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1 7º MÓDULO - A IMPORTÂNCIA DAS HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS NA FORMAÇÃO DE NOSSAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES “Educar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção e construção.” Paulo Freire Fechemos os olhos e pensemos na escola que a maioria de nós frequentou. Imagino que o que deve ter vindo à mente de vocês é a datada imagem de fileiras de alunos sentados quietos em suas carteiras individuais, em frente a um conteúdo estanque no quadro negro, enquanto um professor, provavelmente em cima de um palanque, passa o conhecimento sem questionamento. Acertei? Ou a lembrança pode ter sido, também, de um sinal ensurdecedor tocando, seguido pelo som de passos aflitos correndo para um pátio cinza, onde se daria o momento de recreio, único período de 30 minutos de movimento amplo a que esses corpos aprendizes eram destinados ao longo do dia. Triste é pensar que esse ainda é o retrato da maioria das escolas ao redor do mundo e, principalmente, em nosso país – que ocupa o 63º lugar no ranking de educação no mundo, segundo pesquisa recente do Pisa (Programme for International Student Assessment, ou Programa Internacional de Avaliação de Estudantes). Essa realidade, porém, já está mudando, na direção de uma educação que faça sentido para nossas crianças e jovens e, principalmente, que extrapole os muros da escola e as mesas individuais. A escola precisa ser essencial e verdadeira, além de oferecer riscos, calculados, aos alunos. Precisa ser espaço de encontro, troca, inventividade, criatividade e, mais do que tudo, de olhar e conexão com o outro, segundo Lourdes Atié, professora que trabalha com formação de educadores pelo Brasil e que esteve com nossa equipe no treinamento de julho. 2 Já é consenso, também, que a escola do século XXI é aquela que prepara para a vida, e isso requer uma formação integral do ser humano, focada não somente em competências formais, mas também em habilidades socioemocionais. Uma escola que tem o aluno como centro do conhecimento – que respeita seus ritmos e processos e, mais do que isso, seus interesses. Uma escola que tem como ponto de partida e de chegada o exercício da autonomia no campus de aprendizagem. É essa escola que estamos construindo diariamente, com toda dor e delícia inerentes ao crescimento, aqui em nossa casa e junto à comunidade Eleva. Dentro de uma sociedade cada vez mais conectada e globalizada, é urgente formarmos cidadãos que trabalhem em equipe de maneira colaborativa, pensem criticamente e, mais do que tudo, saibam reconhecer e lidar com suas emoções no mundo real e no virtual. Essas são competências e habilidades essenciais para a vida em sociedade e para o sucesso nas profissões contemporâneas. Por isso, o LIV (Laboratório de Inteligência de Vida) é não só uma aula específica em nossa escola, mas também um pilar que sustenta nossa missão de formar os líderes do futuro. Com currículos desenhados especialmente para cada segmento, o LIV traz para a sala de aula um tempo e espaço para entendermos, nomearmos e dialogarmos sobre nossas emoções. Atravessa todo o processo de ensino e aprendizagem, além de suscitar debates sobre questões urgentes e importantes que permeiam os universos infantil e adolescente contemporâneos. No último fim de semana de agosto, que antecedeu o dia do Psicólogo, o evento do LIV 2018, iniciativa do Grupo Eleva, reuniu mais de mil professores de todo o nosso país. Com o intuito de trocar informações e repensar práticas diárias na escola, refletimos sobre uma educação que tem em sua centralidade a formação de sujeitos críticos, responsáveis, bondosos e, acima de tudo, comprometidos com a construção de uma sociedade pautada na ética. No evento, tivemos a chance de nos inspirar com as emocionadas palavras de Lino Macedo, doutor em Psicologia pela USP, que discorreu sobre o que é inteligência. Ele nos levou à etimologia da palavra, que vem do latim intelligentia (capacidade de aprender); ou intelligere, formada por inter (entre) e ligere (que significa escolher, ler). Portanto, podemos dizer que inteligente é aquele que compreende, percebe, sabe ler e escolher no mundo. E, segundo o mesmo pensador, não podemos esquecer que nós, humanos, somos seres da complementaridade; e que as crianças são seres dependentes dos adultos-cuidadores, que irão conduzi-las à liberdade e autonomia. 3 A função da educação é, portanto, na visão dele, ajudar a criança a se tornar um adulto e, assim, gestor de si mesmo, com autocuidado, e gestor do seu mundo, a partir do cuidado com o outro. A escola, sendo espaço primeiro de exercício da cidadania, deve ser o local onde a criança e o adolescente se entendem como parte de um todo e onde deverão aprender mais do que dados históricos, a tabela periódica ou a tabuada. A escola deve ser o espaço para aprender a ser, a conviver e a cuidar de si, do outro e do bem comum. Para fechar o evento do LIV, tivemos a honra de receber o professor de Harvard Dr. Howard Gardner, que, há duas décadas, deflagrou a existência das múltiplas inteligências (espacial, lógica, interpessoal, intrapessoal, musical, cinestésica, naturalista e linguística). Hoje, ele se debruça sobre um projeto chamado “Projeto do Bem”, que investiga como as mudanças do nosso tempo, que envolvem tecnologia e mercado, podem formar cidadãos responsáveis, somando mais duas inteligências que seriam filosóficas: a arte de fazer perguntas e a arte de ensinar, sendo essa última também pedagógica. Todas as colocações dos especialistas, com as quais concordo, falaram, em suma, sobre como o valor de nossos filhos e alunos nunca deveria ser medido, exclusivamente, pelas suas competências acadêmicas. Conteúdos afetivos devem ser tão importantes quanto os matemáticos, físicos ou linguísticos. Fica, então, a reflexão de que, para garantirmos o bem-estar infantil e adolescente, é preciso fortalecermos, psicologicamente, as crianças e jovens, preparando-os para encararem as dificuldades emocionais e interpessoais que acompanham, de maneira intrínseca, a vida cotidiana, e futuramente as frustrações e pressões profissionais, para que possam, sempre, tomar decisões pautadas na ética. Essa árdua tarefa começa em casa, claro, mas deve se desdobrar na escola, local onde vão experimentar, pela primeira vez, regras de convivência comunitária: compartilhar, se inscrever no mundo e lidar com conflitos – sem a mediação da família. Dentro de nossa Escola, tenho orgulho em dizer que a equipe de Psicologia exerce, em sua prática diária, o acolhimento dos alunos, oferecendo olhar e escuta atentos e, mais do que tudo, ajudando-os no seu exercício de autonomia e mediação de conflitos para que possam ser sujeitos mais éticos, sustentáveis e responsáveis no futuro. Nossa parceria com as famílias é extremamente importante para que possamos, juntos e em sintonia, trabalhar os valores que tanto prezamos em nossa Escola, como responsabilidade, bondade, respeito, entusiasmo e excelência em tudo que nos propomos a fazer. Seguimos acreditando em utopias de um mundo melhor, pois elas nos fazem seguir caminhando em tempos difíceis. 4 Por Lais Fontenelle, psicóloga da Escola Eleva e parceira de LIV. Fonte: https://blog.inteligenciadevida.com.br/2018/09/20/escola-do-seculo-xxi/ HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS: COMO ELAS IMPACTAM NO FUTURO? Desde que a inteligência emocional passou a ser compreendida como parte fundamental do desenvolvimento humano, sentimentos e emoções têm recebido a atenção de educadores, psicólogos e demais profissionais envolvidos nestas áreas. É consenso que as habilidades socioemocionais são cruciais em todas as atividades humanas, impactando, inclusive, diretamente no futuro profissional da criança em formação. Por isso, torna-se essencial entender de que maneira as habilidades socioemocionaispodem incidir sobre a trajetória da carreira, assim como compreender suas possibilidades de desenvolvimento e aprimoramento. A família tem um papel muito importante em todo esse processo, podendo ajudar a criança de hoje a ser um brilhante e valorizado profissional no futuro. Conheça as habilidades socioemocionais As habilidades socioemocionais compreendem uma série de competências que os seres humanos possuem para lidar com suas emoções, gerenciar metas de vida e se relacionar com as outras pessoas. Essas habilidades abrangem o autoconhecimento, a empatia — capacidade para se colocar no lugar do outro —, o espírito colaborativo, a resiliência — capacidade de superar obstáculos bem como adaptar-se a mudanças e situações adversas. Por se tratar de um ser social por essência, o homem precisa desenvolver as habilidades socioemocionais para viver em sociedade, construindo relações mais saudáveis. Essas habilidades são exigidas cotidianamente nas mais diversas circunstâncias, integrando os processos relacionados a aprender, a conhecer, a ser, a conviver e a trabalhar. 5 No entanto, embora essas sejam habilidades típicas do ser humano, é essencial que elas sejam estimuladas e trabalhadas ao longo de toda a vida. Entenda a importância das habilidades socioemocionais para a carreira A vida adulta é marcada por responsabilidades, entre elas, o exercício profissional. Em geral, as pessoas se capacitam profissionalmente por meio da formação acadêmica, que inclui cursos técnicos, de graduação e pós-graduação. Porém, essas qualificações não garantem o sucesso em uma profissão, porque o percurso de qualquer carreira envolve necessariamente habilidades intra e interpessoais. Em outras palavras, além de dominar conhecimentos e técnicas inerentes à área de formação, é imprescindível que o profissional seja capaz de gerir seus sentimentos, emoções a fim de regular seus comportamentos para alcançar seus objetivos. Sua atuação também precisa incluir o manejo equilibrado e oportuno das relações com os colegas de trabalho e outras pessoas envolvidas no ambiente profissional, como clientes e fornecedores, por exemplo. É por meio do desenvolvimento e da prática das habilidades socioemocionais que o profissional terá melhores condições de identificar, gerenciar e solucionar problemas relacionados aos seus próprios afazeres e ao trabalho em equipe. Essas competências são ainda extremamente úteis para o planejamento, organização, tomada de decisões, ação integrada, bem como estabelecimento e manutenção do foco. Para ter dimensão da relevância das habilidades socioemocionais para o exercício profissional, basta refletir rapidamente sobre o tipo de resposta e de comportamento que habitualmente temos diante de situações emocionalmente intensas ou complexas. Elas podem interferir tanto negativa quanto positivamente no desempenho das atividades profissionais, o que dependerá da forma como o indivíduo é capaz de lidar. Se a pessoa tem habilidades socioemocionais satisfatoriamente desenvolvidas, ao invés de desperdiçar energia em uma circunstância negativa, poderá canalizá-la de maneira a ser capaz de contornar os efeitos dessa situação, não causando transtornos no trabalho. 6 Em uma situação profissional positiva, essas capacidades atuam no controle da excitação, estabilizando o estado eufórico, diminuindo os níveis de ansiedade e potencializando ganhos. A partir desses dados, as habilidades socioemocionais figuram, muitas vezes, como um diferencial na hora da contratação, da manutenção e ascensão do funcionário. Aliado a todas essas vantagens está o fato de que as habilidades socioemocionais favorecem a construção de conhecimentos acadêmicos, tonando a formação técnica do profissional mais sólida e eficiente. Veja como é possível desenvolver habilidades socioemocionais Há várias formas de possibilitar tal desenvolvimento, que geralmente envolvem o conhecimento sobre si mesmo, percepção do outro, análise das relações sociais, adequação a regras de conduta, identificação de emoções e bom senso. Dependendo da estruturação socioafetiva, tipos de relações estabelecidas, lugares institucionais frequentados e faixa etária, as pessoas têm possibilidades diferentes de desenvolver suas habilidades socioemocionais. O ambiente familiar, o contexto interativo entre os pares e as instituições educacionais podem ser os domínios mais frutíferos para e emergência dessas habilidades, se estiverem em sintonia com esse objetivo. As habilidades socioemocionais podem ser estimuladas pelos familiares de crianças e adolescentes ou ainda por educadores e professores na escola e até na universidade. As próprias vivências afetivas e experiências sociais também fazem com que a pessoa aprenda a lidar com suas emoções, de maneira a descobrir formas mais satisfatórias de manejá-las. Ajude a desenvolver habilidades socioemocionais nas crianças A infância é, sem dúvida, a fase mais propícia para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, pois, é nessa etapa da vida que os seres humanos têm mais predisposição biopsicossocial e condições gerais de aprendizagem. Por isso, é fundamental que essas capacidades sejam estimuladas desde muito cedo nas crianças, que já passarão a orientar suas ações e comportamentos com base nelas. 7 Como já dito, tanto a escola quanto a família podem fomentar essas habilidades. Nessa perspectiva, uma alternativa é matricular a criança em um colégio que tenha, em sua grade curricular, conteúdos cuja finalidade seja o desenvolvimento de competências socioemocionais. No Brasil, vem crescendo o número de instituições educacionais públicas e privadas com essa preocupação. A família pode ajudar a criança a desenvolver suas habilidades socioemocionais de diversas maneiras. Uma forma é conversando com ela sobre seus sentimentos, emoções e comportamentos, com a intenção de mostrar as possíveis consequências de cada uma de suas atitudes. O diálogo é também importante para apontar boas práticas de conduta e relacionamento com os outros, sempre visando ao bem-estar de todos. Dar exemplo é outra estratégia bastante eficaz. Recomenda-se que os familiares sempre ajam em conformidade ao que esperam da criança. Essa é uma atitude educativa básica, pois boa parte dos traços psicológicos e comportamentais assimilados na fase infantil se dá por meio da observação e imitação. Fonte: https://escoladainteligencia.com.br/habilidades-socioemocionais-como-elas-impactam-no- futuro/ 8 EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI Mais exercícios, mais repetição e mais testes podem até resultar em uma nota maior, mas não prepararão o aluno de forma integral e, muito menos, darão conta de desenvolver todas as competências que ele necessita para enfrentar os desafios do século XXI. Enquanto o mundo abre espaço e cobra que os jovens sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de suas comunidades, o ensino tradicional ainda responde com modelos criados para atender demandas antigas. A realidade é que o ser humano é definitivamente complexo e, para desenvolvê-lo de maneira completa, é necessário incorporar estratégias de aprendizagem mais flexíveis e abrangentes. Uma das saídas para reconectar o indivíduo ao mundo onde vive passa pelo desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, tanto crianças como adultos aprendem a colocar em prática as melhores atitudes e habilidades para controlar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável, entre outros. Uma abordagem como essa pode ajudar, por exemplo, na elaboração de práticas pedagógicas mais justas e eficazes, além de explicar por que crianças de um mesmo meio social vão trilhar um caminho mais positivo na vida, enquanto outras, não.onge de ser um modismo, a preocupação com o desenvolvimento dessas características sempre foi objetivo da educação e precisa ser entendido como um processo de formação integral, que não se restringe transmissão de conte dos. Então o que muda? Para que consiga alcançar esse propósito, a inclusão de competências socioemocionais na educação precisa ser intencional. “As competências socioemocionais são habilidades que você pode aprender; são habilidades que você pode praticar; e são habilidades que você pode ensinar.” “A gente está falando de uma mudança de cultura, de compreensão de vida, do que a gente acredita que é o ser humano, o conhecimento, a aprendizagem e de qual é o papel da escola”, explica Anita Abed, consultora da Unesco (organização das aç es Unidas para a Educação e ultura). “ conhecimento em si deve ser amplamente significativo e prazeroso, algo da ordem socioemocional”, diz. A nova visão não implica em deixar de lado o grupo de competências conhecidas como cognitivas (interpretar, refletir, pensar abstratamente, generalizar aprendizados), até porque elas estão relacionadas estreitamente com as socioemocionais. Pesquisas revelam que alunos que têm competências 9 socioemocionais mais desenvolvidas apresentam maior facilidade de aprender os conteúdos acadêmicos. o livro “Uma questão de caráter” (Intrínseca, 272 págs), o escritor e jornalista americano Paul Tough vai além, e coloca que o sucesso no meio universitário não está ligado ao bom desempenho na escola, mas sim à manifestação de características como otimismo, resiliência e rapidez na socialização. O livro ainda explica que competências socioemocionais não são inatas e fixas: “elas são habilidades que você pode aprender; são habilidades que você pode praticar; e são habilidades que você pode ensinar”, seja no ambiente escolar ou dentro de casa. A discussão sobre o papel e a import ncia das competências socioemocionais ganhou corpo no mundo inteiro ao longo das ltimas décadas. os anos , o surgimento do Paradigma do esenvolvimento Humano, proposto pelo P U (Programa das aç es Unidas para o esenvolvimento) e a publicação do elat rio acques elors, organizado pela Unesco, representaram um importante passo para o debate sobre a import ncia de uma educação plena, que considere o ser humano em sua integralidade. O primeiro texto coloca as pessoas no centro dos processos de desenvolvimento e aponta a educação como oportunidade central para prepará-las para escolhas e ajudá-las a transformar seu potencial em competências. Já o relatório da Unesco sugere um sistema de ensino fundado em quatro pilares: (i) aprender a conhecer, (ii) aprender a fazer, (iii) aprender a ser, e (iv) aprender a conviver. A partir desse momento, especialistas das mais diversas áreas, como economia, educação, neurociências e psicologia, começaram a definir quais seriam as competências necessárias ao alcance dos quatro pilares propostos e se haveria outros grandes objetivos para o aprendizado. Para isso, os estudos investigaram a relação entre desenvolvimento socioemocional e desenvolvimento cognitivo, bem como o elo de ambos com os diversos contextos de aprendizagem (escola, família, comunidade, ambiente de trabalho e etc.) e com diversos indicadores de bem-estar ao longo da vida (renda, sa de e segurança, entre outras). Segundo o especialista em educação de Hong Kong Lee Wing On, as competências e habilidades listadas por essas pesquisas estão intimamente conectadas com as chamadas soft skills (habilidades maleáveis, em livre tradução), que compreendem um conjunto de características sociais, reguladoras e comportamentais (Heffron, 1997; Heckman e Kaultz, 2012). Também se relacionam com o conceito de capital social (Putnam, 1995), que é determinado pelo nível de cooperação entre integrantes de uma comunidade. Esses conceitos abrangem capacidades que se modificam a partir de experiências e da interação com outras pessoas (por isso o 10 termo soft, em contraposição aos menos maleáveis inteligência e conhecimento, tal como medidos por testes de desempenho e QI). ais recentemente, as atenç es se voltaram a como levar para as escolas e disseminar o desenvolvimento de competências socioemocionais. a esteira, organismos multilaterais como a rganização para a ooperação e o esenvolvimento Econ mico ( E) passaram a produzir conhecimento para apoiar governos e instituiç es a criarem políticas e práticas voltadas intencionalmente para a promoção dessas competências, com apoio de métodos específicos para este fim. Fonte: http://porvir.org/especiais/socioemocionais/ HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS FAZEM A DIFERENÇA NO FUTURO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Desde o nascimento de um filho, os pais o cercam de todo o amor e cuidado, sempre preocupados em atender suas necessidades materiais e emocionais. O tempo vai passando, ele passa a conviver com amigos, professores, a ter uma rotina de atividades e a sofrer influências de outros valores além dos ensinados pelos pais. Frequenta um renomado colégio que oferece tudo o que é necessário para sua formação, pois muitos alunos já se sobressaíram e garantiram vagas em disputadas faculdades. Mas será que ele é capaz de se relacionar de forma humana com os colegas, familiares e demais pessoas com quem convive? Pois isso fará toda a diferença em seu futuro, tanto na vida pessoal quanto profissional. As crianças precisam desenvolver, desde pequenas, a inteligência socioemocional. Por meio da educação da emoção, é possível formar pessoas melhores, mais solidárias, equilibradas, felizes e bem sucedidas. Mas qual é, na prática, a diferença de quem tem inteligência emocional? Muitas crianças sofrem com bullying nas escolas, por terem alguma característica que as diferenciem dos demais, seja física, religiosa ou cultural, entre outras. A criança emocionalmente inteligente saberá respeitar as diferenças e valorizá- las, colocar-se no lugar do outro, solidarizando-se com a dor e necessidade dele e construindo, assim, relações saudáveis. 11 Saberá conviver com as diferenças, acolher, defender e ajudar o colega com dificuldades. Isso fará a diferença em seu futuro, quando estiver em uma empresa e surgir a oportunidade de concorrer a um cargo de chefia, em que é necessário conviver e liderar pessoas diferentes umas das outras, administrar conflitos e trabalhar em equipe. A educação emocional impacta não somente na vida do indivíduo, mas também na das pessoas à sua volta e na construção de uma sociedade melhor, formada por pessoas melhores. A Escola da Inteligência é um programa educacional que objetiva desenvolver a educação emocional no ambiente escolar. Fundamentada na Teoria da Inteligência Multifocal, elaborada pelo Dr. Augusto Cury, a metodologia promove, por meio da educação das emoções e da inteligência, a melhoria dos índices de aprendizagem, redução da indisciplina, aprimoramento das relações interpessoais e o aumento da participação da família na formação integral dos alunos. Fonte: https://escoladainteligencia.com.br/habilidades-socioemocionais-fazem-a-diferenca-no-futuro- de-criancas-e-adolescentes/
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