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Gabarito_Português_Módulo11_9ano

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Examine com atenção a frase abaixo.
Deixei-os chorar durante o teste.
Como você explicaria o uso do infinitivo impessoal nesse caso?
Primeiramente, observe que não se trata de um caso de locução verbal. É um período com duas 
orações, cada uma com seu sujeito: deixei (sujeito desinencial eu) e chorar (os, pronome oblíquo 
na função de sujeito). Nesse contexto, ou seja, quando os verbos causativos mandar, fazer, deixar 
e seus sinônimos não formarem uma locução, o verbo permanece invariável. O mesmo ocorre com 
verbos sensitivos como ver, ouvir e sentir. 
Escolha um verbo causativo e um verbo sensitivo e formule uma frase com cada um deles, em-
pregando o infinitivo de maneira adequada.
Resposta pessoal.
 
SITUAÇÃO-PROBLEMA
1 Indique, se houver, os sujeitos dos verbos no infinitivo 
destacados das orações abaixo.
a) Acho melhor elas comprarem logo a casa.
Pela flexão do verbo, é possível afirmar que elas funciona como o 
sujeito do verbo comprarem.
b) Comprar casa é melhor que alugar. 
Comprar foi empregado de maneira impessoal, uma vez que o 
sujeito é indeterminado.
c) Silenciar o rádio!
Silenciar tem valor de imperativo, portanto, fica invariável e seu 
sujeito é indeterminado.
d) O advogado preparou a defesa para os acusados 
ficarem mais calmos.
Ficarem tem como sujeito “os acusados”, uma vez que o verbo 
foi flexionado na 3a pessoa do plural (eles).
PRATICANDO O APRENDIZADO
2 Complete as orações com os verbos entre parênteses. 
Atente à necessidade ou não de flexão verbal.
a) Convenci meus pais a viajar/viajarem conosco. 
(viajar)
b) As senhoras foram autorizadas a comprar/comprarem 
o produto da loja. (comprar)
c) Os rapazes cumprimentaram -se 
com cortesia. (cumprimentar)
d) Ela agiu com cautela a fim de exaltarem 
sua discrição. (exaltar)
3 Das formas verbais que estão entre parênteses, subli-
nhe a que for adequada para completar as frases.
a) Seria melhor eles (chegar/chegarem) antes de co-
meçar o jogo. 
b) (Beber/Beberem) muito álcool não é saudável. 
c) As cozinheiras foram autorizadas a (iniciar/iniciarem) 
a produção do jantar.
d) Autorizei-os a (viajar/viajarem) para outra cidade.
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das questões sinalizadas com asterisco.
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Observe a imagem abaixo e responda às questões 4, 5 e 6.
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4 A respeito da frase “Praticar exercícios faz bem à saúde.”, 
pode-se dizer que o verbo praticar configura-se como 
um caso de infinitivo pessoal. Concorde ou discorde, 
justificando sua resposta.
Discordo. Esse é um caso de emprego do infinitivo impessoal, 
pois não há um agente determinado para a ação de praticar. 
5 Explique o motivo pelo qual o verbo praticar encontra-
-se no infinitivo enquanto o verbo faz, não. 
O verbo fazer encontra-se flexionado na 3a pessoa do singular 
para concordar com seu sujeito (“praticar exercícios”).
6 Podemos dizer que se a frase fosse alterada para “Pra-
ticar exercícios!” haveria alguma alteração de sentido, 
mas não de flexão. Por quê?
Haveria mudança de sentido porque, dessa forma, a expressão 
ganharia valor imperativo.
7 Construa as orações abaixo com o infinitivo pessoal.
a) Este trabalho é para fazermos . 
(nós/fazer)
b) Aquele relatório é para prepararem . 
(vocês/preparar)
c) Esta aula é para estudar . 
(eu/estudar)
d) Aquele exercício é para resolver . 
(ele/resolver)
e) Para discutirmos (nós/discutir), seria 
interessante que eles acertassem as estratégias. 
8 Escolha no quadro o verbo que melhor completa cada 
frase e empregue-o na forma adequada do infinitivo.
assinar  participar
permanecer  sair  ter
a) Sem eles assinarem os documentos, 
não poderemos atuar no caso.
b) É necessário nós termos prudência 
com as crianças.
c) O presidente convidou as senhoras para 
participar/participarem das festividades.
d) Minha mãe ouviu várias vozes saírem 
do sótão.
e) Você poderia permanecer quieta, 
por favor?
Leia o conto a seguir para fazer as atividades desta 
seção.
O ladrão
Quem descobriu o ladrão na garage foi o meu irmão 
mais moço. Veio correndo nos contar, e a princípio não 
queríamos acreditar, porque embora nossa casa ficasse 
num bairro distante e fosse meio isolada, era uma quinta-
-feira à tarde e não podíamos admitir que um ladrão viesse 
nos roubar à luz do dia. Em todo caso fomos lá. 
Espiamos por uma frincha da porta, e de fato lá estava 
o ladrão, um velhinho magro — mas não estava roubando 
nada, estava olhando os trastes da garage (que era mais 
um depósito, porque há tempo não tínhamos mais carro). 
Rindo baixinho e nos entendendo por sinais nós o tranca-
mos ali. 
APLICANDO O CONHECIMENTO
Glossário
Frincha: o mesmo que fresta, fenda, abertura pequena.
Traste: coisa velha, sem serventia.
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Glossário
Tirar a limpo: verificar se é verdade.
Cautela: cuidado.
Moacyr Scliar nasceu em 1937 e faleceu em 2011. Autor de 
dois textos apresentados neste módulo, nasceu em Porto 
Alegre, no Rio Grande do Sul. Médico de formação, teve uma 
carreira brilhante na literatura: publicou mais de setenta 
livros e conquistou diversos prêmios literários. 
B I O G R A F I A
Observe este fragmento recortado do primeiro pará-
grafo para responder às próximas questões. 
Quem descobriu o ladrão na garage foi o meu irmão mais 
moço. Veio correndo nos contar, e a princípio não queríamos 
acreditar, porque embora nossa casa ficasse num bairro dis-
tante e fosse meio isolada, era uma quinta-feira à tarde e não 
podíamos admitir que um ladrão viesse nos roubar à luz do 
dia. Em todo caso fomos lá […]
1 Identifique o foco narrativo presente no texto. Depois, 
transcreva uma passagem do parágrafo acima que con-
firme sua resposta. 
Narrador em 1ª pessoa/narrador-personagem. Transcrição: “foi o 
meu irmão mais moço”.
2 Identifique o agente do processo verbal contar.
Trata-se do irmão mais moço do narrador.
3 Observe a passagem: “estava olhando os trastes da 
garage (que era mais um depósito, porque há tempo 
não tínhamos mais carro)”. Explique o que motivou o 
autor a utilizar os parênteses.
O autor vale-se dos parênteses para dar uma informação extra sobre 
a vida da família.
4 “[…] faz três dias que não como.” Explique a flexão do 
verbo fazer.
Por indicar tempo decorrido, o verbo fazer é impessoal e, portanto, 
fica na 3ª pessoa do singular.
À noite voltou a mãe. Chegou cansada, como sempre — 
desde a morte do pai trabalhava como costureira — e res-
mungando. Que é que vocês andaram fazendo? — perguntou, 
desconfiada — vocês estão rindo muito. Não é nada, mãe, 
respondemos, nós quatro (o mais velho com doze anos). Não 
estamos rindo de nada. 
Naquela noite não deu para fazer nada com o ladrão, por-
que a mãe tinha sono leve. Mas espiávamos pela janela do 
quarto, víamos que a porta da garage continuava trancada — 
e aquilo nos animava barbaridade. Mal podíamos esperar que 
amanhecesse — mas enfim amanheceu, a mãe foi trabalhar e 
a casa ficou só para nós.
Corremos para a garage. Olhamos pela frincha e ali estava 
o velho ladrão, sentado numa poltrona quebrada, muito desa-
nimado. Aí, seu ladrão! — gritamos. Levantou-se, assustado. 
Abram, gente — pediu, quase chorando — abram. Me deixem 
sair, eu prometo que não volto mais aqui. 
Claro que nós não íamos abrir e dissemos a ele, nós 
não vamos abrir. Me deem um pouco de comida, então — 
ele disse — estou com muita fome, faz três dias que não 
como. O que é que tu nos dás em troca, perguntou o meu 
irmão mais velho. 
Ficou em silêncio um tempo, depois disse: eu faço 
uma mágica para vocês. Mágica! Nos olhamos. Que mági-
ca, perguntamos. Ele: eu transformo coisas no que vocês 
quiserem. 
Meu irmão mais velho, que era muito desconfiado,resol-
veu tirar a limpo aquela história. Enfiou uma varinha pela 
frincha e disse: transforma esta varinha num bicho. Esperem 
um pouco — disse o velho, numa voz sumida. 
Esperamos. Daí a pouco, espremendo-se pela frincha, 
apareceu um camundongo. É meu — gritou o caçula, e se 
apossou do ratinho. Rindo do guri, trouxemos uma fatia de 
pão para o velho. Nos dias que se seguiram ele transformou 
muitas coisas — tampinhas de garrafa em moedas, um pre-
go em relógio (velho, não funcionava) — e assim por diante. 
Mas veio o dia em que batemos à porta da garage e ele não 
respondeu. Espiávamos pela frincha, não víamos ninguém. 
Meu irmão mais velho — esperem aqui vocês — abriu a 
porta com toda cautela. Entrou, pôs-se a procurar o ladrão 
entre os trastes: — Pneu velho, não é ele... Colchão rasgado, 
não é ele... 
Enfim, não o achou, e esquecemos a história. Eu, particu-
larmente, fiquei com certas dúvidas: pneu velho, não era ele? 
SCLIAR. Moacyr. Histórias divertidas. São Paulo: Ática, 2003. p. 31-33.
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5 “Naquela noite não deu para fazer nada com o ladrão, 
porque a mãe tinha sono leve.” O que significava a mãe 
ter “sono leve”?
Significava que ela acordava com facilidade, e poderia ouvir qualquer 
barulho que fizessem.
6 “Entrou, pôs-se a procurar o ladrão entre os trastes.” 
Explique, quanto à flexão, o uso do infinitivo em destaque.
O fato de o verbo procurar ter o mesmo sujeito da oração anterior 
torna-o invariável.
7 Por que, ao final do conto, o narrador desconfia que o 
ladrão transformou-se em um pneu velho?
Como o ladrão “transformava” os objetos em animais, e por ter 
ciência de que o ladrão era velho, o narrador começou a acreditar que 
ele poderia ter se transformado em um pneu velho. 
8 No texto em questão, não há nenhuma confirmação de 
que, de fato, o velhinho era um ladrão. Transcreva uma 
passagem do texto que indique essa dúvida. 
“[...] mas não estava roubando nada, estava olhando os trastes da 
garage”.
O folheto apresentado a seguir foi produzido para 
orientar os visitantes de um museu de São Paulo. Com 
base nele, resolva as atividades 1 e 2.
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1 Esse conjunto de normas foi redigido de maneira pouco 
usual quanto à questão verbal. Tal fato pode ser justifi-
cado, pois
a) o Estado de São Paulo acredita que somente as or-
dens podem gerar um bom comportamento.
b) as ordens são expressas de maneira específica e não 
genérica.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
c) o texto vale-se, majoritariamente, de verbos no in-
finitivo com valor de imperativo.
d) os verbos sinalizam as obrigações que a Pinacoteca 
tem em relação ao seu público visitante.
2 Com relação às regras 1, 2 e 3, seria possível trocar o 
verbo no infinitivo por: 
a) toque, usa e corre, respectivamente.
b) toque, use e corra, respectivamente.
c) toca, use e corra, respectivamente.
d) toque, usa e corra, respectivamente.
Leia o texto a seguir para resolver as atividades 3 e 4.
Torta crocante de doce de leite
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INGREDIENTES
Creme:
 » 250 g de manteiga
 » 3 gemas
 » 200 g de açúcar
 » 2 latas de creme de leite sem o soro
 » Doce de leite pastoso
Base:
 » Bolacha maizena, maria ou de leite
 » Leite para umedecer
Crocante:
 » 1 xícara (chá) de açúcar
 » 1 xícara (chá) de amendoim
 » 1 colher (sopa) de margarina
MODO DE PREPARO
Creme:
1. Bater a manteiga com o açúcar até ficar um creme 
claro.
2. Adicione as gemas e por último o creme de leite e 
gotas de baunilha.
Crocante:
3. Derreta o açúcar.
4. Quando caramelizar, acrescente a castanha e a 
margarina.
5. Mexa bem.
6. Retire do fogo e despeje sobre mármore untado com 
manteiga.
7. Espalhe com uma colher e deixe esfriar.
8. Quebrar com rolo ou martelo até esfarelar.
Montagem:
9. Forre uma forma redonda com papel-alumínio. Ume-
deça os biscoitos no leite sem açúcar e forre o fundo 
e as laterais da forma. Despeje um pouco do creme.
10. Coloque mais uma camada de biscoito e em seguida 
acrescente uma camada generosa de doce de leite, 
coloque por cima uma camada de biscoito e depois 
uma de creme, por último mais uma camada de bis-
coito. Leve à geladeira para endurecer.
11. Desenforme em uma bandeja redonda, cubra com 
doce de leite e salpique por cima o crocante.
Disponível em: <http://gshow.globo.com/receitas-gshow/receita/torta-crocante-de-doce-de-
leite-4f7475377dc079087000248b.html>. Acesso em: 28 set. 2017.
3 Esse texto pertence ao gênero injuntivo. Ao ser analisada 
a intenção textual, mediante a leitura, pode-se inferir que: 
a) o texto foca a progressão textual pela sequenciação 
das ações verbais. 
b) o texto tem características descritivas, pois deta-
lha como ficará a torta após seguir as etapas de 
produção.
c) é recorrente, nesse tipo de texto, a sequenciação 
das ações a partir das variações verbais.
d) é possível que o leitor interaja diretamente com as 
etapas de produção descritas no texto. 
4 Sobre a seleção verbal feita para o texto, pode-se dizer 
que: 
a) a mudança do imperativo para o infinitivo inviabili-
zou a compreensão do texto.
b) a mudança do infinitivo para o imperativo tornou o 
texto genérico.
c) a intenção expressa pelos verbos é identificar ne-
cessariamente o público a quem se dirige o texto.
d) a utilização dos verbos no imperativo e no infinitivo 
expressa a mesma intenção semântica. 
ANOTAÇÕES
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