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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Ciências e Letras ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE GÊNEROS TEXTUAIS ACADÊMICOS - FICHAMENTO Trabalho apresentado, como requisito de avaliação, à disciplina de Metodologia do Texto Científico, ministrada pelo Prof. Dr. Daniel Soares da Costa. Aluna: Yasmin Wicher Damasceno Curso: Administração Pública Período: Diurno Araraquara Setembro de 2021 Revista Núcleo de Criminologia - Violência Contra Mulher A violência e a desigualdade de gênero A violência, nos dias atuais, é mostrada de diversas formas, porém como arcaica e exterior, situação que marca um passado primordial e patriarcal como modo de sobrevivência vivida pelos antepassados, “ [...] Os estudos e as pesquisas têm avançado para compreender estes fatos e, sobretudo, apresentar parâmetros para minimizar este problema social que revela um triste cenário de violação de direitos, muitos dos quais já garantidos por legislação específica” (TEIXEIRA, 2010). (p.25) O problema se agrava quando começa a se tratar da desigualdade de gênero, onde mulheres sofrem abusos, assédios, violências de todos os tipos e que mesmo com leis garantindo sua integridade, pouco são louváveis. Contudo, as lutas por direitos iguais continuam aumentando, não só no Brasil como em toda parte do mundo. “ [...] sociedade clama por relações mais justas, solidárias e democráticas, que respeitem as diferenças advindas de qualquer natureza” (TEIXEIRA, 2010). (p. 25) Com os diversos maus tratos sofridos pelas mulheres, muitos casos vieram à tona e um dos mais importantes, que foi o caso de Maria da Penha, ajudou as mulheres a conseguirem se manter seguras a partir de uma Lei, a Lei 11. 340/60 (Lei Maria da Penha) a mesma junto com a Constituição de 1988 conseguem dar um amparo a mulher que sofre de diversos tipos de violência, porém o sistema ainda é fraco, e isso em todos os sentidos “[...] Portanto, a lei Maria da Penha veio de forma sistemática e hábil, proporcionar uma melhoria no que diz respeito ao tratamento das vítimas, como também promover uma punição mais justa e eficaz para seus agressores sem deixar escapar sua função ressocializadora, fazendo com que o agente volte ao lar consciente do seu papel no âmbito familiar, sendo a figura paterna presente na vida dos filhos, marido participativo dos assuntos domésticos e, principalmente, o companheiro da mulher para protegê-la e zelar pelo seu bem-estar, por meio da vivência cotidiana do respeito mútuo e colaboração no âmbito da própria sociedade conjugal.” (TEIXEIRA, 2010). (p. 27) É notável a presença da violência em vários ambientes na contemporaneidade, sobretudo nos lugares onde há mais índices de criminalidade, o machismo nas relações familiares, nas escolas, onde mulheres sofrem bullying, assédio de professores, no trabalho e mesmo na prisão. relação entre familiares,escola, trabalho ou prisão. No século XX, a violência era presente na escravidão e tráfico de pessoas. Com isso, percebeu-se que mesmo com as lutas, marchas, demonstrações de grupos feministas pelos seus direitos ainda há grandes índices de violência e morte de mulheres no país “[...] Torna-se necessário levar a informação às comunidades mais carentes, visto que são nestas onde se observa a maior contingência dos casos da violência em questão, como também adentrar no âmbito escolar promovendo palestras sobre o tema em pauta, para que, desta forma, se consiga levar a mensagem aos jovens que também são vítimas da violência.” (TEIXEIRA, 2010). (p.29) Há atuação das leis, de denúncias, de ongs de apoio à mulher no Brasil, mas o país ainda é um lugar muito machista e isso começa desde a infância seja em casa ou na escola. É necessário que a sociedade civil se mantenha sempre antenada com o assunto e denuncie sempre que ver algum tipo de violência, ao Estado cabe levar a lei de forma incisiva e saber acolher essas mulheres de maneira que elas não se sintam ameaçadas e ao Governo a procurar melhorar o sistema de proteção a mulher, criando mais leis, mais centros de apoio federais entre outros “[...] Todo esse empenho visa, precipuamente, implementar uma mudança nos padrões sociais, fazendo com que a população mude sua postura diante da violência e passe a agir de maneira segura e consciente, como também que todas as camadas da sociedade estejam aptas a adentrar na luta contra a violência doméstica, pois desta forma conseguir-se-á a plena efetivação da Lei 11.340/2006.” (TEIXEIRA, 2010). (p. 32) “Muitos são os desafios para o enfrentamento da violência contra a mulher no país. Porém um passo importante já foi dado por meio do reconhecimento que a violência contra a mulher é uma questão de violação de direitos humanos e que o Estado como a Sociedade precisa pensar e executar ações de combate a este tipo de violência…” (TEIXEIRA, 2010). (p. 35) Referência Bibliográfica: TEIXEIRA, A. N. Violência contra a mulher. In: Revista Núcleo de Criminologia, v. 7. Núcleo de pesquisa criminológica e política de segurança pública, Paracatu – MG, 2010 – p. 24 - 37. Referência Bibliográfica: TEIXEIRA, A. N. Violência contra a mulher. In: Revista Núcleo de Criminologia, v. 7. Núcleo de pesquisa criminológica e política de segurança pública, Paracatu – MG, 2010 – p. 24 - 37.
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