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Isomeria óptica está associada ao comportamento das substâncias submetidas a um feixe de luz polarizada (que vibra em apenas um plano), obtida quando a luz natural, não-polarizada (que tem infinitos planos de vibração), atravessa um material polarizador. Os materiais que têm a propriedade de desviar o plano de vibração da luz polarizada são denominados opticamente ativos. O desvio do plano de vibração pode ocorrer em dois sentidos: 1. desvio para o lado direito = isômero dextrogiro (d); 2. desvio para o lado esquerdo = isômero levogiro (l). Esse desvio é determinado experimentalmente por um aparelho denominado polarímetro, esquematizado a seguir: LUZ NATURAL E LUZ POLARIZADA A luz natural é formada por ondas eletromagnéticas, sendo que as ondas elétricas vibram em um plano e as magnéticas em outro, perpendicular ao primeiro, a luz polarizada se propaga em uma única direção. ISOMERIA ÓPTICA E ASSIMETRIA MOLECULAR A condição necessária para a ocorrência de isomeria óptica é que a substância apresenta assimetria molecular. CASOS DE ISOMERIA ÓPTICA No caso mais geral, a molécula assimétrica possui um ou mais átomos de carbono quirais (assimétricos). Há outros casos onde a molécula é assimétrica, mas não possui carbono quiral. Exemplo: O ácido láctico, encontrado tanto no leite azedo quanto nos músculos, apresenta a fórmula estrutural, a seguir, há quatro ligantes diferentes presos ao átomo de carbono marcado com asterisco. Logo, esse carbono é quiral e a molécula do ácido é assimétrica. UM CASO INTERESSANTE: A MOLÉCULA APRESENTA DOIS ÁTOMOS DE CARBONOS ASSIMÉTRICOS IGUAIS Podemos observar isso na molécula de ácido tartárico (2,3-dihidróxibutanodioico): Os carbonos a e b apresentam o mesmo ângulo de desvio (6°) no plano de vibração da luz polarizada. Assim, temos as seguintes possibilidades: O isômero meso é opticamente inativo devido a uma compensação interna, onde um carbono quiral anula o efeito do outro.
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