Exercícios de Planejamento Ambiental

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1ª. A metodologia Plan-Do-Check-Act (PDCA) é utilizada no planejamento ambiental em um Sistema de Gestão Ambiental estruturado pela NBR ISO 14001:2004. Assim sendo pede-se explicar o ciclo do PDCA. 
O ciclo PDCA é um plano de melhoria de algum processo em específico. Esta metodologia se chama cíclica pois consiste em quatro etapas.
Planejar (plan), Fazer (do), Verificar (check), Agir (Act).
No uso desta metodologia na área de planejamento ambiental, pode-se exemplificar a diminuição de emissão de gases poluentes na atmosfera:
Na primeira etapa – Planejar: Deseja-se diminuir a emissão de gases poluentes na atmosfera em 15% no primeiro ano;
Fazer: Sem realizar mudanças significativas, apenas com algumas pequenas alterações seja em filtros ou desenvolvimento de novas fontes menos poluentes.
Verificar: Quando se compara números da expectativa com os números reais e assim concluindo se houve uma diminuição ou não.
Agir: Nesta etapa, de fato, haverá a implementação de alterações conforme os dados verificados na etapa anterior, com intuito de reduzir significativamente o índice de gases poluentes emitidos na atmosfera.
2ª. O planejamento é um processo continuo que envolve a coleta, organização e análise sistematizadas das informações por meio de procedimentos e métodos, para chegar a decisões ou a escolhas acerca das melhores alternativas para aproveitamento dos recursos disponíveis. Nesse sentido disserte sobre o assunto, considerando, o conceito, características dos tipos, níveis decisórios, passos, fases e estrutura indicando suas vantagens.
Planejamento consiste na tomada antecipada de decisões sobre o que fazer, antes da ação ser necessária, consiste em simular o futuro desejado e estabelecer os cursos de ação e meios adequados para chegar ao objetivo.
 Também visa prever e minimizar o fator que inibe resultados e maximizar os facilitadores no processo de tomada de decisão, assim sendo indispensável para o alcance de metas e objetivos. 
É preciso definir explicitamente os objetivos de alguma atividade, analisar e identificar os meios necessários e disponíveis;
Identificar e organizar ações necessárias e definir responsabilidades;
Analisar os riscos e ter ciência de como lidar com imprevistos;
Estimar custos e viabilizar orçamentos;
Definir viabilidade e possibilidades;
Sobre os tipos de planejamento existe:
Planejamento estratégico, que atua na forma inovadora e diferenciada e é geralmente de responsabilidade de níveis mais altos da empresa e enfoca formulação de objetivos e a seleção dos cursos de ação a serem seguidos.
Planejamento tático, com o objetivo de otimizar determinada área de resultados e não a empresa como um todo, foca nos objetivos de médio prazo e nas estratégias e ações que afetam somente parte da empresa.
Planejamento operacional, trata-se da materialização prática para realização dos objetivos definidos no plano estratégico. É a formalização através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantações estabelecidas.
	Um planejamento realizado com eficácia não só tende a alcançar o objetivo final, mas também gera lucro para a empresa, cria valor, viabiliza a otimização de processos e abre possibilidade de mensurar os efeitos que as ações tomadas geram
3ª. O Planejamento Ambiental de uma atividade econômica é sua organização sistemática a partir de uma realidade preexistente em que se faz necessário diagnosticar a área que receberá as influências positivas e negativas dessa atividade, levantar aspectos e impactos ambientais, apontar alternativas criativas para amenizar impactos. Discorra sobre a importância do planejamento ambiental nas organizações correlacionando com as práticas de gestão ambiental.
Comumente o planejamento ambiental é confundido com a gestão ambiental;
Planejamento ambiental é constituído por fases com objetivos, inventário, diagnóstico, prognóstico, tomada de decisão e formulação de diretrizes. A fim de identificar os impactos ambientais e sociais possíveis com qualquer atividade no meio, e quais seriam as formas de minimizar ou até evitar estes problemas.
 Enquanto gestão ambiental é a atividade relacionada ao uso inteligente dos recursos naturais. Por isso, quem atua nesse segmento deve ficar atento aos impactos que podem ser causados no meio ambiente para, assim, propor medidas capazes de reduzir os danos.
Ambas atividades são de aspecto de desenvolvimento sustentável, enquanto o planejamento levanta dados e busca a melhor saída para evitar danos ambientais, a gestão ambiental usa de recursos naturais de forma racional visando a sustentabilidade.
4ª. No planejamento ambiental uma importante escolha a ser feita é a escala que será empregada no desenvolvimento dos estudos ambientais, sobretudo, na confecção dos planos. Seguindo essa linha de raciocínio cite pelo menos cinco objetos de planejamento ambiental e as respectivas escalas empregadas e/ou recomendadas para a elaboração dos respectivos planos setoriais ou regionais. 
Tratamento de efluentes – Escala local – micro <1:10.000 com detalhamento
Tratamento de disposição de resíduos – Escala local	- micro <1:10.000 com detalhamento
Reciclagem de resíduos e embalagens – Escala local - micro <1:10.000 com detalhamento
Paisagem – à escala regional: 1:1.000.000 a 1:3.000.000; escala de distrito: 1:500.000 a 1:1.000.000
Bacia hidrográfica – Escala regional – 1:5000 à 1:1.000.000
5ª. A cidade se origina da necessidade de contato, comunicação, organização e troca entre homens e mulheres. O mundo hoje é urbano, portanto, grande parte de seus habitantes vive em cidades. As cidades não são marcadas apenas pela questão social. Existe no universo urbano grandes desafios à Nação – o desenvolvimento do País, a cooperação federativa, a desigualdade regional e urbana e a ampliação da democracia, considerando esses aspectos, apresente uma descrição detalhada do processo de urbanização a as perspectivas do planejamento urbano no Brasil, considerando os instrumentos políticos atuais.
O processo de urbanização é o processo de mudança dos aspectos rurais de uma região para as características urbanas, em outras palavras é o crescimento das cidades tanto em população quanto em extensão territorial.
Ponto a se destacar neste processo é o famoso êxodo rural, momento em que acontece a migração populacional dos campos para a cidade.
Este processo se encaixa em vários âmbitos como as ciências, como a sociologia, a geografia e a antropologia e possibilita diferentes analises sobre problemas que o crescimento das cidades causam.
Nos tempos antigos, o processo de urbanização acontecia de forma lenta, pois havia uma dependência vinculada entre cidade-campo, onde a cidade dependia dos campos para poderem levar carne, leite, produtos alimentícios no geral. Atualmente este cenário está ao contrário, onde o campo depende da cidade para comprar os produtos produzidos ali.
Ocorre em quatro etapas
Industrialização das sociedades
Ampliação da divisão entre campo e cidade
Exodo rural e formação de grandes metrópoles
Estruturação hierárquica urbana.
Este processo possui fatores atrativos e repulsivos.
Fatores atrativos: Com as condições estruturais oferecidas pelo espaço das cidades, a quantidade elevada de empregos gerados assim como uma melhor condição de moradia oferecida da época. Características de países desenvolvidos.
Fatores repulsivos: Com o passar do tempo e a geração de novas tecnologias, a mão de obra humana foi alterada para maquinários, isso fez com que houvesse uma espécie de expulsão da população do campo. Característica de países subdesenvolvidos
No caso do Brasil, país subdesenvolvido, durante o século XX foi elaborado o Plano Urbano, onde em sua grande maioria, apenas a faixa litorânea era urbanizada com 10% da população morando nas cidades e 80% nos campos
Em 1930 o Brasil começou a passar por um crescimento desordenado e sem planejamento 
O “plano diretor” se difunde no Brasil a partir da década de 1940, mas foi substituído por outros nomes a partir da década de 1960. No final da década de 1980 essenome foi ressuscitado pela Constituição Federal, porém o conteúdo que esse vocábulo designa se alterou como parte de suas muitas transmutações.
Em 1970 e 1980, a concepção predominante entre urbanistas brasileiros era tecnocrática
Com a democratização do país, o processo de planejamento urbano deixou de ser tratado como “neutro” e passou a ser visto como um processo político, permeado por disputas em torno de interesses muitas vezes conflitantes
Constituição de 1988 afirmou o princípio constitucional da participação social como premissa para a elaboração da política pública e deu destaque ao plano diretor como instrumento básico da gestão urbana brasileira