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CÂNCER DE BEXIGA

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CÂNCER DE BEXIGA
CAXIAS – MA
2021
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC
DISCIPLINA DE UROLOGIA 
EPIDEMIOLOGIA
O câncer de bexiga acomete principalmente o sexo masculino, na proporção de 2,5:1, predominando na terceira idade (pico de incidência entre 60-70 anos), porém, após os 40 anos já começa a ser encontrado. A raça branca é mais acometida do que a negra;
Os principais fatores de risco são: (1) tabagismo – responsável por até 50% dos casos em homens e 40% em mulheres; (2) abuso de analgésicos derivados da fenacetina – ex.: paracetamol; (3) cistites crônicas; (4) cálculo vesical; (5) irradiação pélvica no tratamento de tumores ginecológicos – aumenta em 60 vezes o risco; (6) ciclofosfamida; (7) exposição industrial a aminas aromáticas – fábricas de tintas, borracha, couro, têxteis e gráficas; (8) dietas muito ricas em carne e gordura; (9) infestação pelo Schistosoma haematobium. 
O uso de altas doses de adoçantes a base de sacarina ou ciclamato ou de cafeína são fatores possivelmente implicados
DIAGNÓSTICO
Todo paciente com mais de 40 anos de idade que apresenta hematúria macroscópica persistente deve ser investigado para câncer de bexiga. Exames de imagem devem ser solicitados, sendo o método de escolha, na atualidade, a TC de vias urinárias (com e sem contraste). Também pode ser feito um USG de vias urinárias, ou mesmo uma pielografia intravenosa. Agora, um exame adicional considerado mandatório nesta situação é a cistoscopia, pois ela é capaz de detectar tumores superficiais pequenos que não apareceriam nos exames de imagem convencionais.
A citoscopia é realizada sob anestesia – um endoscópio flexível é passado através da uretra e permite a inspeção cuidadosa de toda a mucosa vesical. É comum o encontro de várias lesões neoplásicas! Múltiplas biópsias geralmente são necessárias (incluindo coletas aleatórias de regiões aparentemente normais da mucosa) e todas devem ser feitas de modo a alcançar a camada muscular, a fim de garantir uma avaliação precisa do grau de invasão tumoral.
A citologia urinária deve ser feita de rotina, e sua positividade na ausência de massa visível à cistoscopia indica tumor de pelve renal ou ureter. A positividade na pesquisa de células neoplásicas na urina está em torno de 80% para tumores de alto grau histológico (III e IV), e de 15-40% para os graus I e II, respectivamente. 
O estadiamento começa pelo resultado da biópsia cistoscópica. O dado mais importante é se existe ou não invasão da camada muscular própria (tumores músculo invasivos). Uma TC ou RNM de abdome e pelve pode detectar a invasão da gordura perivesical, estruturas adjacentes (reto, útero etc.), linfonodos pélvicos e metástases hepáticas. A radiografia de tórax é mandatória para investigar possíveis metástases pulmonares. Caso alterada podese realizar uma TC de tórax para melhor delinear as lesões. A cintilografia óssea só é indicada caso existam sintomas ósseos.
TRATAMENTO
O carcinoma de bexiga está na lista dos cânceres com alta chance de cura! De uma forma geral, os tumores papilares superficiais podem ser apenas ressecados pela cistoscopia. Eles possuem elevado potencial para recidiva, porém, a continuidade do acompanhamento cistoscópico (e novas ressecções, se necessário) garante uma taxa de cura em torno de 90%. Tumores que invadem a muscular própria (T2), por outro lado, necessitam da cistectomia radical, sendo o potencial de cura próximo a 70%. Os tumores com invasão da gordura perivesical (T3) também podem ser curados pela cistectomia radical em 35-50% dos casos. A doença metastática (T4, N1-3 e M1) só é curada em 10-20% dos casos pela poliquimioterapia.
REFERÊNCIAS
MCANINCH, J.; LUE, T. Urologia Geral de Smith e Tanagho. 18ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2014.
HALL, J. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.

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