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Declarações Fiscais Natal/RN - 2021 DCTF Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais O que é? A DCTF é uma das modalidades utilizadas pela Receita Federal para obter as informações necessárias para realizar o lançamento do crédito tributário e a forma que o contribuinte utilizou para quitá-lo : se eles foram pagos ou parcelados, se há compensação ou então suspensão (precisa constar o parcelamento e suspensão). Ou seja, o objetivo é informar para a Receita todos os valores tributados e contribuições realizadas pela empresa que foram liquidadas. Tributos declarados: IRPJ, IPI, IRRF, IOF, CSLL, CPRB Cofins, PIS/Pasep, Cide-combustível, Cide-remessa, CPSS e o CPMF. Quem precisa declarar? Empresas tributadas pelo Lucro Real e Lucro Presumido; Empresas do Simples Nacional que têm a possibilidade de pagar INSS sobre a Receita Bruta;. Unidades gestoras de orçamento de órgãos públicos; Autarquias e fundações; Consórcios que realizem negócios jurídicos em nome próprio; Entidades de fiscalização de exercício profissional; Fundos públicos que tenham personalidade jurídica como autarquia. Obs: PJ equiparados, isentos e imunes farão a declaração de débitos e créditos tributários federais. Empresas inativadas também (DCTF Inativa). Quem não precisa declarar? Órgãos públicos de administração direta da União; Empresas e outras PJs que estejam em início de atividade (considerando o período entre seus atos constitutivos até o mês anterior ao que sua inscrição no CNPJ foi efetivada); Empresas inativas ou não tenham débitos a declarar – isso após o segundo mês nesta condição. Quando e como deve ser entregue? A DCTF é entregue mensalmente pelas empresas até o 15º dia útil do segundo mês seguinte ao que ocorreu o fato gerador, através do PGD – Programa Gerador de Declaração, o arquivo gerado deve ser enviado para o Fiscopor meio do sistema Receitanet (precisa do Certificado Digital). Empresas do simples nacional e as inativas entregam em janeiro de cada ano. Consequências da não entrega: No caso de atrasos na entrega da declaração, a empresa é intimada a apresentar a declaração original. Além disso, ela ainda corre o risco de ser multada: 2% incidente sobre os impostos e contribuições informadas na DCTF, ainda que pagos, limitando-se a 20%. E quando há omissão nos dados informados, a empresa é obrigada a prestar esclarecimentos e pagar uma multa de R$ 20 reais a cada grupo de 10 informações omitidas ou incorretas. ECF Escrituração Contábil Fiscal É uma escrituração fiscal obrigatória para as pessoas jurídicas sujeitas à tributação sobre o lucro real, presumido ou arbitrado. As empresas deverão informar na ECF os elementos que constituem a base de cálculo e os valores desses tributos, bem como outras informações de caráter econômico e gerais. Quem precisa declarar? São obrigadas ao preenchimento da ECF todas as pessoas jurídicas, inclusive imunes e isentas, sejam elas tributadas pelo lucro real, lucro arbitrado ou lucro presumido, exceto: I - As pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006; II - Os órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas; III - As pessoas jurídicas inativas de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.536, de 22 de dezembro de 2014; e OBS: caso a pessoa jurídica tenha Sociedades em Conta de Participação (SCP), cada SCP deverá preencher e transmitir sua própria ECF, utilizando o CNPJ da pessoa jurídica que é sócia ostensiva e o CNPJ/Código de cada SCP. Informações que devem constar: ● Recuperação do plano de contas e saldos das contas; ● Recuperação dos saldos finais da ECF; ● Associação do plano de contas recuperado da ECD com o plano referencial; ● Detalhamento dos ajustes do lucro líquido; ● Registro e controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar; ● Registros, lançamentos e ajustes que forem necessários. Benefícios ● Calcule e compare automaticamente o IRPJ e o CSLL por estimativa e por balancete de redução/suspensão; ● Minimize o risco e não-conformidade com a legislação; ● Reduza o tempo e o esforço para a apuração do IRPJ e da CSLL; ● Minimize o risco de inconsistência entre o SPED Contábil, ECF e e-Lalur (principal bloco da ECF); Diferenciais ● Integração com os principais ERPs; ● Apuração a partir do SPED Contábil; ● Rastreabilidade do processo apuração; Prazos para entrega O envio deve ser feito anualmente referente ao ano-calendário passado com prazo final para entrega até o último dia útil do mês de julho. EFD - PIS / COFINS escrituração fiscal digital É um arquivo digital instituído no SPED, a ser utilizado pelas PJs de direito privado na escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo, com base no conjunto de documentos e operações representativos das receitas auferidas, bem como dos custos, despesas, encargos e aquisições geradores de créditos da não cumulatividade. Apresentação do arquivo A periodicidade de apresentação do arquivo da EFD-Contribuições é mensal, devendo ser transmitido, após a sua validação e assinatura digital, até o 10º (décimo) dia útil do segundo mês subsequente ao de referência da escrituração. Como funciona? A partir de sua base de dados, a pessoa jurídica deverá gerar um arquivo digital de acordo com leiaute estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, informando todos os documentos fiscais e demais operações com repercussão no campo de incidência das contribuições sociais e dos créditos da não-cumulatividade, bem como da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, referentes a cada período de apuração das respectivas contribuições. Este arquivo deverá ser submetido à importação e validação pelo Programa Validador e Assinador (PVA da EFD-Contribuições) fornecido na página do Sped e da RFB. Poderá também a pessoa jurídica, a partir da versão 2.0.1A do PVA da EFD-Contribuições, criar uma escrituração mediante a digitação de todos os dados necessários no próprio PVA, ou seja, sem a necessidade de importar arquivos. Este PVA também permite editar/excluir/adicionar as informações necessárias à escrituração de qualquer operação sujeita a incidência das referidas contribuições. Programa Validador e Assinador (PVA) Como pré-requisito para a instalação do PVA EFD-Contribuições é necessária a instalação da máquina virtual do Java. Após a importação ou criação da escrituração, a mesma poderá ser visualizada pelo próprio Programa Validador, com possibilidades de pesquisas de registros ou relatórios do sistema. Outras funcionalidades do programa: digitação, alteração, assinatura digital da EFD-Contribuições, transmissão do arquivo, exclusão de arquivos, geração de cópia de segurança e sua restauração. O programa gerador de escrituração possibilitará: ● Importar o arquivo com o leiaute da EFD-Contribuições definido pela RFB; ● Criar uma nova escrituração, mediante digitação completa dos dados; ● Validar o conteúdo da escrituração e indicar dos erros e avisos; ● Editar via digitação os registros criados ou importados; ● Emissão de relatórios da escrituração; ● Geração do arquivo digital, para assinatura e transmissão ao Sped; ● Assinar do arquivo gerado por certificado digital; ● Efetuar a transmissão do arquivo ao Sped. Transmissão A EFD-Contribuições emitida de forma eletrônica deverá ser assinada digitalmente pelo representante legal da empresa ou procurador constituído nos termos da Instrução Normativa RFB nº 944, de 29 de maio de 2009, utilizando-se de certificado digital válido, emitido por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), que não tenha sido revogado e que ainda esteja dentro de seu prazo de validade, a fim de garantir a autoria do documento digital. EFD - ICMS /IPI É um arquivo digital em que consta o registro dos documentos fiscais de entradase saídas dos contribuintes, a apuração dos impostos ICMS e IPI, o registro de inventário, os ajustes da apuração e outras informações das secretarias da Fazenda estadual e federal. A EFD ICMS/IPI é uma declaração transmitida mensalmente. Quem é obrigado a apresentar a EFD ICMS IPI? A entrega da declaração é obrigatória para os contribuintes do ICMS e IPI, sendo dispensadas da entrega as micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional, exceto nas unidades federadas que obrigaram estes contribuintes à apresentação do arquivo nos termos da Lei Complementar 147/2014, Protocolo ICMS 49/2015, conforme Protocolo 03/2011. Para os contribuintes prestadores de serviços do DF, incluiu-se a obrigatoriedade da apresentação do Bloco B, que se refere à escrituração com incidência do Imposto sobre Serviços – ISS. Como preencher e transmitir EFD ICMS IPI? O preenchimento da declaração é realizado no PVA (Programa Validador e Assinador) e o download do programa pode ser realizado na página eletrônica do Sped. O PVA realiza a análise estrutural do preenchimento, ou seja, dos campos do arquivo. Contudo, o programa não realiza a verificação das informações apresentadas, conforme previsto na legislação tributária. Sendo assim, alíquotas, base de cálculo, redução, isenção, entre outras situações de interesse do fisco e previstas na legislação são de responsabilidade do declarante. Após a validação, o arquivo deve ser assinado com certificado digital e transmitido eletronicamente. Não é necessário a impressão e autenticação dos livros fiscais, pois a assinatura com o certificado digital, conforme os requisitos necessários dispostos no manual, garante a validade jurídica da declaração. Além disso, os documentos fiscais que constam no arquivo, a declaração e o recibo de entrega, deverão ser armazenados pelo prazo de 05 anos, de acordo com a legislação. https://arquivei.com.br/blog/documentos-fiscais-tudo-o-que-voce-precisa-saber/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp147.htm https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/protocolos/2015/PT049_15 https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/protocolos/2011/pt003_11 http://sped.rfb.gov.br/ http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1573 Prazo de Entrega e Retificação da EFD ICMS IPI O prazo de entrega da EFD ICMS IPI é determinado pela Secretaria da Fazenda Estadual, então o contribuinte deve observar na legislação interna de seu estabelecimento o prazo definido para a entrega da obrigação. Já em relação à retificação, o contribuinte deve atender aos termos da cláusula décima terceira do Ajuste Sinief 2/09. Assim, a retificação será permitida com o envio de arquivo de “Remessa de Arquivo Substituto”, o qual substituirá integralmente o arquivo anterior. DIRF Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte Obrigação acessória das empresas, cujo corpo carrega uma série de informações de cunho tributário a serem remetidas à Receita Federal anualmente. A companhia preenche um formulário eletrônico em um sistema próprio do órgão e transmite a declaração contendo tais informações, independentemente da forma de apuração do referido tributo. Quando a declaração deve ser enviada? Geralmente, o prazo de entrega dessa obrigação se dá entre o 15° e o último dia útil do mês de fevereiro. Essa data é regulada por meio de instruções normativas ou alterada por medidas provisórias. Como a DIRF é elaborada e transmitida? A DIRF é preenchida em um sistema próprio da Receita Federal, o chamado Programa Gerador de Declarações (PGD). Anualmente, esse sistema é atualizado pelo órgão e disponibilizado gratuitamente aos contribuintes. Devem ser informados na declaração: • os valores retidos na fonte em reais, devidamente fracionados em centavos, sendo discriminados por mês de pagamento e pelos seus respectivos códigos de receita; • todos os rendimentos tributáveis ou isentos de declaração obrigatória que foram pagos ou creditados dentro do país; https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/ajustes/2009/AJ_002_09#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20a%20Escritura%C3%A7%C3%A3o%20Fiscal%20Digital%20%2D%20EFD.&text=Especifica%C3%A7%C3%B5es%20t%C3%A9cnicas%20para%20a%20gera%C3%A7%C3%A3o,%2F19%2C%2027%2F20%20. https://www.mongeralaegon.com.br/blog/dinheiro/artigo/quais-produtos-da-mongeral-aegon-sao-dedutiveis-do-imposto-de-renda https://www.mongeralaegon.com.br/blog/planejamento/artigo/programa-rascunho-do-imposto-de-renda-fuja-do-sufoco • os rendimentos que foram pagos, entregues, creditados, empregados ou remetidos a residentes ou domiciliados no exterior; • dados dos beneficiários, pessoas físicas e jurídicas; • informações sobre plano de saúde empresarial, contendo o CNPJ da operadora e o CPF dos beneficiários e de seus dependentes, bem como o valor da participação do plano e eventuais reembolsos recebidos. Deve-se iniciar o preenchimento da DIRF indicando cada um dos beneficiários, com seus respectivos CPFs ou CNPJs. Em seguida, é preciso informar quanto cada um recebeu, o mês de pagamento e o respectivo código da transação. O que acontece se a DIRF não for entregue? • em caso de não apresentação da declaração dentro do prazo, haverá a aplicação de multa de 2% por mês ou fração, incidentes sobre o valor dos tributos e contribuições informados na declaração, ainda que totalmente pagos, respeitado o limite de 20%; • cobrança de 20 reais por grupo de 10 incorreções ou omissões detectadas; • a multa mínima a ser aplicada é de 200 reais para pessoas físicas, jurídicas inativas ou optantes pelo Simples Nacional, e de 500 reais para os demais casos. Vale lembrar que essa multa é reduzida em 50% quando a DIRF for apresentada após o prazo, mas antes do início de qualquer procedimento administrativo de cobrança, e em 25%, caso a declaração seja apresentada dentro do prazo determinado em intimação.
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