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APG 2: Ansiedade/ Trabalho em grupo
 Objetivos:
1- Identificar as principais causas de ansiedade e timidez do estudante.
2- Conceituar a ansiedade.
3- Analisar como ajudar um colega tímido ou ansioso. 
4- Descrever o comportamento ideal nos trabalhos em grupo. 
5- Analisar como fazer uma crítica construtiva.
6- Recordar os critérios de avaliação em uma APG. 
MARIA FERNANDA S. ANDRADE – MEDICINA 1º PERÍODO
7- 
COMO CONCEITUAR ANSIEDADE:
Pode ser definida como uma emoção orientada ao futuro sobre eventos potencialmente aversivos e/ou perigosos, que gera reações fisiológicas, comportamentais que mobilizam o indivíduo para se preparar para possíveis ameaças. No entanto, pode tornar-se um transtorno quando: (1) é baseada em uma suposição falsa ou quando não é um motivo plausível; (2) quando interfere na capacidade do indivíduo para enfrentar as circunstâncias aversivas ou difíceis; (3) quando está presente por um período de tempo prolongado.
Uma classificação mais sistemática dos transtornos de ansiedade veio com os estudos de Sigmund Freud, apresentando os sintomas relacionados à crise aguda de angústia (ataques de pânico), neurose de angústia (transtorno de pânico) e expectativa ansiosa (transtorno de ansiedade generalizada).
Pode ser dividida em ansiedade estado e ansiedade traço; a primeira refere-se a estados passageiros, transitórios e, a segunda, a características mais estáveis, relacionadas a indivíduos mais reativos. No entanto, para alguns autores, a ansiedade ainda é considerada um construto unidimensional, ou seja, um conceito teórico não observável e indivisível.
IDENTIFICAR AS PRINCIPAIS CAUSAS DE ANSIEDADE E TIMIDEZ DO ESTUDANTE:
O ambiente preparatório para o Enem e vestibulares conta com estressores potencialmente ansiogênicos, pois pode ser permeado por um contexto de competição e incertezas.
Estima-se que 20% de todos universitários ao redor do mundo possuem algum tipo de transtorno mental, sendo os de ansiedade os mais prevalentes.
A pressão por parte dos pais e da sociedade para entrar o mais rápido possível na faculdade ou se tornar uma pessoa bem-sucedida pode trazer serias consequências ao estudante.
ANALISAR COMO AJUDAR UM COLEGA TÍMIDO OU ANSIOSO:
DESCREVER O COMPORTAMENTO IDEAL NOS TRABALHOS EM GRUPO:
O coordenador lidera o grupo, encoraja a participação de todos, mantêm a dinâmica do grupo, controla o tempo e assegura que o relator anote os pontos de vista de todos. O relator registra pontos relevantes apontados pelo grupo, ajuda o grupo a ordenar seu raciocínio, participa das discussões e registra as fontes utilizadas pelo grupo. Os membros do grupo acompanham todas as etapas do processo, participam das discussões, ouvem e respeitam a opinião dos colegas, fazem questionamentos e procuram alcançar os objetivos de aprendizagem. O tutor estimula a participação do grupo, auxilia o coordenador na sua tarefa, previne o desvio do foco da discussão, assegura que o grupo atinja os objetivos de aprendizagem e verifica o entendimento sobre as questões discutidas. Não há conflitos de interesse.
ANALISAR COMO FAZ UMA CRITICA CONTRUTIVA:
 Dar feedback exige habilidade, compreensão do processo, criação de um ambiente propício e de uma relação de confiança. Não há como informar ao aluno que a sua hipótese diagnóstica estava errada ou que ele não colheu todos os dados necessários durante a história clínica sem causar uma sensação de desapontamento ou frustração. Por outro lado, essa informação é essencial e não pode ser omitida. 
A validade do processo de feedback inicia-se na qualidade das observações feitas, e o observador deve estar comprometido com o processo
Aprender a partir do feedback requer que este seja fornecido de forma construtiva e positiva, colaborando para que o aluno reflita criticamente e elabore um plano de melhoria em prática. Uma boa estratégia é a utilização da "técnica do sanduíche", na qual o feedback sobre comportamentos inadequados é fornecido entre duas ações ou comportamentos positivos; vão gradativamente se conscientizando do seu nível de competência e buscando aprimoramento, processos essenciais no desenvolvimento da prática reflexiva.
RECORDAR OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO EM UM TRABALHO EM GRUPO:
· Avaliação modular: Esta avaliação ocorre ao fim de cada um dos módulos temáticos. Refere-se ao conteúdo desses módulos e tem por finalidade principal avaliar a qualidade do módulo. Um módulo temático deve levar os alunos a atingirem determinados objetivos de conhecimento. O núcleo central do módulo temático são os problemas desenvolvidos para a abordagem dos temas. Um bom problema deve ensejar uma boa discussão no grupo tutorial de modo que ao fim desta discussão os alunos elejam objetivos de aprendizado adequados ao conhecimento do tema em estudo.
· Avaliação progressiva: Esta avaliação ocorre a intervalos regulares. Tem por finalidade avaliar a progressão dos conhecimentos do aluno. Um dos modelos de avaliação progressiva é a aplicação de uma prova comum a todos os alunos do curso, independentemente de sua série, com um número fixo de questões que versem sobre toda as matérias. Um bom parâmetro para determinar a profundidade destas questões e o balanceamento das disciplinas na prova é o perfil determinado pelo currículo e as exigências legais vigentes no país. Em um currículo PBL é fundamental que o aluno receba retroalimentação quanto ao seu desempenho nestas avaliações assim como ao desempenho relativo de seus parceiros de série. Sua colocação entre estes parceiros lhe permitirá avaliar se seu esforço está adequado ou inadequado, que áreas de conhecimento ele precisa melhorar.
· Avaliação de habilidades: Esta avaliação é constituída da observação metódica do desempenho do aluno na realização das habilidades esperadas para sua série. Um é a gincana entre situações preparadas para o desempenho destas habilidades. Para cada situação há uma banca que dispõe de um fluxograma de desempenho preparado para aquela situação específica. Esta avaliação geralmente requer um grande esforço do corpo docente, razão pela qual é feita com menos frequência do que a avaliação progressiva ou a avaliação dos módulos temáticos.
· Avaliação informal: Além das três avaliações descritas acima, há uma avaliação informal permanente do aluno feita pelos tutores e pelos monitores nos grupos tutoriais e nas práticas. Esta avaliação objetiva verificar o interesse, a conduta, a responsabilidade. Também uma avaliação permanente do curso é desenvolvida pelos alunos através de suas representações nos colegiados diretivos da escola e na Comissão de Currículo.
Habilidades para se trabalhar em grupo:
Referências:
· Como lidar com as preocupações – Roberth L. Leahy.
· Santos, Romulo Moreira dos. Perfil de Ansiedade em estudantes universitários de curso da área da saúde.

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