com os outros personagens?
A árvore do Curupira é o personagem principal. Ela conhece as intenções 
 dos personagens e age de acordo com el as, seja acolhendo aqueles que 
protegem a floresta, seja confundindo aqueles que a destroem. 
3 Que expressão do primeiro parágrafo marca o início de 
uma história contada oralmente?
“Corre solto entre o povo...”
4 Ao longo do texto, são apresentadas algumas caracte-
rísticas geográficas do local onde a história se passa. 
Como seria esse local?
Uma ilha com uma área florestal ainda preservada.
5 No trecho “falam até que é uma reinação do Curupira”, 
é possível identificar quem fez a afirmação? Quem é o 
sujeito da oração?
Não, pois o sujeito da oração é indeterminado. No entanto, o 
contexto da narrativa sugere que “o povo que sabe dos segredos da 
natureza” fez a afirmação. Professor, é possível compreender que o 
“povo que sabe dos segredos da natureza” seja uma referência aos 
povos indígenas, reforçada pela presença do caboclo em momento 
posterior na narrativa, que explic a ao fazedor de canoas a história 
da árvore.
● Reescreva a oração passando o verbo falar para a 
voz passiva sintética.
Fala-se até que é uma reinação do Curupira.
6 Em que voz verbal se encontra o trecho “Ela se esconde, 
muda-se para longe.”?
Na voz reflexiva.
7 Releia o seguinte t recho: 
“Ela se esconde, muda-se para longe. E quem for atrás 
se perde no charco e se enrosca nos cipós de espinho.”
 Que voz verbal predomina nessa passagem? Que par-
ticularidade essa voz verbal apresenta que a diferencia 
das outras vozes?
A voz reflexiva predomina nesse trecho. Diferenci a-se das outras 
vozes verbais pela presença obrigatória de um pronome oblíquo 
átono (pronome reflexivo).
8 Observe o seguinte trecho do texto:
“Mas ao chegar ao lugar indicado, encontrou apenas 
um ninho de formigas venenosas.”
No trecho destacado, empregou-se a voz ativa. Rees-
creva-o na voz passiva analítica.
“… foi encontrado apenas um ninho de formigas.”
9 No trecho “O mestre canoeiro marcou o lugar”, a auto-
ra buscou enfatizar “o mestre canoeiro” ou “o lugar”? 
Explique o recurso verbal utilizado para isso.
A auto ra enfatiza “o mestre canoeiro”. Para isso, ela utiliza a voz ativa, 
a fim de enfatizar o agente da ação. 
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1 O pronome se apresenta várias funções: pronome refle-
xivo, parte integrante do verbo, pronome apassivador, 
índice de indeterminação do sujeito. Assinale a alter-
nativa em que a partícula se tem valor de pronome 
apassivador: 
a) “De longe se avista sua copa.”
b) “Começou a entrar em desespero e sentou-se para 
pensar melhor.”
c) “Mas se vier com intenções de derrubá-la, meu ami-
go, perdeu seu tempo [...]”
d) “Ela se esconde, muda-se para longe.”
e) “E quem for atrás se perde no charco [...]”
2 A voz passiva analítica está presente em todas as alter-
nativas, exceto em: 
a) A árvore do Curupira era vista de longe pelos pesca-
dores da ilha.
b) O fazedor de canoas foi ouvido.
c) A floresta era protegida pela árvore do Curupira.
d) O fazedor de canoas foi finalmente encontrado.
e) Foram muitas as tentativas do fazedor de canoas.
3 Como ficaria o trecho “Apaga seu rastro. Esconde a água 
de beber.” na voz passiva sintética? 
a) Apaga-se seu rastro. Esconde-se a água de beber.
b) Seu rastro se apaga. A água de beber se esconde.
c) Seu rastro é apagado. A água de beber é escondida.
d) Seu rastro apaga. A água de beber esconde.
e) Apagam-se seu rastro. Escondem-se a água de beber.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
ANOTAÇÕES
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