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Português_9ano_Módulo14

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Prévia do material em texto

● Leia o fragmento de uma carta escrita para um exame vestibular da Unicamp. Assim como nos 
fragmentos apresentados anteriormente, cabia ao candidato refutar as ideias de outra carta, na 
qual se expressava uma desaprovação com a participação de jovens estudantes brasileiros em 
manifestações de cunho político. 
Conscientes da necessidade de uma ética na política, os estudantes foram às ruas mostrar a insatis-
fação em relação à atual situação governamental através de passeatas. É lógico – e isso é praticamente 
ilusório – que nesses movimentos de massa nem todos participem com a finalidade de defender uma 
causa: existem os que vão para se exibir, outros por simples diversão. Isso não pode ser generalizado 
a tal ponto de se dizer que cada um busca a realização pessoal e imediata naquele momento. Será que 
mais de cem mil jovens foram às ruas para bagunçar, mostrar suas roupas ou brincar? Será que essas 
pessoas não tinham consciência do que estavam fazendo, sendo que todos os meios de comunicação 
estavam empenhados em mostrar a situação do nosso país? Os valores atribuídos aos estudantes, em seu 
artigo, certamente são muito pequenos e mesquinhos para levá-los a movimentos de tamanha seriedade. 
NUEZ, D. C. de la. A carta argumentativa é uma dissertação modificada?: Um estudo sobre estratégias mobilizadas na argumentação da 
carta no Vestibular da Unicamp. 2007. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 
Campinas/SP, 2007. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/269610/1/Nuez_DanielaCamposdela_M.pdf>. 
Acesso em: 12 dez. 2019.
1 Observe as formas verbais em destaque. Flexione-as na terceira pessoa do plural.
Defenderem; exibirem; bagunçarem; mostrarem; brincarem.
2 Que alteração de sentido ocorre com a mudança proposta na questão anterior? Explique.
Na versão original, os verbos estão no infinitivo impessoal e, por essa razão, seu uso tem como foco a ação em si. Com as 
alterações, os verbos passam a estar no infinitivo pessoal, atribuindo maior ênfase aos sujeitos das ações expressas por 
eles.
SITUAÇÃO-PROBLEMA
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado 
das questões sinalizadas com asterisco.
Neste módulo, demos continuidade aos estudos das regras de concordância verbal, centrando 
nossos esforços em analisar casos como os de verbo no infinitivo, sujeito composto e uso de certos 
pronomes como sujeito.
PARA CONCLUIR
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1 Indique, se houver, os sujeitos dos verbos no infinitivo 
destacados das orações abaixo.
a) Acho melhor elas comprarem logo a casa.
Pela flexão do verbo, é possível afirmar que elas funciona como 
sujeito do verbo comprarem.
b) Comprar casa é melhor que alugar. 
Comprar foi empregado de maneira impessoal, uma vez que o 
sujeito é indeterminado.
c) Silenciar o rádio, por favor!
Silenciar tem valor de imperativo, portanto fica invariável e seu 
sujeito é indeterminado.
d) O advogado preparou a defesa para os acusados 
ficarem mais calmos.
Ficarem tem como sujeito os acusados, uma vez que o verbo foi 
flexionado na terceira pessoa do plural (eles).
2 Complete as orações com os verbos entre parênteses. 
Atente à necessidade ou não de flexão verbal.
a) Convenci meus pais a viajar/viajarem conosco. 
(viajar)
b) As senhoras foram autorizadas a comprar/comprarem
o produto da loja. (comprar)
c) Ele viu os rapazes se cumprimentarem com cortesia. 
(cumprimentar)
d) O professor saiu rapidamente para nós podermos
entrar na sala. (poder)
3 Complete os enunciados com a(s) opção(ões) de acordo 
com a norma-padrão.
a) Chegou/Chegaram cedo a diretora e os professores. 
(Chegou/Chegaram)
b) O medo e o pavor o paralisou/paralisaram .
(paralisou/paralisaram)
c) Um minuto, uma hora, um dia se passou/passaram .
(passou/passaram)
d) A fome, o medo, o frio, tudo o afetou . 
(afetou/afetaram)
e) A diretora e os professores chegaram .
(chegou/chegaram)
 Observe a imagem abaixo para responder às questões 
4 a 6.
4 Na frase “Praticar exercícios faz bem à saúde”, o ver-
bo praticar configura um caso de infinitivo pessoal. 
Concorde ou discorde dessa afirmação, justificando 
sua resposta.
Os alunos devem discordar, pois esse é um caso de emprego do 
infinitivo impessoal, pois não há um agente determinado para a ação 
de praticar. 
5 Explique o motivo pelo qual o verbo praticar encontra-se 
no infinitivo enquanto o verbo faz, não. 
O verbo fazer encontra-se flexionado na terceira pessoa do singular 
para concordar com seu sujeito oracional (praticar exerc’cios).
6 Podemos dizer que, se a frase fosse alterada para “Pra-
tique exercícios!”, haveria mudança de sentido, mas não 
de flexão. Por quê?
Haveria mudança de sentido porque, dessa forma, a expressão 
ganharia valor imperativo.
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PRATICANDO O APRENDIZADO
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 Leia o texto a seguir para responder às questões 
desta seção.
A glória do falso
Prezados senhores
Uns amigos me falaram que os senhores estão para 
destruir 45 mil pares de tênis falsificados com a marca 
Nike e que, para esse fim, uma máquina especial já teria 
até sido adquirida. A razão desta cartinha é um pedido. 
Um pedido muito urgente. Antes de mais nada, devo dizer 
aos senhores que nada tenho contra a destruição de tê-
nis, ou de bonecas Barbie, ou de qualquer coisa que tenha 
sido pirateada. Afinal, a marca é dos senhores, e quem usa 
essa marca indevidamente sabe que está correndo um 
risco. Destruam, portanto. Com a máquina, sem a máqui-
na, destruam. Destruir é um direito dos senhores. Mas, 
por favor, reservem um par, um único par desses tênis 
que serão destruídos para este que vos escreve. Este pe-
dido é motivado por duas razões: em primeiro lugar, sou 
um grande admirador da marca Nike, mesmo falsificada. 
Aliás, estive olhando os tênis pirateados e devo confessar 
que não vi grande diferença deles para os verdadeiros. Em 
segundo lugar, e isto é o mais importante, sou pobre, po-
bre e ignorante. Quem está escrevendo esta carta para mim 
é um vizinho, homem bondoso. Ele vai inclusive colocá-la 
no correio, porque eu não tenho dinheiro para o selo. Nem 
dinheiro para selo, nem para qualquer outra coisa: sou po-
bre como um rato. Mas a pobreza não impede de sonhar, 
e eu sempre sonhei com um tênis Nike. Os senhores não 
têm ideia de como isso será importante para mim. Meus 
amigos, por exemplo, vão me olhar de outra maneira se eu 
aparecer de Nike. Eu direi, naturalmente, que foi presente 
(não quero que pensem que andei roubando), mas sei que a 
admiração deles não diminuirá: afinal, quem pode receber 
um Nike de presente pode receber muitas outras coisas. 
Verão que não sou o coitado que pareço. Uma última pon-
deração: a mim não importa que o tênis seja falsificado, 
que ele leve a marca Nike sem ser Nike. Porque, vejam, tudo 
em minha vida é assim. Moro num barraco que não pode 
ser chamado de casa, mas, para todos os efeitos, chamo-o 
de casa. Uso a camiseta de uma universidade americana, 
com dizeres em inglês, que não entendo, mas nunca estive 
nem sequer perto da universidade — é uma camiseta que 
encontrei no lixo. E assim por diante. Mandem-me, por 
favor, um tênis. Pode ser tamanho grande, embora eu tenha 
pé pequeno. Não me desagradaria nada fingir que tenho pé 
grande. Dá à pessoa uma certa importância. E depois, 
quanto maior o tênis, mais visível ele é. E, como diz o meu 
vizinho aqui, visibilidade é tudo na vida.
SCLIAR, Moacyr. A glória do falso. Folha de S.Paulo, 14 ago. 2000. Cotidiano. 
Disponívelem: <www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1408200004.htm>.
Acesso em: 12 dez. 2019.
1 Releia este fragmento do início do texto para responder 
aos itens. 
Uns amigos me falaram que os senhores estão para 
destruir 45 mil pares de tênis falsificados com a marca 
Nike e que, para esse fim, uma máquina especial já teria 
até sido adquirida. A razão desta cartinha é um pedido. 
Um pedido muito urgente. Antes de mais nada, devo dizer 
aos senhores que nada tenho contra a destruição de tênis, 
ou de bonecas Barbie, ou de qualquer coisa que tenha sido 
pirateada. Afinal, a marca é dos senhores, e quem usa essa 
marca indevidamente sabe que está correndo um risco. 
Destruam, portanto. Com a máquina, sem a máquina, des-
truam. Destruir é um direito dos senhores.
a) A carta apresentada é marcada pelo tom opinati-
vo. Transcreva uma passagem do texto em que fica 
evidente um mecanismo que marca a presença do 
autor no texto.
“Antes de mais nada, devo dizer aos senhores que nada tenho 
contra a destruição de tênis [...]” (há outras possibilidades, basta 
ver o uso da primeira pessoa).
b) Na última frase desse fragmento, o autor da carta 
recorreu ao uso do infinitivo. Qual é a finalidade 
desse uso?
O autor buscou uma construção genérica, já que não se sabe, de 
fato, quem destruirá os tênis. 
c) O infinitivo usado na última frase do fragmento é 
pessoal ou impessoal? Justifique sua resposta.
Impessoal. O verbo não se encontra flexionado e representa uma 
ação genérica. 
APLICANDO O CONHECIMENTO
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2 Toda carta argumentativa, a partir de determinada si-
tuação, apresenta a intenção de seu redator. Como se 
dá a relação entre o motivo da carta e sua intenção?
O fato de a Nike destruir os tênis falsos motivou o redator a escrever 
uma carta pedindo um par para ele.
3 Em determinada passagem da carta, o autor afirma sua 
condição de ignorância. Como ele reforça essa condição?
O autor diz que a carta está sendo escrita por um vizinho. 
4 Indique o agente do processo verbal fingir, destacado 
no fim do texto.
Eu.
5 Releia a seguinte passagem: “E, como diz o meu vizinho 
aqui, visibilidade é tudo na vida”. 
 Com base nessa afirmação, o que se pode concluir 
quanto à sociedade?
Existe uma forte preocupação em como nos apresentamos à 
sociedade.
 O folheto apresentado a seguir foi produzido para orientar os visitantes de um museu em São Paulo. Com base nele, 
resolva as atividades 1 e 2.
1 Esse conjunto de normas foi redigido de maneira pouco usual quanto à questão verbal. Tal fato pode ser justificado, pois: 
a) o Estado de São Paulo acredita que somente as ordens podem gerar um bom comportamento.
b) as ordens são expressas de maneira específica e não genérica.
c) o texto vale-se, majoritariamente, de verbos no infinitivo com valor de imperativo.
d) os verbos sinalizam as obrigações que a Pinacoteca tem em relação ao seu público visitante.
e) o texto questiona o comportamento do público que frequenta a Pinacoteca.
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DESENVOLVENDO HABILIDADES
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2 Nas regras 1, 2 e 4, seria possível trocar o verbo no 
infinitivo por: 
a) toque, usa e corre, respectivamente.
b) toque, use e corra, respectivamente.
c) toca, use e corra, respectivamente.
d) toque, usa e corra, respectivamente.
e) toca, usa e corre, respectivamente.
 Leia o texto a seguir para resolver as atividades 3 e 4.
Torta crocante de doce de leite
INGREDIENTES
Creme:
250 g de manteiga
3 gemas
200 g de açúcar
2 latas de creme de leite sem o soro
Doce de leite pastoso
Base:
Bolacha maizena, maria ou de leite
Leite para umedecer
Crocante:
1 xícara (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de amendoim
1 colher (sopa) de margarina
MODO DE PREPARO
Creme:
1. Bater a manteiga com o açúcar até ficar um creme claro.
2. Adicione as gemas e por último o creme de leite e gotas 
de baunilha.
Crocante:
3. Derreta o açúcar.
4. Quando caramelizar, acrescente a castanha e a mar-
garina.
5. Mexa bem.
6. Retire do fogo e despeje sobre mármore untado com 
manteiga.
7. Espalhe com uma colher e deixe esfriar.
8. Quebrar com rolo ou martelo até esfarelar.
Montagem:
9. Forre uma forma redonda com papel-alumínio. Umedeça 
os biscoitos no leite sem açúcar e forre o fundo e as 
laterais da forma. Despeje um pouco do creme.
10. Coloque mais uma camada de biscoito e em seguida 
acrescente uma camada generosa de doce de leite, co-
loque por cima uma camada de biscoito e depois uma 
de creme, por último mais uma camada de biscoito. 
Leve à geladeira para endurecer.
11. Desenforme em uma bandeja redonda, cubra com doce 
de leite e salpique por cima o crocante.
TORTA crocante de doce de leite. Globo.com, 29 mar. 2012. Disponível em: 
<http://gshow.globo.com/receitas-gshow/receita/torta-crocante-de-doce- 
de-leite-4f7475377dc079087000248b.html>. Acesso em: 12 dez. 2019.
3 Esse texto apresenta predomínio do tipo injuntivo. Ao 
ser analisada a intenção textual, mediante a leitura, 
pode-se inferir que: 
a) o texto foca a progressão textual pela sequenciação 
das ações verbais. 
b) o texto tem características descritivas, pois detalha 
como ficará a torta após seguir as etapas de produção.
c) é recorrente, nesse tipo de texto, a sequenciação 
das ações a partir das variações verbais.
d) é possível que o leitor interaja diretamente com as 
etapas de produção descritas no texto. 
e) o texto, pela linguagem específica para cozinheiros, 
dificulta o entendimento por parte do público geral.
4 Sobre a seleção verbal feita para o texto, pode-se 
dizer que: 
a) a mudança do imperativo para o infinitivo inviabili-
zou a compreensão do texto.
b) a mudança do infinitivo para o imperativo tornou o 
texto genérico.
c) a intenção expressa pelos verbos é identificar ne-
cessariamente o público a quem se dirige o texto.
d) a utilização dos verbos flexionados no imperativo e 
no infinitivo expressa a mesma intenção semântica.
e) a alteração do imperativo para o infinitivo tornou o 
texto mais íntimo.
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