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Fundamentos da Neurociência Neurociência Neurociência é o estudo científico do sistema nervoso. Tradicionalmente, a neurociência tem sido vista como um ramo da biologia. Entretanto, atualmente ela é uma ciência interdisciplinar que colabora com outros campos como a educação, química, ciência da computação, engenharia, antropologia, linguística, matemática, medicina e disc iplinas afins, filosofia, física, comunicação e psicologia. O termo neurobiologia é usado alternadamente com o termo neurociência, embora o primeiro se refira especificamente à biologia do sistema nervoso, enquanto o último se refere à inteira ciência do sistema nervoso. O escopo da neurociência tem sido ampliado para incluir diferentes abordagens usadas para estudar os aspectos moleculares, celulares, de desenvolvimento, estruturais, funcionais, evolutivos e médicos do sistema nervoso, ainda sendo ampliado para incluir a cibernética como estudo da comunicação e controle no animal e na máquina com resultados fecundos para ambas áreas do conhecimento. As técnicas usadas pelos neurocientistas têm sido expandidas enormemente, com contribuições desde estudos moleculares e celulares de neurônios individuais até do "imageamento" de tarefas sensoriais e motoras no cérebro. Avanços teóricos recentes na neurociência têm sido auxiliados pelo estudo das redes neurais ou com apenas a concepção de circuitos (sistemas) e processamento de informações que tornam-se modelos de investigação com tecnologia biomédica e/ou clínica. Dado o número crescente de cientistas que estudam o sistema nervoso, várias proeminentes organizações de neurociência têm sido formadas para prover um fórum para todos os neurocientistas e educadores. Por exemplo, a International Brain Research Organization foi fundada em 1960, a Society for Neuroscience em 1969, a Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento em 1976 e a Sociedade Portuguesa de Neurociências em 1992. Quais são esses campos? – Neuropsicologia: esta parte estuda a interação que há entre as ações dos nervos e as funções ligadas à área psíquica. – Neurociência cognitiva: este campo foca na capacidade cognitiva (conhecimento) do indivíduo, como o raciocínio, a memória e o aprendizado. – Neurociência comportamental: quem segue esta linha procura estabelecer uma ligação entre o contato do organismo e seus fatores internos (emoções e pensamentos) ao comportamento visível, como a forma de falar, de se postar e até mesmos os gestos usados pela pessoa. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Interdisciplinaridade https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Qu%C3%ADmica https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_da_computa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_da_computa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Lingu%C3%ADstica https://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_da_sa%C3%BAde https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_da_sa%C3%BAde https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsica https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurobiologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_molecular https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central#Desenvolvimento_embrion%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central#Desenvolvimento_embrion%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroanatomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurofisiologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroetologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Cibern%C3%A9tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurocientista https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nios https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro https://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_neurais https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurocientista – Neuroanatomia: uma das partes mais complexas da neurociência, ela tem por objetivo compreender toda a estrutura do sistema nervoso. Com isso, o estudioso precisa separar o cérebro, a coluna vertebral e os nervos periféricos externos para analisar cada item com muita cautela a fim de compreender a respectiva função de cada parte e nomeá-la. – Neurofisiologia: por último, mas não menos importante, temos a neurofisiologia, que estuda as funções ligadas às várias áreas do sistema nervoso. Acerca de nomes e métodos Observe-se que a maioria dos vocábulos com prefixo neuro podem ser substituídos ou associados ao prefixo psico, a moderna neurociência tende a reunir as produções isoladas face ao risco de perder a visão global do seu objeto de estudo: o sistema nervoso, contudo a complexidade deste, e em especial do sistema nervoso central da espécie humana, exige o estudo isolado de cada campo e o exercício da inter-relação de pesquisas. Existem pelo menos 5 maneiras ou áreas de estudo da relação entre sistema nervoso e comportamento e/ou sua fisiologia: O espectro animal – diversidade de modelos que a natureza oferece e os padrões reconhecíveis de comportamento e de estrutura anatômica e bioquímica. Atividade também denominada Neuroetologia As diversas patologias e lesões anatômicas e suas consequências funcionais. Para deficiência mental, por exemplo, já se conhece pelo menos 300 causas. Os estágios do desenvolvimento humano/animal e envelhecimento. Existem estágios previsíveis de modificação anatômico-funcional e comportamental nas diversas fases do desenvolvimento do SN humano. Efeito de drogas em diferentes sítios anatômicos, Existe certo consenso quanto a 3 formas básicas de efeito farmacológico de drogas no sistema nervoso. As substâncias psicoativas podem ser classificadas como lépticas (estimulantes); analépticas(depressoras) e dislépticas (modificadoras). É nesse último grupo que se enquadram as substâncias conhecidas como alucinógenosou enteógenos. Estudo da mente (psique), a inteligência, capacidade cognitiva e/ou comportamento (neuropsicologia). Para um grande conjunto de alterações comportamentais estudadas pela psicopatologia e criminologia ainda não existe consenso sobre suas causas biológicas e psicossociais. O https://pt.wikipedia.org/wiki/Etologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroetologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Patologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Defici%C3%AAncia_mental http://en.wikipedia.org/wiki/Brain_development_timelines http://en.wikipedia.org/wiki/Neural_development https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1rmaco https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso https://pt.wikipedia.org/wiki/Estimulante https://pt.wikipedia.org/wiki/Depressores https://pt.wikipedia.org/wiki/Alucin%C3%B3genos https://pt.wikipedia.org/wiki/Ente%C3%B3geno https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Cogni%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Cogni%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuropsicologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicopatologia mesmo pode ser dito para alterações psiconeuroendócrino fisiológicas da experiência religiosa ou êxtase religioso e estados alterados de consciência induzidos por técnicas como meditação e yoga, bem como demais alterações funcionais do sistema nervoso em a sua interação na cultura estudados na ótica da neuroantropologia Múltiplas inter-relações entre esses diversos métodos e possibilidades de estudos são possíveis, contudo ainda não existe grandes teorias que façam da neurociência uma única teoria ou método científico com suas múltiplas aplicações práticas na área médica(Neurologia, Psiquiatria, Anestesia, Endocrinologia, Medicina Psicossomática) ou em outras ciências da saúde (Psicologia, Fisioterapia, antropologia biológica, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Ortóptica, Neurortopedia bucal, etc.). Uma forma distinta de conceber a diversidade de metodologias com que podemos estudar o cérebro é, como proposto por Lent, 2004, acompanhar, em princípio os distintos níveis anatômicos – funcionais que a biologia utiliza para o estudo dos seres vivos. Estabelecendo então: Neurociência molecular; Neurociência celular como níveis de análise equivalentes as bem estabelecidas disciplinas da bioquímica e citologia; A Neurociência sistêmica orientada pelos princípios histológicos, estruturais e funcionais dos aparelhos e sistemas orgânicos; A Neurociência comportamental em princípio acompanha os níveis de organização básica do indivíduo ou seu comportamento equivalendo aos estudos da Psicobiologia ou Psicofisiologia e finalmente a Neurociência cognitiva ou estudo das capacidades mentais mais complexas, típicas do animal humano como a linguagem, autoconsciência etc. que também pode ser chamada de Neuropsicologia. Neurociência abrange muitas áreas do conhecimento Como deu para você perceber, a neurociência é um campo de pesquisa de extrema complexidade e está sempre em pauta, em evolução, por se tratar do sistema nervoso e suas implicações na vida de uma pessoa. A neurociência abrange muitas áreas do conhecimento, a partir do momento em que o cérebro se torna o foco em comum de todas as neurociências; e como tudo em nossa vida se relaciona ao cérebro, essa multidisciplinaridade é plenamente justificável. Os estudos da neurociência são contínuos e podem revelar alguma descoberta para pesquisadores que desenvolvem máquinas, equipamentos e até mesmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Consci%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroantropologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Psiquiatria https://pt.wikipedia.org/wiki/Anestesia https://pt.wikipedia.org/wiki/Endocrinologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicossom%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Fisioterapia https://pt.wikipedia.org/wiki/Fonoaudiologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia_Ocupacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Ort%C3%B3ptica https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurortopedia_bucal https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurortopedia_bucal https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuropsicologia chips para auxiliar algum indivíduo que seja portador de uma limitação física, para citar apenas um exemplo dentre vários. Há estudiosos também que estudam as funções que o sistema nervoso representa para as atitudes mais básicas do ser humano, como fazer um simples movimento. Neurociência celular e molecular O estudo do sistema nervoso central se dá por meio de diversas perspectivas, estando presentes desde técnicas de análises comportamentais e cognitivas, até análise de mecanismo moleculares e celulares. À nível molecular, existem questões primordiais a serem respondidas como, por exemplo, mecanismos pelos quais neurônios expressam e respondem às demais sinalizações moleculares. Outro exemplo da aplicação de análises moleculares na neurociência é aprimorar o entendimento de como os axônios podem gerar uma rede complexa e interconectada. Nesse contexto, ferramentas de biologia molecular e genética podem ser utilizadas para compreender como ocorre o desenvolvimento de um neurônio e quais são as influências moleculares, diretas ou indiretas, que são capazes de afetar funções neurobiológicas. À nível celular, a neurociência visa compreender mecanismos pelos quais os neurônios processam informações fisiológicas e eletroquímicas. Estas questões incluem o entendimento e a correlação de estruturas neuronais com suas funções. O corpo celular, por exemplo, é a região que contém o núcleo do neurônio e, portanto, toda a informação genética da célula. Os dendritos, por sua vez, são funcionalmente especializados com a função de recebimento da informação sináptica. Finalmente, os axônios são especializados na condução do impulso nervoso. Dessa maneira, o entendimento de como ocorre a neurotransmissão e a sinalização elétrica são de extrema importância para a compreensão das funções neuronais. Outra área das neurociências que recebe destaque para aplicação estudos moleculares e celulares é a investigação direta de mecanismos envolvidos com o desenvolvimento do sistema nervoso central. Dessa forma, a elucidação de padrões de organização neuronal, bem como do desenvolvimento de novas células nervosas e da glia proporcionam um melhor entendimento de mecanismos migratórios das células nervosas, bem como do desenvolvimento dendrítico e axonal. Por fim, a modelagem computacional baseada em neuro-genética é uma área em ascensão para o estudo dos mecanismos celulares e moleculares neuronais, se embasando nas interações dinâmicas entre os genes que, por fim, irão modulam a atividade neuronal. O cérebro, a mente e os seus problemas Ressonância magnética parassagital da cabeça de paciente com macrocefalia familial benigna. Além da tarefa ainda não concluída em milhares de anos de pesquisas, especulações, tentativas, erros e acertos sobre a anatomia e fisiologia do cérebro e de suas funções, sejam o comportamento/pensamento (psique) ou os mecanismos de regulação orgânica e interação psicossocial alguns problemas se impõem aos pesquisadores, destacando-se entre estes os que podem ser reunidos pela patologia. Ressalte-se, porém, a inconveniência de reduzir a neurociência à clínica e anatomia patológica como na história da medicina já se fez, e perdermos de vista a possibilidade de construção de um conhecimento da saúde (não redutível ao oposto qualificativo da doença) considerando também as dificuldades de aplicação dos conceitos da patologia às variações genéticas e bioquímicas das espécies e natureza da psique e/ou comportamento. Assim esclarecido temos duas estratégias básicas para abordar os problemas da mente-cérebro e/ou a principal aplicação prática da neurociência na clínica médica: O coma, alterações da consciência e do sono; Alterações dos órgãos dos sentidos, delírios, alterações do intelecto e da fala; Distúrbios do comportamento, ansiedade e depressão (lassidão, astenia); Desmaios, tontura (vertigens) e estado convulsivo; Distúrbios da marcha e postura(tremores, coréia, atetose, ataxia); Paralisias e distúrbios da sensibilidade e dor (cefaleia e segmentos periféricos); Espasmos, incontinências e outras alterações da regulação orgânica. O estudo etiológico das patologias do sistema nervoso Malformações congênitas e erros inatos do metabolismo; Doenças do desenvolvimento, degenerativas e desmielinizantes; Infecções por grupo de agentes e sítio anatômico (meningites, encefalites,etc.); Traumatismo no https://pt.wikipedia.org/wiki/Resson%C3%A2ncia_magn%C3%A9tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Macrocefalia https://pt.wikipedia.org/wiki/Coma https://pt.wikipedia.org/wiki/Consci%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sono https://pt.wikipedia.org/wiki/Sentido https://pt.wikipedia.org/wiki/Sentido https://pt.wikipedia.org/wiki/Delirium https://pt.wikipedia.org/wiki/Dem%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Afasia https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Ansiedade https://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o_nervosa https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADncope_(medicina) https://pt.wikipedia.org/wiki/Tontura https://pt.wikipedia.org/wiki/Vertigem https://pt.wikipedia.org/wiki/Convuls%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Coordena%C3%A7%C3%A3o_motora https://pt.wikipedia.org/wiki/Coordena%C3%A7%C3%A3o_motora https://pt.wikipedia.org/wiki/Postura https://pt.wikipedia.org/wiki/Tremor https://pt.wikipedia.org/wiki/Coreia_de_Sydenham https://pt.wikipedia.org/wiki/Atetosehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ataxia https://pt.wikipedia.org/wiki/Paralisia https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_aferente https://pt.wikipedia.org/wiki/Dor https://pt.wikipedia.org/wiki/Cefaleia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_perif%C3%A9rico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_perif%C3%A9rico https://pt.wikipedia.org/wiki/Espasmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Incontin%C3%AAncia_mista https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso https://pt.wikipedia.org/wiki/Malforma%C3%A7%C3%A3o_cong%C3%A9nita https://pt.wikipedia.org/wiki/Erros_metab%C3%B3licos_heredit%C3%A1rios https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_do_desenvolvimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_degenerativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Mielina https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_infecciosa_do_sistema_nervoso https://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite https://pt.wikipedia.org/wiki/Encefalite sistema nervoso central e periférico; Doenças vasculares (hipoxias, isquemias, infarto hemorragias); Neoplasias (tumores malignos, benignos por tecido de origem e cistos); Doenças neuroendócrinas, nutricionais, tóxicas e ambientais;Transtornos mentais e distúrbios do comportamento Neurociência é a área que se ocupa em estudar o sistema nervoso, visando desvendar seu funcionamento, estrutura, desenvolvimento e eventuais alterações que sofra. Portanto, o objeto de estudo dessa ciência é complexo, sendo constituído por três elementos: o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Ele é responsável por coordenar todas as atividades do nosso corpo, e é de extrema importância para o seu funcionamento como um todo, tanto nas atividades voluntárias, quanto nas involuntárias. Os estudos da neurociência estão divididos em campos específicos que exploram as áreas do sistema nervoso. São elas: Neurofisiologia: investiga as tarefas que cabem às diversas áreas do sistema nervoso. Neuroanatomia: dedica-se a compreender a estrutura do sistema nervoso, dividindo cérebro, a coluna vertebral e os nervos periféricos externos em partes para nomeá-las e compreender as suas funções. Neuropsicologia: foca na interação entre os trabalhos dos nervos e as funções psíquicas. Neurociência comportamental: ligada à psicologia comportamental, é a área que estuda o contato do organismo e os seus fatores internos, como pensamentos e emoções, ao meio e aos comportamentos visíveis, como fala, gestos e outros. Neurociência cognitiva: estudo voltado à capacidade cognitiva, em que estão inclusos comportamentos ainda mais complexos, como memória e aprendizado. Uma ciência multidisciplinar https://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral https://pt.wikipedia.org/wiki/Cancro_(tumor) https://pt.wikipedia.org/wiki/Intoxica%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_mental https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento_divergente http://www.ibccoaching.com.br/portal/voce-sabe-o-que-e-psique/ http://www.ibccoaching.com.br/portal/voce-sabe-o-que-e-psique/ http://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-e-psicologia/o-que-e-psicologia-cognitiva/ Nessa perspectiva, existem diversas neurociências, dependendo da condução e objetivo que motivam o estudo do sistema nervoso. Mas em todas essas áreas, o cérebro é considerado em uma perspectiva unitária, já que todos os processos mentais têm influências físicas e as questões físicas alteram o indivíduo a nível emocional. Além disso, as pesquisas realizadas no ramo exploram mais de uma área do conhecimento. Por esse motivo, essa ciência é considerada multidisciplinar, reunindo diversas especialidades, como bioquímica, biomedicina, fisiologia, farmacologia, estatística, física, engenharia, economia, linguística, entre outras que objetivam investigar o comportamento, os mecanismos de aprendizado e a aquisição de conhecimento humano. São várias as finalidades das pesquisas na área da neurociência. Entre elas, destaque para o entendimento de como nossas vivências são capazes de alterar o cérebro e como interferem no seu desenvolvimento. Dessa forma, essa disciplina abrange a inteligência, o raciocínio, a capacidade de sentir, de sonhar, de comandar o corpo, tomar decisões, fazer movimentos, entre outros. Alguns setores específicos também se utilizam da neurociência, como é o caso dos profissionais em engenharia médica, no desenvolvimento de equipamentos e soluções a portadores de necessidades especiais. Da mesma forma, podemos citar profissionais da informática que desenvolvem softwares, para viabilizar as atividades de pessoas com algum tipo de limitação intelectual ou física. Para compreender esse complexo mecanismo, os cientistas consideram a forma como funcionam os processos a nível cognitivo, principalmente no que se refere à decodificação e transmissão de informação realizadas pelos neurônios, bem como suas respectivas funções e comportamentos. Se não considerarmos que o conhecimento de métodos de tratamento invasivo como trepanações das medicinas antigas e pré colombianas; utilização de plantas psicoativas e outras técnicas de modificação da consciência e anestesia (similares à yoga e acupuntura) fazem parte da neurociência, podemos tomar como data de criação desta interdisciplina a publicação de De morbis nervorum em 1735 , de autoria do médico holandês Herman Boerhaave (1668 - 1738), considerado o primeiro tratado de neurologia. Pode-se ainda marcar seu início com a descoberta da função cerebral atribuída ao grego Alcmaeon da escola Pitagórica de Croton em torno de 500 aC, que discorreu sobre as funções sensitivas deste. Suas observações foram confirmadas por Herófilo, um dos fundadores da escola de medicina de Alexandria (século III aC.), que descreveu as meninges e a rete mirabile https://pt.wikipedia.org/wiki/Trepana%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93pio http://openlibrary.org/works/OL15353937W/Praelectiones_academicae_de_morbis_nervorum http://openlibrary.org/works/OL15353937W/Praelectiones_academicae_de_morbis_nervorum https://pt.wikipedia.org/wiki/Herman_Boerhaave https://pt.wikipedia.org/wiki/Herman_Boerhaave https://pt.wikipedia.org/wiki/Alcme%C3%A3o_de_Crotona https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_pitag%C3%B3rica https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandria https://pt.wikipedia.org/wiki/Meninges (rede maravilhosa) de nervos (distinguindo este dos vasos) e medula com suas conexões com cérebro, cujo conhecimento foi sistematizado e demonstrado empiricamente, através do corte seletivo de nervos, por Galeno (130-211 aC.). Para Bear et al o estudo do encéfalo é tão antigo quanto a ciência e entre as disciplinas que o estudam inclui a matemática, destacando ainda as reflexões de Hipócrates sobre esse órgão no clássico da medicina, atribuído a ele, "Acerca das doenças sagradas" (Hipócrates Séc V a.C.). o homem deve saber que de nenhum outro lugar mas do encéfalo, vem a alegria, o prazer, o riso, e a diversão, o pesar e o ressentimento, o desânimo e a lamentação...por esse mesmo órgão tornamo-nos loucos e delirantes, e medos e terrores nos assombram...Nesse sentido sou da opinião de que o encéfalo exerce o maior poder sobre o homem... Ressalta, porém que a palavra neurociência é jovem e que a primeira associação de neurociência foi fundada somente em 1970. Estudar o sistema nervoso pode parecer relativamente fácil, mas não é. O entendimento sobre o funcionamento dos mecanismos de regulação desse órgão tem sido um dos maiores desafios da humanidade desde a Antiguidade. O termo Neurociência surgiu recentemente, em 1970, mas os estudos do cérebro humano são de muitos anos atrás, datam desde a filosofia grega, antes de Cristo. Isso se deve ao fato de que esse é o órgão mais complexo do corpo humano, constituído por milhares de células. Os filósofos da Grécia desenvolveram teorias sobre o cérebro através de simples observações, já os romanos iniciaram seus estudos dissecando animais.No século XVIII, levado pelo Iluminismo, surgiram os estudos mais aprofundados do sistema nervoso. A teoria da evolução de Charles Darwin também contribuiu significativamente para o entendimento da estrutura e funcionamento cerebrais. Mas foi o surgimento de tecnologias como o Raio X e a tomografia computadorizada que otimizaram as pesquisas na área e inauguraram efetivamente a Neurociência. Atualmente, a cibernética também tem oferecido contribuições para essa disciplina, principalmente por meio da neurociência computacional. O seu principal objetivo é compreender e imitar o funcionamento do sistema nervoso para o desenvolvimento de máquinas que auxiliem o ser humano em diversos campos. Dentro deste assunto, acredito ser interessante falarmos também sobre uma das abordagens relacionadas ao funcionamento da mente e das formas que podemos utilizar para tentar controlá-la. Estou falando da PNL, ou Programação Neurolinguística, que trata-se basicamente de uma técnica que https://pt.wikipedia.org/wiki/Galeno https://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3crates http://www.ibccoaching.com.br/nossos-cursos/practitioner-em-programacao-neurolinguistica-pnl/ todo ser humano pode se valer para melhorar ainda mais a comunicação consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor. Explicando melhor, a PNL é uma abordagem que acredita que existe uma conexão entre os processos neurológicos que acontecem em nosso sistema nervoso, a linguagem, ou linguística, e entre as experiências e padrões comportamentais adquiridos ao longo da vida. Assim, compreendendo melhor de que forma tudo isso funciona em conjunto, a PNL acredita que esses mesmos padrões de comportamento, formas de pensar, entre outros pontos, podem ser alterados para que seja possível alcançar sonhos, metas e objetivos na vida, seja pessoal ou profissional. Sistema nervoso O sistema nervoso é a parte do organismo que transmite sinais entre as suas diferentes partes e coordena as suas ações voluntárias e involuntárias. O tecido nervoso surge com os vermes, cerca de 550 a 600 milhões de anos atrás. Na maioria das espécies animais, constitui-se de duas partes principais: o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O sistema central é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal. Todas as partes do encéfalo e da medula estão envolvidas por três membranas de tecido conjuntivo - as meninges. O encéfalo, principal centro de controle, é constituído por cérebro, cerebelo, tálamo, hipotálamo e bulbo. O SNP constitui-se principalmente de nervos, que são feixes de axônios que ligam o sistema nervoso central a todas as outras partes do corpo. O SNP inclui: neurônios motores, mediando o movimento voluntário; o sistema nervoso autônomo, compreendendo o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático, que regulam as funções involuntárias; e o sistema nervoso entérico, que controla o aparelho digestivo. O sistema nervoso deriva seu nome de nervos, que são pacotes cilíndricos de fibras que emanam do cérebro e da medula central, e se ramificam repetidamente para inervar todas as partes do corpo. Os nervos são grandes o suficiente para serem reconhecidos pelos antigos egípcios, gregos e romanos, mas sua estrutura interna não foi compreendida até que se tornasse possível examiná-los usando um microscópio. Um exame microscópico mostra que os nervos consistem principalmente de axônios de neurônios, juntamente com uma variedade de membranas que os envolvem, segregando-os em https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_nervoso https://pt.wikipedia.org/wiki/Biota_ediacarana https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cies https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_perif%C3%A9rico https://pt.wikipedia.org/wiki/Enc%C3%A9falo https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal https://pt.wikipedia.org/wiki/Meninges https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerebelo https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1lamo_(anatomia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipot%C3%A1lamo https://pt.wikipedia.org/wiki/Bulbo_raquidiano https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nio_motor https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_aut%C3%B4nomo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_aut%C3%B4nomo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_simp%C3%A1tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_parassimp%C3%A1tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_parassimp%C3%A1tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_ent%C3%A9rico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_ent%C3%A9rico https://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_digestivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nio fascículos de nervos . Os neurônios que dão origem aos nervos não ficam inteiramente dentro dos próprios nervos - seus corpos celulares residem no cérebro, medula central, ou gânglios periféricos. Todos os animais mais avançados do que as esponjas possuem sistema nervoso. No entanto, mesmo as esponjas, animais unicelulares, e não animais como micetozoários têm mecanismos de sinalização célula a célula que são precursores dos neurônios. Em animais radialmente simétricos, como as águas-vivas e hidras, o sistema nervoso consiste de uma rede difusa de células isoladas. Em animais bilaterianos, que compõem a grande maioria das espécies existentes, o sistema nervoso tem uma estrutura comum que se originou no início do período Cambriano, mais de 500 milhões de anos atrás. Anatomia comparada Membros do filo dos celenterados, tais como águas-vivas e hidras, têm um sistema nervoso simples intitulado de rede neural. Ela é formada por neurônios, ligados por sinapses ou conexões celulares. A rede neural é centralizada ao redor da boca, mas não há um agrupamento anatômico de neurônios. Algumas águas-vivas possuem neurônios sensoriais conhecidos como rhopalia, com os quais podem perceber luz, movimento, ou gravidade. Platelmintos e nematoides Planárias, um tipo de platelminto, possuem uma corda nervosa dupla que percorre todo o comprimento do corpo e se funde com a cauda. Estas cordas nervosas são conectadas por nervos transversais, como os degraus de uma escada. Estes nervos ajudam a coordenar os dois lados do animal. Dois grandes gânglios na extremidade da cabeça funcionam de modo semelhante a um cérebro simplificado. Fotorreceptores nos ocelos desses animais proveem informação sensorial sobre luz e escuridão. Porém, os ocelos não são capazes de formar imagens. Os platelmintos foram os primeiros animais na escala evolutiva a apresentarem um processo de cefalização. A partir dos platelmintos até os equinodermos, o sistema nervoso é ganglionar ventral, com exceção dos nematelmintos que possuem cordão nervoso peri esofágico. Obs. : A centralização do sistema nervoso dos platelmintos representa um avanço em relação aos cnidários, que têm uma rede nervosa difusa, sem nenhum órgão integrador das funções nervosas. Artrópodes https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Bilateria https://pt.wikipedia.org/wiki/Celenterado https://pt.wikipedia.org/wiki/Medusa_(animal) https://pt.wikipedia.org/wiki/Hydra_(g%C3%A9nero) https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinapse_(neur%C3%B4nio) https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Plan%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Platelminto https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Corda_nervosa&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A2nglio_nervoso https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro https://pt.wikipedia.org/wiki/Fotorreceptor https://pt.wikipedia.org/wiki/Ocelo https://pt.wikipedia.org/wiki/Informa%C3%A7%C3%A3ohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Platelmintos https://pt.wikipedia.org/wiki/Cefaliza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Equinodermo https://pt.wikipedia.org/wiki/Cnid%C3%A1rio Os artrópodes possuem um sistema nervoso constituído de uma série de gânglios conectados por uma corda nervosa ventral feita de conectores paralelos que correm ao longo da barriga. Tipicamente, cada segmento do corpo possui um gânglio de cada lado, embora alguns deles se fundam para formar o cérebro e outros grandes gânglios. O segmento da cabeça contém o cérebro, também conhecido como gânglio supraesofágico. No sistema nervoso dos insetos, o cérebro é anatomicamente dividido em protocérebro, deutocérebro e tritocérebro. Imediatamente atrás do cérebro está o gânglio supraesofágico que controla as mandíbulas. Muitos artrópodes possuem órgãos sensoriais bem desenvolvidos, incluindo olhos compostos para visão e antenas para olfato e percepção de feromônios. A informação sensorial destes órgãos é processada pelo cérebro. Moluscos A maioria dos Moluscos, tais como Bivalves e lesmas, têm vários grupos de neurônios intercomunicantes chamados gânglios. O sistema nervoso da lebre- do-mar (Aplysia) tem sido utilizado extensamente em experimentos de neurociência por causa de sua simplicidade e capacidade de aprender associações simples. Os cefalópodes, tais como lulas e polvos, possuem cérebros relativamente complexos. Estes animais também apresentam olhos sofisticados. Como em todos os invertebrados, os axônios dos cefalópodes carecem de mielina, o isolante que permite reação rápida nos vertebrados. Para obter uma velocidade de condução rápida o bastante para controlar músculos em tentáculos distantes, os axônios dos cefalópodes precisam ter um diâmetro avantajado nas grandes espécies de cefalópodes. Por este motivo, os axônios da lula são usados por neurocientistas para trabalhar as propriedades básicas da ação potencial. Vertebrados Organização do sistema nervoso dos vertebrados Periférico Somático Autônomo Simpático Parassimpático https://pt.wikipedia.org/wiki/Bivalve https://pt.wikipedia.org/wiki/Lesma https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A2nglio_nervoso https://pt.wikipedia.org/wiki/Aplysia https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroci%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Cefal%C3%B3pode https://pt.wikipedia.org/wiki/Lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Polvo https://pt.wikipedia.org/wiki/Olho https://pt.wikipedia.org/wiki/Invertebrado https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Mielina https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_potencial https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_potencial https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_perif%C3%A9rico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_som%C3%A1tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_aut%C3%B3nomo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_simp%C3%A1tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_parassimp%C3%A1tico Entérico Central / Principal O sistema nervoso dos animais vertebrados é frequentemente dividido em Sistema nervoso central (SNC) e Sistema nervoso periférico (SNP). O SNC consiste no encéfalo e na medula espinhal. O SNP consiste em todos os outros neurônios que não estão no SNC. A maioria do que comumente se denomina nervos (que são realmente os apêndices dos axónio de células nervosas) são considerados como constituintes do SNP. O sistema nervoso periférico é dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso somático é o responsável pela coordenação dos movimentos do corpo e também por receber estímulos externos. Este é o sistema que regula as atividades que estão sob controle consciente. O sistema nervoso autônomo é dividido em sistema nervoso simpático, sistema nervoso parassimpático e sistema nervoso entérico. O sistema nervoso simpático responde ao perigo iminente ou stress, e é responsável pelo incremento do batimento cardíaco e da pressão arterial, entre outras mudanças fisiológicas, juntamente com a sensação de excitação que se sente devido ao incremento de adrenalina no sistema. O sistema nervoso parassimpático, por outro lado, torna-se evidente quando a pessoa está descansando e se sente relaxada, e é responsável por coisas tais como a constrição pupilar, a redução dos batimentos cardíacos, a dilatação dos vasos sanguíneos e a estimulação dos sistemas digestivo e genitourinário. O papel do sistema nervoso entérico é gerenciar todos os aspectos da digestão, do esôfago ao estômago, intestino delgado e cólon. Centralização do Sistema Nervoso Observando a filogenia do sistema nervoso dos metazoários, poderíamos supor o sistema nervoso difuso dos cnidários como sendo uma base ancestral para o desenvolvimento do sistema nervoso centralizado em espécies mais evoluídas, tanto dos protóstomos quanto dos deuterostômios. Porém, assumir que houve uma transição do sistema nervoso difuso para o central não é algo tão trivial, uma vez que os hemicordados também possuem sistema nervoso difuso e uma notocorda primitiva. Essa transição é uma interessante questão https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_ent%C3%A9rico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central https://pt.wikipedia.org/wiki/Vertebrado https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_perif%C3%A9rico https://pt.wikipedia.org/wiki/Enc%C3%A9falo https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_som%C3%A1tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_aut%C3%B4nomo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_aut%C3%B3nomo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_simp%C3%A1tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_parassimp%C3%A1tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_parassimp%C3%A1tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_ent%C3%A9rico https://pt.wikipedia.org/wiki/Stress https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o_arterial https://pt.wikipedia.org/wiki/Fisiologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Adrenalina https://pt.wikipedia.org/wiki/Cnidaria https://pt.wikipedia.org/wiki/Protostomia ainda em aberto na biologia, o sistema nervoso dos urbilaterais (o ancestral comum entre hemicordados, cordados e protostomos) Atualmente existem algumas teorias propondo elucidar essa questão evolutiva, as quais abordam o sistema nervoso desse bilatério primitivo de maneiras diferentes. Duas teorias especialmente interessantes são as que propõem um sistema nervoso central para o urbilateral, sendo então necessária a existência de uma inversão dorso-ventral na história evolutiva dos cordados. Isso sugeriria uma vantagem evolutiva para essa inversão, uma vez que esta é uma mudança relativamente drástica. Técnicas da Neurociência Busque atrelar emoções ao estudo Muita gente supõe que tudo que diz respeito aos estudos é racional. Mas não é: a memorização é uma equação complexa em que a chamada “valência emocional” influi de forma decisiva. De forma simplificada, se você associa uma certa informação a um sentimento positivo, como a alegria, o seu cérebro será capaz de retomá-la mais facilmente no futuro. Daí a técnica dos professores de cursinho pré-vestibular de contar piadas ou fazer associações engraçadas sobre o conteúdo das aulas. “O humor é um canal de acesso fácil às emoções O medo, a raiva, a tristeza e outros sentimentos negativos, por outro lado, atuam na direção contrária e condicionam uma aprendizagem de baixa qualidade. Na preparação para um concurso público, por exemplo, é interessante explorar o significado dessa decisão para a sua vida. “Procure pensar no valor daquele estudo para o seu engrandecimento profissional e pessoal, e não só como uma ferramenta para ser aprovado numa carreira que pagará um salárioalto” Quanto mais você atribuir significado emocional a um certo conhecimento, mais chances terá de guardá-lo para sempre. E não apenas isso: mais motivação você terá para persistir nos estudos. “Se você está interessado só no salário daquele cargo, quer só ‘atropelar’ a prova, você não vai estar intimamente envolvido com o estudo” Para agilizar o aprendizado, você precisa estar realmente motivado; e, para estar motivado, você precisa genuinamente ter a intenção de aprender. Quem vai pensar em academia quando tem uma pilha de apostilas para estudar? Fazer atividade física pode parecer supérfluo nesse momento, mas não é. Exercícios regulares, especialmente os de natureza aeróbica, são os mais indicados. Buscar atividade física faz o cérebro funcionar melhor, já que todo o corpo fica mais saudável e bem regulado. Até os processos afetivos, ligados à motivação, podem ser beneficiados com natação, corrida, caminhada ou outras práticas esportivas. Isso para não falar na importância desse tipo de atividade para liberar o estresse da rotina, que prejudica a aprendizagem. Lazer, repouso e convívio social também precisam ter algum espaço na sua agenda, pela mesma razão. Dada a complexidade do cérebro humano, está comprovado que não existe uma única forma de aprender. Por isso, não adianta insistir em métodos que claramente não estão surtindo efeito. Se você sente que suas sessões de estudo só estão produzindo cansaço, é fundamental experimentar diversas técnicas e adotar aquela que funciona melhor para você. A Neurociência é a parte da ciência que descreve o estudo do sistema nervoso central tais como suas estruturas, funções, mecanismos moleculares, aspectos fisiológicos e compreender doenças do sistema nervoso. Essa, normalmente é confundida com a Neurologia que, por sua vez, é uma área especializada da medicina que se refere ao estudos das desordens e a doenças do sistema nervoso, esta envolve o diagnóstico e tratamento dessas condições patológicas dos sistemas nervoso central, periférico e autonômico. A neurociência, normalmente é estudada por diversos profissionais de diversas áreas e não somente por médicos neurologistas. Dentre os profissionais que se interessam pela neurociência temos, farmacêuticos, fisioterapeutas, enfermeiros, médicos, nutricionistas, biólogos, biomédicos e até mesmo engenheiros, pois a capacitação nesta área pode elucidar as novas técnicas te arquitetura robótica baseadas na neurociência. Neurônio O neurónio (português europeu) ou neurônio (português brasileiro) é a célula do sistema nervoso responsável pela condução do impulso nervoso. Há cerca de 86 bilhões (até 20 de fevereiro de 2009 se especulava que havia 100 https://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/ https://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/ https://www.infoescola.com/medicina/neurologia/ https://www.infoescola.com/profissoes/farmaceutico/ https://www.infoescola.com/profissoes/fisioterapeuta-fisioterapia/ https://www.infoescola.com/medicina/enfermagem/ https://www.infoescola.com/profissoes/nutricionista/ https://www.infoescola.com/noticias/o-que-faz-um-biomedico/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_europeu https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_brasileiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso bilhões) de neurônios no sistema nervoso humano. O neurônio consiste em várias partes: soma, dendritos e axônio. A membrana que separa seu meio interno do externo é denominado de membrana neuronal, a qual é sustentada por um intrincado esqueleto interno - chamado de citoesqueleto. O neurônio pode ser considerado a unidade básica da estrutura do cérebro e do sistema nervoso. A membrana exterior de um neurônio toma a forma de vários ramos extensos chamados dendritos, que recebem informação de outros neurônios, e de uma estrutura a que se chama um axônio que envia informação a outros neurônios. O espaço entre o dendrito de um neurônio e o terminal axonal de outro é o que se chama uma fenda sináptica: os sinais são transportados através das sinapses por uma variedade de substâncias químicas chamadas neurotransmissores. O córtex cerebral é um tecido fino composto essencialmente por uma rede de neurônios densamente interligados tal que nenhum neurônio está a mais do que algumas sinapses de distância de qualquer outro neurônio. Os neurônios recebem continuamente impulsos nas sinapses de seus dendritos vindos de milhares de outras células. Os impulsos geram ondas de corrente elétrica (excitatória ou inibitória, cada uma num sentido diferente) através do corpo da célula até a uma zona chamada a zona de disparo, no começo do axônio. É aí que as correntes atravessam a membrana celular para o espaço extracelular e que a diferença de voltagem que se forma na membrana determina se o neurônio dispara ou não. Os neurônios caracterizam-se pelos processos que conduzem impulsos nervosos para o corpo e do corpo para a célula nervosa. Os impulsos nervosos são reações físico-químicas que se verificam nas superfícies dos neurônios e seus processos. A cromatina nuclear é escassa, enquanto que o nucléolo é muito proeminente. A substância cromidial no citoplasma é chamada de substância de Nissl. À microscopia eletrônica mostra-se disposta em tubos estreitos recobertos de finos grânulos. Estudos histoquímicos e outros demostraram-na constituída de nucleoproteínas. Estas nucleoproteínas diminuem durante a atividade celular intensa e durante a cromatólise que se segue à secção de axônios. A neurociência tradicionalmente tem como objetivo entender o funcionamento do sistema nervoso. Tanto em nível funcional como estrutural, essa disciplina tenta saber como o cérebro se organiza. Nos últimos anos ela foi mais além, querendo não apenas saber como funciona o cérebro, mas também a repercussão que esse funcionamento tem sobre nossos comportamentos, nossos pensamentos e nossas emoções. https://pt.wikipedia.org/wiki/Soma_(neurologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Dendrito https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoesqueleto https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro https://pt.wikipedia.org/wiki/Dendritos https://pt.wikipedia.org/wiki/Fenda_sin%C3%A1ptica https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurotransmissores https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma O objetivo de relacionar o cérebro com a mente é tarefa da neurociência cognitiva. É uma mistura entre a neurociência e a psicologia cognitiva. Essa última preocupa-se com o conhecimento de funções superiores como a memória, a linguagem ou a atenção. Assim, o objetivo principal da neurociência cognitiva é relacionar o funcionamento do cérebro com as nossas capacidades cognitivas e nossos comportamentos. O funcionamento do neurônio O neurônio é uma célula altamente especializada na transmissão de informações, na forma de impulsos nervosos. Os impulsos nervosos são fenômenos eletroquímicos que utilizam certas propriedades e substâncias da membrana plasmática, que permitem que seja criado e transmitido um impulso elétrico. Um neurônio em repouso é uma célula que possui uma diferença de voltagem entre o seu citoplasma e o líquido extracelular. Esta diferença de voltagem é criada graças ao acúmulo seletivo de íons potássio (K+) e sódio (Na+), que ocorre pela ação de bombas que criam uma diferença de concentração. Esta diferença de concentração é controlada por canais de K+ e de Na+, gerando uma tensão negativa (de -58mV no interior de neurônios humanos), que pode variar entre espécies. Este estado de equilíbrio (ou estado de polarização do neurônio) dura até o momento em que um potencial de ação abre os canais de K+ e de Na+, alterando a concentração destes íons. Esta modificação gera um potencial positivo dentro do neurônio, chegando aos +40mV ou mais (dependendo do organismo estudado). Este desequilíbrio gera um efeito cascata,que é o potencial de ação. Usualmente o potencial de ação inicia no começo no axônio (zona de disparo) e se propaga até as vesículas sinápticas, gerando a descarga de neurotransmissores. Após ter ocorrido o potencial de ação, imediatamente os canais de K+ e de Na+ começam a restabelecer o equilíbrio anterior, com uma tensão negativa no interior do neurônio e positiva fora dele. O neurônio precisa, então, de um brevíssimo tempo para reconstituir seu estado pré-descarga, e durante este tempo ele não consegue efetuar outro potencial de ação. Este período de latência chama-se período refratário. Logo em seguida, o neurônio adquire sua capacidade para efetuar outro potencial de ação, estabelecendo um ciclo. Tipos de neurônios Receptores ou sensitivos (aferentes) https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_plasm%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido_extracelular https://pt.wikipedia.org/wiki/Pot%C3%A1ssio https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3dio São os neurônios que reagem a estímulos exteriores e que despertam a reação a esses estímulos, se necessário. A sua constituição é um pouco diferente dos outros dois tipos de neurônios. De um lado do axônio tem os sensores que captam os estímulos. Do outro lado possui os dendritos. O corpo celular localiza-se perto do axônio, estando ligado a este por uma ramificação do axônio, assumindo um pouco o aspecto de um balão. Associativos ou Conectores ou Interneurônios O grupo de neurónios mais numeroso. Como o nome indica, estes neurônios transmitem o sinal desde os neurónios sensitivos ao sistema nervoso central. Liga também neurônios motores entre si. Neste tipo de neurónios o axônio é bastante reduzido, estando o corpo celular e os dendritos ligados diretamente à arborização terminal, onde se localizam os telodendritos. Motores ou efetuadores (eferentes) Este tipo de neurônio tem a função de transmitir o sinal desde o sistema nervoso central ao órgão efetor (que se move), para que este realize a ação que foi ordenada pelo encéfalo ou pela medula espinhal. Este é o neurônio que tem o aspecto mais familiar, que nós estamos habituados a ver nas gravuras. Sinapse Sinapses nervosas são os pontos onde as extremidades de neurônios vizinhos se encontram e o estímulo passa de um neurônio para o seguinte por meio de mediadores químicos, os neurotransmissores. A sinapse é considerada uma estrutura formada por: membrana pré-sináptica, fenda sináptica e membrana pós ões nervosas chamadas axônios, usualmente com os dendritos de outro neurônio, mas pode haver contato com o corpo celular e mesmo com outros axônios (menos comum). O contato físico em sinapses químicas não existe realmente, pois há um espaço entre elas, denominado de fenda sináptica, onde ocorre a ação dos neurotransmissores. Dos axônios, são liberadas substâncias(neurotransmissores), que atravessam a fenda e estimulam os receptores pós-sinápticos. A literatura aponta a existência de dois tipos de sinapses neuronais: as sinapses químicas e as sinapses elétricas. Ambos os tipos de sinapses transmitem o potencial de ação para outros neurônios, diferindo apenas no mecanismo de comunicação (químico ou elétrico). https://pt.wikipedia.org/wiki/Fenda_sin%C3%A1ptica Tipos de sinapses Químicas As sinapses químicas consistem na maioria das sinapses presentes no sistema nervoso. Ela consiste numa fenda presente entre o axônio do neurônio que está transmitindo a informação (neurônio pré-sináptico) e o neurônio que receberá uma descarga de neurotransmissores, o receptor (neurônio pós- sináptico). Quando o impulso nervoso atinge as extremidades do axónio, libertam-se para a fenda sináptica os neurotransmissores, que se ligam a receptores da membrana da célula seguinte, desencadeando o impulso nervoso, que, assim, continua a sua propagação. A chegada do impulso nervoso até o botão sináptico, que é a parte do neurônio pré-sináptico que irá liberar os neurotransmissores, provocará uma reação de liberação de vesículas sinápticas, carregadas com neurotransmissores. Estas substâncias passarão pela fenda sináptica atingindo sítios receptores dos dendritos dos neurônios pós-sinápticos, o que provavelmente irá gerar um potencial de ação provocando um impulso nervoso, que passará pelo corpo celular e prosseguirá até o axônio. Elétricas Alguns neurônios comunicam-se através de sinapses menos comuns, que são as sinapses elétricas, que são junções muito estreitas entre dois neurônios. Estas junções comunicantes são constituídas por proteínas chamadas de conéxons, que permite uma continuidade entre as células e dispensa, em grande medida, o uso de neurotransmissores. Este tipo de sinapse reduz muito o tempo de transmissão do impulso elétrico entre os neurônios, sendo a ideal para comportamentos que exigem rapidez de resposta. Organismos como lagostins, que necessitam fugir com velocidade de predadores, possuem sinapses elétricas em vários circuitos. Outros sistemas que se beneficiam com a sincronização de neurônios também utilizam este tipo de sinapse, como por exemplo neurônios do tronco encefálico, que controlam o ritmo da respiração e em populações de neurônios secretores de hormônios. Esta sincronização facilita a descarga hormonal na corrente sanguínea. Estas junções também chamadas de abertas estão em abundância no músculo cardíaco (discos intercalares) e músculo liso (corpos densos). Atos voluntários e involuntários Todas as ações que nós executamos são ordenadas pelo sistema nervoso central. https://pt.wikipedia.org/wiki/Impulso_nervoso https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B3nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula A maioria desses atos são devidamente planejados e feitos conscientemente, como, por exemplo, beber por um copo, escrever, ler, jogar, etc. Contudo existem outros atos que simplesmente não são planejados antes de serem feitos. Por exemplo, se alguém agitar a mão de encontro à nossa cara, a reação instantânea é fechar os olhos. Se tocarmos em alguma coisa muito quente, o instinto é tirar a mão de imediato.Temos também para ser mais explicitos, o bater do nosso coração é um acto completamente automático. Esses são os chamados atos involuntários. Os atos voluntários, planeados e executados, são comandados pelo cérebro (Sistema Nervoso Periférico Somático). Os atos involuntários, que não são pensados antes de serem executados (instintos), são comandados pela medula espinal(Sistema Nervoso Periférico Autônomo). O início da neurociência Não se pode falar sobre o início da neurociência sem citar Santiago Ramón y Cajal, que formulou a doutrina do neurônio. Suas contribuições aos problemas de desenvolvimento, à degeneração e à regeneração do sistema nervoso continuam sendo atuais e continuam sendo ensinadas em universidades. Se tivéssemos que determinar uma data de início para a neurociência, ela seria situada no século XIX. Com o desenvolvimento do microscópio e de técnicas experimentais, como a fixação e a coloração de tecidos ou a pesquisa sobre a estrutura do sistema nervoso e sua funcionalidade, essa disciplina começou a se desenvolver. Mas a neurociência recebeu contribuições de diversas áreas do conhecimento que têm ajudado a compreender melhor o funcionamento do cérebro. É possível dizer que os sucessivos descobrimentos em neurociência são multidisciplinares. Cérebro humano O cérebro humano é particularmente complexo e extenso. Este é imóvel e representa apenas 2% da massa do corpo, mas, apesar disso, recebe aproximadamente 25% de todo o sangue que é bombeado pelo coração. Divide-se em dois hemisférios: esquerdo e o direito. O seu aspecto se assemelha ao miolo de uma noz. É um conjunto de milhares de milhões de células que se estende por uma área de mais de 1 metro quadradodentro do qual conseguimos diferenciar certas estruturas correspondendo às chamadas áreas funcionais, que podem cada uma abranger até um décimo dessa área.* O hemisfério dominante em 98% dos humanos é o hemisfério esquerdo, é responsável pelo pensamento lógico e competência comunicativa. Enquanto o hemisfério direito, é responsável pelo pensamento simbólico e criatividade, embora pesquisas recentes estejam contradizendo isso, comprovando que existem partes do hemisfério direito destinados a criatividade e vice-versa. Nos canhotos as funções estão invertidas. O hemisfério esquerdo diz-se dominante, pois nele localiza-se 2 áreas especializadas: a Área de Broca (B), o córtex responsável pela motricidade da fala, e a Área de Wernicke (W), o córtex responsável pela compreensão verbal. O corpo caloso, localiza-se no fundo da fissura inter-hemisférica, ou fissura sagital, é a estrutura responsável pela conexão entre os dois hemisférios cerebrais. Essa estrutura, composta por fibras nervosas de cor branca (freixes de axónios envolvidos em mielina), é responsável pela troca de informações entre as diversas áreas do córtex cerebral. O córtex motor é responsável pelo controle e coordenação da motricidade voluntária. Traumas nesta área causam fraqueza muscular ou até mesmo paralisia. O córtex motor do hemisfério esquerdo controla o lado direito do corpo, e o córtex motor do hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo. Cada córtex motor contém um mapa da superfície do corpo: perto da orelha, está a zona que controla os músculos da garganta e da língua, segue- se depois a zona dos dedos, mão e braço; a zona do tronco fica ao alto e as pernas e pés vêm depois, na linha média do hemisfério. O córtex pré-motor é responsável pela aprendizagem motora e pelos movimentos de precisão. É na parte em frente da área do córtex motor correspondente à boca que reside a Área de Broca, que tem a ver com a linguagem. A área pré-motora fica mais ativa do que o resto do cérebro quando se imagina um movimento, sem o executar. Se se executa, a área motora fica também ativa. A área pré-motora parece ser a área que em grande medida controla o sequenciamento de ações em ambos os lados do corpo. Traumas nesta área não causam nem paralisia nem problemas na intenção para agir ou planear, mas a velocidade e suavidade dos movimentos automáticos (ex. fala e gestos)fica perturbada. A prática de piano, ténis ou golfe envolve o «afinar» da zona pré-motora - sobretudo a esquerda, especializada largamente em atividades sequenciais tipo série. Cabe ao córtex do cerebelo, fazer a coordenação geral da motricidade, manutenção do equilíbrio e postura corporal. O cerebelo representa cerca de https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Metro_quadrado https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=%C3%81reas_funcionais&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento_l%C3%B3gico https://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento_simb%C3%B3lico https://pt.wikipedia.org/wiki/Criatividade https://pt.wikipedia.org/wiki/Canhoto https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_Broca https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_Wernicke https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_caloso https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fissura_inter-hemisf%C3%A9rica&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B3nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Mielina https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_motor https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Motricidade&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerebelo 10% do peso total do encéfaloe contém mais neurônios do que os dois hemisférios juntos. O eixo formado pela adeno-hipófise e o hipotálamo, são responsáveis pela auto regulação do funcionamento interno do organismo. As funções homeostáticas do organismo (função cárdio-respiratória, circulatória, regulação do nível hídrico, nutrientes, da temperatura interna, etc) são controladas automaticamente. Córtex cerebral e lobos cerebrais Lobos Cerebrais: Lobo frontal Lobo parietal Lobo temporal Lobo occipital No cérebro há uma distinção visível entre a chamada massa cinzenta e a massa branca, constituída pelas fibras (axónios) que entreligam os neurónios. A substância cinzenta do cérebro, o córtex cerebral, é constituído corpos celulares de dois tipos de células: as células de Glia - também chamadas de neuróglias - e os neurônios. O córtex cerebral humano é um tecido fino (como uma membrana) que tem uma espessura entre 1 e 4 mm e uma estrutura laminar formada por 6 camadas distintas de diferentes tipos de corpos celulares de neurônios. Perpendicularmente às camadas, existem grandes neurônios chamados neurônios piramidais que ligam as várias camadas entre si e representam cerca de 85% dos neurônios no córtex. Os neurônios piramidais estão entreligados uns aos outros através de ligações excitatórias e pensa-se que a sua rede é o «esqueleto» da organização cortical. Podem receber entradas de milhares de outros neurônios e podem transmitir sinais a distâncias da ordem dos centímetros e atravessando várias camadas do córtex. Os estudos realizados indicam que cada célula piramidal está ligada a quase tantas outras células piramidais quantas as suas sinapses (cerca de 4 mil); o que implica que nenhum neurônio está a mais de um número pequeno de sinapses de distância de qualquer outro neurônio no córtex. Embora até há poucos anos se pensasse que a função das células de Glia é essencialmente a de nutrir, isolar e proteger os neurônios, estudos mais https://pt.wikipedia.org/wiki/Enc%C3%A9falo https://pt.wikipedia.org/wiki/Adeno-hip%C3%B3fise https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipot%C3%A1lamo https://pt.wikipedia.org/wiki/Homeostase https://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_frontal https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_parietal https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_temporal https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_occipital https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_cerebral https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B3glia https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nio recentes sugerem que os astrócitos podem ser tão críticos para certas funções corticais quanto os neurônios. As diferentes partes do córtex cerebral são divididas em quatro áreas chamadas de lobos cerebrais, tendo cada uma funções diferenciadas e especializadas. Os lobos cerebrais são designados pelos nomes dos ossos cranianos nas suas proximidades e que os recobrem. O lobo frontal fica localizado na região da testa; o lobo occipital, na região da nuca; o lobo parietal, na parte superior central da cabeça; e os lobos temporais, nas regiões laterais da cabeça, por cima das orelhas. Os lobos parietais, temporais e occipitais estão envolvidos na produção das percepções resultantes daquilo que os nossos órgãos sensoriais detectam no meio exterior e da informação que fornecem sobre a posição e relação com objetos exteriores das diferentes partes do nosso corpo. Lobo Frontal O lobo frontal, que inclui o córtex motor e pré-motor e o córtex pré-frontal, está envolvido no planejamento de ações e movimento, assim como no pensamento abstrato. A atividade no lobo frontal aumenta nas pessoas normais somente quando temos que executar uma tarefa difícil em que temos que descobrir uma sequência de ações que minimize o número de manipulações necessárias. A parte da frente do lobo frontal, o córtex pré-frontal, tem que ver com estratégia: decidir que sequências de movimento ativar e em que ordem e avaliar o seu resultado. As suas funções parecem incluir o pensamento abstrato e criativo, a fluência do pensamento e da linguagem, respostas afetivas e capacidade para ligações emocionais, julgamento social, vontade e determinação para ação e atenção seletiva. Traumas no córtex pré-frontal fazem com que uma pessoa fique presa obstinadamente a estratégias que nãofuncionam ou que não consigam desenvolver uma sequência de ações correta segundo o nosso cientista já falecido Tailisson Michael 1903-1980. Lobo occipital O lobo occipital está localizado na parte póstero-inferior do cérebro. Coberta pelo córtex cerebral, esta área é também designada por córtex visual, porque processa os estímulos visuais. É constituída por várias sub áreas que processam os dados visuais recebidos do exterior depois de terem passado https://pt.wikipedia.org/wiki/Astr%C3%B3cito https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lobo_cerebral&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_frontal https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_occipital https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_parietal https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_parietal https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobos_temporais https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabe%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Orelha https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_frontal https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_pr%C3%A9-frontal https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_occipital https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_cerebral pelo tálamo: há zonas especializadas em processar a visão da cor, do movimento, da profundidade, da distância, etc. Depois de percebidas por esta área - área visual primária- estes dados passam para a área visual secundária. É aqui que a informação recebida é comparada com os dados anteriores que permite, por exemplo, identificar um cão, um automóvel, uma caneta. A área visual comunica com outras áreas do cérebro que dão significado ao que vemos tendo em conta a nossa experiencia passada, as nossas expectativas. Por isso é que o mesmo objeto não é percepcionado da mesma forma por diferentes sujeitos. Para além disso, muitas vezes o cérebro é orientado para discriminar estímulos. Uma lesão nesta área provoca agnosia, que consiste na impossibilidade de reconhecer objetos, palavras e, em alguns casos, os rostos de pessoas conhecidas ou de familiares Lobos temporais O lobo temporal está localizado na zona por cima das orelhas tendo como principal função processar os estímulos auditivos. Os sons produzem-se quando a área auditiva primária é estimulada. Tal como nos lobos occipitais, é uma área de associação - área auditiva secundária- que recebe os dados e que, em interação com outras zonas do cérebro, lhes atribui um significado permitindo que a pessoa reconheça o que ouve. Lobos parietais O lobo parietal, localizado na parte superior do cérebro, é constituído por duas subdivisões - a anterior e a posterior. A zona anterior designa-se por córtex somatossensorial e tem por função possibilitar a recepção de sensações, como o tato, a dor, a temperatura do corpo. Nesta área primária, que é responsável por receber os estímulos que têm origem no ambiente, estão representadas todas as áreas do corpo. São as zonas mais sensíveis que ocupam mais espaço nesta área, porque têm mais dados para interpretar. Os lábios, a língua e a garganta recebem um grande número de estímulos, precisando, por isso, de uma maior área. A área posterior dos lobos parietais é uma área secundária que analisa, interpreta e integra as informações recebidas pela área anterior ou primária, permitindo-nos a localização do nosso corpo no espaço, o reconhecimento dos objetos através do tato, etc. Área de Wernicke https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1lamo_(anatomia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Vis%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobos_temporais https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_parietal https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro https://pt.wikipedia.org/wiki/Posterior https://pt.wikipedia.org/wiki/Recep%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Tato https://pt.wikipedia.org/wiki/Dor https://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1bios https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua https://pt.wikipedia.org/wiki/Garganta https://pt.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%A7o É na zona onde convergem os lobos occipital, temporal e parietal que se localiza a área de Wernicke, que desempenha um papel muito importante na produção de discurso. É esta área que nos permite compreender o que os outros dizem e que nos faculta a possibilidade de organizarmos as palavras sintaticamente corretas. Estudo científico do cérebro O cérebro e as funções cerebrais têm sido estudados cientificamente por diversos ramos do saber. É um projeto pluri-disciplinar. Nasceu assim a neurociência com o objetivo de estudar o funcionamento do Sistema Nervoso, nomeadamente do Sistema Nervoso Central, a partir de uma perspectiva biológica. A psicologia, depois de se ter emancipado da filosofia e de vários conceitos religiosos, tem como um de seus objetivos estudar cientificamente o comportamento do indivíduo e como este se relaciona com as estruturas cerebrais. A ciência cognitiva procura estudar as funções cerebrais com objetivo de desenvolver o conceito de "inteligência artificial". O cérebro é responsável pelas emoções. O córtex cerebral é dividido em áreas denominadas lobos cerebrais, cada uma com funções diferenciadas e especializadas. Lobo frontal No lobo frontal, localizado na parte da frente do cérebro (testa), acontece o planejamento de ações e movimento, bem como o pensamento abstrato. Nele estão incluídos o córtex motor e o córtex pré-frontal. O córtex motor controla e coordena a motricidade voluntária, sendo que o córtex motor do hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo do indivíduo, enquanto que o do hemisfério esquerdo controla o lado direito. Um trauma nesta área pode causar fraqueza muscular ou paralisia. A aprendizagem motora e os movimentos de precisão são executados pelo córtex pré-motor, que fica mais ativa do que o restante do cérebro quando se imagina um movimento sem executá-lo. Lesões nesta área não chegam a comprometer a ponto do indivíduo sofrer uma paralisia ou problemas para planejar ou agir, no entanto a velocidade de movimentos automáticos, como a fala e os gestos, é perturbada. https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_Wernicke https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroci%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_cognitiva https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_artificial https://www.infoescola.com/biologia/cortex-cerebral/ A atividade no lobo frontal de um indivíduo aumenta somente quando este se depara com uma tarefa difícil em que ele terá que descobrir uma sequência de ações que minimize o número de manipulações necessárias para resolvê-la. A decisão de quais sequências de movimento ativar e em que ordem, além de avaliar o resultado, é feito pelo córtex-frontal, localizado na parte da frente do lobo frontal. Suas funções incluem o pensamento abstrato e criativo, a fluência do pensamento e da linguagem, respostas afetivas e capacidade para ligações emocionais, julgamento social, vontade e determinação para ação e atenção seletiva. Lesões nesta região fazem com que o indivíduo fique preso obstinadamente a estratégias que não funcionam ou que não consigam desenvolver uma seqüência de ações correta. O cérebro é a parte mais desenvolvida do encéfalo, pesa aproximadamente 1,3 kg, apenas 2% do peso do corpo, porém, apesar disto recebe cerca de 25% do sangue, que é bombeado pelo coração. Com o aspecto semelhante ao miolo de uma noz, sua massa de tecido cinza-rósea apresenta duas substâncias diferentes, sendo uma branca, na região central, e uma cinzenta, da qual se forma o córtex cerebral. O córtex cerebral, um tecido fino com uma espessura entre 1 e 4 mm e uma estrutura laminar formada por 6 camadas distintas de diferentes tipos de corpos celulares, é constituído por células neurôglias e neurônios. Além de nutrir, isolar e protegeros neurônios, as células neurôglias são tão críticas para certas funções corticais quanto os neurônios, ao contrário do que se pensava alguns anos atrás. Para melhorar suas funções cerebrais O homem é um ser que necessita de relações sociais saudáveis para sobreviver e ser socialmente ativo é muito bom para p cérebro. As pessoas que possuem muitos amigos são menos propensas a desenvolver demência ou depressão do que aqueles que levam uma vida solitária. Os relacionamentos online podem ser até bons, mas não são iguais relacionamentos reais, onde vários sentidos são usados. Escrever com as duas mãos pode ter algumas vantagens. Já penso em fazer coisas que você sempre faz com as duas mãos, como por exemplo escovar os dentes ou escrever? Claro que existem algumas dificuldades na hora de realizar atividades com a mão que não temos o costume de usar, mas ao fazer isso você pode estar quebrando sua rotina e ensinando seu cérebro a fazer algumas coisas de forma diferente. O nosso cérebro adora conhecer coisas https://www.infoescola.com/anatomia-humana/encefalo/ https://www.infoescola.com/frutas/nozes/ https://www.infoescola.com/biologia/cortex-cerebral/ https://www.infoescola.com/sistema-nervoso/neuronios/ novas, isso estimula o cérebro para novas conexões, além de melhorar a eficiência. Vocês já ouviram falar do Efeito Mozart? Existem uma teoria que diz que ouvir música clássica pode melhorar o poder do cérebro. Sendo verdade ou não esta teoria, sabemos que música trás alguns benefícios. Alguns pesquisadores da área dizem que certas canções podem ajudar a associar memórias e também no funcionamento cognitivo e aumento da concentração. Alguns cientistas já descobriram que aqueles que escutam música clássica regularmente tem desempenho melhor em testes de QI. Uma das melhores maneiras de manter a cabeça livre, leve e solta é a meditação, e existem diferentes tipos de meditar. O mais fácil é fechar os olhos e dar atenção apenas para a respiração. Se fizermos essa atividade 10 minutos todos os dias faz com que mantemos a nossa mente clara e receptiva, além de reduzir a produção de hormônios de ansiedade, cortisol e aumentar a resistência ao avanço de doenças como Alzheimer. O sono é muito importante, e pode influenciar no bom funcionamento do nosso cérebro. Durante o sono, o nosso corpo regenera as células e remove toxinas, além de reunir memórias do dia anterior. Quando dormirmos mal, isso pode afetar na nossa memória e aprendizado. Um adulto necessita de seis a oito horas de sono por noite, e a perda de sono pode levar a letargia, fadiga e incapacidade de se concentrar. Assim como as pessoas precisam exercitar o corpo, o cérebro também precisa trabalhar. Nosso cérebro adora desafios, uma vez que os ajudam em seu funcionamento. Jogos, palavra's cruzadas, cubo mágico, xadrez, todas essas coisas podem influenciar para que sua cabeça funcione melhor e aumente o nível de pensamento cognitivo. A atividade física não é só bom para os músculos, mas para a nossa mente também. Exercícios resultam em maior fluxo sanguíneo para o cérebro e faz com que as células nervosas liberem várias substâncias químicas que promovem a saúde cerebral, além de aumentar a neurogênese, que é a formação de novas células cerebrais. O exercício também melhora as conexões neurais e aumenta a nossa função cognitiva e a capacidade de sem concentrar. Uma boa dieta é fundamental para a saúde da nossa mente e nosso corpo. Comer proteínas, fibras, e vários minerais pode ser bom para a saúde cerebral. Alguns hábitos alimentares tem um papel muito grande na função cerebral uma vez que um quinto da ingestão de nutrientes é consumido pelo cérebro. Além da boa alimentação, beber uma quantidade boa de água é fundamental, tomar um bom café da manhã também é importante. https://www.ultracurioso.com.br/8-sinais-evidentes-que-voce-pode-nao-estar-bebendo-agua-o-suficiente/ Se escutar uma música pode ter benefícios a seu cérebro, imagina aprender a tocar um instrumento. As pessoas que tem grandes habilidades em tocar instrumentos costumam ser melhores em matemática, por exemplo. Então, se você quiser exercitar o cérebro, basta pegar uma guitarra ou qualquer instrumento e começar a jogar algumas notas. Aprenda um novo idioma é a única dica que a maioria dos neurocientistas concordam. Ela não só melhora as habilidades sociais, mas pode melhorar as funções cerebrais do que várias outras formas combinadas. Quando aprendemos um novo idioma faz com que abra novas vias neurais e assim temos um enorme impacto sobre as habilidades cognitivas. Isso pode atrasar os ataques do Alzheimer e da demência. Os nervos cranianos Desde que um estudante de medicina contou pela primeira vez os vários nervos que saem das diversas aberturas da base do crânio há cerca de 200 anos atrás, podemos agora distinguir os 12 pares de nervos cranianos. A investigação destes nervos é um pouco mais complicada que a dos outros nervos periféricos, os nervos espinhais. Vários nervos cranianos tem as mesmas funções que os nervos espinhais, mas outros não. Eles são compostos por quatro tipos diferentes de fibras: fibras eferentes ou motoras que conduzem estímulos do Sistema Nervoso Central (SNC) para os músculos. fibras aferentes ou sensoriais que podem conduzir o estimulo da pele, músculos, tendões e articulações para o SNC. fibras aferentes e eferentes do sistema nervoso autônomo que são responsáveis pela inervação das glândulas lacrimais, sudoríparas e salivais, os músculos lisos e músculo cardíaco. Alguns nervos cranianos tem funções específicas. Eles contem fibras sensoriais aferentes que conduzem o estímulo dos olhos, orelhas, olfato e papilas gustativas. A anatomia de cada nervo craniano será discutida brevemente, seguida pela técnica de exame e finalmente pela interpretação dos achados potenciais. Reflexos https://www.ultracurioso.com.br/8-coisas-inimaginaveis-que-seu-cerebro-faz-durante-seu-sono/ Um reflexo é uma reação previsível a um estímulo padronizado. Ao examinar os reflexos, a cooperação do paciente é menos essencial do que ao examinar a função sensorial e motora. Também é possível examinar os reflexos de pacientes com alterações da consciência. Os reflexos podem ser divididos em três grupos. Reflexos proprioceptivos ou profundos (tendinoso profundo). O estímulo padronizado provoca um rápido alongamento do tendão. Receptores de estiramento (fusos musculares) são esticados e enviam um estímulo através de um nervo periférico e para a raiz do nervo posterior (via aferente do arco reflexo) para a célula do corno anterior. Este, em seguida, envia um estímulo ao músculo através da raiz do nervo anterior e do nervo periférico (via eferente do arco reflexo), o que resulta na contração muscular (reflexo monossináptico). Reflexos superficiais ou cutâneos. Diferente dos reflexos acima descritos, estes reflexos são polissinápticos. Isto significa que várias células estão ligadas entre a célula que transmite o estímulo aferente e a célula do corno anterior. O estímulo padronizado é um estímulo táctil em uma área pré-definida da pele. Para fins de exame, uma distinção importante entre os reflexos profundos e os reflexos superficiais é que os reflexos tendinosos profundos serão mais visíveis quando o paciente estiver distraído, já o reflexo superficial continuará igual. No caso de uma condição central ou periférica os reflexos superficiais estão ausentes. Reflexos primitivos. Nestes reflexos, o estímulo padronizado só irá resultar em contrações musculares quando houver uma lesão no sistema nervoso. Qualquer reflexo que normalmente só é visto em recém-nascidos, mas que desaparece posteriormente, é conhecido como um reflexo primitivo. Se um reflexo não aconteceu, isto não indica necessariamente a presença da patologia, pode ser
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