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Manual Toxoplasmose (1)

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Manual
da
Toxoplasmose
 Projeto
Integrador IV em
Medicina
Veterinária
Centro Universitário UNIFTC - Vitória da Conquista
 
Vitória da Conquista - Bahia
2021
Autores:
 
Danielle Medeiros Novais
Dhoglas Lopes Braga Silva
Frances Rony Lima Pereira
Larissa Oliveira Porto
Luísa Pereira Soares
Rebeca Iaínia da Silva Pereira
Taína Silva Ferreira
Tâmara Sousa Sobrinho
 
Orientadora:
 
Profº. Louise Santos Fernandes de Jesus.
Manual
da Toxoplasmose
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO…………………………………………...5
TOXOPLASMOSE…………………………………….....7
TRANSMISSÃO……………………………………...…..8
DIAGNÓSTICO………………………………………...11
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ......………………...12
MEDIDAS PREVENTIVAS E DE CONTROLE DA
TOXOPLASMOSE………………………………….......13
MITOS E VERDADES…………………………………14
BIOÉTICA: NEGLIGÊNCIA ANIMAL, ABANDONO
E SUAS CONSEQUÊNCIAS…………………………...18
PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA
CONSCIENTIZAÇÃO………………………………….21
 CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………..24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………26
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
APRESENTAÇÃO
A toxoplasmose é uma enfermidade multissistêmica causada por
um protozoário denominado de Toxoplasma Gondii que pertence
ao reino protista e é bastante comum em países tropicais e de
clima quente. Têm ampla distribuição geográfica e têm como
hospedeiro definitivo os felídeos, pois nestes ocorrem o ciclo
sexuado do parasita de forma que a eliminação dos oocistos se dá
por meio das fezes do hospedeiro no ambiente que esporulam e se
tornam infectantes. Assim, a forma clínica da toxoplasmose em
gatos se desenvolve comumente quando há imunossupressão.
Desta maneira, a toxoplasmose é comumente conhecida pelos
profissionais da área da saúde e por pessoas leigas por ser uma
doença que acomete principalmente pessoas imunossuprimidas e
grávidas levando a aborto e más-formações no feto. 
Este conhecimento sobre a doença é disseminado erroneamente,
pois boa parte da população acredita que para se infectar com a
toxoplasmose só é necessário ter contato com os felinos, de forma
que indica-se a população comumente acometida a não ter
contato com os gatos ou se “livrarem” deles por conta da doença.
Com isso, essa disseminação de informações errôneas auxilia no
aumento de abandono de felídeos por seus tutores, levando ao
aumento de animais errantes em situação de rua. Perante isto, este
manual têm como objetivo conscientizar a população a respeito
da toxoplasmose, evitando que mitos sejam passados adiantes e
que consequentemente gatos sejam abandonados. 
Palavras-chaves: Toxoplasmose, Enfermidade, Hospedeiro,
Felídeos, Doença, Manual Informativo, Conscientização.
INTRODUÇÃO
O T. gondii é um dos parasitas mais prevalentes que infectam
vertebrados de sangue quente. Apenas os felinos completam o
ciclo de vida coccidiano e eliminam nas fezes os oocistos
resistentes no meio ambiente. (NELSON, 2015)
Todos os animais vertebrados podem infectar-se ingerindo
oocistos esporulados do ambiente ou bradizoítos contidos em
tecido cru ou mal cozido de um animal infectado. A maioria das
infecções em pessoas adultas ocorre após ingestão de carne
infectada mal cozida. 
As infecções tendem a ser assintomáticas, porém em casos
sintomáticos na fase aguda da infecção, podem ser observados
febre, anorexia, prostração, adenopatias, fortes dores musculares,
secreção ocular bilateral e distúrbios pulmonares. Além disso, se
uma pessoa ou animal se infecta durante a gestação, o organismo
pode cruzar a placenta e infectar o feto, causando aborto ou
toxoplasmose congênita. Em humanos, as infecções congênitas
podem determinar a hidrocefalia ou microcefalia fetal e
complicações visuais. (LITTLE, 2018; MONTEIRO, 2017)
Os gatos com toxoplasmose clínica podem ter uma variedade de
anormalidades clinico-patológicas e radiográficas, mas nenhuma
comprova a doença. (NELSON, 2015). Logo, o diagnóstico é
determinado pela presença de oocistos nas fezes do hospedeiro
definitivo, testes sorológicos em felinos e humanos possibilitam
diagnosticar a infecção, bem como saber se está na fase aguda ou
crônica. (MONTEIRO, 2017)
Os veterinários precisam desempenhar um papel ativo na redução
das populações de gatos de vida livre e da disseminação de
doenças por estas populações, bem como ao lado dos demais
profissionais da saúde, conscientizar a população a respeito da
toxoplasmose, evitando que mitos sejam passados adiantes e que
consequentemente gatos sejam abandonados. (LITTLE, 2018;
GREENE, 2015)
A Bioética é uma área de estudo focada na influência de
princípios morais e éticos na prática médica e na pesquisa
científica. A bioética, quando associada à toxoplasmose, mostra-
se necessária, porém desrespeitada por uma variedade de
profissionais da saúde, que ao atender e tratar pacientes com a
doença, utilizam erroneamente da sua posição para repassar
informações falsas a respeito dos felinos e até incentivam o
afastamento ou abandono dos mesmos. 
De acordo com a legislação brasileira, a toxoplasmose congênita,
gestacional e surtos são de notificação obrigatória. Apesar disso,
há hoje uma inespecificidade da ficha de investigação de surtos
da doença, além da inexistência de um fluxo de vigilância e de
exames laboratoriais específicos, sendo considerada assim, uma
doença negligenciada pela Organização Mundial da Saúde
(BRASIL, 2017)
TOXOPLASMOSE
A toxoplasmose é uma doença causada por um parasita, o
protozoário Toxoplasma gondii, pertencente ao reino protista, filo
Apicomplexa, ordem Eucoccidiida e família Sarcocystidae, muito
comum em países tropicais e de clima quente. 
(FIALHO et al, 2009).
Os hospedeiros definitivos são os felídeos, pois só neles ocorre o
ciclo sexuado do parasito, com a eliminação de oocistos que no
ambiente esporulam e se tornam infectantes. Desta forma, felinos
infectam-se por ingestão de taquizoítos (pseudocistos) ou
bradizoítos (cistos) de tecidos de roedores ou de carne crua de
outras espécies oferecidas a eles. Também pela ingestão de
oocistos esporulados por transmissão transplacentária e
transmamária. 
Os surtos de toxoplasmose em humanos foram relatados por
muitos autores a partir do consumo de carne mal-cozida, verduras
e água contaminadas. Em um estudo foi verificado que a
proporção de humanos que adquiriram infecção pelo T. gondii foi
mais alta na população que tem o hábito de comer carne mal
passada. (FIALHO et al, 2009)
 Pela ingestão de tecidos de animais infectados, contendo
cistos de Toxoplasma, através de carne crua ou mal cozida,
sendo esta uma fonte de infecção comum para hospedeiros
definitivos e intermediários, ou presas caçadas, fonte de
infecção primária nos gatos; 
Pela ingestão de oocistos eliminados nas fezes de gatos, fonte
de infecção comum para hospedeiros intermediários, os
oocistos podem ser transportados por baratas, moscas e
minhocas e; 
Pela infecção congênita, transplacentária, na qual esta fonte
de infecção é incomum em cães e gatos, mas pode ser causa
de aborto, natimortos ou mortalidade neonatal. (BIRCHARD
& SHERDING, 2003 apud NEGRI; SALVARANI;De Sá,
2008. P. 03).
TRANSMISSÃO
 A transmissão da doença pode ocorrer de três formas:
1.
2.
3.
A transmissão pode também ocorrer através de taquizoítos, pela
transfusão e sangue e seus derivados, transplantes de tecidos, ou
leite não pasteurizado (Dubey & Frenkel 1972, Dubey et al. 1997,
Tenter et al. 2000, Dubey 2006, Dubey et al. 2009, Dubey 2010),
além de urina e saliva em cães (Bresciani et al. 2001). 
Os gatos se infectam após a ingestão de qualquer uma das três
fases infecciosas de T. gondii, taquizoítos, bradizoítos em cistos
de tecido, e esporozoítos em oocistos (Dubey & Frenkel 1972,
Dubey et al. 1997, Dubey 2006, Dubey et al. 2009, Dubey 2010). 
Independente do gato ser considerado o hospedeiro definitivo,
outros animais vertebrados são capazes de se infectar,
desenvolvendo assim, uma nova geração de clones e cistos. 
Após a ingestão de alimento contaminado com as formas
infectantes, esporozoítos provenientes dos oocistos e bradizoítos
estarão livres no trato digestivo, estes se transformam em
taquizoítos dentro dos tecidos,nas células da lâmina própria do
intestino delgado, e se multiplicam por endogenia e endodiogenia
ou endopoligenia, rompem à célula mãe e se disseminam através
da corrente sanguínea ou linfática pelo organismo do hospedeiro,
caracterizando a fase aguda da doença, quando são observados os
sinais clínicos (Dubey & Thayer 1994, Dubey et al. 1998a).
(LEAL; COELHO,2014, p.08).
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico da toxoplasmose deve ser baseado em uma
combinação de sinais clínicos, teste sorológico, demonstração
histopatológica do parasito nos tecidos, prova biológica e exame
de fezes (SPARKES, 1991), já que o diagnóstico da T. gondii
clínica é difícil por manifestar sinais inespecíficos e variados.
Os gatos com toxoplasmose clínica podem ter uma variedade de
anormalidades clinico-patológicas e radiográficas, mas nenhuma
comprova a doença. Anemia arregenerativa, leucocitose
neutrofílica, linfocitose, monocitose, neutropenia, eosinofilia,
proteinúria e bilirrubinúria, assim como aumento das proteínas
séricas e da concentração de bilirrubina e da atividade das
enzimas creatinina quinase, alanina aminotransferase, fosfatase
alcalina e lipase ocorrem em alguns gatos. 
O diagnóstico clínico da toxoplasmose em felídeos e em humanos
é considerado um desafio. Os exames laboratoriais
parasitológicos são de difícil detecção e o mais utilizado e
indicado nos laboratórios de análise clínica é o Ensaio
Imunofluorescência Indireta. A partir do exame imunológico é
possível reconhecer dois anticorpos principais, IgG e IgM,
diagnosticando a patologia por meio de um método analítico de
titulação devido sua alta especificidade e espectro completo.
(PORTILHO, CARVALHO, 2018; MARCIANO, 2018; SOUZA
et al., 2015)
Dos testes sorológicos, IgM correlaciona-se melhor com
toxoplasmose felina clínica porque esta classe de anticorpos é
raramente detectada no soro de gatos sadios. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Toxoplasmose Adquirida ou congênita que é diagnosticada
principalmente pela identificação de anticorpos específicos contra
o parasito. A sorologia é sensível, específica e possível de ser
realizada em laboratórios de menor complexidade. Em situações
de surto, a identificação do vínculo de casos à fonte de
transmissão deve ser feita criteriosamente, considerando sempre
os achados laboratoriais que indicam o tempo provável da
infecção. 
Os diagnósticos diferenciais incluem também várias doenças que
apresentam linfoadenomegalia febril aguda ou subaguda, como
citomegalovírus, infecção por vírus Epstein-Baar (mononucleose
infecciosa), infecção aguda pelo HIV, infecção aguda pelo
T.cruzi, linfoma, sífilis, doença da “arranhadura do gato”,
tuberculose, sarcoidose e metástases de neoplasia maligna.
MEDIDAS PREVENTIVAS E DE CONTROLE DA
TOXOPLASMOSE
Várias medidas simples podem ser tomadas para a prevenção da
toxoplasmose dentre elas:
1. Consumir apenas carne bem cozida;
2. Lavar bem frutas e legumes;
3. Congelar a carne por 3 dias a 15ºC negativos;
4. Lavar as mãos regularmente, sobretudo após a manipulação de
alimentos e antes das refeições;
5. Evitar contato com areia de gatos e lavar bem as mãos após
este procedimento;
6. Manter o gato bem alimentado e sem acesso à rua para evitar
caçar e se contaminar;
7. Controlar ratos e insetos como moscas, baratas e formigas,
descartando corretamente o lixo doméstico e os dejetos das
criações de animais;
8. Lavar bem as mãos e as unhas após trabalhar na terra, horta ou
jardim.
MITOS E VERDADES
A toxoplasmose é marcada pela propagação de desinformação a
seu respeito. Dentre elas, temos a afirmação de que a
toxoplasmose é transmitida apenas por gatos, porém alimentos
contaminados são a maior fonte de infecção.
Concomitante a esse mito, temos o que diz que as mulheres
grávidas deveriam se afastar e/ou se livrar dos seus gatos, assim
como que o recém-nascido ou bebê não deve ter contato com
gatos. 
Contrário a esses pensamentos, gestantes devem apenas evitar
contato direto com fezes de felinos e, caso a mulher já tenha tido
a doença anterior a sua gravidez, não há preocupação, pois apenas
quando uma mulher grávida é infectada pela primeira vez que
ocorre infecção transplacentária do feto via disseminação de
taquizoítas. (GREENE, 2015). 
Além disso, pessoas de qualquer faixa etária podem ter contato
com gatos, sem risco de serem infectadas. Como medidas
preventivas, as crianças não devem ter acesso às bandejas
utilizadas pelos gatos e as caixas de areia em que brincam devem
ser cobertas para evitar que os gatos defequem nelas. (GREENE,
2015)
Outras afirmações falsas são aquelas de que todas as pessoas
expostas à doença adoecerão gravemente e que a doença não
possui cura, porém a maioria das pessoas não apresentam
sintomas e quando apresentam, são sintomas leves parecidos com
os da gripe, como dor de cabeça, dor de garganta, linfadenite e
febre. 
Apenas indivíduos imunocomprometidos são mais propensos a
ter problemas clínicos, inclusive lesões neurológicas centrais e
oftálmicas, decorrentes da infecção, então, se possível, as caixas
de areia não devem ser limpas por indivíduos
imunocomprometidos. Além disso, a toxoplasmose possui
tratamento e cura. O tratamento da toxoplasmose é baseado na
administração de Sulfa e Pirimetamina para controlar as formas
de proliferação rápida (MASUR, 1990; FORTES, 2004). 
1._A toxoplasmose só é transmitida por gatos?
- MITO: Há outras formas de contágio da doença, como
alimentação e contato com solo contaminado, mas os gatos são os
principais vetores, pois o protozoário mas os gatos são os
principais vetores, pois o protozoário (Toxoplasma gondii) os usa
como hospedeiros definitivos.
“É no felino que acontece a reprodução do protozoário, que sai
pelas fezes dos animais Por isso, o maior cuidado deve ser com o
manuseio da caixinha de areia dos gatos em casa. O perigo
mesmo só se dá se as fezes ficarem expostas por mais de três dias
e se você manuseá-las e depois levar a mão a boca”.
2. Alimentos crus podem transmitir a doença?
- VERDADE: É bem frequente o contágio da toxoplasmose por
meio de nossa alimentação. “Carnes, verduras, frutas e legumes
plantados em solo contaminado são uma são uma forma comum
de transmissão do protozoário”.
3. Gestante pode passar a toxoplasmose para o bebê?
- VERDADE: Sim, e as chances e os problemas são bem grandes.
“A toxoplasmose congênita pode afetar o sistema nervoso central
e os olhos do bebê, causando sequelas irreversíveis na visão e
uma série de complicações que variam desde anemia, febre,
icterícia, até hidrocefalia e convulsões”.
4. O risco para o bebê é maior no primeiro trimestre da
gestação?
- VERDADE: “Durante os três primeiros meses, os riscos de
lesões no feto são maiores”.
5. Grávidas precisam se afastar de seus gatos?
- MITO: Se seu gatinho estiver com os exames em dia, nada
muda! “Não se afaste do seu animal. É preciso apenas ter
cuidados com a higiene e pedir para alguém limpar a caixinha
com as fezes do animal. Se ninguém puder fazer isso por você,
use luvas de borracha”. 
6. Gato de apartamento, que não costuma sair, não tem o
protozoário? 
- MITO: Os gatos também podem contrair o protozoário por meio
da alimentação. Somente os gatos que que se alimentam
exclusivamente de ração industrializada, que não costumam sair e
que não têm contato com outros animais ficam com chances
mínimas de ter o protozoário. Mas claro que todos estão
suscetíveis. 
7. Mordidas e lambidas de gato contaminado podem
transmitir toxoplasmose?
- MITO: “Embora existam outras doenças que possam ser
transmitidas desta forma, a toxoplasmose não é uma delas”.
8. Mulher que já teve toxoplasmose pode ficar infértil?
- MITO: “A toxoplasmose não tem relação com a fertilidade”.
“Mulheres que já tiveram a doença passado e desenvolveram
anticorpos, geralmente, não têm risco de adquirir toxoplasmose
novamente”. Mesmo assim, por precaução, recomenda-se que se
faça um acompanhamento com sorologias e teste de avidez antes
de engravidar e durante a gestação. 
9. Os sintomas são os mesmos da gripe?
- VERDADE: “Muitas vezes, quem pegaacha que está passando
por um resfriado ou uma virose, com febre, calafrios, dores
musculares e ínguas pelo corpo”.
10. Preciso fazer exames no meu gato para ficar segura?
- VERDADE: Assim como os humanos, os gatos não costumam
apresentar sinais claros da infecção, então é preciso pedir ao
veterinário exames específicos. 
BIOÉTICA: NEGLIGÊNCIA ANIMAL, ABANDONO E SUAS
CONSEQUÊNCIAS.
A bioética se enquadra numa área de estudo interdisciplinar que é
fundamentada em princípios éticos que regem a vida, afim de
estudar os problemas e implicações morais despertadas pelas
pesquisas científicas na biologia e na medicina, utilizando
conceito advindos do Direito e dos campos da investigação ética,
afim de problematizar questões relacionadas à conduta utilizada
perante as diferentes formas de vida. Desta forma, a importância
social da bioética tem como objetivo procurar evitar que a vida de
um indivíduo seja afetada ou que alguns tipos de vida sejam
considerados inferiores aos outros, como no caso de animais.
Apesar da estreita união homem-animal, constata-se um grande
número de casos de maus-tratos cometidos pelos seres humanos:
abandono, negligência, espancamentos, queimaduras, tráfico de
animais silvestres, zoofilia, promoção de rinhas, esgotamento de
matrizes devido à exaustiva reprodução, caça ilegal e uso de
animais para fins recreativos, entre outros.
Infelizmente, percebe-se que, apesar de alguns casos de maus-
tratos a animais atingirem grande repercussão, essa transgressão
(e, consequentemente, seu agente) é mais brandamente tolerada
pela legislação e pela sociedade na comparação a outros delitos,
reforçando claramente a perspectiva antropocêntrica.
Assim, os casos de abandono de animais constituem- -se em um
grave problema, causando prejuízos para a ecologia, economia,
saúde pública e bem-estar animal (ALVES et al., 2013, p. 34).
Assim como muitos animais são amados por seus tutores, outros
são simplesmente descartados como mercadorias sem valor. Os
animais errantes podem sofrer de fome, desnutrição, parasitas,
doenças, atropelamento, envenenamento e outras formas de
abuso.
No mundo há cerca de 200 milhões de cães abandonados
(WORLD VETERINARY ASSOCIATION, 2016). No Brasil,
por sua vez, há 30 milhões de animais vivendo em situação de
abandono (ARAÚJO, 2017). 
No Brasil, em 2015, uma pesquisa denominada “Paixão por
Bichos de Estimação” foi conduzida pelo Instituto Brasileiro de
Opinião Pública e Estatística (Ibope) e pelo Instituto Waltham.
Segundo a Agência de Notícias de Direitos Animais, os dados
apontaram que 42% dos tutores de cães e gatos no Brasil não
castram seus animais. Tal irresponsabilidade se dá por
desinformação, desinteresse ou falta de recursos. Essa falta de
consciência pode gerar fatores como abandono e maus-tratos,
além de uma proliferação desenfreada desses animais
(AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DE DIREITOS ANIMAIS, 2016).
Outro grave problema são os criadouros clandestinos ou de
“fundo de quintal”. As “matrizes”, uma vez que cumpriram seu
propósito e foram esgotadas, não conseguindo mais gerar filhotes
– ou lucros –, são abandonadas, carregando em seu corpo e em
seu psicológico os anos de abuso a que foram submetidas
(KELLY, 2015). As fêmeas são chamadas de matrizes numa clara
evidência de que se trata de um negócio (FONTOURA, 2011).
Este ato cruel traz uma série de consequências: animais
abandonados ficam com sequelas comportamentais e na saúde,
muitas vezes incuráveis. Veterinários de abrigos relatam diversos
problemas resultantes do abandono, como atropelamentos, apatia,
inapetência, vômitos, doenças infecciosas por queda de
resistência devido ao estresse, muitas vezes seguidas de óbito.
Eles morrem, literalmente, de tristeza. Há ainda risco de o animal
assustado e fora de seu habitat atacar as pessoas e causar
acidentes (ARAÚJO, 2018), além de transmitir zoonoses.
Muitas doenças negligenciadas já foram altamente prevalentes
num determinado momento na sociedade, e ao longo do tempo
foram desaparecendo em extensas partes do mundo à medida que
as sociedades se desenvolveram e as condições de vida e higiene
melhoraram. Atualmente, as doenças negligenciadas permanecem
em grande parte ocultas, concentradas em áreas rurais remotas ou
em favelas urbanas. Assim, a persistência das doenças
promotoras da pobreza ocorre por diferentes causas ou “falhas”
que são classificadas em três tipos: 
1.Falha da ciência (conhecimentos insuficientes); 
2.Falha de mercado (alto custo de medicamentos e vacinas); 
3.Falha de saúde pública (planejamento deficiente para
diagnósticos e tratamentos). 
Com isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que
doenças como a toxoplasmose são, muitas vezes, negligenciadas
pelos países. Nos Estados Unidos, a incidência e prevalência da
doença alcança a marca de 40%. No Brasil, a estimativa é que
80% da população já teve contato com o Toxoplasma gondii.
Os maiores surtos de toxoplasmose ocorrentes no Brasil,
ocorreram entre os anos de 2001 e 2002, no município de Santa
Izabel do Ivaí, no Noroeste do Paraná, e mais recentemente, em
2018, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Em
ambos os casos, as endemias surgiram a partir de contaminação
na rede de abastecimento de água dos municípios, e
ultrapassaram a marca de 1.300 pessoas doentes, conforme
alertaram as autoridades sanitárias.
PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA
CONSCIENTIZAÇÃO
Muitos médicos ao detectarem gravidez em mulheres, solicitam
que elas se afastem ou se livrem de seus gatos, porém animais
saudáveis não transmitem doenças. Há carência no conhecimento
sobre o ciclo biológico e epidemiologia da doença, sendo que o
ideal é manter a saúde dos bichos com acompanhamento
veterinário. Desta forma, a transmissão para seres humanos pelo
simples ato de acariciar, abraçar e beijar gatos saudáveis não
oferecem risco à saúde humana.
Alguns médicos recomendam às gestantes para não terem
nenhum contato com gatos durante o período gestacional, o que
pode levar a um aumento do número de gatos errantes, já que
algumas pessoas simplesmente abandonam seus animais à própria
sorte. Deve-se levar em conta, também, o aspecto emocional da
gestante, que possui laços afetivos com seu animalzinho. O
afastamento ou até mesmo a eutanásia dos gatos não soluciona o
problema. (MONTAÑO, P. Y. et al, 2010). 
Em relação às gestantes não imunes e suscetíveis, a educação
sobre comportamentos preventivos é fundamental (SOUZA et al.,
2010). Com a orientação e acompanhamento do médico, a
profilaxia é feita de forma correta e a gestante pode seguir sua
gravidez sem a preocupação de transmitir uma doença para seu
feto e de se livrar do seu animal de estimação ou de evitar gatos
em geral. No caso de uma grávida já infectada, ela deve ter um
aconselhamento sobre os riscos de infecção congênita e suas
possíveis sequelas clínicas, além de que devem ser feitos os
tratamentos das gestantes com infecção aguda, dos fetos
infectados e tratamento precoce dos recém-nascidos, mesmo que
assintomáticos. (SOUZA et al., 2010).
Cabe então ao profissional de saúde buscar o conhecimento e
manter-se atualizado em sua profissão, para que eles possam
trabalhar em conjunto com os médicos veterinários na
conscientização da população a respeito de doenças de caráter
zoonótico, como a toxoplasmose. A educação sanitária é
fundamental para o declínio da doença e para a promoção da
saúde no homem.
Assim, o médico veterinário, possui papel decisivo quando se fala
a respeito da conscientização acerca da toxoplasmose, pois
somente a partir da educação populacional, a profilaxia efetiva da
doença pode ser feita, além de prevenir o abandono de gatos.
Cabe também ao veterinário informar os tutores dos seus
pacientes na hora da consulta, bem como de tutores de animais no
geral e o restante da população sobre a toxoplasmose, seja por
meio de palestras e campanhas. Independentemente do método a
ser utilizado, o que é a doença, sua transmissão, seu tratamento e
prevenção devem ser esclarecidos, tais como possíveis dúvidas
do público. 
É importanteque seja difundido também, o conhecimento a
respeito da importância de se manter animais sem acesso à rua e
da castração em função de evitar a disseminação de doenças, em
especial as zoonoses, que é o caso da toxoplasmose.
Com isso, os veterinários precisam desempenhar um papel ativo
na redução das populações de gatos de vida livre e da prevalência
de doenças naquelas populações. Os métodos de controle
populacional podem ser discutíveis e envolvem programas de
captura para castração e retorno ao ambiente de origem,
programas de captura e eutanásia e de captura e adoção. Qualquer
que seja o programa usado em determinada comunidade, os
veterinários devem estimular os proprietários a castrar seus gatos
e mantê-los dentro de casa. É preciso tentar reduzir as populações
para diminuir a disseminação de doenças infecciosas para pessoas
e gatos, bem como a predação de espécies silvestres nativas.”
(Susan E. Little, 2018.)
É importante frisar que as interações com animais podem ter
benefícios físicos e psicológicos positivos se esses forem de
companhia, destinados a isso ou residentes de instituições de
assistência e, como os gatos não constituem fator de risco direto
para a aquisição de toxoplasmose onde se praticam bons hábitos
de higiene, não é necessário abrir mão deles.(LITTLE, 2018). É
de suma importância que a informação passada pelos médicos
veterinários chegue também a outros profissionais de saúde,
como por exemplo por meio de palestras e congressos voltados
para esse público, para que eles ao atenderem seus pacientes,
como mulheres grávidas, repassem o conhecimento e
desmistifiquem a relação dos gatos para com a infecção pela
toxoplasmose. 
 A conscientização sobre a importância de que tutores façam o
acompanhamento com um veterinário do seu animal, também
deve ser feita. A medicina preventiva para os gatos deve incluir
exames regulares, vacinações apropriadas e controle de parasitos
e os animais de companhia com diarreia devem ser levados ao
veterinário e submetidos a exames para detecção de parasitas.
(LITTLE, 2018)
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A toxoplasmose é uma zoonose marcada pela disseminação de
informações errôneas. A partir daí, tem-se o abandono de animais
devido a falsa crença de que os gatos transmitem diretamente a
patologia. O maior número de animais errantes constitui-se em
um grave problema que acarreta em prejuízos para a ecologia,
economia, saúde pública e bem-estar animal. O abandono então,
constitui-se numa violação ao direito dos animais, visto que a
vida dos animais nas ruas dura, em média, dois anos e no Brasil,
o abandono é uma realidade comum.
Dado o exposto, deve-se avaliar como os animais ainda são
considerados inferiores e tratados como objetos descartáveis na
sociedade atual, de forma que a disseminação de mentiras acaba
elevando o índice de abandono que podem causar prejuízos
ambientais devido ao alto número de animais errantes,
disseminação de doenças de caráter zoonótico, sequelas
comportamentais e na saúde dos animais abandonados, assim
como há ainda risco de o animal assustado e fora de seu habitat
atacar as pessoas e causar acidentes.
Desta maneira, vê-se a necessidade da conscientização acerca do
impacto causado pela disseminação de desinformações acerca da
toxoplasmose, que leva comumente ao abandono de animais,
principalmente felinos, e fere os princípios da bioética que é
fundamentada nos princípios éticos que regem a vida e têm como
objetivo problematizar questões relacionadas à conduta utilizada
perante as diferentes formas de vida. A partir daí, é notória a
necessidade de que haja mudança de práticas e atitudes, e a
formação de novos hábitos individuais com relação a
disseminação de inverdades, que levam aos tutores a se abster de
exercer a guarda responsável fere os princípios da bioética e
infringe o artigo 225, § 1º, VII2 da Constituição Federal, bem
como o artigo 323 da Lei 9.605/98. 
Devendo-se deixar claro que apesar de o ato de abandonar não
restar tipificado como crime no art. 32 da Lei 9.605/98, é
enquadrado como crime de maus-tratos. Essa mudança pode
ocorrer pela sensibilização do público, incorporando o respeito e
o cuidado com os animais a partir do conhecimento, para que
diminua a disseminação de informações errôneas, destacando o
espaço dos animais e a influência direta com a saúde
populacional e o ecossistema. 
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