Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

19
DAVID ARRUDA ESTEFANI
HIPOTIREOIDISMO EM CÃES
Campinas
2020
DAVID ARRUDA ESTEFANI
HIPOTIREOIDISMO EM CÃES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera Educacional de Campinas Unidade 3, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Medicina Veterinária. 
Orientadora: Alessandra Parpinelli 
Campinas
2020
DAVID ARRUDA ESTEFANI 
HIPOTIREOIDISMO EM CÃES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera Educacional de Campinas Unidade 3, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Medicina Veterinária. 
BANCA EXAMINADORA
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Campinas, 16 de maio de 2020.
Dedico este trabalho a Deus, pois o que seria de mіm sem а fé qυе еυ tenho nele, qυе iluminou о mеυ caminho durante toda jornada, pela força е coragem durante toda esta longa caminhada e não permitiu que eu fraquejasse.
AGRADECIMENTOS 
Agradeço a Deus por ter me fortalecido ao ponto de superar as dificuldades e também por toda saúde que me deu, permitindo alcançar esta etapa tão importante da minha vida e por tornar possível a realização de um sonho e que agora posso celebrar a realização do término da Graduação em Medicina Veterinária.
Toda minha gratidão à minha mãe que batalhou muito para me oferecer uma educação de qualidade, que sempre acreditou no meu potencial, nunca negou uma palavra de incentivo, é a minha maior força na vida, me inspira e me faz persistir e não desistir. Ao meu pai onde sem o seu incentivo e suas palavras de apoio não teriam conseguido chegar até aqui. Me espelho em você como profissional exemplar, por seus valiosos ensinamentos e paciência comigo, pelo apoio nos momentos difíceis, obrigada por tudo que fez e ainda faz por mim, sou privilegiado em ter você ao meu lado.
Aos mestres que durante anos compartilharam seus conhecimentos comigo, que ao longo de todo meu percurso eu tive o privilégio de trabalhar de perto com os melhores professores, educadores, orientadores. Sem eles não seria possível estar aqui hoje de coração repleto de orgulho meu muito obrigado.
Meu eterno agradecimento a todos os meus amigos, que deram uma contribuição valiosa para a minha jornada acadêmica. Obrigada pelos conselhos, palavras de apoio, puxões de orelha e risadas.
“Ser Veterinário é ser o único capaz de entender rabos abanando, arranhões carinhosos e mordidas de afeto, é ter coragem de penetrar em um mundo diferente e ser igual”.
(Charles Bukowski) 
ESTEFANI, David Arruda. Hipotireoidismo em cães. 2020. 36 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina Veterinária) – Faculdade Anhanguera Educacional – Unidade Taquaral, Campinas, 2020.
RESUMO
O hipotireoidismo canino é uma disfunção da tireoide e tem as funções de produzir, armazenar e liberar para a circulação sanguínea os hormônios tireoidianos, a glândula que fica no pescoço é responsável pela produção dos seus hormônios, necessários para o desenvolvimento saudável do cão. A patologia se dá quando a glândula deixa de produzir a quantidade necessária de hormônios, desencadeando assim vários efeitos no organismo do animal, porém a doença pode ser apresentada de três formas diferentes, sendo a primária, secundária ou terciária. Os hormônios tireoidianos são a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4), onde a triiodotironina é responsável pelas ações da tireoide e a tiroxina um reservatório na circulação sanguínea para conversão em triiodotironina conforme necessidade metabólica. Devido à ação destes hormônios de manter a atividade metabólica como um todo, a diminuição da produção hormonal leva ao aparecimento de vários sinais clínicos nos animais hipotireoideos. Após estabelecido o diagnóstico, o tratamento é eficaz, de fácil procedência e o prognóstico varia com a etiologia da enfermidade
Palavras-chave: Atividade Metabólica; Glândula; Hipotireoidismo Canino; Hormônios Tireoidianos; Tireoide.
ESTEFANI, David Arruda. Hypothyroidism in dogs. 2020. 36 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina Veterinária) – Faculdade Anhanguera Educacional – Unidade Taquaral, Campinas, 2020.
ABSTRACT
Hypothyroidism is a dysfunction of the thyroid, it has the functions of producing, storing and releasing thyroid hormones into the blood circulation, the gland in the neck is responsible for the production of its hormones, necessary for the healthy development of the dog. The pathology occurs when the gland stops producing the necessary amount of hormones, thus triggering several effects on the animal's organism, however the disease can be presented in three different ways, being the primary, secondary or tertiary. Thyroid hormones are triiodothyronine (T3) and thyroxine (T4), where triiodothyronine is responsible for the actions of the thyroid and thyroxine is a reservoir in the bloodstream for conversion to triiodothyronine according to metabolic need. Due to the action of these hormones to maintain metabolic activity as a whole, the decrease in hormonal production leads to the appearance of several clinical signs in hypothyroid animals. After the diagnosis is established, treatment is effective, easy to come from and the prognosis varies with the disease's etiology
Key-words: Metabolic Activity; Gland; Canine hypothyroidism; Thyroid hormones; Thyroid.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 1 – Folículos formados nas glândulas inativas.............................................13
Figura 2 – Estrutura viral codificado em seis principais proteínas...........................16
Figura 3 – Hormônio tireoidiano formato semelhante ao de uma borboleta............19
Figura 4 – Ganho de peso pelo hipotiroidismo.........................................................22
Figura 5 – Sinais dermatológicos em cães com tireoide..........................................23
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
GH Hormônio do Crescimento
T4 Tiroxina
T3 Triiodotironina
TRH Hormônio Liberador de Tireotropina
TSH Hormônio Tireoide-Estimulante
15
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................12
2. HIPOTIROIDISMO EM CÃES...............................................................................13
2.1 ETIOLOGIA.........................................................................................................15
2.2 PATOGENIA.......................................................................................................18
2.3 EPIDEMIOLOGIA................................................................................................20
3. SINAIS CLÍNICOS..............................................................................................21
3.1 DIAGNÓSTICO...................................................................................................25
4. TRATAMENTO...................................................................................................27
4.1 CONTROLE ALIMENTAR...................................................................................30
4.1 PROGNÓSTICO..................................................................................................32
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................33
REFERÊNCIAS.........................................................................................................34
	
19
1. INTRODUÇÃO
A tireoide é a glândula endócrina localizada caudalmente à traqueia na altura do primeiro e segundo anel traqueal e é importante na regulação do metabolismo animal, em que há uma desregulação na quantidade de hormônios e se dá pela diminuição da baixa produção hormonal. A glândula tireoide é a grande responsável em regular o metabolismo do cão, definida como uma disfunção da tireoide,onde este desequilíbrio faz com que a glândula não produza a quantidade ideal de hormônios e isso desencadeia uma série de efeitos no organismo (OLIVEIRA; COPAT, 2017).
O principal problema do hipotireoidismo em cães é o diagnóstico, pelo fato desses hormônios estarem presentes em pequenas quantidades na circulação de alguns cães e não sendo dosados com facilidade no exame de sangue canino. O hipotiroidismo na maioria das vezes se manifesta em cães de meia-idade, entre cinco e 10 anos, gerando sintomas que incluem a queda de pelos, pontos de infecção no corpo, dermatites onde a pele é muito seca ou muito oleosa, mudanças na pigmentação, a descamação da pele e aumento de peso, porém mudanças comportamentais, falta de energia e sonolência podem ocorrer (BASTOS, 2010).
Os sinais clínicos são geralmente mais diversificados, onde os sintomas resultam na diminuição do metabolismo celular e os seus efeitos refletem na atividade e no estado mental do cão, além de alterações dermatológicas. Desta forma, qual a relação de um diagnóstico precoce com o prognóstico do paciente?
Este trabalho tem como objetivo geral contextualizar a o hipotireoidismo em cães e suas implicações e para isto buscou-se descrever sobre a etiologia, patogenia e epidemiologia, abordar os sinais clínicos e métodos de diagnóstico, discorrer sobre o tratamento, controle alimentar e prognóstico.
Este trabalho se trata de uma revisão de literatura com fundamentação teórica embasada em livros do acervo da biblioteca da universidade e artigos pesquisados nas bases de dados como Google acadêmico, Pubmed. Foram utilizados trabalhos publicados nos últimos 11 anos, a pesquisa foi feita entre o mês de fevereiro e junho de 2020 e os descritores utilizados na busca foram hipotiroidismo canino, aspectos clínico patológicos e uso de terapias complementares no tratamento.
2. HIPOTIROIDISMO EM CÃES
O hipotireoidismo é caracterizado devida a produção ineficiente dos hormônios tireoidianos pela glândula tireoide, pela consequente diminuição da atividade metabólica do organismo do cão, podendo ser primário, secundário, terciário, entre outras classificações dependendo do local da afecção instalada. Entretanto, os folículos (Figura 1) são formados por epitélio simples, porém podem variar de escamoso nas glândulas inativas, até colunar alto nas tireoides mais ativas e as suas cavidades possuem uma substância gelatinosa e são chamada coloide, sendo a principal forma de armazenamento dos hormônios tireoidianos, composto por glicoproteínas chamadas de tiroglobulinas (CARVALHO; NASCIMENTO; MARTINS, 2018).
Figura 1: Folículos formados nas glândulas inativas.
 Fonte: Andrade, (2016).
Na maioria dos mamíferos, a glândula tireoide está localizada na altura do primeiro ou segundo anel traqueal e a glândula tireoide dos cães apresentam dois lobos, onde cada um deles repousa lateralmente do quinto ao oitavo anel da traqueia e uma cápsula fibrosa recobre a superfície externa, se insinuando no parênquima, dividindo-a em dois lóbulos. Microscopicamente o parênquima é composto de lóbulos que formam várias cavidades e podendo variar o peso da tireoide em um cão adulto de 40 a 400 mg/Kg (OLIVEIRA; COPAT, 2017). 
A irrigação sanguínea é realizada pela artéria tireóidea cranial, um ramo da carótida comum, porém pode também ser irrigada pela artéria tireóidea caudal quando este ramo da artéria braquicefálica está presente e a drenagem é feita pelas veias tireóidea caudal e cranial e por um sistema linfático. Fibras nervosas da porção simpática do gânglio cervical da traqueia e do nervo laríngeo cervical inervam esse órgão e o tecido glandular possui células arranjadas em formato circular, denominado folículo (SCHNEIDER; SCHWAB; FRANÇA, 2016).
O folículo é a unidade funcional básica da glândula e as células foliculares são cuboides quando a secreção é basal, alongadas quando estimuladas para liberação hormonal, pois o centro de cada folículo é composto de uma substância homogênea viscosa, o coloide é rico em tiroglobulina e do mecanismo de formação assim como a secreção do hormônio da tireoide é complexo. O iodeto é o principal componente base dos hormônios da tireoide, é ativamente transportado do fluido extracelular capilares para células foliculares da tireoide (GOMES; CATTANI, 2012). 
A tireoide favorece a produção de tiroxina, no caso de deficiência de iodo ou na insuficiência da tireoide produz-se, de preferência, T3 e a concentração de tiroxina na circulação regula a função da tireoide por meio de um mecanismo de retroalimentação negativa que envolve o hipotálamo e a parte distal da hipófise. O hormônio liberador de TRH produzido pelo hipotálamo, de modo tônico, induz a transcrição e secreção do hormônio estimulante da tireoide (TSH) pela parte distal da hipófise, onde o TSH também é secretado por meio de um mecanismo de retroalimentação negativa direto, em resposta à menor concentração de T4 na circulação (FERNANDES; BOLFER; CARDIM, 2013).
A tireoide é a glândula endócrina mais importante que há na regulação do metabolismo onde é composta por dois lobos, sendo um de cada lado da traqueia e são conectados por uma porção estreita de tecido denominada istmo, no entanto, é uma das primeiras glândulas endócrinas a serem formadas no desenvolvimento embrionário não podendo ser palpada em cães saudáveis. O fornecimento sanguíneo e linfático auxilia rapidamente na mobilização e no transporte dos hormônios, em que a glândula vem ser composta por milhares de folículos tireoidianos que são pequenas esferas de 0,2 a 0,9 mm de diâmetro (LOPES; MONTANHA, 2013).
A glândula tireoide entre as glândulas é a única endócrinas que inclui em seus hormônios uma substância química específica que é o iodo, no qual a partir de duas moléculas de tirosina conectadas são sintetizadas e contém três ou quatro moléculas de iodo. Entretanto, a tirosina é formada na célula folicular secretada no lúmen folicular e é parte de uma molécula grande denominada tireoglobulina, o iodo é convertido em iodeto no trato intestinal e transportado então para a tireoide, onde as células foliculares irão capturar o mineral por meio de um transporte ativo (BASTOS, 2010).
O modo de processo do iodo permite uma concentração de 25 a 100 vezes bem maiores do que as concentrações extracelulares, pois a síntese dos hormônios da tireoide vem a ocorrer após o iodeto virem a serem acumulados na glândula e oxidado a iodo em uma reação que é mediada pela enzima peroxidase. O iodo é transportado então para o lúmen folicular da tireoide, em que a iodina e as moléculas de tirosina são localizadas na superfície do coloide no lúmen e nas células C, é formada a calcitonina o hormônio de grande importância para haja a regulação do metabolismo do cálcio e do fosfato (MATHEUS; LEAL, 2015).
2.1 ETIOLOGIA
O hipotireoidismo é caracterizado devido a sua produção ineficaz dos hormônios tireoidianos da glândula tireoide, decorrente de uma diminuição na atividade metabólica do organismo e dependendo do local de alojamento da afecção linfocítica, o seu estágio pode vir a ser primário, secundário, terciário, entre outras classificações dependendo da atrofia idiopática da tireoide. À medida que vai progredindo a tireoidite o parênquima é destruído, consequentemente é substituído por um tecido conjuntivo fibroso, porém a tireoidite linfocítica é um distúrbio imunologicamente mediado, com numerosos auto-anticorpos circulantes e são dirigidos contra a tiroglobulina em que são detectáveis (CRUZ, 2013).
As causas que levam a desencadear o seu desenvolvimento é pouco compreendido, porém as causas genéticas certamente desempenham um importante papel e a destruição da célula folicular se deve à ligação de auto-anticorpos tireóideos para à membrana plasmática das células foliculares, seguidamente citotoxicidade é mediada por células dependentes do anticorpo. No entanto, as raças Beagle e Borzoi são hereditários, já nos cães Golden Retriever e os Old English Sheepdog possuem uma prevalência aumentada de anticorpos anti-tiroglobulina(SILVA; TEIXEIRA, 2017).
A tireoide é uma glândula bilateral e tem a capacidade de captar o iodo, originada a partir do epitélio do piso da faringe, localizada lateralmente sobre a traqueia bem abaixo da laringe do cão (Figura 2), onde a unidade anatômica e a funcional da tireoide é o folículo tireoidiano sendo uma esfera oca de células cercada por uma membrana basal. A parede do folículo é composta apenas por uma única camada de células, nas quais são cuboides quando em repouso e colunares quando ativas (OLIVEIRA; COPAT, 2017).
Figura 2: Estrutura viral codificado em seis principais proteínas.
 Fonte: Cruz, (2013).
A etiologia do hipotireoidismo é conhecida em seu estágio primário decorrente de uma destruição gradualmente da glândula tireoide, sendo responsável por mais de 95% e 50% dos casos se devem à tireoidite linfocítica, estando associada pelo infiltrado de células plasmáticas e linfócitos. Macroscopicamente, em que a tireoide pode vir a estar normal ou atrófica. No entanto, há outras causas bem menos frequente para hipotireoidismo primário, podendo ser congênitas devido a deficiência de iodo, agenesia ou disgenesia da tireoide, pela neoplásicas, tireoidectomia em tumores tireoidianos, intoxicação por uso de três drogas e terapia com uso de iodo radioativo (CARVALHO; NASCIMENTO; MARTINS, 2018).
A atrofia idiopática da glândula tireoide é caracterizada pela perda do parênquima tireoidiano não existindo infiltrado inflamatório, mesmo em áreas que pequenos folículos ou os restos foliculares encontram-se presentes, existindo uma perda do parênquima e a substituição por tecido conjuntivo adiposo e ocorrendo a degeneração de células foliculares individuais, com esfoliação de células no coloide. É estimado que aproximadamente 50% dos animais adultos possuem tireoides embutidas na gordura sobre a aorta pericardial, nas quais podem virem a serem localizadas mediante a fixação de iodo radioativo, onde sua origem é a crista neural e as tireoides acessórias são completamente funcionais e respondem à hormônio tireoide-estimulante (TSH) (LOPES; MONTANHA, 2013).
No hipotireoidismo secundário conhecido por hipofisário, se dá devido a uma diminuição na secreção do hormônio tireoide-estimulante, ocorre apenas em 5% a menos dos casos, pois é resultante de uma falha no desenvolvimento ou pela disfunção hipofisária, causando então secreção deficitária de tireotrópica, ocorrendo gradativamente uma atrofia folicular secundária determinando a ausência de TSH. Entretanto, pode ocorrer também devido à destruição hipofisária como a neoplasia hipofisária que vem a ser rara ou pela supressão da função tireotrópica por hormônios ou drogas como os glicocorticoides que é muito comum (MAZZANTI; FERRARIN; FERANTI, 2016).
As causas do hipotireoidismo secundário adquirido incluem malformações e muito raramente é descrito em cães, ocorrendo em apenas 5% dos animais pelo fato de até pouco tempo atrás não ter um teste para TSH canino disponível. É resultante da disfunção das células tireotrópicas hipofisárias, em que vem dificultar a secreção do hormônio TSH, pode até ser por um tumor pituitário ou até pela formação de uma bolsa cística que pode vir estarem associados a uma deficiência de hormônio do crescimento (GH), hipoadrenocorticismo ou pelo hipogonadismo (SILVA; TEIXEIRA, 2017).
O hipotireoidismo terciário é decorrente de uma deficiência na secreção de hormônio liberador de tireotropina (TRH), por neurônios do hipotálamo que vem a provocar uma secreção insuficiente de TSH e a atrofia folicular secundária da tireoide ou também por neoplasia, que é bem raro. No entanto, essa falha pode estar associada devido uma má formação do hipotálamo ou pela destruição do mesmo pela presença de neoplasias, abcessos ou inflamações severas (MATHEUS; LEAL, 2015).
O TSH estimula a síntese e secreção de hormônio da tireoide como também promove o crescimento de tirócitos e a desiodinação de T4 a T3, porém o T3 apresenta ação metabólica três a quatro vezes maior que o T4 e 80% das moléculas de T4 secretadas são desiodinadas para formar T3 nos tecidos periféricos. A manutenção do teor circulatório de hormônio da tireoide envolve interações complexas entre produção, secreção, distribuição, metabolismo e excreção do hormônio e desse modo, qualquer fator que influencie este mecanismo por fim interfere na concentração sérica de tiroxina (GOMES; CATTANI, 2012).
2.2 PATOGENIA
O hipotiroidismo é uma doença endócrina, uma desregulação na quantidade de hormônios que são substâncias químicas e produzidas pelo próprio corpo, onde têm como função regular o funcionamento do organismo, ocorrendo em cães uma baixa do hormônio produzido pela tireoide. Quando o hipotireoidismo ocorre, as substâncias é que regulam a energia do cão, com a ausência destes elementos, o animal poderá ficar desanimado e cansado, porém esta doença ainda pode vir a causar ainda outros problemas (BASTOS, 2010).
Os hormônios tireoidianos influenciam no metabolismo da maioria dos órgãos do corpo e a deficiência desses hormônios leva a diminuição da taxa metabólica, o que vem a causar uma grande variedade de sintomas, sendo que a velocidade com que as células trabalham está diminuída e a frequência cardíaca diminui, a função mental reduz e a temperatura do corpo cai. As anomalias como a aplasia e hipoplasia ocorrem por falta ou pela ausência de desenvolvimento da glândula tireoide na vida intrauterina, que se deve pela falta de hormônio tireotrófico na vida fetal e resulta em nanismo ou outras manifestações precoces do hipotireoidismo (NELSON; MARTINS, 2013).
O Hipotiroidismo em cães é uma doença autoimune que provoca uma queda brusca na produção do hormônio tireoidiano, produzido na glândula da garganta e possui formato semelhante ao de uma borboleta (Figura 3), os cachorros adultos com idade por volta dos quatro a 10 anos de vida são bem mais propensos, porém, as raças como beagle, labrador, cocker, Sheepdog, golden-retriever e doberman são as mais dispostos ao desequilíbrio. A deficiência tireoidiana em cães recém-nascidos, pode levar ao hipotireoidismo cretinismo, caracterizado por um inadequado desenvolvimento físico e ao um retardo mental (SCHNEIDER; SCHWAB; FRANÇA, 2016).
Figura 3: Hormônio tireoidiano formato semelhante ao de uma borboleta.
Fonte: Cruz, (2013).
A glândula tiroide é única na capacidade de armazenamento de grandes quantidades de hormona, onde os efeitos fisiológicos da falta de hormonas tiroidianas só são notórios alguns meses após a cessação do funcionamento da tiroide e para que sejam libertadas da glândula, a tiroglobulina, com os seus resíduos de T3 e T4, monoiodotirosina e diiodotirosina, devem ser translocada para a célula folicular. A multiplicidade das ações dos hormônios tireoidianos, assim como à presença de seus receptores em diversos tecidos sugere que a síntese deste hormônio é facilmente ativada ou suprimida durante o desenvolvimento embriológico (LANZA; FANUCCHI; MEYER, 2010).
Os hormônios tireoidianos são essenciais para o crescimento musculoesquelético normal e o hipotireoidismo congênito ou de surgimento juvenil não tratado resultara num crescimento físico retardado e os cães com cretinismo tem tamanho de corpo desproporcional como corpo largo, cabeças menores, projeção da língua, tronco adaptado e membros menores. Além de locomoção anormal, luxação de patela, cifose, retardo na idade dentária, macroglossia, exoftalmia, estrabismo lateral e expressão trágica, as duas formas mais comuns são disgenesia e disormonogênese tireoidianas e a disormonogênese resulta da incapacidade de organificação do iodo, pode se apresentar também por anormalidades do transporte sérico, deficiência congênita do TSH, agentes bociogênicos e deficiência grave de iodo (NELSON; MARTINS, 2013).
2.3 EPIDEMIOLOGIA
	Os achados mais comumente nos históricos de hipotiroidismo em cães são a letargia, depressão mental, inatividade, ganho de peso ou perda e queda excessiva de pelos, como a falta de crescimento dos pelos depois da tosa,descamação excessiva, pelagem seca sem brilho, hiperpigmentação, infecções de pele recorrentes e intolerância ao frio. Entretanto, achados menos frequentes são como a fraqueza generalizada, maneio de cabeça, incoordenação, paralisia facial, convulsões e infertilidade, porém, as cadelas assim como os cães castrados, têm uma predisposição de risco maiores em se desenvolverem hipotireoidismo, quando comparados com os animais sexualmente intactos (CARVALHO; NASCIMENTO; MARTINS, 2018).
As cadelas assim como os cães castrados, têm uma predisposição de risco maiores em se desenvolverem hipotireoidismo, quando comparados com os animais sexualmente intactos, onde a prevalência do hipotireoidismo é estimada em torno de 0,2 e 0,6% da população canina no geral. Entre os tipos de hipotireoidismo, a disfunção hormonal primária é a mais frequente acometendo 95% dos cães, porém a doença é mais comum em cães de médio ou grande porte, sem predisposição sexual, na faixa etária em torno de quatro a oito anos e qualquer raça de cão desenvolve hipotireoidismo, no entanto, tende a manifestar mais evidente em raças puras em que são bem mais predispostas (SCHNEIDER; SCHWAB; FRANÇA, 2016).
3 SINAIS CLÍNICOS
Os cães apresentam os primeiros sinais pertencentes à doença durante a meia idade entre quatro a 10 anos de vida, embora pode ser devido a uma predisposição genética por parte de algumas determinadas raças, assim como animais castrados tanto fêmeas ou machos podem vir apresentar um risco maior de desenvolver a doença quando comparados aos não-castrados. Entretanto, os sinais muito comuns e relacionados ao hipotireoidismo normalmente aparecem e se desenvolve em raças predispostas mais cedo como doberman, golden retriever, pinscher, boxer, setter irlandês, schnauzer, cocker spaniel, dachshund e poodle, porém, nos cães adultos vem a ocorrer uma diminuição do metabolismo celular, que interage com as atividades e o estado mental do animal (FIORINI; OLIVEIRA, 2018).
Há outras raças com maior risco da doença também, em que o problema raramente ocorre como por exemplo o Pastor Alemão e a maioria dos cães de raça mestiça, pelo fato de a deficiência do hormônio da tireoide afetar a função de todos os sistemas orgânicos, os sinais clínicos ficam difusos, variáveis, frequentemente inespecíficos e raramente patognomônicos. A doença em grande parte dos casos apresenta- se autoimune, destruindo a glândula tireoide do cão, podendo estar entre os desencadeadores do problema devido a uma dieta pobre ou a uma malformação congênita, a atrofia natural da glândula e a falta de iodo também (MENDES; SIQUEIRA, 2019).
O hipotireoidismo pode vir apresentar sintomas que envolvem todo tipo de órgãos e funções do cão, devido à ação da tireoide em diferentes aspectos do organismo animal, apresentando diversos tipos de complicações em função da doença, onde em quase 100% dos casos, há áreas que são bastante afetadas pela doença, assim como a pele do animal. O aumento de peso é um sintoma clássico e se agrava ainda mais com a falta de energia dos cães em que acabam ficando obesos, mesmo sem que haja alteração no seu apetite e em função da mistura em relação ao funcionamento anormal de seus hormônios com a ausência de atividades físicas, sendo causada pela apatia (BOROTOLINI; PALMA; GOMES, 2017).
Os sinais metabólicos não são facilmente notados pelos proprietários devido apresentarem gradativamente relacionados com a duração do quadro que se encontra o hipotireoidismo e os sinais mais comuns são a letargia, o ganho de peso sem ter aumento de apetite, retardo mental, a inatividade, intolerância a exercícios e a intolerância ao frio porque T3 e T4 auxilia na regulação da temperatura corporal fazendo o animal procurar lugares bem mais quentes. No entanto, as alterações neuromusculares são apresentadas por neuropatia facial pela paralisia do nervo facial (Figura 4), ataxia onde o cão anda em círculos ou a andar rígido com o membro anterior e claudicações (RODRIGUES; MIGUEL, 2011).
Figura 4: Neuropatia facial pela paralisia do nervo facial.
 
Fonte: Dignani, (2013).
Há alguns sintomas que podem também se manifestarem nos cães com hipotireoidismo mais são raros incluem é a diminuição do ritmo cardíaco, a anemia, o aumento da taxa de colesterol, a polineuropatia que afeta a coordenação motora do animal e conjuntivite. Entretanto, o sistema reprodutor tanto dos machos ou das fêmeas sofrem também consequências em função da doença, por causar uma diminuição considerável na libido do animal, porém nos machos há uma atrofia testicular, a perda da habilidade dos sêmen e a baixa da fertilidade, já nas fêmeas os problemas incluem a diminuição da libido, falhas no ciclo estral e o subdesenvolvimento das glândulas mamárias (FIORINI; OLIVEIRA, 2018).
No entanto, é observado no anestro a infertilidade e aborto, galactorréia em fêmeas intactas porque os hormônios da tireoide são necessários para haja secreção de FSH e LH e no sistema cardiovascular é evidenciada uma bradicardia, quanto a diminuição da contratilidade do miocárdio. Entre os principais sinais presentes comportamentais nos cães com hipotireoidismo é a falta de energia, a sonolência e a apatia, pois devido a doença os cães que são naturalmente ativos e alegres passam então a evitar suas atividades e brincadeiras preferidas de modo brusco, passando assim muito tempo dormindo e quando estão acordados mostram sinais de depressão, qualquer tipo de atividade que seja, falta de ânimo e de interesse no seu dono (BOROTOLINI; PALMA; GOMES, 2017).
Nos sinais dermatológicos em cães com tireoide (Figura 5) envolvem a seborreia focal, multifocal ou a generalizada com uma pelagem normalmente seca, opaca e facilmente destacável, devido os hormônios interferirem no metabolismo de lipídios, com novo crescimento piloso normalmente vagaroso alopecia simétrica bilateral não pruriginosa no tronco que se inicia no pescoço e na cauda, poupando cabeça e os membros. Podendo vir a ocorrer somente na cauda também, havendo uma hiperpigmentação, pioderma, mixedema facial em casos bem mais graves pelo acúmulo de mucopolissacarídeos ácidos e neutros na derme, que se ligam à água promovendo o espessamento da derme (MENDES; SIQUEIRA, 2019).
Figura 5: Sinais dermatológicos em cães com tireoide.
Fonte: Bastos, (2010).
Os sinais cutâneos clássicos incluem alopecia de tronco bilateral simétrica não-pruriginosa, que tende a se difundir para a cabeça e extremidades, onde a alopecia pode vir a ser localizada ou generalizada, podendo envolver apenas a cauda e inicia-se geralmente nos locais de maior fricção. Porém a seborreia e a piodermite são também alterações comuns no hipotireoidismo podendo ser focais, multifocais ou generalizadas, onde todas as formas de seborreia como a seca, oleosa, dermatite, são possíveis (DIGNANI, 2013).
O manto piloso em cães com hipotireoidismo geralmente é opaco, ressecado e facilmente epilável e a repilação é bem lenta, porém em casos graves os mucopolissacarídeos podem acumular na derme, reter água e causar o espessamento da pele causando o mixedema. Ocorrendo predominantemente na fronte e na face dos cães acometidos, resultando no arredondamento da região temporal da cabeça, distensão e espessamento das dobras cutâneas faciais, concomitante à queda das pálpebras superiores, o desenvolvimento de uma expressão facial trágica (QUEIROZ; MATOS; SALES, 2014).
O coma do mixedema é considerado uma complicação rara do hipotireoidismo severo é uma circunstância difícil de reconhecer, mas que pode estar associado com estado mental alterado, hipotermia severa e o edema notável de pele. Em relação aos sinais neuromusculares detecta-se a desmielinização segmentar induzida pelo hipotireoidismo causando alterações no sistema nervoso central ou periférico e os sinais relacionados ao sistema nervoso central podem também aparecer após o acúmulo de mucopolissacarídeos ou após o desenvolvimento de aterosclerose cerebral, hiperlipidemia, incluindo convulsões, ataxia e deambulação em círculos (BRITO; PORTO; ALVES, 2015).
Sinais queestão geralmente presentes e associados a sinais vestibulares como por exemplo, inclinação da cabeça, estrabismo vestibular posicional ou paralisia de nervo facial, estão entre as neuropatias periféricas, podendo ocorrer paralisia de nervo facial e fraqueza dos membros pélvicos. A atrofia muscular também pode ser evidente, embora a mialgia não seja comum e a relação entre hipotireoidismo, paralisia de laringe ou hipomotilidade esofágica permanece controversa, em parte porque é difícil de se provar uma relação de causa e efeito entre esses distúrbios e porque o tratamento de hipotireoidismo geralmente não reverte essas alterações (MENDES; SIQUEIRA, 2019).
Outros sinais clínicos variados são incomuns como as anormalidades oculares, gastrintestinais e de coagulação, no entanto, o hipotireoidismo em filhotes é denominado cretinismo, onde o crescimento retardado e o desenvolvimento mental prejudicado são os sinais clínicos. Os cães com cretinismo têm tamanho corpóreo desproporcional, com cabeças grandes e largas, línguas protraídas e espessas, e membros curtos e os filhotes acometidos frequentemente são os maiores da ninhada, mas começam a estacionar seu crescimento em relação a seus irmãos dentro de três a oito semanas, sendo provável que muitos filhotes gravemente acometidos morram nas primeiras semanas de vida (SANTIN; PACHECO; AMARAL, 2013). 
3.1 DIAGNÓSTICO
O diagnóstico presuntivo é formulado a partir da história pregressa do animal, assim como pelos achados dos exames físico e laboratoriais, pois a associação dos sinais de diminuição da taxa metabólica com as anormalidades dermatológicas, vem a aumentar a suspeita clínica de hipotireoidismo. As alterações laboratoriais relacionadas com o hipotireoidismo são bem caracterizadas e estão intimamente correlacionadas à severidade e cronicidade da doença, porém apesar de não serem patognomônicas, a presença destas alterações no cão com os sinais clínicos da doença ajuda a direcionar o diagnóstico (QUEIROZ; MATOS; SALES, 2014).
O método utilizado para poder diagnosticar o hipotiroidismo em cães, irá depender dos sintomas principais apresentados pelo cão, além de exames clínicos e laboratoriais, podendo ser requisitados para que se tenha mais precisão de dados para encontrar o problema outros como os de ultrassonografia, biópsias na glândula tireoide e radiografias também. Dentro de exames laboratoriais, T3, T4 livre, TSH, TGAA, sendo os mais comuns pois medem os níveis dos hormônios mais comumente afetados pelo hipotireoidismo, no entanto, nenhum desses exames apresenta resultados absolutamente específicos para a doença, cabendo ao veterinário a análise de todas as possibilidades para que possa alcançar um diagnóstico final concreto (LARSSON; MACHADO, 2012).
Uma anemia não regenerativa normocítica normocrônica, pode vir a ocorrer em 30 a 40% dos cães com hipotireoidismo, a concentração sérica de TSH aumenta na maioria dos casos de hipotireoidismo primário devido à perda da retroalimentação de T3 e T4 na glândula hipófise. No entanto, o TSH sérico alto e T4 ou T4 livre séricas baixas, são diagnósticos de hipotireoidismo, pois a concentração sérica de TSH permanece normal em 20 a 40% dos cães com hipotireoidismos e a concentração sérica de TSH pode aumentar em cães com enfermidade não-tireoidiana, assim o diagnóstico definitivo é obtido pelos testes de função tireoidiana (MEDEIROS; MARCO, 2016).
Entretanto, quando os testes realizados e o diagnóstico são inconclusivos, pode então se justificar o diagnóstico terapêutico, realizando o tratamento com levotiroxina sódica, onde uma evolução positiva do quadro clínico pode indicar que o cão possui hipotireoidismo. A recomendação deste método pode ser realizada quando houver um resultado para os testes de função for concentração de T4T baixa, concentração de T4T normal e teste positivo para T4AA, concentração de T4T normal e concentração de TSH alta (BRITO; PORTO; ALVES, 2015). 
A biópsia da tireoide através do diagnóstico histopatológico, é considerado como um método conclusivo para que haja a identificação da doença, porém, este método possui algumas desvantagens por ser um método muito invasivo, dispendioso, necessitando de disponibilidade de tempo por parte do veterinário, além da falta de garantia de que produzirá um diagnóstico definitivo. A tireoidite linfocítica e a atrofia severa da tireoide podem ser facilmente identificadas pela histopatologia, mas nem sempre a biópsia da tireoide é capaz de fornecer dados claros sobre o estado funcional da glândula, principalmente quando os sinais clínicos ou os testes de função não são evidentes (SANTIN; PACHECO; AMARAL, 2013).
As variações da aparência histológica da tireoide podem vir a serem confundidas em casos de hipotireoidismo secundário, especialmente quando está em estágio inicial de desenvolvimento com atrofia primária da tireoide ou hiperplasia das células foliculares. O melhor teste disponível no mercado atualmente é um painel completo que abrange oito tipos de análise da amostra de sangue coletada, que identificam todas as alterações possíveis no funcionamento tanto da hipófise quanto da tireoide (FIORINI; OLIVEIRA, 2018).
A determinação da concentração sérica total basal de T4 por técnicas de radioimunoensaio pode mostrar informações importantes para se diagnosticar o hipotireoidismo, no entanto, como o hormônio T4 tem sua produção restrita a glândula tireoide, os cães hipotireoideos podem na maioria das vezes serem diferenciados de animais saudáveis apenas analisando a queda decorrente na concentração sérica de T4. Contudo, muitas das alterações não tireoidianas e a utilização de determinados fármacos, podem resultar em um falso-positivo, pela diminuição provocada nos níveis séricos basais do hormônio em cães (LARSSON; MACHADO, 2012).
4 TRATAMENTO 
Para o tratamento de hipotiroidismo em cães deverá ser realizado uma suplementação do hormônio da tireoide em doses que dependerá de cada caso, pois o uso do medicamento deverá seguir o procedimento constante por toda a vida do cão, não devendo ser interrompido sem a recomendação do médico veterinário. No entanto, novos exames hormonais de controle é preciso serem realizados rotineiramente, com intervalos definidos pelo veterinário responsável, devido ser uma enfermidade de fácil tratamento e consistir em uma administração diária de uma dose de um hormônio sintético chamado Tiroxina que é a Levotiroxina (RODRIGUES; MIGUEL, 2011).
A dosagem ou a frequência com que será administrada o medicamento no animal, dependerá da gravidade de cada caso e da capacidade de resposta individual, onde o cão receberá uma dose calculada de acordo com seu peso e fará dosagens do nível hormonal periodicamente, para avaliar sua resposta à medicação. No entanto, toda medicação será aumentada ou até mesmo diminuída para que se obtenha o nível desejado do hormônio na corrente sanguínea, pois uma vez iniciada a medicação, o cão deverá tomá-la para o resto de sua vida em que após algumas semanas de tratamento, todos os sintomas do hipotireoidismo deverão ter desaparecido (QUEIROZ; MATOS; SALES, 2014).
O tratamento envolve uma medicação via oral uma ou duas vezes por dia com hormônio tireoidiano produzido em laboratório tiroxina, onde após algumas semanas do início do tratamento os proprietários irão observar uma melhora significativa dos sintomas e um aumento do nível de atividades usualmente é observado. Entretanto, geralmente demora mais para as alterações de pele melhorarem, mas isto  deve ser observado entre seis a oito semanas de tratamento (FIORINI; OLIVEIRA, 2018).
O tratamento por levotiroxina é estabelecida para a maioria dos cães com hipotireoidismos, onde o T4 por via oral quando absorvida será convertida como T3 conforme a necessidade das células, porém o nível do plasma varia de animal para animal e uma variabilidade nas doses deve-se esperar, este medicamento é utilizado a fim de restabelecer os valores séricos normais dos hormônios T3 e T4 para a espécie. No entanto, a dose inicial é de 0,02 a 0,04 mg/kg/dia a cada12 horas e 2 vezes ao dia, o ajuste na dosagem com base na concentração sérica da T4 e na resposta clínica à terapia pode vir ser necessário (BRITO; PORTO; ALVES, 2015).
Os cães menores podem requerer doses mais elevadas ou mais frequentes, pois a levotiroxina sintética é o tratamento inicial de escolha por resultar na normalização tanto das concentrações T4 quanto das concentrações T3. O risco de hipertireoidismo iatrogênico é baixo, devido a regulação fisiológica da conversão da T4 a T3 ficar preservada e embora o T3 ser o hormônio ativo na célula, o tratamento com Ltriiodotironina sintética ou com combinações da T3 e T4 não é recomendado (PEREIRA; SOUZA; REIS, 2014).
O tratamento com T3 pode estar indicado caso se suspeite de absorção gastrintestinal deficiente da T4 e as concentrações séricas da T4T devem ser mensuradas em intervalos de seis a oito semanas durante os primeiros seis e oito meses do tratamento, pois o metabolismo da T4 irá se modificar quando a taxa metabólica normalizar e então podem ser necessários ajustes na dosagem. O tratamento do hipotireoidismo é realizado pela suplementação da levotiroxina e o sucesso da terapia ocorre através da monitoração terapêutica por testes da função da tireoide (QUEIROZ; MATOS; SALES, 2014).
É observado uma resposta ao tratamento devido ao aumento na atividade e também na melhora na atitude, normalmente dentro de uma a duas semanas, onde o ganho de peso, as anormalidades neurológicas começam a melhorar dentro de uma a quatro semanas, enquanto as alterações dermatológicas podem levar quatro a seis semanas para melhorar e meses para se resolver completamente. Uma falha na resposta dentro de seis a oito semanas após o início do tratamento deve estimular uma reavaliação do diagnóstico (SANTIN; PACHECO; AMARAL, 2013). 
A dieta deverá ser reduzida em gordura até que o peso corporal fique satisfatório e a concentração da T4 normalize, porém no coma mixedematoso, a L-tiroxina inicialmente deve ser administrada por via intravenosa de 5 µg/kg a cada 12 horas por causa da absorção intestinal deficiente. Entretanto, o cuidado de suporte inclui em uma fluidoterapia adequada, o reaquecimento passivo com cobertores e o suporte ventilatório caso necessário, pois com a recolocação de suporte agressivo do hormônio da tireoide na terapia intravenosa, sendo que esta circunstância pode ser tratada com sucesso, embora a taxa de mortalidade permaneça elevada (RODRIGUES; MIGUEL, 2011).
Se o tratamento iniciado for de maneira correta, é observado uma melhora do quadro dermatológico do animal com quatro a seis semanas de medicação instituída, obtendo resposta no tratamento o medicamento deverá sofrer uma redução para administração única sendo a cada 24 horas e uma vez ao dia. No entanto, os sinais clínicos relacionado ao sistema reprodutor pode demorar vários meses de tratamento para cessar seus sinais, porém se o tratamento instituído não está gerando resposta, deverá ser reavaliado o quadro clínico do animal e recalculado a dose e a frequência indicada para o animal (FIORINI; OLIVEIRA, 2018).
A suplementação hormonal é indicada para tratamento de casos de hipotireoidismo canino confirmado e presuntivamente como diagnóstico terapêutico para avaliar a resposta clínica do animal ao ensaio terapêutico, pois para os cães com hipotireoidismo secundário e terciário uma terapia adicional com glicocorticoides e cobalto podem ser necessários. A homeopatia se mostra como uma excelente opção terapêutica para as mais diversas doenças, proporcionando um tratamento individualizado e com riscos menores de efeitos colaterais importantes, quando bem conduzido, onde os cães podem usufruir de uma terapêutica efetiva, adequada às suas necessidades individuais e mais suave, sem o risco de uma tireotoxicose (MENDES; SIQUEIRA, 2019).
O sucesso da terapia ocorre através da monitoração terapêutica por testes da função da tireoide, onde se observa uma resposta ao tratamento com aumento na atividade e melhora na atitude, geralmente dentro de uma a duas semanas. O ganho de peso e as anormalidades neurológicas começam a melhorar dentro de uma a quatro semanas, enquanto as alterações dermatológicas podem levar quatro a seis semanas para melhorar e meses para se resolver completamente (FIORINI; OLIVEIRA, 2018).
A suplementação hormonal é indicada para os tratamentos de casos em animais com hipotireoidismo confirmado e presuntivamente como diagnóstico terapêutico para avaliar a resposta clínica do cão ao ensaio terapêutico, porém cães com hipotireoidismo secundário e terciário uma terapia adicional com glicocorticoides e cobalto podem ser necessários. A ausência de resposta ou uma resposta insuficiente à terapia deve-se então levar em consideração alguns aspectos como a administração errada pelo proprietário, produto incorreto ou vencido, tempo insuficiente para obter resposta clínica, dosagem e frequência inadequadas, pobre absorção intestinal, produtos genéricos, manipulados, diagnóstico errado em diferenciar de outras doenças e doenças dermatológicas concomitantes que podem dificultar a avaliação do clínico sobre a terapia (MENDES; SIQUEIRA, 2019).
Contudo, é uma doença difícil de se prevenir já que se acredita que as causas são predominantemente devido a uma predisposição genética, porém é possível prevenir que a doença chegue a um nível avançado, precisando ser feito antes dos exames apresentarem grandes alterações e que o animal começar a manifestar os sintomas clássicos. É nessa prevenção que entra a medicina integrativa e o conhecimento em nutrição, pois é possível auxiliar o cão de forma natural, para que não dependa de medicação para uma vida inteira, sendo que se a tireoide do animal está desgastada apenas, é possível que se regenere usando formas mais naturais de reposição hormonal (BRITO; PORTO; ALVES, 2015). 
A alimentação do animal principalmente pela ingestão de iodo, tiroxina e a redução da exposição a toxinas ambientais ou farmacológicas, são peças fundamentais no tratamento, em que de forma geral, todos os cães com função da tireoide reduzida devem então receber uma alimentação natural, que é composta por alimentos frescos e não processados, devido possuírem inúmeros benefícios respeitando a individualidade biológica e completa. No entanto, isso não se aplica a forma autoimune da doença sendo menos comum, que quando identificada deve ser imediatamente tratada para retardar a progressão (SANTIN; PACHECO; AMARAL, 2013).
O hipotireoidismo é uma doença plenamente tratável que, quando controlada, não oferece riscos de morte aos cães, porém caso não haja um tratamento adequado,  pode vir a comprometer a qualidade de vida dos animais. O acompanhamento veterinário se torna necessário e essencial para o controle da doença, assim como sucesso no tratamento e os cães com hipotireoidismo frequentemente levam uma vida saudável, praticamente sem sintomas desde que o diagnóstico seja feito corretamente e o tratamento seja adequado (BOROTOLINI; PALMA; GOMES, 2017).
4.1 CONTROLE ALIMENTAR
O consumo de alimento pode ser regulado através do jejum ou da utilização de dietas hipocalóricas, pois a metodologia da fome ou do jejum é caracterizada devido à redução no consumo da dieta normal tendo uma pouca aceitação, gerando assim a procura de mais comida pelo animal e ocasionando não só a restrição de calorias, mas como também de nutrientes essenciais. O jejum deverá ser considerado como a última instância no tratamento da obesidade em cães, pois não se conhece qualquer que seja o efeito prejudicial à saúde dos cães quando a restrição calórica é total, a perda de peso só é maior três a quatro porcento quando comparada aos que sofrem restrição calórica moderada (BRITO; PORTO; ALVES, 2015).
O método em que é utilizado uma dieta hipocalórica, tem como característica uma nutrição completa, equilibrada e consistente, uma boa aceitação com dietas palatáveis, no entanto, atualmente há estudos aprofundados demonstrando que 20 a 50% de restrição energética baseada nas necessidades calóricas diárias para conseguirum peso ideal, é uma maneira bem mais segura e eficaz por induzir a perda de peso nos cães. A redução da ingestão calórica pode vir a ser conseguida com um alimento comum, em uma quantidade controlada ou até pela utilização de alimentos específicos como diet ou light, tendo um menor percentual de gordura e ricos em fibras aumentando a sensação de saciedade com menos calorias (FERNANDES; BOLFER; CARDIM, 2013).
O consumo diário deverá ser dividido em duas ou até três refeições e não oferecer mais nada além da dieta receitada, embora os alimentos dietéticos devido terem uma menor quantidade de calorias, permitem que a ingestão de volume seja bem maior, o que ajuda então a minimizar a sensação de fome. Contudo, uma alternativa para aumentar o volume ingerido e a palatabilidade é umedecer a ração seca com água ou caldo de carne magra (SILVA; TEIXEIRA, 2017).
No entanto, o peso tem que ser registrado todas as semanas e marcado em um gráfico, recomendado ver o animal em intervalos quinzenais, a fim de inspecionar o progresso e também reassegurar ao cliente que a terapia é efetiva. A perda de peso deve ser aproximadamente 1% do peso inicial por semana e ocorrer na sua totalidade num período superior a 12 semanas, onde a duração de programas de emagrecimento para cães é calculada a partir do nível de restrição que foi escolhido e o ciclo de peso, uma expressão caracterizada pela alternância de engordar e emagrecer é nocivo para saúde (CARVALHO; NASCIMENTO; MARTINS, 2018).
Depois de o objetivo ser alcançado pelo peso ideal, terá que ser mantido, pois a quantidade de comida no período que se suceder o programa de emagrecimento, deverão ser aumentadas progressivamente até alcançar os níveis energéticos de manutenção. Caso outro alimento seja escolhido para a fase de manutenção, as quantidades devem ser calculadas, de modo a fornecer o mesmo número de calorias que o da dieta para emagrecer e ajustadas progressivamente para manter a condição física (SANTIN; PACHECO; AMARAL, 2013).
Ao longo prazo para o método de restrição calórica produz uma diminuição no metabolismo basal, ocasionando menor perda de peso e essa diminuição é causada pela perda de massa corporal magra. O exercício contínuo e regular aumenta a proporção de tecido magro em relação ao adiposo, em que uma inclusão de um programa de exercício associado à restrição calórica minimiza esse decréscimo do metabolismo basal, o que permite continuar a perder peso sem recuperar o peso perdido ().
4.2 PROGNÓSTICO 
O prognóstico para cães com hipotireoidismo depende da causa subjacente, mas com um tratamento apropriado, poderá ser controlado e ter um prognóstico excelente. A expectativa de vida de um cão adulto com hipotireoidismo primário, submetido a adequado tratamento deve ser normal, onde a maioria das manifestações clínicas será resolvida como resposta à suplementação com hormônio da tireoide (BOROTOLINI; PALMA; GOMES, 2017). 
Já o prognóstico para filhotes com hipotireoidismo como por exemplo, cretinismo é reservado e depende da gravidade das anormalidades esqueléticas e articulares quando o tratamento é iniciado. O prognóstico para os com hipotireoidismo secundário causado por malformação ou destruição da glândula hipofisária é reservado, porém o prognóstico no coma mixedematoso depende da identificação precoce (MEDEIROS; MARCO, 2016).
Em casos de tratamento cirúrgico para adenomas na glândula tireoide, o prognóstico é excelente, pois apenas 12 a 37% dos tumores são adenomas, a maioria são adenocarcinomas, onde o prognóstico de adenocarcinomas da tireoide é ruim e o período de sobrevida após intervenção cirúrgica é de um a três anos. A expectativa de vida de um cão adulto com hipotireoidismo primário com tratamento adequado não se altera, o animal irá morrer com o hipotireoidismo e não pela doença (FIORINI; OLIVEIRA, 2018). 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O hipotireoidismo é caracterizado pela diminuição na produção dos hormônios da glândula tireoide, em que esses hormônios como a triiodotironina e a tiroxina são responsáveis pela atividade metabólica do organismo animal e diversas são as suas funções fisiológicas. No entanto, quando há alteração na concentração plasmática e celular desses hormônios, vários sinais clínicos podem estar presentes e após serem diagnosticados, o hipotireoidismo poderá ser tratado com reposição hormonal. 
É uma doença endócrina mais comum em cães, possuem diversas formas de se manifestar sintomatológicamente, de acordo com as alterações causadas pela deficiência hormonal nos diferentes sistemas orgânicos. Os hormônios da tireoide são determinantes primários do metabolismo basal, com grande importância na regulação do metabolismo, por esse motivo é que o hipotireoidismo deve ser diagnosticado precocemente e tratado de maneira adequada, para evitar transtornos no desenvolvimento, metabolismo e saúde do animal, especialmente no caso de filhotes.
O diagnóstico correto do hipotireoidismo é importante, porém o tratamento utilizado de forma certa o animal poderá ter a ação total das alterações causadas pela endocrinopatia, no entanto, só terá a eficácia esperada se a medicação for administrada na dose correta. O fármaco utilizado para o tratamento é a levotiroxina sódica sintética, que irá normalizar as concentrações séricas de T3 e T4, são de administração oral sendo fácil o tratamento permitindo assim que o animal possa ter uma vida normal.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Max de Moraes. Hipotireoidismo canino: Revisão da literatura. 2016. 35 p. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG. 2016.
BASTOS, Isabela Barbieri. ABC da saúde, hipotireoidismo. 2010. 167 f. TCC (Pós-graduação em Medicina Veterinária) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, UNESP – Campus de Botucatu, 2010.
BOROTOLINI, Carlos Eduardo; PALMA, Mariana Dalla; GOMES, Veridiane da Rosa. Hipotiroidismo canino: Revisão de literatura. 2017. 48 f. Tese (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade do Tuiuti do Paraná, UTP. Curitiba, PR. 2017.
BRITO, Luiz Augusto Batista; PORTO, Regiani Nascimento; ALVES, Viviani Fonseca. Distúrbios da tireoide em cães. 2015. 48 f. Tese (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, UFRRJ. Rio de Janeiro, RJ. 2015.
CARVALHO, Amanda Thaís de; NASCIMENTO, Cláudia de Nazaré; MARTINS, Fernando Lourenço. Hipotireoidismo em cães revisão de literatura. Revista acta veterinária brasilica, Santa Maria, RS. v.3, n.2, p.68-76, 2018.
CRUZ, Carolina Barbosa. Doenças auto-imunes em cães. Revista Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia - PUBVET, Londrina, PR, v. 7, n. 14, ed. 237, art. 1566, julho, 2013.
DIGNANI, Maria Brianezi. Hipotireoidismo canino: Revisão da literatura. 2013. 47 f. Dissertação (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade Tuiuti do Paraná, UTP. Curitiba, PR. 2013.
FERNANDES, Júlio Israel; BOLFER, Luiz Henrique Gil; CARDIM, Priscila. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária. Londrina, PR, v. 7, n. 14, ed. 237, art. 1566, julho, 2013.
FIORINI, Mariana; OLIVEIRA, Ricardo Pimentel. Hipotireoidismo em cães. 2018. 73 f. Tese (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade de Santo Amaro, UNISA. Santo Amaro, SP. 2018.
GOMES, Álan; CATTANI, Márcia Helena Soldan. Métodos de diagnóstico do hipotireoidismo canino: Revisão bibliográfica. 2012. 49 p. Monografia (Graduação em medicina Veterinária) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRS. Porto Alegre, RS. 2012.
LANZA, Cássia Maria dos Santos; FANUCCHI, Leticia; MEYER, Marcelo. Hipotireoidismo canino: revisão de literatura. 2010. 167 f. TCC (Pós-graduação em Medicina Veterinária) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, UNESP – Campus de Botucatu, 2010.
LARSSON, Carlos Eduardo; MACHADO, Tanise Policarpo. Diagnóstico de hipotireoidismo canino. 2012. 73 f. Monografia (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade de São Paulo, USP. São Paulo, SP. 2012.
LOPES, Ana Paula Sarraff; MONTANHA, Francisco Pizzolato. HIPOTIREOIDISMO CANINO. Revista Publicaçõesem Medicina Veterinária e Zootecnia - PUBVET, Londrina, PR, v. 7, n. 14, ed. 237, art. 1566, julho, 2013.
MATHEUS, Juliana Pereira; LEAL, Karine Marchioro. Hipotireoidismo em cães. 2015. 63 p. Monografia (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade de Cruz Alta, UNICRUZ, Rio Grande do Sul, RS. 2015.
MAZZANTI, Alexandre; FERRARIN, Dênis Antonio; FERANTI, João Pedro. Paralisia facial secundária a hipotireoidismo em cão. Revista Acta Scientiae Veterinariae, Porto Alegre, RS. vol. 44, n 1, p. 1-24, fev, 2016.
MEDEIROS, Bianca Silva; MARCO, Viviani de. Hipotireoidismo em cães: Estudo da ultrassonografia cervical como metodologia de diagnóstico. 2016. 59 f. Monografia (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade Guarulhos, UNG. Guarulhos, SP. 2016.
MENDES, Aparício de Quadros; SIQUEIRA, Tabatha Vivielle. Obesidade associada ao hipotireoidismo em cão. 2019. 82 f. Monografia (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade Estadual Paulista, UNESP. Botucatu, SP. 2019.
NELSON, Amanda de Nazaré; MARTINS, Terezinha Carvalho. Distúrbios da glândula tireoide. 2013. 39 p. Monografia (Graduação em medicina Veterinária) - Universidade Federal do Paraná Setor Palotina, Palotina, PR, 2013.
OLIVEIRA, Bruna Cristina de; COPAT, Rafael Chaves. Ocorrência de hipotireoidismo em cães. 2017. 52 p. Monografia (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade de São Paulo, USP. São Paulo, SP. 2017.
PEREIRA, Cássia Regina Alves; SOUZA, Giovana; REIS, Gisele Analy. Hipotireoidismo canino: revisão de literatura. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV, São Paulo, SP, v. 12, n. 2, p. 79-79, 28 nov. 2014.
QUEIROZ, Isabela de Andrade; MATOS, Moema Chediak; SALES, Tatyane Penha. Hipotiroidismo em uma fêmea da espécie canina. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV. São Paulo, SP, v. 12, n. 2, p. 78-79, nov. 2014.
RODRIGUES, Almir Pereira; MIGUEL, Marina Pacheco. Hipotireoidismo na espécie canina: avaliação da histopatologia cutânea e da ulrassonografia abdominal e cervical como metodologia diagnóstica. 2011. 47 f. Dissertação (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
SANTIN, Ana Paula Iglesias; PACHECO, Carlos Eduardo; AMARAL, Mateus do. Hipotireoidismo Endocrinologia veterinária. 2013. 82 f. Dissertação (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade de São Paulo, USP. São Paulo, SP. 2013.
SCHNEIDER, Luciana; SCHWAB, Marcelo Luís; FRANÇA, Raquel Teresinha. Achados histopatológicos cutâneos no diagnóstico do hipotireoidismo em cães. 2016. 190 f. Tese (Pós-Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade Federal do Maranhão, CCBS. Maranhão, MA, 2016.
SILVA, Eli Cristina Martins da; TEIXEIRA, Roseli Borges. Hipotireoidismo canino. 2017. 78 p. Monografia (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade do Tuiuti do Paraná. Curitiba, PR. 2017.
SOUSA, Daniel Bartoli de; BARTOLI, Raphaella Barbosa Meirelles. Update on diagnosis of canine hypothyroidism. The Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 24, n. 3, p. 515-539, May 2014.

Mais conteúdos dessa disciplina