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PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Professora: Ana Paula da Silva Iniciaremos nossa disciplina analisando as diferenças básicas entre o que seja Planejamento Educacional, Planejamento Curricular e Planejamento do Ensino. Embora possam parecer sinônimos iremos verificar que há uma enorme diferença entre os dois termos que poderíamos definir como sendo uma questão de hierarquia de planejamento. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL A educação é hoje em dia concebida como fator de mudança, renovação e progresso. Por tais circunstâncias o planejamento se impõe, neste setor, como recurso de organização. É o fundamento de toda ação educacional. Como toda inovação ou mudança vai encontrar resistências. O planejamento é a forma de gerenciar essas mudanças para que sua implantação se realize com o mínimo de resistências. A educação, por ser considerada um investimento indispensável à globalidade desenvolvimentista, passou, nos últimos decênios de nosso século a merecer maior atenção das autoridades, legisladores e educadores, pelo menos no mundo desenvolvido. Amparados em legislação pertinente, foram desencadeados processos de aceleração, principalmente no que diz respeito à expansão e melhoria da rede escolar e preparação de recursos humanos. O planejamento educacional põe em relevo esta área, integrando-a, ao mesmo tempo, no progresso global do país. Nessa ampla perspectiva constatamos que planejamento educacional é: “processo contínuo que se preocupa com o “para onde ir” e “quais as maneiras adequadas para chegar lá”, tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades do desenvolvimento da sociedade, quanto às do indivíduo”. Objetivos do Planejamento Educacional São objetivos do planejamento educacional, segundo Joanna Coaracy: • Relacionar o desenvolvimento do sistema educacional com o desenvolvimento econômico, social, político e cultural do país, em geral, e de cada comunidade, em particular; • Estabelecer as condições necessárias para o aperfeiçoamento dos fatores que influem diretamente sobre a eficiência do sistema educacional (estrutura, administração, financiamento, pessoal, conteúdo, procedimentos e instrumentos); • Alcançar maior coerência interna na determinação dos objetivos e nos meios mais adequados para atingi-los; • Conciliar e aperfeiçoar a eficiência interna e externa do sistema. É condição primordial do processo de planejamento integral da educação que, em nenhum caso, interesses pessoais ou de grupos possam desviá-lo de seus fins essenciais que vão contribuir para a dignificação do homem e para o desenvolvimento cultural, social e econômico do país. PLANEJAMENTO CURRICULAR Para posicionar-se ante o sistema educacional e a nova dinâmica de ensino, o educador é chamado a refletir, num primeiro momento, em torno de certos elementos que recebem hoje um novo enfoque decorrente do progresso científico e tecnológico. Atualmente a escola é vista como o centro da educação sistemática, integrada na comunidade da qual faz parte. Cabe-lhe oferecer aos alunos situações que lhes permitam desenvolver suas potencialidades de acordo com a fase evolutiva em que se situam e com os interesses que os impelem à ação. A escola atual visa ao preparo de pessoas de mentalidade flexível e adaptável para enfrentar as rápidas transformações do mundo. Pessoas que aprendem a aprender e, consequentemente, estejam aptas a continuar aprendendo sempre. Portanto, o currículo de hoje deve ser funcional. Deve promover não só a aprendizagem de conteúdo e habilidades específicas, mas também fornecer condições favoráveis à aplicação e integração desses conhecimentos. Isto é viável através da proposição de situações que favoreçam o desenvolvimento das capacidades do aluno para solucionar problemas, muitos dos quais comuns no seu dia-a-dia. A previsão global e sistemática de toda ação a ser desencadeada pela escola, em consonância com os objetivos educacionais, tendo por foco o aluno, constitui o planejamento curricular. Portanto este nível de planejamento é relativo à escola. Através dele são estabelecidas as linhas-mestras que norteiam todo o trabalho. Expressa, por meio dos objetivos gerais a linha filosófica do estabelecimento. Planejamento curricular é: “uma tarefa multidisciplinar que tem por objeto organização de um sistema de relações lógicas e psicológicas dentro de um ou vários campos do conhecimento, de tal modo que se favoreça ao máximo o processo ensino-aprendizagem” Objetivos do Planejamento Curricular São objetivos do planejamento curricular: • Ajudar aos membros da comunidade escolar a definir seus objetivos; • Obter maior efetividade no ensino; • Coordenar esforços para aperfeiçoar o processo ensino- aprendizagem; • Propiciar o estabelecimento de um clima estimulante para o desenvolvimento das tarefas educativas. Currículo: conceituação e diferentes dimensões Currículo é palavra de origem latina, derivada do verbo currere, que significa caminho ou percurso a seguir, jornada, trajetória. Para Pacheco (1996, p. 15), encerra duas ideias principais: “[...] uma de sequencia ordenada, outra de noção de totalidade de estudos”. Atualmente, quando atribuímos ao currículo a sequência linear e ordenada de estudos ou o conjunto de disciplinas que compõe um determinado curso, temos a compreensão de currículo como uma sequência ordenada. O termo currículo, desde sua concepção como campo de trabalho específico na área educacional, tem apresentado diversas definições, muitas vezes polissêmicas e controversas. Ao longo da história, o currículo tem sido definido como: • Rol de disciplinas ou grade curricular a ser seguida; • Determinação de objetivos, conteúdos e sequência de atividades a serem implementados pela escola; • Conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superados pelo aluno; • Programa de atividades planejadas sequencialmente e metodologicamente ordenadas conforme orientação obtida no manual do professor; • Resultados pretendidos de aprendizagem pela escola ou professor; • Implementação do plano reprodutivo para a escola de uma determinada sociedade; • Experiências recriadas pelos alunos por meio das quais se desenvolverão; • Habilidades a serem dominadas visando ao desenvolvimento profissional dos alunos; • Programa com conteúdos e valores social, política e economicamente contextualizados para que os alunos possam contribuir e interferir na reconstrução da sociedade. Como se pode observar, não há consenso sobre o significado da palavra currículo. Contudo, não se pode negar que ele é fruto do seu tempo. Conforme argumenta Apple (1994, p. 59), O currículo nunca é apenas um conjunto neutro de conhecimentos [...] Ele é sempre parte de uma tradição seletiva, resultado da seleção de alguém, da visão de algum grupo acerca do que seja conhecimento legítimo. É produto de tensões, conflitos e concessões culturais, políticas e econômicas que organizam e desorganizam um povo. O currículo revela aspectos vinculados a relações de poder, o que configura o contexto educacional como um espaço fundamentalmente político. (FREIRE, 1993). Nesta perspectiva, para Moreira (1994, p. 28), O currículo não é um veículo de algo a ser transmitido e passivamente absorvido, mas o terreno em que ativamente se criará e produzirá cultura. O currículo é, assim, um terreno de produção e de política cultural no qual os materiais existentes funcionam como matéria- prima de criação, recriação e, sobretudo, de contestação e transgressão. A educação assim concebida indica uma função da escola voltada para a realização plena do ser humano, alcançada pela convivência e pela ação concreta, qualificada pelo conhecimento. Historicamente, as escolas se preocuparam mais em desenvolver os conteúdos conceituais. Portanto, há de ser construída uma escolacuja construção demande uma passagem que se inicia no âmbito dos princípios filosóficos e prossiga em direção a um projeto pedagógico, indo deste para as práticas e ações dos professores. Essa passagem pressupõe uma reflexão de todos os envolvidos sobre todas as decisões que dão forma a uma escola, desde o currículo e o comprometimento dos pais, passando pelas aulas, pelas metodologias adotadas e, até, pelas que se referem à gestão escolar. Nenhum currículo pode fixar-se por muito tempo. Deve haver um repensar constante sobre sua contemporaneidade, ou seja, sua atualidade e sua adequação ao que está acontecendo no mundo real. Os alunos precisam, também, de conteúdos atitudinais e procedimentais que lhes sirvam para melhor entenderem a sociedade global e melhor conviverem e agirem em sua comunidade e em sua atividade. PLANEJAMENTO DE ENSINO Alicerçado nas linhas-mestras de ação da escola, isto é, no planejamento curricular, surge, em nível mais específico, o planejamento de ensino. Este é a tradução, em termos mais próximos e concretos, da ação que ficou configurada a nível de escola. Indica a atividade direcional, metódica e sistematizada que será empreendida pelo professor junto a seus alunos, em busca de propósitos definidos. O professor que deseja realizar uma boa atuação docente sabe que deve participar, elaborar e organizar planos em diferentes níveis de complexidade para atender, em classe, seus alunos. Pelo envolvimento no processo ensino- aprendizagem, ele deve estimular a participação do aluno, a fim de que este possa, realmente, efetuar uma aprendizagem tão significativa quanto o permitam suas possibilidades e necessidades. O planejamento, neste, caso, envolve a previsão de resultados desejáveis, assim como também os meios necessários para alcançá-los. A responsabilidade docente é imensa. Grande parte da eficácia de seu ensino depende da organicidade, coerência e flexibilidade de seu planejamento. Às vezes, o plano é elaborado somente por um professor; outras vezes, no entanto, vários professores compartilham a responsabilidade de sua elaboração. Neste último caso temos o planejamento de ensino cooperativo. Este, por sua natureza, resulta de uma atividade de grupo, isto é, os professores (às vezes, auxiliados por especialistas) congregam esforços para juntos estabelecerem linhas comuns de ação, com vistas a resultados semelhantes e bastante válidos para a clientela atendida. Planejando, executando e avaliando juntos, esses professores desenvolvem habilidades necessárias à vida em comum com os colegas. Isso proporciona, entre outros aspectos, crescimento profissional, ajustamento às mudanças, exercício da autodisciplina, responsabilidade e união a nível de decisões conjuntas. Inúmeras são as conceituações sobre planejamento de ensino encontradas nos diferentes autores consultados. No entanto, consideramos as seguintes: Planejamento de ensino é: • Previsão inteligente e bem calculada de todas as etapas do trabalho escolar que envolvem as atividades docentes e discentes, de modo a tornar o ensino seguro, econômico e eficiente; • Previsão das situações específicas do professor com a classe; • Processo de tomada de decisões bem informadas que visam à racionalização das atividades do professor e do aluno, na situação ensino-aprendizagem, possibilitando melhores resultados e, em consequência, maior produtividade. Objetivos do Planejamento de Ensino São objetivos do planejamento de ensino: • Racionalizar as atividades educativas; • Assegurar um ensino efetivo e econômico; • Conduzir os alunos ao alcance dos objetivos; • Verificar a marcha do processo educativo. Requisitos do Planejamento do Ensino Por maior complexidade que envolva a organização da escola, é indispensável ter sempre bem presente que a interação professor-aluno é o suporte estrutural, cuja dinâmica concretiza ao fenômeno educativo. Portanto, o planejamento de ensino deve ser alicerçado neste pressuposto básico. O professor, ao planejar o trabalho, deve estar familiarizado com o que pode pôr em prática, de maneira que possa selecionar o que é melhor, adaptando tudo isso às necessidades e interesses de seus alunos. Na maioria das situações, o professor dependerá de seus próprios recursos para elaborar seus planos de trabalho. Por isso, deverá estar bem informado dos requisitos técnicos para que possa planejar, independentemente, sem dificuldades. Ainda temos a considerar que as condições de trabalho diferem de escola para escola, tendo sempre que adaptar seus projetos às circunstâncias e exigências do meio. Considerando que o ensino é o guia das situações de aprendizagem e que ajuda os estudantes a alcançarem os resultados desejados, a ação de planejá-lo é predominantemente importante para incrementar a eficiência da ação a ser desencadeada no âmbito escolar. O professor, durante o período (ano ou semestre) letivo, pode organizar três tipos de planos de ensino. Por ordem de abrangência, vai: • Delinear, globalmente, toda a ação a ser empreendida (Plano de Curso/Anual); • Disciplinar partes da ação pretendida no plano global (Plano de Unidade/Bimestral); • Especificar as realizações diárias para a concretização dos planos anteriores (Plano de Aula). Pelo significativo apoio que o planejamento empresta à atividade do professor e alunos, é considerado etapa obrigatória de todo o trabalho docente. O planejamento tende a prevenir as vacilações do professor, oferecendo maior segurança na consecução dos objetivos previstos, bem como na verificação da qualidade do ensino que está sendo orientado pelo educador e pela escola. PRINCÍPIOS E PERSPECTIVAS DO PLANEJAMENTO DE ENSINO Planejar e pensar andam juntos. Ao começar o dia, o homem pensa e distribui suas atividades no tempo: o que irá fazer, como fazer, para que fazer, com o que fazer etc. Nas mais simples e corriqueiras ações humanas, quando o homem pensa de forma a atender suas metas e seus objetivos, ele está planejando, sem necessariamente criar um instrumental técnico que norteie suas ações. Essas observações iniciais estão sendo expressas, apenas para chamar atenção sobre o aspecto cotidiano da ação de planejar e como o planejamento faz parte da vida. Aquele que não mais planeja, talvez já tenha robotizado suas ações, portanto, quem sabe, não tem a consciência do que está fazendo, nem se ainda pode construir alguma coisa. Alguns até dizem: “Nem preciso mais pensar, vou fazendo o que me mandam fazer... Eu não necessito planejar, já vou fazendo, porque sei onde vai dar...”. E assim por diante. Nessa circunstância, parece estar presente a alienação do homem como sujeito, na medida em que assume a atitude de dominado, fazedor dócil e outras tantas denominações que podem ser impressas no sujeito, quando este se torna objeto nas mãos de outrem. Todavia, o objetivo deste estudo não é discutir tais questões, muito embora elas estejam presentes nas atividades habituais do homem. O planejamento é um processo que exige organização, sistematização, previsão, decisão e outros aspectos na pretensão de garantir a eficiência e eficácia de uma ação, quer seja em um nível micro, quer seja no nível macro. O processo de planejamento está inserido em vários setores da vida social: planejamento urbano, planejamento econômico, planejamento habitacional, planejamento familiar, entre outros. Do ponto de vista educacional, o planejamento é um ato político- pedagógico porque revela intenções e a intencionalidade, expõe o que se deseja realizar e o que se pretende atingir. Mas o que significa planejamento do ensino e suas finalidades pedagógicas? O que é o planejamento docente? O plano de aula? O projeto de disciplina? A programação semestral? O projeto pedagógico? Esses conceitos, atualmente, foram redefinidos, não só por conta da Lei de Diretrizes e Basesda Educação Nacional, mas também como resultante do novo modelo de sociedade, onde alguns denominam de sociedade aprendente, outros, sociedade do conhecimento. O que é importante, do ponto de vista do ensino, é deixar claro que o professor necessita planejar, refletir sobre sua ação, pensar sobre o que faz, antes, durante e depois. O ensino superior tem características muito próprias porque objetiva a formação do cidadão, do profissional, do sujeito enquanto pessoa, enfim de uma formação que o habilite ao trabalho e à vida. Antes de desenvolver algumas dessas questões, é imprescindível afirmar que existem diferentes abordagens sobre o assunto. Tais abordagens se diferenciam pela forma como tratam a temática, todavia se afinam quantos aos seus elementos constitutivos. Assim considerado, arrisca-se afirmar que o planejamento do ensino significa, sobretudo, pensar a ação docente refletindo sobre os objetivos, os conteúdos, os procedimentos metodológicos, a avaliação do aluno e do professor. O que diferencia é o tratamento que cada abordagem explica o processo a partir de vários fatores: o político, o técnico, o social, o cultural e o educacional. É essencial enfatizar que o planejamento de ensino implica, especialmente, em uma ação refletida: o professor elaborando uma reflexão permanente de sua prática educativa. Assim o planejamento de ensino tem características que lhes são próprias, isto, particularmente, porque lida com os sujeitos aprendentes, portanto sujeitos em processo de formação humana. Para tal empreendimento, o professor realiza passos que se complementam e se interpenetram na ação didático-pedagógica. Decidir, prever, selecionar, escolher, organizar, refazer, redimensionar, refletir sobre o processo antes, durante e depois da ação concluída. O pensar, a longo prazo, está presente na ação do professor reflexivo. Mas como planejar? Quais as ações presentes e como proceder do ponto de vista operacional, uma vez que é entendido que o planejamento é um processo, um ato político- pedagógico e, por conseguinte não tem neutralidade porque sua intencionalidade se revela nas ações de ensino. O que se pretende desenvolver? O cidadão que se deseja formar? A sociedade que se pretende ajudar a construir? Em primeiro lugar, as fases, os passos, as etapas, as escolhas, implicam em situações diversificadas, que estão presentes durante o acontecer em sala de aula, num processo de idas e vindas. Tal atitude do docente o encaminhará para uma reflexão de sua ação educativa naquela instituição e a partir desse diagnóstico inicial, relacionando com o projeto da universidade, poderá desenvolver uma prática formativa. De posse do Projeto de Ensino oficial, o docente irá elaborar sua programação, adaptando-a as suas escolhas, inclusive, inserindo a pesquisa nos exercícios didáticos. Caso a instituição de ensino não apresente o projeto da disciplina, o professor deverá elaborar observando os seguintes componentes: • TEMA. O ponto de partida é o tema da aula. A escolha do tema de aula terá de ser de acordo com o conteúdo dos planos de unidade didática das turmas. • OBJETIVOS DE ENSINO. Elaborá-los na perspectiva da formação de habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos: habilidades cognitivas, sociais, atitudinais etc. Há níveis diferenciados de objetivos: objetivo geral, alcançável longo prazo; objetivo específico, o qual expressa uma habilidade específica a ser pretendida. Este deve explicitar de forma clara a intenção proposta. Os objetivos variam quanto ao nível, conforme o projeto. Por exemplo; no Projeto da disciplina: objetivo geral e objetivos específicos para cada unidade do Projeto; no plano de aula pode comportar mais de um objetivo específico, dependendo do número de sessões (exemplo: 02 sessões no período da noite, horários A e B). É importante frisar que irá depender da estrutura pedagógica da instituição, a forma de elaborar projetos e planos. Há bastante flexibilidade, contanto que no projeto de ensino ou plano de aula, estejam presentes os seus elementos constitutivos. Portanto, não existem modelos fixos. Destaca-se ainda, que os objetivos, de uma maneira geral, para deixar claro a ação pretendida, devem iniciar com o verbo no infinito porque irá indicar a habilidade desejada. Caso o professor desejar indicar outra habilidade no mesmo objetivo, deve usar o outro verbo no gerúndio. Exemplo: Avaliar as condições socioeconômicas do Nordeste, indicando os fatores determinantes da região. A formulação de objetivos está diretamente relacionada à seleção de conteúdos. • CONTEÚDOS. (saber sistematizado, hábitos, atitudes, valores e convicções) Quais são os conteúdos de ensino? Quais os saberes fundamentais? O professor deverá, na seleção dos conteúdos, considerar critérios como: validade, relevância, gradualidade, acessibilidade, interdisciplinaridade, articulação com outras áreas, cientificidade, adequação. Além do conhecimento da ciência, o professor, por exercer uma função formadora, deve inserir outros conteúdos: socialização, valores, solidariedade, respeito, ética, política, cooperação, cidadania, etc. • METODOLOGIA. (procedimentos metodológicos). Metodologia é o estudo dos métodos. Metodologia de ensino significa o conjunto de métodos aplicados a situação didático- pedagógica. Método de ensino é o caminho escolhido pelo professor para organizar as situações ensino- aprendizagem. A técnica é a operacionalização do método. No planejamento, ao elaborar o projeto de ensino, o professor antevê quais os métodos e as técnicas que poderá desenvolver com seu aluno em sala de aula na perspectiva de promover a aprendizagem. • RECURSOS DE ENSINO. Com o avanço das novas tecnologias da informação e comunicação - NTIC, os recursos na área do ensino se tornaram valiosos, principalmente do ponto de vista do trabalho do professor e do aluno, não só em sala de aula, mas como fonte de pesquisa. Ao planejar, o professor deverá levar em conta as reais condições dos alunos, os recursos disponíveis pelo aluno e na instituição de ensino, a fim de organizar situações didáticas em que possam utilizar as novas tecnologias, como: datashow, transparências coloridas, hipertextos, bibliotecas virtuais, Internet, E- mail, sites, teleconferências, vídeos, e outros recursos mais avançados, na medida em que o professor for se a aperfeiçoando. • AVALIAÇÃO. A avaliação é uma etapa presente quotidianamente em sala de aula, exerce uma função fundamental, que é a função diagnóstica. O professor deverá acolher as dificuldades do aluno no sentido de tentar ajudá-lo a superá-las, a vencê-las. Evitar a função classificatória, comparando sujeitos entre sujeitos. A avaliação deverá considerar o avanço que aquele aluno obteve durante o curso. Há muito que estudar sobre avaliação. Um das dicas é a de realizar as articulações necessárias para que se possa promover testes, provas, relatórios, e outros instrumentos a partir de uma concepção de avaliação que diz respeito ao aluno como sujeito de sua aprendizagem, uma vez que planejar é uma ação dinâmica, interativa, e acontece antes de se iniciar o processo de ensino, durante e depois do processo. É uma ação reflexiva, que exige do professor permanente investigação e atualização didático-pedagógica. PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DE ENSINO: DA ELABORAÇÃO À PRÁTICA A sala de aula e o planejamento das atividades de ensino É utópico, em pleno século XXI, na chamada sociedade do conhecimento e da informação, acreditar que a sala de aula seja composta por pessoas de comportamentos e pensamentos padronizados: todas alegremente dispostas a ouvir e concordar passivamente com as “coisas” a serem ditas pelo professor. O professor/transmissor e o aluno/receptor de conteúdos é uma relação que entrou em falência no século passado. Não basta saber transmitir conteúdos; é preciso saber promover a compreensão desses conteúdos.Nesse sentido, torna-se essencial que o professor compreenda que a docência é uma atividade permanentemente orientada por uma teoria e por uma prática. A parte teórica à qual se faz referência é aquela que corresponde aos conteúdos que o docente acumulou ou construiu ao longo de sua carreira profissional ou de sua formação acadêmica. A atividade prática corresponde à ação orientada por essa teoria, ou seja, a busca constante pelos caminhos mais eficazes para tornar os conteúdos (Arcabouço Teórico) acessíveis aos alunos (Transposição Didática). Tal entrelaçamento constante entre teoria e prática nos permite vislumbrar que a atividade docente não é uma atividade exclusivamente prática ou teórica, tampouco concebida numa realidade rotineira, como a atividade prática de um caixa bancário ou de um mecânico de automóveis, os quais geralmente são orientados por procedimentos de ordem puramente técnica e, muitas vezes, repetitiva. Na atividade docente, a realidade é outra. Com frequência, no cotidiano escolar, ouvem-se expressões como: “Para ‘dar’ aula, basta saber bem o conteúdo” ou, ainda, “Todo aluno é igual, ninguém quer nada com nada mesmo”. Isto não é verdade. A sala de aula é um espaço de diversidades (culturais, ideológicas, econômicas e sociais). Portanto, para que as aulas se desenvolvam de maneira tranquila e agradável e os conteúdos possam ser compreendidos pelos alunos, faz- se necessário um Projeto de Ação, um Plano de Aula, concebido no próprio espaço em que será aplicado, isto é, na sala de aula. O Projeto de Ação deve ser resultado de um entendimento coletivo que envolve alunos e professores. O professor deve ter a concepção de que vive numa sociedade de constantes transformações, onde as pessoas, a todo o momento, se constroem e se reconstroem, não enquanto indivíduos, exclusivamente, mas enquanto agentes sociais. Professores e alunos vivem neste constante devir. Não é possível respeito aos educandos, à sua dignidade, ao seu ser formando-se, a sua identidade fazendo-se, se não se levam em consideração as condições em que eles vêm existindo, se não se reconhecesse a importância dos ‘conhecimentos de experiência feitos’ com que chegam à escola. O respeito devido ao educando não me permite subestimar, pior ainda, zombar do saber que ele traz consigo para a escola. (FREIRE, 1996, p. 64). Não se está sugerindo que o professor vá para a sala de aula sem um projeto inicial; ao contrário, toda disciplina é carregada de conteúdos e objetivos previamente determinados. Na verdade, o que se propõe é a sujeição dos objetivos e conteúdos previamente determinados à realidade à qual serão aplicados. A palavra didática vem do grego didaktiké, que quer dizer arte de ensinar. Para Nérici (1993, p. 49), a didática é um conjunto de recursos técnicos que tem em mira dirigir a aprendizagem do educando, tendo em vista levá-lo a atingir um estado de maturidade que lhe permita encontrar-se com a realidade e na mesma poder atuar de maneira consciente, eficiente e responsável. Indicadores que auxiliam o planejamento das atividades de ensino Conforme se comentou anteriormente, um Projeto de Ação ou Plano de Aula, verdadeiramente concebido no espaço em que será aplicado, certamente proporcionará ao professor, a partir de conteúdos previamente selecionados, um ambiente formado por alunos interessados, críticos, reflexivos e maduros. O Plano de Aula, como já se disse, é flexível, muda de acordo com as realidades, e, neste sentido, faz-se necessário um breve estudo da turma em que o professor ministrará a sua aula e, consequentemente, aplicará seu plano. Sugerem-se as seguintes etapas para essa leitura: 1. Quantidade de alunos: esta informação é fundamental. O número de alunos presentes na sala sugerirá ao professor o tom de voz a ser utilizado, os instrumentos de avaliação mais adequados, as dinâmicas de grupo que poderão ser usadas, etc. 2. Apresentação do professor: é o momento em que o professor expõe sua história de vida, bem como sua trajetória docente (sua formação, suas atividades profissionais, sua produção científica, suas expectativas em relação à turma, etc.). Nesta etapa, os alunos, em geral, sentem-se mais à vontade e começam a interagir com o professor. É interessante que a apresentação seja descontraída ou o menos formal possível. 3. Apresentação dos alunos: entende-se que algumas informações sejam indispensáveis, como, por exemplo: nome, ocupação (se tiver), por que escolheu o curso, idade, se reside próximo à instituição de ensino ou se reside em outro município, etc. Essas informações permitem ao professor identificar os alunos mais extrovertidos (que se expõem com mais tranquilidade) e também os mais introvertidos ou mais acanhados. Aqui o professor começa a vislumbrar os instrumentos avaliativos e as dinâmicas de grupo mais adequados à turma. 4. Apresentação da disciplina: talvez seja o momento mais importante, pois os conteúdos, os objetivos, as avaliações e os procedimentos metodológicos serão expostos e discutidos. É possível que vários alunos queiram esclarecer dúvidas a respeito dos temas ou assuntos propostos no Plano Inicial. 5. Expectativa com relação à disciplina: compreende-se que esta etapa seja fundamental para a elaboração de um Plano de Aula realmente comprometido com a disciplina e com o curso. As informações aqui concebidas permitirão ao professor utilizar uma didática que atenda às expectativas, como, por exemplo, aulas expositivas, expositivo-dialogadas, se deverão ser utilizadas dinâmicas de grupos, se os instrumentos avaliativos devem ser provas, trabalhos, apresentação de seminários, entre outras. Percorridas as etapas mencionadas, é aconselhável que o professor leia e refletia, novamente, sobre o seu Plano de Aula inicial e, se necessário, faça as devidas alterações. O essencial, quanto ao planejamento de aula, é que o professor reflita sobre o que vai fazer, sobre a maneira como vai orientar a aprendizagem de seus discípulos, de maneira a não ficar o trabalho docente em pura improvisação ou rotina, não se incomodando com a realidade de seus discípulos e das realidades circunstanciais que constituem o momento presente. (NÉRICI, 1993, p. 108). Modelo de Plano de Ensino: uma proposta Não existem modelos de Plano de Aula padronizados. As instituições de ensino, em geral, estabelecem um modelo que melhor atenda às suas necessidades. O modelo que se propõe pode e deve ser alterado sempre que necessário. Algumas informações, porém, são indispensáveis para nortear a prática docente. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como um instrumento que vai além de uma simples mensuração dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula. Todo professor sabe que os alunos que fazem as melhores provas não são, necessariamente, os que merecem as melhores notas. Entretanto, o professor só age de forma justa se der as notas de acordo com as regras e normas apropriadas ao contexto particular; nesse caso, as normas e regras apropriadas às provas. Para Heller (1998), a justiça é uma virtude fria, pois requer imparcialidade. Sob esta ótica, propõe-se que a avaliação seja um instrumento para: • Revelar o que ainda precisa ser feito (os instrumentos avaliativos são indicadores daquilo que o aluno aprendeu/compreendeu e daquilo que precisa ser ainda compreendido); • Compreender o processo (tanto para os alunos como para os professores); • Fixar um norte e buscar referenciais (o processo de avaliação precisa estar relacionado aos objetivos da disciplina); • Identificar o que de positivo já foi feito, ratificar o que já existe (inclusive, comemorar as conquistas); • Corrigir os rumos (alterar procedimentos metodológicos, baixar ou aumentar os níveis de expectativas). OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO Na visão de Miras e Solé (1996, p. 375), os objetivos da avaliação são traçados em torno de duas possibilidades: emissão de “umjuízo sobre uma pessoa, um fenômeno, uma situação ou um objeto, em função de distintos critérios”, e “obtenção de informações úteis para tomar alguma decisão”. Para Nérici (1977), a avaliação é uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificação prévia. A avaliação, para este autor, é o processo de ajuizamento, apreciação, julgamento ou valorização do que o educando revelou ter aprendido durante um período de estudo ou de desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem. Segundo Bloom, Hastings e Madaus (1975), a avaliação pode ser considerada como um método de adquirir e processar evidências necessárias para melhorar o ensino e a aprendizagem, incluindo uma grande variedade de evidências que vão além do exame usual de ‘papel e lápis’. FUNÇÕES DO PROCESSO AVALIATIVO As funções da avaliação na dimensão da aprendizagem são: de diagnóstico, de verificação e de apreciação. • Função diagnóstica - A primeira abordagem, de acordo com Miras e Solé (1996, p.381), contemplada pela avaliação diagnóstica (ou inicial), é a que proporciona informações acerca das capacidades do aluno antes de iniciar um processo de ensino/aprendizagem, ou ainda, segundo Bloom, Hastings e Madaus (1975), busca a determinação da presença ou ausência de habilidades e pré-requisitos, bem como a identificação das causas de repetidas dificuldades na aprendizagem. A avaliação diagnóstica pretende averiguar a posição do aluno face as novas aprendizagens que lhe vão ser propostas e a aprendizagens anteriores que servem de base àquelas, no sentido de obviar as dificuldades futuras e, em certos casos, de resolver situações presentes. •Função formativa - A segunda função á a avaliação formativa que, conforme Haydt (1995, p. 17), permite constatar se os alunos estão, de fato, atingindo os objetivos pretendidos, verificando a compatibilidade entre tais objetivos e os resultados efetivamente alcançados durante o desenvolvimento das atividades propostas. Representa o principal meio através do qual o estudante passa a conhecer seus erros e acertos, assim, maior estímulo para um estudo sistemático dos conteúdos. Outro aspecto destacado pela autora é o da orientação fornecida por este tipo de avaliação, tanto ao estudo do aluno como ao trabalho do professor, principalmente através de mecanismos de feedback. Estes mecanismos permitem que o professor detecte e identifique deficiências na forma de ensinar, possibilitando reformulações no seu trabalho didático, visando aperfeiçoa - lo. • Função somativa – Tem como objetivo, segundo Miras e Solé (1996, p. 378) determinar o grau de domínio do aluno em uma área de aprendizagem, o que permite outorgar uma qualificação que, por sua vez, pode ser utilizada como um sinal de credibilidade da aprendizagem realizada. Pode ser chamada também de função creditativa. Também tem o propósito de classificar os alunos ao final de um período de aprendizagem, de acordo com os níveis de aproveitamento. A avaliação somativa pretende ajuizar do progresso realizado pelo aluno no final de uma unidade de aprendizagem, no sentido de aferir resultados já colhidos por avaliações do tipo formativa e obter indicadores que permitem aperfeiçoar o processo de ensino. Corresponde a um balanço final, a uma visão de conjunto relativamente a um todo sobre o qual, até aí, só haviam sido feitos juízos parcelares. AVALIAÇÃO EDUCACIONAL O que é avaliação? O processo de avaliação está relacionado à produção de informações sobre determinada realidade e é algo que está bastante presente no cotidiano escolar: tradicionalmente, os professores aferem o aprendizado dos seus alunos através de diversos instrumentos (observações, registros, provas etc.) e indicam, a partir daí, o que precisa ser feito para que eles tenham condições de avançar no sistema escolar. O que é avaliação em larga escala? Nas últimas décadas, paralelo às avaliações tradicionais, outro procedimento de avaliação educacional tem ganhado espaço: são as avaliações externas, geralmente em larga escala, que têm objetivos e procedimentos diferenciados das avaliações realizadas pelos professores nas salas de aula. Entre esses objetivos, podemos destacar a certificação, o credenciamento, o diagnóstico e a rendição de contas. Essas avaliações são, em geral, organizadas a partir de um sistema de avaliação cognitiva dos alunos e são aplicadas de forma padronizada para um grande número de pessoas, entre os quais estão alunos, professores, diretores, coordenadores. Por que avaliamos? As informações produzidas pelas avaliações em larga escala permitem a implementação de ações mais condizentes com a oferta de uma educação de qualidade e promoção da equidade de oportunidades educacionais. O que é avaliado? As avaliações em larga escala usam, como instrumentos, testes de proficiência e questionários, que permitem avaliar o desempenho escolar e os fatores intra e extraescolares associados a esse desempenho. Os testes de proficiência são elaborados a partir das Matrizes de Referência. Nas avaliações em larga escala, são elas que indicam o que é avaliado para cada área do conhecimento e etapa de escolaridade, informando as competências e habilidades esperadas, em diversos níveis de complexidade. Elas são compostas pelas habilidades passíveis de aferição por meio de testes padronizados de desempenho que sejam, ainda, relevantes e representativas de cada etapa de escolaridade e, portanto, não esgotam o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula. Importância da avaliação Como as informações produzidas a partir de um sistema de avaliação têm papel importante sobre os rumos do sistema de ensino, além do cuidado na garantia da fidedignidade das informações oferecidas, é fundamental garantir a reflexão sobre esses resultados e constante melhoria na sua produção, seja pelo envolvimento crescente dos atores participantes do processo, seja pelo aprimoramento de métodos, instrumentos e logística de realização da avaliação. AVALIAÇÕES EXTERNAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) tem como principal objetivo avaliar a Educação Básica brasileira e contribuir para a melhoria de sua qualidade e para a universalização do acesso à escola, oferecendo subsídios concretos para a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas voltadas para a Educação Básica. Além disso, procura também oferecer dados e indicadores que possibilitem maior compreensão dos fatores que influenciam o desempenho dos alunos nas áreas e anos avaliados. O Saeb é composto por três avaliações externas em larga escala: • Avaliação Nacional da Educação Básica – Aneb: abrange, de maneira amostral, alunos das redes públicas e privadas do país, em áreas urbanas e rurais, matriculados no 5º ano e 9º ano do Ensino Fundamental e no 3º ano do Ensino Médio, tendo como principal objetivo avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência da educação brasileira. Apresenta os resultados do país como um todo, das regiões geográficas e das unidades da federação. • Avaliação Nacional do Rendimento Escolar - Anresc (também denominada "Prova Brasil"): trata-se de uma avaliação censitária envolvendo os alunos do 5º ano e 9º ano do Ensino Fundamental das escolas públicas das redes municipais, estaduais e federal, com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino ministrado nas escolas públicas. Participam desta avaliação as escolas que possuem, no mínimo, 20 alunos matriculados nas séries/anos avaliados, sendo os resultados disponibilizados por escola e por ente federativo. • A Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA : avaliação censitária envolvendo os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental das escolas públicas, com o objetivo principal de avaliar os níveis de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa, alfabetização Matemática e condições de oferta do Ciclo de Alfabetização das redes públicas. A ANA foi incorporada ao Saebpela Portaria nº 482, de 7 de junho de 2013 • A Avaliação da Alfabetização Infantil – Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica que visa investigar o desenvolvimento das habilidades relativas à alfabetização e ao letramento em Língua Portuguesa e Matemática, desenvolvidas pelas crianças matriculadas no 2º ano do ensino fundamental das escolas públicas brasileiras. Aplicada duas vezes ao ano (no início e no final), a avaliação é dirigida aos alunos que passaram por, pelo menos, um ano escolar dedicado ao processo de alfabetização. A adesão a essa avaliação é opcional, e a aplicação fica a critério de cada secretaria de educação das unidades federadas. *A Aneb e a Anresc/Prova Brasil são realizadas bianualmente, enquanto a ANA é de realização anual.
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