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Teoria da Burocracia

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TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES - ARA1229 
O SURGIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO COMO CIÊNCIA 
TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES - ARA1229 
O SURGIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO COMO CIÊNCIA 
TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES 
	 
Teoria da Burocracia 
Origens desta teoria 
A teoria da Burocracia desenvolveu-se na década de 40, como resultado da conjugação de diversos fatores: 
1. As críticas feitas às teorias de Taylor e Fayol, consideradas como mecanicistas. 
2. A constatação de que uma teoria da administração deveria ter em conta as diferentes variáveis envolvidas 
3. Exigência de um modelo teórico de administração mais ajustado, capaz de responder às novas necessidades. 
4. Um modelo de funcionamento aplicável a qualquer tipo de organização. 
Burocracia define-se como uma forma de organização humana baseada na racionalidade e na eficiência 
Para Max Weber, a cada tipo de sociedade corresponde um tipo de autoridade. Existem três tipos de autoridade a que correspondem três padrões de autoridade: 
· Autoridade Tradicional => tem o poder baseado na tradição e nos costumes. 
· Autoridade Carismática => tem um poder que é legitimado pelo carisma dos líderes. 
· Autoridade de tipo legal, racional e burocrática => fundamenta a sua legitimidade nas normas e regulamentos aceitos quer por superiores quer por subordinados. 
A racionalidade do modelo Burocrático 
A racionalidade é apontada como um conceito-chave da teoria da burocracia. Uma organização é racional se escolher os meios adequados para atingir os objetivos. 
 
O modelo burocrático tem as seguintes características: 
· Carácter legal das normas e regulamentos => As normas são escritas com o objetivo de garantir uma interpretação unívoca, conferindo aos superiores um poder que lhes permite impor disciplina e garantir obediência por parte dos subordinados; 
· Carácter formal das comunicações => As comunicações entre os diferentes órgãos é feita por escrito de modo a proporcionarem uma interpretação rigorosa e assegurarem a sua comprovação. 
· Carácter racional e divisão de trabalho => Cada pessoa tem um cargo específico com atribuições bem definidos e esta divisão do trabalho baseia-se na racionalidade. 
· Impessoalidade nas relações => A cada cargo são atribuídas competências e responsabilidades que devem ter continuidade independentemente das pessoas que as ocupam; 
· Hierarquia de autoridade => Todos os cargos são definidos por regras escritas, tendo os funcionários a obrigação de cumprir todas essas regras; 
· Rotinas e procedimentos => As atividades que cada funcionário desempenha devem estar regulados por normas técnicas que indiquem os procedimentos e rotinas que devem executar; 
· Competência técnica e meritocracia => As pessoas são escolhidas com base na competência técnica e no mérito e não por razões particulares. Os critérios para admitir pessoal são objetivos racionais e universais e são aplicados através da realização de provas, exames, concursos. 
· Especialização dos participantes => Os administradores e dirigentes devem ser profissionais especializados na gestão e não os seus proprietários ou acionistas. 
· Profissionalização dos participantes => Os funcionários de uma organização são especializados em determinadas tarefas inerentes ao cargo que ocupam, ocupam um cargo como meio de subsistência e é o superior Hierárquico que decide nomear, promover ou demitir os subordinados. 
 
 
· Completa previsibilidade do funcionamento => tudo é previsto antecipadamente e regulado através de normas escritas, logo, os comportamentos dos membros da organização são previsíveis. 
Vantagens da burocracia: 
· Racionalidade => Os objetivos da organização são atingidos através da escolha dos meios mais adequados. 
· Rapidez nas decisões => A organização burocrática tem os cargos bem definidos então os canais de comunicação são facilmente escolhidos para circular rapidamente a informação. 
· Uniformidade de rotinas e procedimentos => A organização funciona de acordo com regras escritas que permitem estabelecer padrões de atuação 
· Continuidade da organização => As pessoas entram e saem da organização mas o cargo permanece. 
· Redução dos conflitos entre as pessoas => As responsabilidades estão bem delimitadas, o que diminui a possibilidade de conflito. 
· Confiança nos negócios => As decisões são tomadas de acordo com regras conhecidas, sendo previsíveis e casos semelhantes são tratados da mesma maneira 
· Vantagens para as pessoas que trabalham na organização => As vantagens da divisão técnica do trabalho são a especialização em tarefas determinadas, hierarquia formalizada e ascensão em funções de competência e mérito. 
Disfunções da burocracia: 
· Excesso de formalidade => Verifica-se um excesso de papeis que pode muitas vezes conduzir à ineficiência. 
· Resistência a mudança => Os funcionários tendem a resistir a mudança pois veem-na como ameaça ao seu posto de trabalho. 
 
 
· Despersonalização do relacionamento => O carácter impessoal da burocracia tem como consequência um relacionamento despersonalizado entre os funcionários. As pessoas não se tratam pelos nomes mas pelos cargos quem ocupam. 
· Rigidez nos comportamentos => Os funcionários limitam-se a cumprir o que esta estabelecido nas normas esquecendo-se dos objetivos globais da organização, perdendo a iniciativa e a capacidade de criar. 
· Exibição de símbolos de estatuto social => A necessidade de exibir a sua posição hierárquica dos funcionários leva por vezes a utilização de símbolos, como o uniforme. 
Apreciação Critica 
Críticas a teoria da burocracia de Max Weber: 
A organização burocrática é demasiado racional, não estimula a criatividade dos trabalhadores, que cumprem rotinas e regulamentos e não se sentem identificados com os objetivos da organização. 
Weber, Taylor e Fayol consideraram a organização como uma máquina destinada a desempenhar tarefas, esquecendo que nela trabalham pessoas com sentimentos e motivações. 
Pressupõe o funcionamento das organizações como se fossem sistemas fechados, como se elas não estivessem integradas num determinado contexto externo que influencia as suas atividades.

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