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Karl Marx
Superestrutura X Infraestrutura
A discursão sobre a Superestrutura X Infraestrutura no pensamento de Marx,
não está descolado dos conceitos Marxianos, devido sua forma dialética. A análise
econômica está vinculada sobre materialismo histórico. Para entender o mecanismo da
sociedade temos que entender a economia. Os conceitos estão encadeados uns dos
outros.
-Karl Marx e a Divisão Social do Trabalho
Para Karl Marx (1818-1883), a divisão do trabalho em especialidades produtivas
gera uma hierarquia social na qual as classes dominantes (burguesia) subjugam as classes
dominadas, ao estabelecer as instituições legitimadoras e ao deter os meios de produção.
Essa dominação é tensa e gera um conflito chamado de "luta de classes".
Ademais, para ele, a especialização das atividades produtivas nas sociedades
complexas gerou uma divisão do trabalho social como uma forma vital de sobrevivência.
E assim, ao superar as suas necessidades básicas, a humanidade cria outras.
-Forças produtivas: o conceito corresponde à combinação da força de trabalho humana
com os meios de produção - isto é, instrumentos e objetos de trabalho, tais como
tecnologia, incluindo infraestrutura, ferramentas, máquinas, técnicas, materiais,
conhecimento técnico; a terra e demais recursos naturais.
-Relações de trabalho: O trabalho é definido por Karl Marx como a atividade sobre a
qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento. A
relação entre trabalho e subsistência, ou sobrevivência, era íntima e direta. Foi por essa
razão que Marx definiu a força de trabalho como o bem “inalienável” do ser humano.
-Superestrutura- é alinhada para manter as relações de produção.
Pode-se visualizar a superestrutura: cultura/moral, religião/direito, Estado/ política.
-Infraestrutura – relações de produção.
Determina a infraestrutura.
Pode-se visualizar a infraestrutura: forças produtivas, tecnologia/ talento, direito de
propriedade sobre os meios de produção.
O materialismo histórico é uma teoria política, sociológica e econômica
desenvolvida por Karl Marx e Friedrich Engels no século XIX. Os pensadores haviam
entendido que o século XIX, vivente da alta modificação social propiciada pela
Revolução Industrial, possuía uma nova configuração, baseada na força de produção
da burguesia e na exploração da mão de obra da classe trabalhadora por parte da classe
burguesa (donos das fábricas).
Os sociólogos também entenderam que sempre houve um movimento histórico
de luta de classes na sociedade e que esse movimento era a essência da humanidade. A
teoria de Marx e Engels divergia do idealismo alemão, principalmente de Hegel, que
entendia haver um movimento intelectual de cada época que influencia as pessoas. Para
Marx e Engels, eram as pessoas que faziam a sua época.
Luta de classes X Classe Social.
-Perpetua em todas as obras de Marx, grande exploração do tema em sua obra Manifesto
Comunista;
-A discursão acerca de Marx parte de um viés histórico, ou seja a classe sociais são
resultados de um fenômeno histórico das lutas de classes;
-A história da sociedade humana é resultado da luta de classes;
Luta de Classes
A Luta de Classes é um conceito marxista vinculado com a economia política
socialista, o qual foi desenvolvido pelos sociólogos e filósofos alemães Karl Marx e
Friedrich Engels.
A luta de classes, que existe desde da Idade Antiga escravo X patrícios; Idade
Média servos X senhores feudais; Idade Moderna proletariados X burguês;
Segundo Karl Marx, a luta de classes só acabará quando o oprimido o
proletariado dar-se valor de sua importância e consciência crítica;( projeto prático
revolucionário)
Ditadura do Proletariado
A ditadura do proletariado está intimamente relacionada com o conceito de luta
de classes, posto que a burguesia corresponde a classe opressora e detentora de bens,
enquanto os proletariados, a classe trabalhadora dos oprimidos. Assim, o proletariado
vende sua força de trabalho para a classe dominante, a burguesia.
Na opinião de grandes pensadores como Karl Marx, Bakhuini e David Ricardo, a
luta de classes seria o grande motor transformador por trás das grandes mudanças. O
conceito foi eternizado com a obra de Marx, que colocou a luta de classes como uma das
figuras centrais de suas ideias.
Para ele, uma classe se forma quando seus membros adquirem a consciência de
sua situação e de seu conflito com outros grupos, ajudando-se mutuamente, e defendendo
interesses em comum.
Na análise do autor, existem dois grupos principais: os trabalhadores ou
proletários, que, nessa visão, são explorados, e a burguesia, os donos do capital, os
exploradores.
Os primeiros são explorados economicamente pelos segundos, e essa exploração
só cessaria quando os proletários tomassem os meios de produção, decretando o fim das
classes e a igualdade entre os homens.
Classe social é um grupo dentro de uma sociedade que se diferencia de outros em
decorrência de características econômicas, políticas ou culturais. A classe social é
composta por indivíduos que ocupam posição próxima na escala da produção e do
consumo, por isso têm em comum um padrão de vida, hábitos culturais, poder de
influência, mentalidade e interesses.
Classe social para Karl Marx
Karl Marx (1818-1883), em sua análise econômica da história, observou que em
todos os períodos as bases econômicas eram estruturadas pelo antagonismo entre grupos
de opressores e oprimidos. Essa luta movia as sociedades e promovia a transição de um
modelo econômico para outro. Assim, na sociedade antiga, havia senhores e escravos; na
sociedade medieval, suseranos e vassalos; na sociedade moderna, capitalistas e
trabalhadores. No capitalismo esse antagonismo é expresso nas classes sociais.
Para Marx, há dois grandes grupos de interesse de classe contrários um ao outro:
o grupo dos que possuem os meios de produção (terra, fábrica, banco, etc.), também
denominado burguesia, e o grupo dos que possuem apenas sua força de trabalho, também
denominado proletariado. O grupo de proprietários é formado por uma minoria de
indivíduos, já o grupo do proletariado é formado pela maioria dos indivíduos. Estes
vendem sua força produtiva aos donos do capital, que pode ser produtivo (indústria,
agricultura e pecuária), financeiro (bancos, seguradoras) ou ligado ao setor de serviços
(comércio, transportes, comunicação, etc.). A desigualdade nas relações de trabalho e na
divisão da riqueza produzida permite a acumulação de mais capital.
Para Marx, as classes são um fenômeno social de motivação econômica, e o
conflito entre elas também é de natureza econômica, isto é, conflitos de interesse material
entre proprietários e não proprietários dos meios de produção da riqueza. Os interesses
comuns na medida em que são identificados como tais geram consciência, e esta gera
ação, portanto a classe social também tem uma dimensão política, já que pode promover
mudanças sociais por meio da ação coletiva.
Em síntese, na teoria marxista, as classes sociais são grupos de indivíduos que
partilham de uma posição similar nas relações de produção, quais sejam elas, sejam os
proprietários dos meios de produção, sejam os que vendem sua força de trabalho. A
estrutura de classes é caracterizada pelo antagonismo entre elas. A classe burguesa
monopoliza o poder econômico, político e cultural de modo a disseminar para a classe
proletária uma ideologia que distorce a realidade e a leva a acreditar que as
desigualdades são naturais e não podem ser minoradas. Por sua vez, quando a classe
proletária desenvolve a consciência de classe e se organiza politicamente, ela cria
condições para mudanças sociais. Marx avaliava que a vitória da classe operária levaria
ao fim do capitalismo e à construção de uma sociedade igualitária

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