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Gabarito6ano_Português_Módulo1

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Prévia do material em texto

Observe a tirinha de Mafalda.
1 No primeiro quadrinho, Mafalda está questionando o amigo a respeito de uma atitude dele, com 
a qual ela não concorda.
 Identifique e explique a atitude do amigo que incomodou Mafalda.
Mafalda ficou incomodada com a atitude que Miguelito assumiu: a de esperar coisas da vida, sentado, sem proatividade.
2 Reconheça o substantivo que nomeia o amigo de Mafalda e classifique esse substantivo de acordo 
com a função que ele desempenha na tirinha.
O nome do personagem é Miguelito. Por dar nome a um ser particular, trata-se de um substantivo próprio.
3 No segundo quadrinho, o amigo confirma a atitude dele que havia sido questionada por Mafalda. 
Cite o substantivo que nomeia o ser que dará “alguma coisa” a Miguelito, segundo ele.
O substantivo é vida.
4 Mafalda, no último quadrinho, levanta uma hipótese diante da situação em que o mundo se 
encontra.
a) Qual é a hipótese de Mafalda?
Mafalda desenvolve a ideia de que é possível que o mundo esteja assim por estar cheio de miguelitos, ou seja, por
haver muitas pessoas que esperam alguma coisa da vida, mas não fazem nada para que isso aconteça.
b) Reflita a respeito da situação em que o mundo se encontra e elabore sua hipótese.
Resposta pessoal.
5 Ainda no último quadrinho, Mafalda pluraliza um nome que não costuma receber essa flexão, 
por se tratar do nome de uma pessoa. O que Mafalda quis dizer ao usar esse plural?
Mafalda usou o nome (substantivo próprio) Miguelito no plural para referir-se a tantas pessoas que agem como o amigo:
esperam algo da vida, mas não se empenham para conquistar o que desejam.
 
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das questões 
sinalizadas com asterisco.
SITUAÇÃO-PROBLEMA
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Agora, leia o fragmento seguinte, retirado de um conto que trata do meio ambiente:
Ah, cambaxirra, se eu pudesse...
Era uma vez uma cambaxirra, toda saltitante e alegre que estava fazendo ninho 
na árvore de galho mais bonito da floresta.
Um dia, viu um lenhador se preparando para derrubar a árvore.
Começou a voar em volta e a cantar muito agitada. O lenhador perguntou:
– Cambaxirra, que foi que houve?
E ela disse:
– É que você vai derrubar a árvore de galho mais bonito onde estou fazendo meu 
ninho. Não faz isso, por favor.
E o lenhador respondeu:
– Ah, cambaxirra, se eu pudesse... Mas não é comigo. Estou só cumprindo ordens.
– De quem?
[...]
MACHADO, Ana Maria. Nas asas do mar. São Paulo: Ática, 2011.
PRATICANDO O APRENDIZADO
Cambaxirra: ave de bico longo e 
plumagem parda com pequenas faixas 
negras nas asas e na cauda. É uma das 
mais comuns no Brasil.
Glossário
Com base no texto, responda às questões seguintes.
1 Ao criar a personagem protagonista do enredo, a autora 
a nomeou. Identifique o nome e a classe gramatical a 
que esse nome pertence.
O nome é o substantivo comum cambaxirra.
2 No primeiro parágrafo, são apresentadas algumas infor-
mações importantes, como o que a protagonista fazia 
e o lugar em que isso ocorria.
a) Liste abaixo os termos usados para nomear esses 
elementos.
A cambaxirra fazia ninho na árvore de galho mais bonito da floresta. 
Os termos são: ninho e floresta; árvore e galho.
b) Que classificação você atribui a esses termos que 
nomearam tantos elementos?
Esses termos são substantivos comuns.
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PARA CONCLUIR
Os substantivos admitem diferentes classificações, de acordo com o aspecto que é considerado.
Quanto à abrangência, podem ser comuns (nomeando seres de modo geral) ou próprios (no-
meando seres individualmente, com letra maiúscula).
Quanto à significação, podem ser concretos (designando seres de existência própria) ou abs-
tratos (designando sentimentos, estados, etc.).
Quanto à formação, podem ser simples (formados por um único radical) ou compostos (for-
mados por mais de um radical).
Quanto à origem, podem ser primitivos (compostos de um radical que não sofre nenhuma 
forma de derivação) ou derivados (formado pelo acréscimo de um afixo a uma palavra primitiva).
Há também os substantivos coletivos, que, mesmo no singular, indicam um conjunto de seres 
da mesma espécie ou de elementos semelhantes.
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Leia a crônica a seguir:
Bruxas não existem
Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres 
malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas 
perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A 
prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteiro-
na que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim 
de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a 
chamávamos de “bruxa”.
Era muito feia, ela; [...] o nariz era comprido, ela tinha 
uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando 
sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos 
a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos 
preparando venenos num grande caldeirão.
Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia 
invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, 
por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno ar-
mazém ali perto, corríamos atrás dela gritando “bruxa, bruxa!”.
Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. 
A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo 
descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O 
que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela 
manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela 
da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, 
levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com 
muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empur-
rá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.
– Vamos logo – gritava o João Pedro –, antes que a bruxa 
apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, final-
APLICANDO O CONHECIMENTO
mente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta 
se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de 
vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.
E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco 
e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive 
dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas 
não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas 
com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela 
altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E 
a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada 
de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente 
mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la 
com uma habilidade surpreendente.
– Está quebrada – disse por fim. – Mas podemos dar um 
jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos 
anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, 
e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizan-
do-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui 
até minha casa. “Chame uma ambulância”, disse a mulher 
à minha mãe. Sorriu.
Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico 
engessou minha perna e em poucas semanas eu estava re-
cuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tor-
nei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha 
rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.
SCLIAR, Moacyr. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/7562/
bruxas-nao-existem>. Acesso em: 8 ago. 2019.
3 O autor da história empregou um substantivo derivado 
para nomear a profissão do outro personagem.
 Identifique esse substantivo e cite de qual termo ele se 
deriva.
O substantivo derivado que nomeia a profissão é lenhador, e o
substantivo primitivo é lenha.
4 Todanarrativa apresenta o tempo em que os fatos acon-
tecem. Nessa, há dois marcadores temporais: “era uma 
vez” e “um dia”. Explique como é percebida a indefini-
ção de tempo presente nesses marcadores.
A indefinição do tempo está presente no emprego das palavras 
uma e um, que são artigos indefinidos e, por isso, sugerem que
os fatos narrados aconteceram em dia e em tempo indeterminados.
5 Se gostou do texto, leia o livro do qual ele foi retirado. 
Nele, você encontrará variados textos interessantes, 
que também falam sobre o meio ambiente.
Além disso, amplie sua busca sobre o assunto e pes-
quise a respeito do desmatamento em outras fontes. 
Procure informações sobre as consequências que isso 
traz para a vida no planeta Terra.
Você e sua turma podem organizar um seminário para 
apresentar o resultado desse trabalho e, em seguida, 
realizar um debate enriquecedor sobre o tema, com 
argumentos e contra-argumentos, sempre respeitando 
os turnos de fala. Resposta pessoal.
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 Para responder às questões abaixo, aplique o conheci-
mento obtido com base no texto lido e o aprendizado 
que vem desenvolvendo.
1 Que conceito de bruxa fazia parte do conhecimento do 
narrador?
Para o narrador, bruxa era uma mulher malvada que passava todo o
tempo criando coisas perversas.
2 Leia o seguinte fragmento da crônica.
A prova para nós era uma mulher muito velha, uma sol-
teirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no 
fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só 
a chamávamos de “bruxa”.
a) Explique por que os meninos chamavam Ana Custó-
dio de “bruxa”.
Eles chamavam-na assim porque ela apresentava as características
que acreditavam ser de uma bruxa.
b) Sublinhe, em vermelho, os substantivos que têm 
a função de nomear seres em geral e, em azul, os 
substantivos que individualizam, ou seja, que parti-
cularizam um ser.
3 Para surpresa do narrador, a “bruxa” tivera uma profissão.
a) Que profissão era essa?
Ana Custódio foi enfermeira.
Leia a tirinha de Mafalda para responder às questões seguintes.
1 Susanita e Mafalda conversam sobre determinada estação do ano.
Identifique o substantivo que nomeia essa estação, objeto da conversa entre as duas personagens.
a) Inverno b) Outono c) Primavera d) Verão
2 Nessa estação, há um sentimento universal muito contemplado. Indique o substantivo abstrato que o nomeia.
a) Ódio b) Tristeza c) Amizade d) Amor
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b) Que classe gramatical tem a função de nomear pro-
fissões?
As profissões, como enfermeira, são nomeadas por substantivos
comuns.
4 Transcreva do texto o substantivo que, segundo o nar-
rador, expressa o sentimento de Ana Custódio quando 
encontrou o menino em sua casa.
O substantivo que expressa o sentimento é raiva.
5 Como você explica a transformação do narrador-perso-
nagem em relação ao que ele pensava sobre as bruxas 
no início da história?
A mulher que morava no fim da rua em que vivia o 
narrador-personagem apresentava características físicas, como nariz 
comprido e verruga no queixo, que correspondiam ao conceito de 
bruxa que ele tinha. Mas o menino deixou de acreditar em bruxas e 
tornou-se amigo dessa senhora quando ela, mesmo tendo motivos 
para estar aborrecida, o ajudou depois que ele se machucou. 
6 E você, acredita em bruxas? Resposta pessoal.
Debata com seus colegas a ideia que cada um tem a 
respeito dessa figura que tanto aparece em nossas 
narrativas.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
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