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Região Inguinal

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região inguinal
canal inguinal
-Região anteroinferior do abdome.
-Passagem oblíqua com 2 anéis (anel inguinal superficial e anel inguinal profundo). 
-O anel inguinal superficial está 1 cm acima e 1 cm lateral do tubérculo púbico. 
-O anel inguinal profundo está 1 a 2 cm acima do ponto médio do ligamento inguinal.
-Ligamento inguinal: é a própria aponeurose do músculo oblíquo externo. 
-Conteúdo: funículo espermático.
-Ligamento pectíneo: espessamento do periósteo do púbis. Expansão posterolateral do ligamento inguinal.
-Ligamento lacunar/ gimbernat.
-Limites:
· Assoalho: ligamento lacunar e ligamento inguinal.
· Parede anterior: aponeurose do oblíquo externo.
· Parede posterior: fáscia transversal (visceral).
PAREDE ANTEROLATERAL DO ABDOME
-A parede anterolateral do abdome é formada por pele e tela subcutânea, composta principalmente por gordura, músculos, suas aponeuroses e fáscia muscular, gordura extraperitoneal e peritônio parietal.
-A pele está frouxamente fixada à tela subcutânea, exceto no umbigo, onde está firmemente aderida. A maior parte da parede anterolateral tem três camadas musculotendíneas; as fibras de cada camada seguem em direções diferentes. Essa estrutura tripla é semelhante à estrutura dos espaços intercostais no tórax.
-Regiões da parede do abdome:
· 9 regiões: epigástrica, umbilical/ mesogástrica, púbica/ hipogástrica, hipocôndrio (direito e esquerdo), flanco (direito e esquerdo), região inguinal.
-Linha médio clavicular (vertical): da linha média da clavícula até o ligamento inguinal.
-Linha tracejada: une os dois tubérculos ilíacos (ponto mais proeminente do lado externo da crista ilíaca).
-Plano interespinal: liga as duas espinhas ilíacas.
-Plano transpilórico:
· Linha traçada no ponto médio entre a incisura jugular e a margem superior da sínfise púbica 
· Esta linha passa ao nível do piloro, dos ápices das nonas cartilagens costais e da borda inferior da L1.
· O tronco celíaco localiza-se a 4 cm e a artéria mesentérica superior a 2 cm acima do plano transpilórico.
-Neste tipo de divisão, os limites da região inguinal não correspondem à realidade. Uma modificação pode ser feita: do ponto de encontro das linhas medioclavicular e intertubercular traça-se uma linha até o tubérculo púbico. Isso amplia a área da região inguinal. 
-A artéria (a.) epigástrica inferior pode ser marcada na superfície do corpo por uma linha que parte do ponto médio entre a espinha ilíaca anterossuperior (EIAS) e a sínfise púbica, e vai até o umbigo. Essa linha também indica o limite lateral do Triângulo de Hesselbach. 
Camadas da parede anterolateral do abdome
-As camadas superficial, intermediária e profunda da fáscia de revestimento recobrem as faces externas das três camadas musculares da parede anterolateral do abdome e suas aponeuroses (tendões expandidos planos).
-As fáscias de revestimento são representadas principalmente pelo epimísio (camada externa de tecido conjuntivo fibroso que circunda todos os músculos), situado superficialmente aos músculos ou entre eles. A face interna da parede do abdome é revestida por lâminas membranáceas e areolares de espessura variável formando a fáscia parietal do abdome (endoabdominal). Embora essa fáscia seja contínua, suas diferentes partes são denominadas de acordo com o músculo ou aponeurose que revestem. 
-A parte que reveste a face profunda do músculo transverso do abdome e sua aponeurose é a fáscia transversal. O revestimento brilhante da cavidade abdominal, o peritônio parietal, é formado por uma única camada de células epiteliais e tecido conjuntivo de sustentação. O peritônio parietal está situado profundamente à fáscia transversal e é separado dela por uma quantidade variável de gordura extraperitoneal.
-Abaixo da cicatriz umbilical, a tela subcutânea possui 2 estratos: fáscia de camper (mais superficial e com gordura) e fáscia de scarpa (mais profunda e sem gordura). 
-A fáscia de scarpa se fixa no ligamento inguinal e 1 cm para baixo do ligamento inguinal (na fáscia lata). 
-A fáscia muscular é representada pelo abdome.
-Fáscia transversal/ endoabdominal: cobre profundamente o músculo transverso do abdome e forma um envelope em torno da cavidade abdominal.
Fáscia transversal
-A fáscia transversal, que é a fáscia visceral (subserosa) do abdome, cobre a superfície profunda do m. transverso do abdome.
-Ela forma um envelope fascial completo em torno da cavidade abdominal.
-Ela é denominada de acordo com os músculos que a cobrem (p.ex., fáscia do iliopsoas, fáscia obturadora e fáscia inferior do diafragma).
-Ela reforça as áreas mais frágeis onde as fibras aponeuróticas são esparsas.
-Essa fáscia é responsável pela integridade estrutural da parede abdominal e, assim, a hérnia resulta de um defeito na fáscia transversal.
*Não tem hérnia em locais que possuem fibras musculares esqueléticas.
músculos do abdome
bainha do reto do abdome
-A bainha é formada pela decussação e entrelaçamento das aponeuroses dos músculos planos do abdome.
-A aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome contribui para a parede anterior da bainha em toda sua extensão. Os dois terços superiores da aponeurose do músculo oblíquo interno do abdome dividem-se em duas camadas (lâminas) na margem lateral do músculo reto do abdome; uma lâmina passando anteriormente ao músculo e a outra passando posterior a ele. 
-A lâmina anterior une-se à aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome para formar a lâmina anterior da bainha do músculo reto do abdome. A lâmina posterior une-se à aponeurose do músculo transverso do abdome para formar a lâmina posterior da bainha do músculo reto do abdome.
-Linha arqueada: final da lâmina posterior da bainha do reto.
-Acima da linha arqueada: lâmina posterior e anterior da bainha do reto.
-Abaixo da linha arqueada: todas as aponeuroses vão para frente do reto. Apenas a fáscia transversal, peritônio e gordura protegem a parte posterior do músculo reto do abdome, já que não tem mais a lâmina posterior (região frágil).
-Começando a aproximadamente um terço da distância entre o umbigo e a crista púbica, as aponeuroses dos três músculos planos passam anteriormente ao músculo reto do abdome para formar a lâmina anterior da bainha do músculo reto do abdome, deixando apenas a fáscia transversal relativamente fina para cobrir o músculo reto do abdome posteriormente. 
-A linha arqueada, em formato de crescente, demarca a transição entre a parede posterior aponeurótica da bainha que reveste os três quartos superiores do músculo reto do abdome e a fáscia transversal que reveste o quarto inferior.
nervos da parede anterolateral do abdome
-Nervos toracoabdominais: são formados pelas partes abdominais, distais dos ramos anteriores dos seis nervos espinais torácicos inferiores (T7 a T11); correspondem aos nervos intercostais inferiores distais à margem costal.
-Ramos cutâneos laterais (torácicos): dos nervos espinais torácicos T7 a T9 ou T10.
Nervo subcostal: o grande ramo anterior do nervo espinal T12.
-Nervos ílio-hipogástrico e ilioinguinal: ramificações terminais do ramo anterior do nervo espinal L1.
vascularização da parede anterolateral do abdome
-Os vasos sanguíneos primários (artérias e veias) da parede anterolateral do abdome são: 
· Vasos epigástricos superiores e ramos dos vasos musculofrênicos dos vasos torácicos internos.
· Vasos epigástricos inferiores e circunflexos ilíacos profundos dos vasos ilíacos externos.
· Vasos circunflexos ilíacos superficiais e epigástricos superficiais da artéria femoral e veia safena magna, respectivamente.
· Vasos intercostais posteriores do 11º espaço intercostal e os ramos anteriores dos vasos subcostais.
· A artéria epigástrica superior é a continuação direta da artéria torácica interna. Ela penetra na bainha do músculo reto do abdome superiormente, através de sua camada posterior, supre a parte superior do músculo reto do abdome e anastomosa-se com a artéria epigástrica inferior aproximadamente na região umbilical.
· A artéria epigástrica inferior origina-se da artéria ilíaca externa imediatamente superiorao ligamento inguinal. Segue em sentido superior na fáscia transversal para entrar na bainha do músculo reto do abdome abaixo da linha arqueada. Penetra na parte inferior do músculo reto do abdome e anastomosa-se com a artéria epigástrica superior.
canal inguinal
-Canal inguinal: túnel com 3-5 cm na parede anteroinferior do abdome.
-Anel inguinal superficial: 1 cm superior e lateralmente ao tubérculo púbico.
-Anel inguinal profundo: 1 a 2 cm acima do ponto médio do lig. Inguinal. Os vasos epigástricos inferiores ficam mediais ao anel inguinal profundo.
-Limites:
· Anterior: aponeurose do m. oblíquo externo do abdome.
· Lateral: fibras do m. oblíquo interno do abdome.
· Posterior: aponeurose do m. transverso do abdome e fáscia transversal.
· Superior: fibras dos mm. oblíquo interno e transverso do abdome.
· Inferior (assoalho): ligamento inguinal (Poupart) e lacunar (Gimbernat).
· Medial: tendão conjunto (em 5-10% dos indivíduos). 
-Ligamentos importantes:
· Lig. inguinal (de Poupart). Formado pela aponeurose do oblíquo externo. 
· Lig. lacunar (de Gimbernat). Apoia o funículo espermático. Forma o limite medial do anel femoral. 
· Lig. pectíneo (de Cooper). É um espessamento do periósteo do ramo superior do púbis. 
· Lig. interfoveolar (de Hesselbach).
· Trato iliopúbico: espessamento da fáscia transversal e da aponeurose do transverso. Paralelo e posterior ao ligamento inguinal. 
trígono de Hasselbach
-Limite lateral: vasos epigástricos inferiores.
-Limite medial: borda lateral do m. reto do abdome.
-Limite inferior: lig. Inguinal.
-Assoalho: fáscia transversal. 
-A fáscia do oblíquo externo forma a fáscia espermática externa.
-A tela subcutânea forma a túnica dartos no escroto.
-O escroto não tem gordura.
-O músculo oblíquo interno do abdome tem suas fibras arrastadas e (quando o testículo desce) e forma o músculo cremaster. 
-Fáscia cremastérica: derivada da fáscia das faces superficial e profunda do músculo oblíquo interno do abdome. 
-A fáscia transversal do abdome forma a fáscia espermática interna.
-O peritônio forma a túnica vaginal (lâmina parietal e visceral).
-Hérnias inguinais diretas: dentro do trígono de hasselbach, medial aos vasos epigástricos. 
-Camadas da parede do saco herniário direto: fáscia transversal (mais externa), peritônio parietal (mais interna) e gordura extraperitonial.
-Hérnias inguinais profundas: passa pelo anel inguinal profundo e chega no canal inguinal. Sai no anel inguinal superficial. 
descida dos testículos
-Os testículos são formados no espaço retroperitoneal. 
-O testículo está unido pelo trato fibrosos (gubernáculo) no local do futuro anel inguinal profundo.
-Desce para o escroto e arrasta todas as camadas da parede do abdome. 
-À medida que desce, o peritônio forma uma evaginação. Essa evaginação forma o anel inguinal profundo e o canal inguinal.
-Túnica vaginal do testículo: cordão fibrosado, depois que o testículo desceu. 
-Os remanescentes do processo vaginal formaram a túnica vaginal do testículo. O remanescente do gubernáculo desaparece.
-O conteúdo da hérnia inguinal direto, no homem, vai para o escroto. Na mulher vai para o lábio maior.
hérnias
-Hérnia é uma protrusão anormal de um órgão ou tecido por um defeito em suas paredes circundantes. 
-Embora possa ocorrer em vários locais, as hérnias geralmente ocorrem na parede abdominal, especialmente na região inguinal.
-As hérnias da parede abdominal ocorrem apenas em locais onde a aponeurose e a fáscia não são cobertas por músculo estriado, como as áreas inguinal, femoral e umbilical; linha alba, porção inferior da linha semilunar e locais de incisões cirúrgicas na parede anterior do abdome.
-As hérnias femorais cursam posteriormente ao lig. inguinal, enquanto as hérnias inguinais são anterossuperiores à ele.
Hérnias inguinais indiretas
-O saco herniário inguinal indireto passa pelo anel inguinal profundo, obliquamente, em direção ao anel inguinal superficial e, por fim, para o escroto.
-São decorrentes da permeabilidade do processo vaginal e suas camadas são aquelas do funículo espermático. 
Hérnias inguinais diretas
-Penetram no canal inguinal através de sua parede posterior, medial ao anel inguinal profundo e aos vasos epigástricos inferiores, no Trígono de Hesselbach. 
bainha e canal femoral
-Espaço retro inguinal: atrás do ligamento inguinal.
-Arcoiliepectíneo: divide o espaço retro inguinal em 2 compartimentos: muscular (passa ílepsoas e nervo femoral) e compartimento vascular (passa bainha femoral com artéria, veia e canal femoral- possui vasos linfáticos e gordura) dentro.
-O anel femoral é fechado superiormente por peritônio e gordura extraperitonial (septo femoral). 
-Limites do anel femoral: ligamento inguinal (trato ileopúbico) - anterior; ligamento pectíneo/ de cooper- posterior, ligamento lacunar- medial, veia femoral- lateral. 
-Hérnia femoral é mais comum em mulheres.

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