Buscar

Modelo Terceira parte COMPLETO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ENSINO DE LITERATURA DE LÍNGUA PORTUGUESA: 
A LITERATURA DE CORDEL NAS AULAS DE ENSINO MÉDIO 
Autor: 
Prof. Orientador: 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (TURMA) – Projeto de Ensino 
Letras – Português – Projeto de Ensino
2021
RESUMO
O presente trabalho tem como tema: A literatura de cordel nas aulas de ensino médio. O
objetivo é mostrar a importância do cordel na educação escolar e na leitura. Optaremos pela
escolha deste tema, para mostrar que até nos dias atuais os cordéis são muito importantes
para a preservação dos costumes regionalistas e partir deles as crianças e adolescentes
podem avançar como alunos na sala de aula e na vida através da prática da leitura, já que os
textos são fáceis de memorizar. Dessa forma, o cordel pode ser usado como um instrumento
que motiva/incentiva as crianças e adolescentes a lerem, recitarem e escreverem folhetos.
Consideramos assim que, é de suma importância levar a literatura de cordel para as escolas,
isso vai motivar os alunos a conhecerem mais da formação cultural de nosso povo. Pois, o
Cordel em sua temática não vai narrar apenas ficção, mas também os fatos que retratam o
cotidiano e a realidade que os cordelistas vivem. Portanto ao propor a literatura de cordel
nas salas de aula, os professores oferecerão vários recursos para seus alunos que os
ajudarão em vários tipos de aprendizagem, como a produção textual, a leitura e a escrita. O
artigo foi realizado em modo de pesquisa bibliográfica em livros, periódicos e sites. Como
aporte teórico utilizaremos os autores Barroso (2006), Alves (2008), e Fonsêca (2008). 
Palavras-chave: Leitura. Literatura. Cordel. 
01 INTRODUÇÃO 
A literatura brasileira existe desde o descobrimento do Brasil, quando Pedro Álvares
Cabral escreve a Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita na Bahia em 1500, quando descreve
ao rei de Portugal suas impressões sobre a terra encontrada aqui. 
A Literatura é uma área de conhecimento de suma importância para a formação e
desenvolvimento humano, isso porque é gratuita e tem o entretenimento que a ficção
proporciona, mas também por possibilitar aos leitores refletirem. Isso porque é possível
vivenciar as situações que são da ficção, mas que tem inspiração no cotidiano das pessoas. A
Literatura é considerada um bem cultural, o qual o acesso a ela contribui para o
desenvolvimento da educação estética, da sensibilidade, da concentração, dos aspectos
cognitivos e linguísticos no exercício da imaginação.
A literatura de língua portuguesa traz uma construção de conhecimento, a qual deve
ser leve e prazerosa, e que também é responsável pelo equilíbrio existencial, pelo sucesso e
pela emancipação humana. 
Nesse trabalho estará presente Barroso (2006); Freire (1989); Moran (2000); Cosson
(2014) entre outros autores que trazem ótimas reflexões sobre a literatura numa perspectiva da
educação para sensibilidade estética e humana. Além dos documentos oficiais publicados pelo
Ministério da Educação e Cultura serviram de alicerce teórico para esse trabalho. 
Essa pesquisa será realizada através de uma pesquisa bibliográfica e com
levantamento documental, a qual pretendemos entender quais são as contribuições do ensino
de literatura para a formação do leitor no ensino médio e se o ensino da literatura na escola é
feito de maneira a contento para se ter bons leitores. 
02 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O tema geral deste trabalho é ensino de literatura de língua portuguesa, tendo como
específico: A Literatura de cordel nas aulas de ensino médio. Esse tema foi escolhido para
conhecermos um pouco mais sobre o cordel, como a sua origem, e a fim de mostrar a
importância da inclusão da literatura de cordel em sala de aula, para que assim os docentes
possam estabelecer propostas e divulgar essa arte para seus alunos, e com isso fazer com que
os alunos tenham o interesse em ler e conhecer mais sobre o cordel. 
Literatura de cordel é um tipo de poesia popular onde seus versos são compostos por
rimas, o cordel é de origem portuguesa e ao ser escritas eram expostas em cordéis, cordas ou
barbantes. Nos dias atuais o cordel é popularmente conhecido na região nordeste e norte do
Brasil e é recitada pelos cordelistas em forma melodiosa e cadenciada tomando a forma de
uma literatura confeccionada para o povo e com suas características muito próprias da região.
Conforme Silva, 2016, confirma que: 
No Brasil, a Literatura de Cordel chegou com os portugueses e permanece até a
presente data no nordeste brasileiro e em outras regiões do país, tomando a forma de
uma literatura confeccionada pelo povo e para o povo, com características próprias,
possuindo seus próprios clássicos e mestres.
Quando falamos de literatura, falamos de liberdade, cultura e conhecimento aptos de
transformar a visão de mundo do leitor. Com a literatura de cordel não é o oposto. Podemos
alegar que esse gênero acaba por veicular os valores sociais da população nordestina. A
história da literatura brasileira teve início em 1500 na chegada dos portugueses no Brasil. Isso
porque as pessoas que viviam aqui na época eram ágrafas, ou seja, não tinham uma
representação de escrita. 
A produção literária no Brasil começou quando os portugueses escrevem seus
primeiros relatos da terra e dos povos que viviam aqui no Brasil. Essas escritas, mesmo que
sejam diários e documentos históricos, esses representam as primeiras manifestações escritas
em território brasileiro. Como destaca Nogueira (2009) que a literatura de cordel, mesmo
consagrada na Europa e chegada ao Brasil pelas mãos dos Portugueses, foram se tornando
mais popular, onde o Nordeste e o Sul do País foram regiões que mais presentearam o mundo
com grandiosos nomes nessa arte.
A literatura brasileira é subdividida em duas grandes eras que acompanham a evolução
política e econômica do País, a era colonial e a era nacional. A era colonial da literatura
brasileira começou em 1500 e vai até 1808 e recebeu esse nome pois nesse período o Brasil
era colônia de Portugal. A era nacional da literatura brasileira começa em 1836 e dura até os
dias atuais e recebe esse nome pois ela aconteceu após a Independência do Brasil, em 1822. 
Nos últimos tempos, a educação passou a discutir a sua importância e agora é uma
realidade. E o estudo da literatura não está sendo diferente no quesito preocupação dos
professores e da comunidade escolar e a falta de interesse dos alunos pelas leituras com mais
frequência. A educação, a escola, os professores, os alunos e as famílias, todos precisaram
mudar e evoluir a forma de aprender e ensinar. Ainda mais agora no século XXI, onde é fato
que a tecnologia faz parte da vida escolar de alunos e professores. É nesse momento que a era
digital pode contribuir bastante para essa união do aprendizado da literatura em sala de aula.
Para MORAN (2000, p.53), “a internet é uma mídia que facilita a motivação dos alunos, pela
novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece”. 
Através da leitura de um livro que o sujeito começa a compreender a sua realidade e
seu papel como indivíduo inserido na sociedade que vive e no mundo. Pois, “o bom leitor […]
é aquele que agencia com os textos os sentidos do mundo, compreendendo que a leitura é um
concerto de muitas vozes e nunca um monólogo” (COSSON, 2014, p. 27). A literatura é
muito importante para o desenvolvimento dos discentes, pois é uma prática que permite
evoluir as habilidades socioemocionais. É o hábito de leitura que permite que os jovens e
crianças ampliem a criatividade, a imaginação, trabalhem a construção de vocabulário, a
interpretação de mundo, além de ajudar formar pessoas mais humanas, para que possam
https://www.sponte.com.br/saiba-qual-e-a-importancia-de-desenvolver-as-habilidades-socioemocionais-nos-alunos/
enxergar com mais clareza as questõessociais, assim podendo desenvolverem um senso
crítico e ampliar os seus horizontes a respeito da vida.
Entendo aqui por humanização…o processo que confirma no homem aqueles traços
que reputamos essenciais, como o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa
disposição para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar
nos problemas da vida, o senso da beleza, a percepção da complexidade do mundo e
dos seres, o cultivo do humor. A literatura desenvolve em nós a quota de
humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos para a
natureza, a sociedade, o semelhante. (CÂNDIDO, 1995, p. 249)
Percebe-se que a literatura atende às expectativas da educação escolar, pois ela
possibilitará aos discentes, a administrar as situações do cotidiano, incluindo o ambiente
escolar e os desafios que os discentes encontram nele. Além de promover o crescimento de
ideias e do pensamento crítico a literatura apresenta ao seu leitor as diversidades existentes
em sua língua materna, de forma a difundir e refletir na linguagem literária.
A literatura possui uma linguagem específica e é preciso considerar que a
diversidade do discurso literário é ampla e, portanto, a língua é vista de forma bem
abrangente. O Ensino de literatura dá esta contribuição extra ao trabalho docente e à
formação discente. Além do prazer, através da peculiaridade do texto literário, é
possível uma apreciação da língua materna em ampla performance. (OSAKAB,
2004, p.50)
Quando falamos de literatura, falamos de liberdade, cultura e conhecimento aptos de
transformar a visão de mundo do leitor.
O objetivo geral deste trabalho, é abrir espaço para uma reflexão sobre a
importância de se inovar na sala de aula través da literatura do cordel, pois a mesma pode
apresentar-se de diversas formas como, oral, escrita, cantada, dado várias oportunidades de se
desenvolver belíssimos trabalhos pedagógicos. 
2.1 A origem da literatura de cordel no Brasil
Muitos estudiosos acreditam que a Literatura de cordel chegou ao Brasil em fins do
século XVIII. A Literatura foi trazida para o Brasil por colonizadores europeus, e através de
folhetos impressos que circulavam principalmente nas zonas rurais o cordel ia sendo cada vez
mais divulgado e assim começou a ser mais apreciado pelas populações, vale lembrar que esse
cordel foi primeiramente difundido no Nordeste do Brasil, em Salvador, e com o passar do
tempo foi se espalhando para outras regiões brasileiras. 
Em 1750, apareceram os primeiros poetas populares que narravam sagas em versos, visto
que a maioria desse povo, não sabia ler e as histórias eram decoradas e recitadas nas feiras ou nas
praças. Às vezes, também acompanhadas por música de violas. Portanto, surgiu também no
Brasil, como literatura oral, característica fundamental da cultura popular.
Penso que o hábito de decorar histórias, dos cantos de trabalho, as cantigas de
embalar e toda sorte de narrativas orais trazidas pelos colonizadores vão
sedimentando, na cultura brasileira, o costume de cantar e contar histórias, de
guardar na memória os acontecimentos da vida cotidiana. Assim, pouco a pouco, foi
se desenvolvendo junto ao homem brasileiro, mais especificamente na região
Nordeste, onde se deu o início da colonização, uma poesia oral com características
muito peculiares. (BARROSO, 2006, p.22)
Nos dias atuais a região brasileira que continua tendo mais foco da literatura de cordel
ainda é no Nordeste. Os folhetos ainda são vendidos em lonas nas freiras populares, ou até
mesmo os pendurados em cordas. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também
usadas nas capas e as estrofes mais comuns são as de seis, oito ou até dez versos, os
cordelistas recitam esses versos de forma melodiosa acompanhado de violas, como também
fazem leituras ou declarações de formas muito empolgadas para conquistar o seu público. O
cordel tem como principais características a oralidade, que tem como principal função social,
informar e ao mesmo tempo, divertir seus leitores, e outras características é a linguagem
informal, ironia e uso de humor. 
No Brasil a literatura do cordel é comemorada no dia 19 de novembro, em homenagem
ao nascimento de Leandro Gomes de Barro que é considerado o primeiro escritor brasileiro de
Literatura do Cordel no Brasil, tendo escrito aproximadamente 240 obras, e no seu tempo era
conhecido como “O primeiro sem segundo” e ainda é considerado como o maior poeta
popular de todos os tempos. E nos dias de hoje o cordel passou a ser reconhecido como
patrimônio cultural imaterial, existindo uma academia Brasileira de Literatura de cordel que
foi fundada em 1988 com sede no Rio de Janeiro.
2.2 O ensino da literatura para o ensino médio 
O ensino da literatura que é realizado nas escolas hoje em dia, não despertou o
interesse dos discentes. Eles não veem o motivo de se estudar literatura, a não ser para fazer
vestibulares, o ENEM, e depois de tudo isso? Qual é a utilidade da literatura além disso? Qual
o verdadeiro propósito da literatura?
Os discentes precisam entender a literatura como um fenômeno, histórico, cultural e
social. O papel do professor é chamar a atenção dos discentes para o caráter ideológico dos
textos literários, mostrando que as obras literárias são repletas de informações (valores
ideológicos de uma época, costumes etc.) que influenciam a constituição do texto. 
Os professores ao apresentarem um livro aos seus discentes, precisam ter a
sensibilidade em mostrar o poder que a Literatura possui ao descrever os sentimentos mais
simples e complexos da mente humana. Conforme Cândido (2002), “A Literatura é devaneio,
é fantasia. Mostra-nos a realidade concreta sob outro olhar. Ao proporcionar diferentes
realidades, humaniza o homem. O leitor, no ato de ler, foge do mundo concreto e tenta
refugiar-se na subjetividade do conjunto semântico produzido pelas palavras”.
Quanto mais diversificados os textos literários apresentados aos alunos do ensino
médio, mais rica será a experiência que eles terão deste mundo repleto de beleza, emoção e
magia. Trabalhar com a literatura no contexto escolar é antes de tudo mergulhar num mundo
de subjetividade e encantamento, um lugar mágico onde os discentes encontraram a
possibilidade de se descobrirem, de se encontrarem, de se reconhecerem. Diante disso,
observa – se que “na área educacional o Cordel pode exercer várias funções que despertem o
interesse de cada aluno até mesmo para a compreensão da arte regional brasileira [...].” de
acordo com Valendolf e Toscan (2013, p. 06).
Neste sentido, a literatura torna-se um convite à liberdade de expressão, onde os
discentes podem expressar seus sentimentos, descobrir e compreender melhores suas
emoções. Mas também os significados culturais para que com eles, as pessoas do meio social
entendam e interpretem sua realidade. Como dizia Paulo Freire (1983), uma leitura de mundo
para que se possa compreender a própria realidade onde se está inserido. 
Como já mencionado, a leitura fornece uma infinidade de conhecimento. Uma vez
aberta a porta, ela proporcionará riquezas para o intelecto de um indivíduo, formando assim
uma nova mentalidade. E proporcionar o contato com a leitura, antes de tudo, é uma
responsabilidade com a formação de futuros adultos.
2.3 A leitura do texto literário cordel: uma proposta de ensino
A leitura na escola deve ser uma oportunidade única, deve proporcionar para os alunos
e docentes interesse, prazer e desafios. Sendo assim, os docentes não podem perder a
oportunidade de trabalhar com a literatura de cordel no ensino médio, que se trata de um
gênero que respeita a cultura popular de um povo, onde a mesma é resgatada em versos e
prosas,a fim de relatar as histórias com bases nos acontecimentos do lugar, destacando
principalmente as características da realidade dos povos, proporcionando ao professor
trabalhar em sala de aula com texto literário que esteja mais próximo do mundo do aluno.
Perante isso, nós voltamos para o que diz os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN que
asseguram: 
É importante que o trabalho com o texto literário esteja incorporado às práticas
cotidianas da sala de aula, visto tratar-se de uma forma específica de conhecimento.
Essa variável de constituição da experiência humana possui propriedades
compositivas que devem ser mostradas, discutidas e consideradas quando se trata de
ler as diferentes manifestações colocadas sob a rubrica geral de texto literário
(BRASIL, 1997a, p. 29)
A Literatura de Cordel sempre foi atrativo aos olhos de quem os lê, pelo fato da poesia
ser escrita em versos, e o cordel ser um gênero poético recitado em rimas. Com isso,
enxergamos a leitura de cordel como algo prazeroso de se trabalhar no processo de
letramento, ou seja, os professores não podem deixar de trabalhar com a literatura de cordel.
Pois através dela encontraremos diversas formas lúdicas para colaborar com o ensino da
leitura, até porque o cordel é um instrumento de grande ajuda para que o professor apresente a
leitura de forma dinâmica, e ao mesmo tempo, é uma forma de resgatar a cultura local,
colaborando assim com a relação professor-aluno com as raízes literárias de forma simples e
criativa. 
 Mas, sabemos que o processo de letramento ainda é visto como um grande desafio,
pois fazer com que os alunos despertem o gosto pela leitura ainda é bastante complicado para
os professores. No entanto, as rodas de leitura sempre vão permanecer nas salas de aula.
Diante desse desafio didático pedagógico na sala de aula, alguns professores começam a
trabalhar com o cordel nas escolas, por ser tratar de textos de fácil compressão e nos
proporciona quebrar muito das vezes aquele “bloqueio” que os alunos possuem sobre as
regras gramaticais, esse tipo de literatura consegue possibilitar uma produção um pouco
menos conservadora no que se diz respeito à gramática normativa. Conforme Alves (2008),
Abordar a presença da Literatura de Cordel em sala de aula implica refletir, entre
outras coisas, sobre as concepções de leitura, literatura e ensino postos em prática no
cotidiano das escolas. Seria propor uma forma de estimular os alunos a enxergarem
o que há por trás dessas produções textuais, não só no que diz respeito ao texto em
si, mas com relação às vozes que ele traz consigo. Vozes essas capazes de expressar
questões morais, políticas, sociais, econômicas e culturais (ALVES, 2008, p.108).
A Literatura de cordel para o ensino proporcionará condições satisfatórias para os
docentes como para seus alunos, pois é possível desenvolver um trabalho conjunto de ensino e
aprendizado através da literatura do cordel, com a leitura dos folhetos por serem simples e
atrativas favorece a sua aplicação em sala de aula. 
Com isso, vale ressaltar que o que faz a literatura de cordel um instrumento capaz de
estimular o hábito de leituras são características que costumam encantar os jovens e as
crianças, entre elas a musicalidade das rimas, a temática, que geralmente remete a cultura
nordestina, e as metáforas, que abrem caminho para boas discussões. Dessa forma, por meio
da literatura de cordel há a possibilidade de trabalhar com vários temas e novos métodos de
ensino, pois este reflete sobre questões sociais, culturais, e construção de conhecimentos. 
Na sequência um trecho do poema Corrida da Vida, de Bráulio Bessa, o qual são
palavras do nosso dia – a – dia, e que servem para serem trabalhadas em vários aspectos. 
A corrida da vida
Na corrida dessa vida
é preciso entender
que você vai rastejar,
que vai cair, vai sofrer
e a vida vai lhe ensinar
que se aprende a caminhar
e só depois a correr.
A vida é uma corrida
que não se corre sozinho.
E vencer não é chegar,
é aproveitar o caminho
sentindo o cheiro das flores
e aprendendo com as dores
causadas por cada espinho.
Aprenda com cada dor,
com cada decepção,
com cada vez que alguém
lhe partir o coração.
O futuro é obscuro
e às vezes é no escuro
que se enxerga a direção. (Bessa).
De acordo com (Fonsêca, p.123), “As alternativas pedagógicas, no sentido de
encontrar soluções para a melhoria de qualidade das aulas, são inúmeras e o esforço do
professor no sentido de adotar metodologias de ensino com conteúdos específicos é grande”. 
Portanto diante de um leque de possibilidade que a Literatura de Cordel abre em sala
de aula, o docente poderá propor a interpretação e criação de textos em cordéis, tornando as
aulas muitas vezes mais atrativas para seus alunos, pois os textos de cordel proporcionarão um
diálogo entre os mais diversos conteúdos escolares e cotidiano, possibilitando com sua prática
em sala de aula, e auxiliar na formação de um leitor crítico. 
Citaremos um exemplo de Poema de Cordel. “As proezas de João Grilo”, de João
Martins de Athayde:
João Grilo foi um cristão que nasceu antes do dia, criou-se sem formosura, mas tinha
sabedoria e morreu depois da hora pelas artes que fazia. E nasceu de sete meses,
chorou no bucho da mãe; quando ela pegou um gato ele gritou: "não me arranhe não
jogue neste animal que talvez você não ganhe. Na noite que João nasceu houve um
eclipse da lua e detonou um vulcão que ainda continua, naquela noite correu um
lobisomem na rua. Porém João Grillo criou-se pequeno, magro e sambudo as pernas
tortas e finas a boca grande e beiçudo. No sítio onde morava, dava notícia de tudo. 
Esse poema relata o nascimento de um herói e uma de suas presepadas. As histórias de
João Grilo provocaram a imaginação de muitas crianças e jovens nordestinos. Por isso, várias
cordelistas contaram uma versão desse personagem de espírito moleque, que estava sempre
disposto a pregar uma peça nos poderosos e injustos. Esta versão que vivenciamos relata as
travessuras do personagem no encontro com o vigário. 
Os poemas de Literatura de cordel são marcados por possuírem fortes elementos da
cultura brasileira, com temas que incluem fatos do cotidiano, lendas, temas religiosos, entre
outros. E a sua escrita conta com linguagem coloquial, que contém uso de humor, ironia e
sarcasmo. Com isso, esse modelo de Literatura de cordel atinge as camadas mais
desfavorecidas de leitura, e uma vez que os folhetos passam a ser lidos na sala de aula ou em
lugares públicos, ajudam na disseminação de hábitos de leitura e luta contra o analfabetismo. 
2.4 Educação no Cordel: análise de folhetos selecionados
Com o propósito de verificar conteúdos de textos de cordel, foram escolhidas duas
produções e através dos textos buscamos identificar, na abordagem de cada folheto, como a
educação é suscitada pelo poeta popular. Os poemas que foram consultados são: Nos
caminhos da educação de Moreira de Acopiara e Paulo Freire, e estrela guia de autoria de
Allan Sales. 
No primeiro cordel de Moreira de Acopiara “Nos caminhos da educação”, no poema é
demonstrado a importância de falar sobre a educação, e evidência também sobre a
importância do cordel durante o processamento de alfabetização para as crianças e jovens.
Nos caminhos da educação, como disse Paulo Freire, um homem muito sabido:
Educação e cultura dão à vida mais sentido! E educar é libertar de uma vez o oprimido”
trecho do cordel (idem, p. 07) Veja mais em: http://tecnologiaemidiaseaprender.blogspot.com/
2016/07/um-pouco-sobre-o-cordel_63.html 
O poeta discute a importância da educação, em que ela abre novas concepções no
entendimento da sociedade e do mundo, atraindo a atenção, sobretudo, à alfabetização nas
classes populares mostrando que ao teracesso à educação o ser humano “vê o mundo com
uma visão diferente” (ACOPIARA, 2003. p. 09). Mais que isso, a Acopiara tem uma forte
importância no ato de educar e do acesso à escrita e a leitura. O autor nos faz refletir também
sobre a desigualdade social no Brasil e como isso afeta no acesso à educação, trazendo para o
cordel uma responsabilidade ainda maior, visto que aborda aspectos da realidade brasileira.
 Já o segundo folheto, “estrela guia de autoria de Allan Sales”;
Grande filho do Recife, Paulo Freire educador, alfabetizar o povo de um modo
inovador, libertar o oprimido Da condição de excluído, foi ele um libertador pois
falou-nos do amor do ato de educar original no seu modo novo de alfabetizar toda
carga de verdade com base na realidade Consciências despertar. (SALES, 2003). 
Esse poema já fala sobre as mudanças que vai dando-se na educação brasileira com a
cooperação do docente brasileiro. O texto utiliza como referencial alguns trechos de
Pedagogia do oprimido, para mostrar que a educação, na proposta Freireana, abre
possibilidades para a libertação.
A partir da análise dos dois poemas, “nos caminhos da educação” e “estrela guia”
podemos observar que os dois folhetos sempre que se refere a educação busca falar sobre a
importância da alfabetização e do trabalho do docente para a população. Paulo Freire se
detinha em promover a transformação do ensino, através do diálogo.
03 MATERIAIS E MÉTODOS
 Na produção deste trabalho foi utilizada uma metodologia pautada na pesquisa
bibliográfica. Conforme diz Tafner e Silva (2013, p.96), a pesquisa bibliográfica “utiliza
material já publicado, constituído basicamente de livros, artigos de periódicos e, atualmente,
http://tecnologiaemidiaseaprender.blogspot.com/2016/07/um-pouco-sobre-o-cordel_63.html
http://tecnologiaemidiaseaprender.blogspot.com/2016/07/um-pouco-sobre-o-cordel_63.html
de informações disponibilizadas na internet”. Foi escolhido trabalhar com o método de
pesquisa bibliográfica qualitativa, o qual proporciona ao indivíduo realizar pesquisa em livros,
artigos, periódicos online devido à dificuldade e impossibilidade de frequentar as aulas em
uma escola e também por sermos acadêmicas, uma de cada parte do País. E mesmo assim foi
possível ter oportunidade de expor uma base teórica sólida e confiável, com o propósito de
analisar, refletir e discutir acerca dos assuntos relacionados a temática proposta.
Como base de pesquisa em diversos autores que abordaram o tema de forma ampla e
esclarecedora, foi possível fazer com que se tivesse um maior conhecimento sobre o tema
abordado no desenvolvimento desse um artigo científico. 
Foram analisados e levado em consideração, itens como abordagem conceitual do
tema, relação com o cotidiano da sala de aula e importância da literatura de cordel na prática
docente e feito reflexões dos trabalhos pesquisados, a fim de aprimorar mais o nosso
conhecimento e entendimento.
As informações aqui dispostas que serviram como um reforço para a hipótese da
importância do ensino da literatura de cordel no campo da educação, trata – se de um ato de
interdisciplinariedade e entender que é possível trazer esse conteúdo para a realidade de cada
aluno é muito importante para o crescimento da aprendizagem. 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Mas o que foi mais curioso nessa pesquisa, pensando na realidade de cada cidade em
que vivemos e as quais nós já conhecemos, foi de que a literatura é bem deficiente, não tem
muita importância e não é levada a sério como devia ser, por professores e alunos, em
diferentes partes do Brasil. Quase sempre o incentivo vem através da obrigatoriedade e não
pelo prazer de ler e de conhecer algo novo. 
https://www.funarte.gov.br/literatura/publicacao-da-segunda-edicao-da-pesquisa-retratos-da-leitura-no-brasil/
Esse levantamento em 2010, mostra que o brasileiro não tem o hábito de ler, em seu
tempo livre, onde a atividade de leitura não é considerada relaxante e nem que descansa, mas
um trabalho que cansa, segundo o estudo da Funarte (2010). 
http://wp.clicrbs.com.br/clicvestibular/2012/03/29/veja-numeros-da-pesquisa-retratos-da-leitura-no-brasil-por-regiao/
Mesmo assim, através de levantamento sobre a situação do deficit de leitura no
decorrer dos anos, o gráfico acima da pesquisa feita em 2012, aponta que ainda há uma
grande diferença dos leitores e não leitores, levando em consideração as condições e o
tamanho de cada município. 
E levando em consideração a falta der interesse na leitura pelos adultos,
consequentemente as crianças dessas famílias também podem não criar o habito em ler. E por
isso, que trazer presente uma literatura mais fácil, pratica e de cotidiano pode auxiliar bastante
no incentivo da leitura com os alunos. 
http://wp.clicrbs.com.br/clicvestibular/2012/03/29/veja-numeros-da-pesquisa-retratos-da-leitura-no-brasil-por-regiao/
https://www.cenpec.org.br/tematicas/retratos-da-leitura-no-brasil-por-que-estamos-perdendo-leitores
Com o passar dos anos faltou mais incentivo das politicas públicas direcionadas ao
incentivo à leitura e com a chegada da pandemia isso só teve a piorar. Isso porque de acordo
com o gráfico acima, os professores são os grandes incentivadores para que os alunos leiam.
Porém, esse contato da escola e dos professores com os alunos não houve, o que deixar com
mais defasagem as leituras. 
Pois, ler é compartilhar, sonhar e aprender a sonhar. Ainda mais nesse momento tão
delicado que vivemos, que o continuar sonhando e tendo esperança em dias melhores é o que
nos move. 
No entanto, o desenvolvimento do aluno/a precisa ser o objetivo principal da escola e
isso se constrói pela soma dos papéis desempenhados por todos os protagonistas do processo
educativo. O educador ao pensar sua prática em sala de aula, deve compreender o universo de
vida de seus educandos, a realidade do aluno deve ser o ponto de partida para suas aulas. 
Pois, de acordo com Kleiman (1996), que quando tem dificuldade de leitura somada ao
pouco hábito de ler possivelmente aponta para uma falta de familiaridade com o texto escrito,
em suas diferentes modalidades.
Pois, o que interessa na sala de aula é ensinar, é a aprendizagem do aluno o mais
importante, qualquer que seja a disciplina. Porém para aprender, o indivíduo deve construir
https://www.cenpec.org.br/tematicas/retratos-da-leitura-no-brasil-por-que-estamos-perdendo-leitores
seu próprio conhecimento, fundamentado na observação de mundo, na leitura e interpretação
das mais variadas formas possíveis. 
E o ensino da literatura de cordel em sala de aula pode vir a ampliar a criatividade, a
imaginação, trabalhar a construção de vocabulário, a interpretação de mundo, além de ajudar
formar pessoas mais humanas, para que possam enxergar com mais clareza as questões
sociais, assim podendo desenvolverem um senso crítico e ampliar os seus horizontes a
respeito da vida e consequentemente o gosto pela leitura. 
Portanto, ao fim deste trabalho, pudemos perceber que a Literatura de Cordel é de
grande ajuda no processo de letramento por ser tratar de um gênero bastante animado e ao ser
utilizado pelos docentes nas escolas, os alunos vão passar a gostar e praticar a leitura e, assim
resultará em leitores indagadores e conscientes capazes de compreender o que leem e, através
da literatura, exercer seus direitos como cidadãos, e além disso, passarão a conhecer mais
sobre a sua cultura no caso do Nordeste e de outras culturas no caso do Sul, através da
literatura de cordel.
05-CONCLUSÃO
Neste artigo, contemplaram-se questões que colaboram na reflexão sobre o tema
(ensino de literatura de língua portuguesa: a literatura do cordel nas aulas de ensino médio).
Apoiados por estudiosos, procuramos mostrar a origem da literatura de cordel no Brasil e a
sua importância no ambienteescolar como método de incentivo à leitura.
Os cordéis são textos em forma de poesia que pode ser apresentado de diversos jeitos,
como escrita, oral, cantada ou declamada o que faz encantar quem os leem. Esse gênero foi
trazido para o Brasil pelos colonizadores portugueses e são típicos do nordeste brasileiro e são
apresentados em forma de folhetos e geralmente ficam à amostra em cordões. 
Com isso, o presente trabalho foi elaborado com o propósito de rever quais as
contribuições que a Literatura de Cordel poderia trazer para o processo de letramento nas
escolas, pois como já foi exposto anteriormente, o gênero de cordel é bastante rico e é um
instrumento pedagógico bastante importante devido a sua linguagem peculiar, além de ser um
incentivo à leitura, com o cordel nas salas de aula os professores terão muitas possibilidades
de se trabalhar no cotidiano escolar e passarão a estimular os alunos a praticarem a leitura
com mais frequência dentro e fora das escolas. Visto que, por se tratar de folhetos impressos e
ilustrações atrativas e sua livre expressão, o cordel desperta o interesse na maioria das pessoas
que já tiveram ou mantém o contato com esta literatura.
Dessa forma, o processo de leitura com a inclusão de folhetos de literatura de cordel
nas salas de aula, seriam de grande ajuda no incentivo à leitura, como já falamos ao decorrer
dessa pesquisa, pois o gênero de cordel é bastante dinâmico e faz os jovens a despertarem
uma certa curiosidade. Além de incentivar a leitura, os alunos podem recitar e até mesmo criar
seus próprios folhetos, principalmente porque a literatura de cordel faz parte da nossa cultura,
ou seja, ao levar o cordel para as escolas vai ser uma forma de motivar nossos jovens e
crianças a conhecerem um pouco mais sobre a nossa cultura, visto que ela não apresenta
apenas ficção, mais sim a nossa realidade. Por isso, a literatura de cordel é conhecida como
noticiário do povo. 
Portanto com a dinamicidade do gênero cordel, seja ele na música, ou declamada,
despertará no aluno a curiosidade de descobrir coisas novas, quando se usa o dinamismo nas
aulas, observaremos os alunos com mais interesse em aprender, deixando de lado as aulas
cansativas de conteúdos expostos, pois quando o aluno se sente parte integrante do meio do
qual se encontra ele tem a capacidade de expor suas ideias, para que aquele momento se torne
prazeroso e sendo atrativo, será capaz de contribuir no seu processo de aprendizagem e sua
proximidade com a leitura.
Concluímos esse artigo reafirmando nossa ideia inicial, que a literatura de cordel é de
fato uma fonte de informação. E o que acreditamos ser mais importante é que aprendemos a
admirar e a honrar ainda mais esse gênero literário. 
REFERENCIAS 
ACOPIARA, Moreira. Caminhos da educação.São Paulo:s.ed., 2003.
ATHAYDE, João Martins de. Literatura de Cordel (2) - Proezas de João Grilo. Veja mais
em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/literatura-de-cordel-2-proezas-
de-joao-grilo.htm?cmpid=copiaecola.&cmpid=copiaecola. Acesso em 19/09/2021. 
BARROSO, Maria Helenice. Os cordelistas no D.F.: dedilhando a viola, contando a
história. Dissertação de Mestrado pela Universidade de Brasília – UnB, 2006.
BESSA, Braulio - Poesia com Rapadura – Ed. 1º. Editora Cense. 2017.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa. Brasília:
MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1997.
COSSON, R. Letramento literário: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2014.
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/literatura-de-cordel-2-proezas-de-joao-grilo.htm?cmpid=copiaecola.&cmpid=copiaecola
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/literatura-de-cordel-2-proezas-de-joao-grilo.htm?cmpid=copiaecola.&cmpid=copiaecola
CÂNDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. In: Textos de intervenção. São
Paulo: Duas cidades. 2002.
CÂNDIDO, Antonio. O direito à literatura - vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995
FONSÊCA, Alexandre Vítor de Lima; FONSÊCA, Karen Sheron Bezerra. Contribuições da
literatura de cordel para o ensino da cartografia. In: Revista Geografia. Londrina, v. 17,
n.2, p.123-132, 2008. Disponível em: 
http://www.uel.br/revistas/uel/ index.php/geografia/article/view/2357/2038 .
FREIRE, Paulo, A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 23 ed. São
Paulo: Cortez, 1989. 
FUNARTE. Fundação Nacional de Artes. Publicação da segunda edição da pesquisa Retratos
da Leitura no Brasil. 2010. https://www.funarte.gov.br/literatura/publicacao-da-segunda-
edicao-da-pesquisa-retratos-da-leitura-no-brasil/ . Acesso 28/10/2021.
MORAN, José Manuel et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 6. ed. Campinas: 
Papirus, 2000.
NOGUEIRA, Angela Maciel - Origem e Características da Literatura de Cordel. 
Ariquemes, 2009.
OSAKAB, H. O mundo da escrita. São Paulo: Mercado de Letras, 2004.
SALES, Alan. Paulo Freire, Estrela Guia!. Recife, ed., 2003.
SILVA, Verônica Diniz da. A literatura de cordel e suas contribuições para o ensino desse
gênero na sala de aula. 10º Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul-
Ocidental. Universidade Federal do Acre (UFAC), 2016. 
TAFNER, Elizabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho Acadêmico. 
Indaial: UNIASSELVI, 2013.
TOZZI, J. B. Ler e escolher livros para crianças e jovens: uma tarefa docente? Leitura:
teoria & prática, v. 30, n. 52, p. 43-51, 2012.
VALENDOLF, Eduarda Caroline; TOSCAN, Márcia. Algumas considerações sobre a
importância do cordel para a cultura e arte brasileira. Revista Educação, Artes e Inclusão.
Volume 07, nº 1, 2013. 
https://www.funarte.gov.br/literatura/publicacao-da-segunda-edicao-da-pesquisa-retratos-da-leitura-no-brasil/
https://www.funarte.gov.br/literatura/publicacao-da-segunda-edicao-da-pesquisa-retratos-da-leitura-no-brasil/
	​ Autor:
	​ Prof. Orientador:
	​ Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
	​ RESUMO
	​ BESSA, Braulio - Poesia com Rapadura – Ed. 1º. Editora Cense. 2017.

Continue navegando