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Fundamentos da neurociência - Nomes e métodos

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Fundamentos da 
Neurociência 
Neurociência 
 
Neurociência é o estudo científico do sistema nervoso. Tradicionalmente, a 
neurociência tem sido vista como um ramo da biologia. Entretanto, atualmente 
ela é uma ciência interdisciplinar que colabora com outros campos como 
a educação, química, ciência da 
computação, engenharia, antropologia, linguística, matemática, medicina e disc
iplinas afins, filosofia, física, comunicação e psicologia. O termo neurobiologia é 
usado alternadamente com o termo neurociência, embora o primeiro se refira 
especificamente à biologia do sistema nervoso, enquanto o último se refere à 
inteira ciência do sistema nervoso. 
O escopo da neurociência tem sido ampliado para incluir diferentes abordagens 
usadas para estudar os aspectos moleculares, celulares, de 
desenvolvimento, estruturais, funcionais, evolutivos e médicos do sistema 
nervoso, ainda sendo ampliado para incluir a cibernética como estudo da 
comunicação e controle no animal e na máquina com resultados fecundos para 
ambas áreas do conhecimento. As técnicas usadas pelos neurocientistas têm 
sido expandidas enormemente, com contribuições desde estudos moleculares 
e celulares de neurônios individuais até do "imageamento" de tarefas 
sensoriais e motoras no cérebro. Avanços teóricos recentes na neurociência 
têm sido auxiliados pelo estudo das redes neurais ou com apenas a concepção 
de circuitos (sistemas) e processamento de informações que tornam-se 
modelos de investigação com tecnologia biomédica e/ou clínica. 
Dado o número crescente de cientistas que estudam o sistema nervoso, várias 
proeminentes organizações de neurociência têm sido formadas para prover um 
fórum para todos os neurocientistas e educadores. Por exemplo, a International 
Brain Research Organization foi fundada em 1960, a Society for 
Neuroscience em 1969, a Sociedade Brasileira de Neurociências e 
Comportamento em 1976 e a Sociedade Portuguesa de Neurociências em 
1992. 
Quais são esses campos? 
– Neuropsicologia: esta parte estuda a interação que há entre as ações dos 
nervos e as funções ligadas à área psíquica. 
– Neurociência cognitiva: este campo foca na capacidade cognitiva 
(conhecimento) do indivíduo, como o raciocínio, a memória e o aprendizado. 
– Neurociência comportamental: quem segue esta linha procura estabelecer 
uma ligação entre o contato do organismo e seus fatores internos (emoções e 
pensamentos) ao comportamento visível, como a forma de falar, de se postar e 
até mesmos os gestos usados pela pessoa. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Interdisciplinaridade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Qu%C3%ADmica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_da_computa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_da_computa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lingu%C3%ADstica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_da_sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_da_sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurobiologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_molecular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_celular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central#Desenvolvimento_embrion%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central#Desenvolvimento_embrion%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroanatomia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurofisiologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroetologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cibern%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurocientista
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nios
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_neurais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurocientista
– Neuroanatomia: uma das partes mais complexas da neurociência, ela tem 
por objetivo compreender toda a estrutura do sistema nervoso. Com isso, o 
estudioso precisa separar o cérebro, a coluna vertebral e os nervos periféricos 
externos para analisar cada item com muita cautela a fim de compreender a 
respectiva função de cada parte e nomeá-la. 
– Neurofisiologia: por último, mas não menos importante, temos a 
neurofisiologia, que estuda as funções ligadas às várias áreas do sistema 
nervoso. 
 
Acerca de nomes e métodos 
 
Observe-se que a maioria dos vocábulos com prefixo neuro podem ser 
substituídos ou associados ao prefixo psico, a moderna neurociência tende a 
reunir as produções isoladas face ao risco de perder a visão global do seu 
objeto de estudo: o sistema nervoso, contudo a complexidade deste, e em 
especial do sistema nervoso central da espécie humana, exige o estudo isolado 
de cada campo e o exercício da inter-relação de pesquisas. 
Existem pelo menos 5 maneiras ou áreas de estudo da relação entre sistema 
nervoso e comportamento e/ou sua fisiologia: 
O espectro animal – diversidade de modelos que a natureza oferece e os 
padrões reconhecíveis de comportamento e de estrutura anatômica e 
bioquímica. Atividade também denominada Neuroetologia 
As diversas patologias e lesões anatômicas e suas consequências funcionais. 
Para deficiência mental, por exemplo, já se conhece pelo menos 300 causas. 
Os estágios do desenvolvimento humano/animal e envelhecimento. Existem 
estágios previsíveis de modificação anatômico-funcional e comportamental nas 
diversas fases do desenvolvimento do SN humano. 
Efeito de drogas em diferentes sítios anatômicos, Existe certo consenso quanto 
a 3 formas básicas de efeito farmacológico de drogas no sistema nervoso. As 
substâncias psicoativas podem ser classificadas 
como lépticas (estimulantes); analépticas(depressoras) e dislépticas 
(modificadoras). É nesse último grupo que se enquadram as substâncias 
conhecidas como alucinógenosou enteógenos. 
Estudo da mente (psique), a inteligência, capacidade 
cognitiva e/ou comportamento (neuropsicologia). Para um grande conjunto de 
alterações comportamentais estudadas pela psicopatologia e criminologia 
ainda não existe consenso sobre suas causas biológicas e psicossociais. O 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Etologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroetologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Patologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Defici%C3%AAncia_mental
http://en.wikipedia.org/wiki/Brain_development_timelines
http://en.wikipedia.org/wiki/Neural_development
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1rmaco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estimulante
https://pt.wikipedia.org/wiki/Depressores
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alucin%C3%B3genos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ente%C3%B3geno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cogni%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cogni%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuropsicologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicopatologia
mesmo pode ser dito para alterações psiconeuroendócrino fisiológicas da 
experiência religiosa ou êxtase religioso e estados alterados 
de consciência induzidos por técnicas como meditação e yoga, bem como 
demais alterações funcionais do sistema nervoso em a sua interação na cultura 
estudados na ótica da neuroantropologia 
Múltiplas inter-relações entre esses diversos métodos e possibilidades de 
estudos são possíveis, contudo ainda não existe grandes teorias que façam da 
neurociência uma única teoria ou método científico com suas múltiplas 
aplicações práticas na área médica(Neurologia, Psiquiatria, Anestesia, Endocrinologia, Medicina Psicossomática) 
ou em outras ciências da saúde (Psicologia, Fisioterapia, antropologia 
biológica, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Ortóptica, Neurortopedia 
bucal, etc.). 
Uma forma distinta de conceber a diversidade de metodologias com que 
podemos estudar o cérebro é, como proposto por Lent, 2004, acompanhar, em 
princípio os distintos níveis anatômicos – funcionais que a biologia utiliza para o 
estudo dos seres vivos. Estabelecendo então: Neurociência 
molecular; Neurociência celular como níveis de análise equivalentes as bem 
estabelecidas disciplinas da bioquímica e citologia; A Neurociência 
sistêmica orientada pelos princípios histológicos, estruturais e funcionais dos 
aparelhos e sistemas orgânicos; A Neurociência comportamental em princípio 
acompanha os níveis de organização básica do indivíduo ou seu 
comportamento equivalendo aos estudos da Psicobiologia ou Psicofisiologia e 
finalmente a Neurociência cognitiva ou estudo das capacidades mentais mais 
complexas, típicas do animal humano como a linguagem, autoconsciência etc. 
que também pode ser chamada de Neuropsicologia. 
 
Neurociência abrange muitas áreas do conhecimento 
 
Como deu para você perceber, a neurociência é um campo de pesquisa de 
extrema complexidade e está sempre em pauta, em evolução, por se tratar do 
sistema nervoso e suas implicações na vida de uma pessoa. 
A neurociência abrange muitas áreas do conhecimento, a partir do momento 
em que o cérebro se torna o foco em comum de todas as neurociências; e 
como tudo em nossa vida se relaciona ao cérebro, essa multidisciplinaridade é 
plenamente justificável. 
Os estudos da neurociência são contínuos e podem revelar alguma descoberta 
para pesquisadores que desenvolvem máquinas, equipamentos e até mesmo 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Consci%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroantropologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psiquiatria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anestesia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Endocrinologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicossom%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fisioterapia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fonoaudiologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia_Ocupacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ort%C3%B3ptica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurortopedia_bucal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurortopedia_bucal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuropsicologia
chips para auxiliar algum indivíduo que seja portador de uma limitação física, 
para citar apenas um exemplo dentre vários. 
Há estudiosos também que estudam as funções que o sistema nervoso 
representa para as atitudes mais básicas do ser humano, como fazer um 
simples movimento. 
 
Neurociência celular e molecular 
 
O estudo do sistema nervoso central se dá por meio de diversas perspectivas, 
estando presentes desde técnicas de análises comportamentais e cognitivas, 
até análise de mecanismo moleculares e celulares. 
 
À nível molecular, existem questões primordiais a serem respondidas como, 
por exemplo, mecanismos pelos quais neurônios expressam e respondem às 
demais sinalizações moleculares. Outro exemplo da aplicação de análises 
moleculares na neurociência é aprimorar o entendimento de como os axônios 
podem gerar uma rede complexa e interconectada. Nesse contexto, 
ferramentas de biologia molecular e genética podem ser utilizadas para 
compreender como ocorre o desenvolvimento de um neurônio e quais são as 
influências moleculares, diretas ou indiretas, que são capazes de afetar 
funções neurobiológicas. 
À nível celular, a neurociência visa compreender mecanismos pelos quais os 
neurônios processam informações fisiológicas e eletroquímicas. Estas 
questões incluem o entendimento e a correlação de estruturas neuronais com 
suas funções. O corpo celular, por exemplo, é a região que contém o núcleo do 
neurônio e, portanto, toda a informação genética da célula. Os dendritos, por 
sua vez, são funcionalmente especializados com a função de recebimento da 
informação sináptica. Finalmente, os axônios são especializados na condução 
do impulso nervoso. Dessa maneira, o entendimento de como ocorre a 
neurotransmissão e a sinalização elétrica são de extrema importância para a 
compreensão das funções neuronais. 
Outra área das neurociências que recebe destaque para aplicação estudos 
moleculares e celulares é a investigação direta de mecanismos envolvidos com 
o desenvolvimento do sistema nervoso central. Dessa forma, a elucidação de 
padrões de organização neuronal, bem como do desenvolvimento de novas 
células nervosas e da glia proporcionam um melhor entendimento de 
mecanismos migratórios das células nervosas, bem como do desenvolvimento 
dendrítico e axonal. 
Por fim, a modelagem computacional baseada em neuro-genética é uma área 
em ascensão para o estudo dos mecanismos celulares e moleculares 
neuronais, se embasando nas interações dinâmicas entre os genes que, por 
fim, irão modulam a atividade neuronal. 
 
O cérebro, a mente e os seus problemas 
 
Ressonância magnética parassagital da cabeça de paciente com macrocefalia 
familial benigna. 
Além da tarefa ainda não concluída em milhares de anos de pesquisas, 
especulações, tentativas, erros e acertos sobre a anatomia e fisiologia do 
cérebro e de suas funções, sejam o comportamento/pensamento (psique) ou 
os mecanismos de regulação orgânica e interação psicossocial alguns 
problemas se impõem aos pesquisadores, destacando-se entre estes os que 
podem ser reunidos pela patologia. 
Ressalte-se, porém, a inconveniência de reduzir a neurociência à clínica e 
anatomia patológica como na história da medicina já se fez, e perdermos de 
vista a possibilidade de construção de um conhecimento da saúde (não 
redutível ao oposto qualificativo da doença) considerando também as 
dificuldades de aplicação dos conceitos da patologia às variações genéticas e 
bioquímicas das espécies e natureza da psique e/ou comportamento. 
Assim esclarecido temos duas estratégias básicas para abordar os problemas 
da mente-cérebro e/ou a principal aplicação prática da neurociência na clínica 
médica: 
 
O coma, alterações da consciência e do sono; Alterações dos órgãos dos 
sentidos, delírios, alterações do intelecto e da fala; Distúrbios 
do comportamento, ansiedade e depressão (lassidão, 
astenia); Desmaios, tontura (vertigens) e estado convulsivo; Distúrbios da 
marcha e postura(tremores, coréia, atetose, ataxia); Paralisias e distúrbios 
da sensibilidade e dor (cefaleia e segmentos 
periféricos); Espasmos, incontinências e outras alterações da regulação 
orgânica. 
O estudo etiológico das patologias do sistema nervoso 
Malformações congênitas e erros inatos do metabolismo; Doenças 
do desenvolvimento, degenerativas e desmielinizantes; Infecções por grupo de 
agentes e sítio anatômico (meningites, encefalites,etc.); Traumatismo no 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Resson%C3%A2ncia_magn%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Macrocefalia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Consci%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sono
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sentido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sentido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Delirium
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dem%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Afasia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ansiedade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o_nervosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADncope_(medicina)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tontura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vertigem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Convuls%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coordena%C3%A7%C3%A3o_motora
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coordena%C3%A7%C3%A3o_motora
https://pt.wikipedia.org/wiki/Postura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tremor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coreia_de_Sydenham
https://pt.wikipedia.org/wiki/Atetosehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ataxia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paralisia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_aferente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cefaleia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_perif%C3%A9rico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_perif%C3%A9rico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espasmo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Incontin%C3%AAncia_mista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Malforma%C3%A7%C3%A3o_cong%C3%A9nita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Erros_metab%C3%B3licos_heredit%C3%A1rios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_do_desenvolvimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_degenerativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mielina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_infecciosa_do_sistema_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Encefalite
sistema nervoso central e periférico; Doenças vasculares (hipoxias, isquemias, 
infarto hemorragias); Neoplasias (tumores malignos, benignos por tecido de 
origem e cistos); Doenças neuroendócrinas, nutricionais, tóxicas e 
ambientais;Transtornos mentais e distúrbios do comportamento 
Neurociência é a área que se ocupa em estudar o sistema nervoso, visando 
desvendar seu funcionamento, estrutura, desenvolvimento e eventuais 
alterações que sofra. Portanto, o objeto de estudo dessa ciência é complexo, 
sendo constituído por três elementos: o cérebro, a medula espinhal e os nervos 
periféricos. Ele é responsável por coordenar todas as atividades do nosso 
corpo, e é de extrema importância para o seu funcionamento como um todo, 
tanto nas atividades voluntárias, quanto nas involuntárias. 
Os estudos da neurociência estão divididos em campos específicos que 
exploram as áreas do sistema nervoso. São elas: 
Neurofisiologia: investiga as tarefas que cabem às diversas áreas do sistema 
nervoso. 
 
Neuroanatomia: dedica-se a compreender a estrutura do sistema nervoso, 
dividindo cérebro, a coluna vertebral e os nervos periféricos externos em partes 
para nomeá-las e compreender as suas funções. 
 
Neuropsicologia: foca na interação entre os trabalhos dos nervos e as funções 
psíquicas. 
 
Neurociência comportamental: ligada à psicologia comportamental, é a área 
que estuda o contato do organismo e os seus fatores internos, como 
pensamentos e emoções, ao meio e aos comportamentos visíveis, como fala, 
gestos e outros. 
 
Neurociência cognitiva: estudo voltado à capacidade cognitiva, em que estão 
inclusos comportamentos ainda mais complexos, como memória e 
aprendizado. 
 
Uma ciência multidisciplinar 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cancro_(tumor)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intoxica%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_mental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento_divergente
http://www.ibccoaching.com.br/portal/voce-sabe-o-que-e-psique/
http://www.ibccoaching.com.br/portal/voce-sabe-o-que-e-psique/
http://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-e-psicologia/o-que-e-psicologia-cognitiva/
Nessa perspectiva, existem diversas neurociências, dependendo da condução 
e objetivo que motivam o estudo do sistema nervoso. Mas em todas essas 
áreas, o cérebro é considerado em uma perspectiva unitária, já que todos os 
processos mentais têm influências físicas e as questões físicas alteram o 
indivíduo a nível emocional. 
Além disso, as pesquisas realizadas no ramo exploram mais de uma área do 
conhecimento. Por esse motivo, essa ciência é considerada multidisciplinar, 
reunindo diversas especialidades, como bioquímica, biomedicina, fisiologia, 
farmacologia, estatística, física, engenharia, economia, linguística, entre outras 
que objetivam investigar o comportamento, os mecanismos de aprendizado e a 
aquisição de conhecimento humano. 
São várias as finalidades das pesquisas na área da neurociência. Entre elas, 
destaque para o entendimento de como nossas vivências são capazes de 
alterar o cérebro e como interferem no seu desenvolvimento. Dessa forma, 
essa disciplina abrange a inteligência, o raciocínio, a capacidade de sentir, de 
sonhar, de comandar o corpo, tomar decisões, fazer movimentos, entre outros. 
Alguns setores específicos também se utilizam da neurociência, como é o caso 
dos profissionais em engenharia médica, no desenvolvimento de equipamentos 
e soluções a portadores de necessidades especiais. Da mesma forma, 
podemos citar profissionais da informática que desenvolvem softwares, para 
viabilizar as atividades de pessoas com algum tipo de limitação intelectual ou 
física. 
Para compreender esse complexo mecanismo, os cientistas consideram a 
forma como funcionam os processos a nível cognitivo, principalmente no que 
se refere à decodificação e transmissão de informação realizadas pelos 
neurônios, bem como suas respectivas funções e comportamentos. 
 
Se não considerarmos que o conhecimento de métodos de tratamento invasivo 
como trepanações das medicinas antigas e pré colombianas; utilização 
de plantas psicoativas e outras técnicas de modificação da consciência e 
anestesia (similares à yoga e acupuntura) fazem parte da neurociência, 
podemos tomar como data de criação desta interdisciplina a publicação de De 
morbis nervorum em 1735 , de autoria do médico holandês Herman 
Boerhaave (1668 - 1738), considerado o primeiro tratado de neurologia. 
Pode-se ainda marcar seu início com a descoberta da função cerebral atribuída 
ao grego Alcmaeon da escola Pitagórica de Croton em torno de 500 aC, que 
discorreu sobre as funções sensitivas deste. Suas observações foram 
confirmadas por Herófilo, um dos fundadores da escola de medicina 
de Alexandria (século III aC.), que descreveu as meninges e a rete mirabile 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trepana%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93pio
http://openlibrary.org/works/OL15353937W/Praelectiones_academicae_de_morbis_nervorum
http://openlibrary.org/works/OL15353937W/Praelectiones_academicae_de_morbis_nervorum
https://pt.wikipedia.org/wiki/Herman_Boerhaave
https://pt.wikipedia.org/wiki/Herman_Boerhaave
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alcme%C3%A3o_de_Crotona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_pitag%C3%B3rica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meninges
(rede maravilhosa) de nervos (distinguindo este dos vasos) e medula com suas 
conexões com cérebro, cujo conhecimento foi sistematizado e demonstrado 
empiricamente, através do corte seletivo de nervos, por Galeno (130-211 aC.). 
Para Bear et al o estudo do encéfalo é tão antigo quanto a ciência e entre as 
disciplinas que o estudam inclui a matemática, destacando ainda as reflexões 
de Hipócrates sobre esse órgão no clássico da medicina, atribuído a ele, 
"Acerca das doenças sagradas" (Hipócrates Séc V a.C.). o homem deve saber 
que de nenhum outro lugar mas do encéfalo, vem a alegria, o prazer, o riso, e a 
diversão, o pesar e o ressentimento, o desânimo e a lamentação...por esse 
mesmo órgão tornamo-nos loucos e delirantes, e medos e terrores nos 
assombram...Nesse sentido sou da opinião de que o encéfalo exerce o maior 
poder sobre o homem... Ressalta, porém que a palavra neurociência é jovem e 
que a primeira associação de neurociência foi fundada somente em 1970. 
 
Estudar o sistema nervoso pode parecer relativamente fácil, mas não é. O 
entendimento sobre o funcionamento dos mecanismos de regulação desse 
órgão tem sido um dos maiores desafios da humanidade desde a Antiguidade. 
O termo Neurociência surgiu recentemente, em 1970, mas os estudos do 
cérebro humano são de muitos anos atrás, datam desde a filosofia grega, antes 
de Cristo. Isso se deve ao fato de que esse é o órgão mais complexo do corpo 
humano, constituído por milhares de células. 
Os filósofos da Grécia desenvolveram teorias sobre o cérebro através de 
simples observações, já os romanos iniciaram seus estudos dissecando 
animais.No século XVIII, levado pelo Iluminismo, surgiram os estudos mais 
aprofundados do sistema nervoso. 
A teoria da evolução de Charles Darwin também contribuiu significativamente 
para o entendimento da estrutura e funcionamento cerebrais. Mas foi o 
surgimento de tecnologias como o Raio X e a tomografia computadorizada que 
otimizaram as pesquisas na área e inauguraram efetivamente a Neurociência. 
Atualmente, a cibernética também tem oferecido contribuições para essa 
disciplina, principalmente por meio da neurociência computacional. O seu 
principal objetivo é compreender e imitar o funcionamento do sistema nervoso 
para o desenvolvimento de máquinas que auxiliem o ser humano em diversos 
campos. 
 
Dentro deste assunto, acredito ser interessante falarmos também sobre uma 
das abordagens relacionadas ao funcionamento da mente e das formas que 
podemos utilizar para tentar controlá-la. Estou falando da PNL, ou 
Programação Neurolinguística, que trata-se basicamente de uma técnica que 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Galeno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3crates
http://www.ibccoaching.com.br/nossos-cursos/practitioner-em-programacao-neurolinguistica-pnl/
todo ser humano pode se valer para melhorar ainda mais a comunicação 
consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor. 
Explicando melhor, a PNL é uma abordagem que acredita que existe uma 
conexão entre os processos neurológicos que acontecem em nosso sistema 
nervoso, a linguagem, ou linguística, e entre as experiências e padrões 
comportamentais adquiridos ao longo da vida. 
Assim, compreendendo melhor de que forma tudo isso funciona em conjunto, a 
PNL acredita que esses mesmos padrões de comportamento, formas de 
pensar, entre outros pontos, podem ser alterados para que seja possível 
alcançar sonhos, metas e objetivos na vida, seja pessoal ou profissional. 
 
Sistema nervoso 
 
O sistema nervoso é a parte do organismo que transmite sinais entre as suas 
diferentes partes e coordena as suas ações voluntárias e involuntárias. 
O tecido nervoso surge com os vermes, cerca de 550 a 600 milhões de anos 
atrás. Na maioria das espécies animais, constitui-se de duas partes principais: 
o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). 
O sistema central é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal. Todas as 
partes do encéfalo e da medula estão envolvidas por três membranas de tecido 
conjuntivo - as meninges. O encéfalo, principal centro de controle, é constituído 
por cérebro, cerebelo, tálamo, hipotálamo e bulbo. 
O SNP constitui-se principalmente de nervos, que são feixes de axônios que 
ligam o sistema nervoso central a todas as outras partes do corpo. O SNP 
inclui: neurônios motores, mediando o movimento voluntário; o sistema nervoso 
autônomo, compreendendo o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso 
parassimpático, que regulam as funções involuntárias; e o sistema nervoso 
entérico, que controla o aparelho digestivo. 
 
O sistema nervoso deriva seu nome de nervos, que são pacotes cilíndricos de 
fibras que emanam do cérebro e da medula central, e se ramificam 
repetidamente para inervar todas as partes do corpo. Os nervos são grandes o 
suficiente para serem reconhecidos pelos antigos egípcios, gregos e 
romanos, mas sua estrutura interna não foi compreendida até que se tornasse 
possível examiná-los usando um microscópio. Um exame microscópico mostra 
que os nervos consistem principalmente de axônios de neurônios, juntamente 
com uma variedade de membranas que os envolvem, segregando-os em 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biota_ediacarana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cies
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_perif%C3%A9rico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enc%C3%A9falo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meninges
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerebelo
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1lamo_(anatomia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipot%C3%A1lamo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bulbo_raquidiano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nio_motor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_aut%C3%B4nomo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_aut%C3%B4nomo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_simp%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_parassimp%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_parassimp%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_ent%C3%A9rico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_ent%C3%A9rico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_digestivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nio
fascículos de nervos . Os neurônios que dão origem aos nervos não ficam 
inteiramente dentro dos próprios nervos - seus corpos celulares residem no 
cérebro, medula central, ou gânglios periféricos. 
Todos os animais mais avançados do que as esponjas possuem sistema 
nervoso. No entanto, mesmo as esponjas, animais unicelulares, e não animais 
como micetozoários têm mecanismos de sinalização célula a célula que são 
precursores dos neurônios. Em animais radialmente simétricos, como as 
águas-vivas e hidras, o sistema nervoso consiste de uma rede difusa de células 
isoladas. Em animais bilaterianos, que compõem a grande maioria das 
espécies existentes, o sistema nervoso tem uma estrutura comum que se 
originou no início do período Cambriano, mais de 500 milhões de anos atrás. 
 
Anatomia comparada 
 
Membros do filo dos celenterados, tais como águas-vivas e hidras, têm um 
sistema nervoso simples intitulado de rede neural. Ela é formada por neurônios, 
ligados por sinapses ou conexões celulares. A rede neural é centralizada ao 
redor da boca, mas não há um agrupamento anatômico de neurônios. Algumas 
águas-vivas possuem neurônios sensoriais conhecidos como rhopalia, com os 
quais podem perceber luz, movimento, ou gravidade. 
 
Platelmintos e nematoides 
Planárias, um tipo de platelminto, possuem uma corda nervosa dupla que 
percorre todo o comprimento do corpo e se funde com a cauda. Estas cordas 
nervosas são conectadas por nervos transversais, como os degraus de uma 
escada. Estes nervos ajudam a coordenar os dois lados do animal. Dois 
grandes gânglios na extremidade da cabeça funcionam de modo semelhante a 
um cérebro simplificado. Fotorreceptores nos ocelos desses animais 
proveem informação sensorial sobre luz e escuridão. Porém, os ocelos não são 
capazes de formar imagens. Os platelmintos foram os primeiros animais na 
escala evolutiva a apresentarem um processo de cefalização. A partir dos 
platelmintos até os equinodermos, o sistema nervoso é ganglionar ventral, com 
exceção dos nematelmintos que possuem cordão nervoso peri esofágico. 
Obs. : A centralização do sistema nervoso dos platelmintos representa um 
avanço em relação aos cnidários, que têm uma rede nervosa difusa, sem 
nenhum órgão integrador das funções nervosas. 
Artrópodes 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bilateria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Celenterado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medusa_(animal)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hydra_(g%C3%A9nero)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinapse_(neur%C3%B4nio)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plan%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Platelminto
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Corda_nervosa&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A2nglio_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fotorreceptor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ocelo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Informa%C3%A7%C3%A3ohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Platelmintos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cefaliza%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Equinodermo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cnid%C3%A1rio
Os artrópodes possuem um sistema nervoso constituído de uma série de 
gânglios conectados por uma corda nervosa ventral feita de conectores 
paralelos que correm ao longo da barriga. Tipicamente, cada segmento do 
corpo possui um gânglio de cada lado, embora alguns deles se fundam para 
formar o cérebro e outros grandes gânglios. 
O segmento da cabeça contém o cérebro, também conhecido como gânglio 
supraesofágico. No sistema nervoso dos insetos, o cérebro é anatomicamente 
dividido em protocérebro, deutocérebro e tritocérebro. Imediatamente atrás do 
cérebro está o gânglio supraesofágico que controla as mandíbulas. 
Muitos artrópodes possuem órgãos sensoriais bem desenvolvidos, incluindo 
olhos compostos para visão e antenas para olfato e percepção de feromônios. 
A informação sensorial destes órgãos é processada pelo cérebro. 
Moluscos 
A maioria dos Moluscos, tais como Bivalves e lesmas, têm vários grupos de 
neurônios intercomunicantes chamados gânglios. O sistema nervoso da lebre-
do-mar (Aplysia) tem sido utilizado extensamente em experimentos 
de neurociência por causa de sua simplicidade e capacidade de aprender 
associações simples. 
Os cefalópodes, tais como lulas e polvos, possuem cérebros relativamente 
complexos. Estes animais também apresentam olhos sofisticados. Como em 
todos os invertebrados, os axônios dos cefalópodes carecem de mielina, o 
isolante que permite reação rápida nos vertebrados. Para obter uma velocidade 
de condução rápida o bastante para controlar músculos em tentáculos 
distantes, os axônios dos cefalópodes precisam ter um diâmetro avantajado 
nas grandes espécies de cefalópodes. Por este motivo, os axônios da lula são 
usados por neurocientistas para trabalhar as propriedades básicas da ação 
potencial. 
Vertebrados 
Organização do sistema nervoso dos vertebrados 
Periférico 
Somático 
Autônomo 
Simpático 
Parassimpático 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bivalve
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lesma
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A2nglio_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aplysia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroci%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cefal%C3%B3pode
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Polvo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Olho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Invertebrado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mielina
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_potencial
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_potencial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_perif%C3%A9rico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_som%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_aut%C3%B3nomo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_simp%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_parassimp%C3%A1tico
Entérico 
Central / Principal 
 
 
O sistema nervoso dos animais vertebrados é frequentemente dividido 
em Sistema nervoso central (SNC) e Sistema nervoso periférico (SNP). O SNC 
consiste no encéfalo e na medula espinhal. O SNP consiste em todos os outros 
neurônios que não estão no SNC. A maioria do que comumente se denomina 
nervos (que são realmente os apêndices dos axónio de células nervosas) são 
considerados como constituintes do SNP. O sistema nervoso periférico é 
dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo. 
O sistema nervoso somático é o responsável pela coordenação dos 
movimentos do corpo e também por receber estímulos externos. Este é o 
sistema que regula as atividades que estão sob controle consciente. 
O sistema nervoso autônomo é dividido em sistema nervoso simpático, sistema 
nervoso parassimpático e sistema nervoso entérico. O sistema nervoso 
simpático responde ao perigo iminente ou stress, e é responsável pelo 
incremento do batimento cardíaco e da pressão arterial, entre outras 
mudanças fisiológicas, juntamente com a sensação de excitação que se sente 
devido ao incremento de adrenalina no sistema. O sistema nervoso 
parassimpático, por outro lado, torna-se evidente quando a pessoa está 
descansando e se sente relaxada, e é responsável por coisas tais como a 
constrição pupilar, a redução dos batimentos cardíacos, a dilatação dos vasos 
sanguíneos e a estimulação dos sistemas digestivo e genitourinário. O papel do 
sistema nervoso entérico é gerenciar todos os aspectos da digestão, do 
esôfago ao estômago, intestino delgado e cólon. 
 
Centralização do Sistema Nervoso 
 
Observando a filogenia do sistema nervoso dos metazoários, poderíamos 
supor o sistema nervoso difuso dos cnidários como sendo uma base ancestral 
para o desenvolvimento do sistema nervoso centralizado em espécies mais 
evoluídas, tanto dos protóstomos quanto dos deuterostômios. Porém, assumir 
que houve uma transição do sistema nervoso difuso para o central não é algo 
tão trivial, uma vez que os hemicordados também possuem sistema nervoso 
difuso e uma notocorda primitiva. Essa transição é uma interessante questão 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_ent%C3%A9rico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vertebrado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_perif%C3%A9rico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enc%C3%A9falo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_som%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_aut%C3%B4nomo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_aut%C3%B3nomo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_simp%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_parassimp%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_parassimp%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_ent%C3%A9rico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Stress
https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o_arterial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fisiologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adrenalina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cnidaria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protostomia
ainda em aberto na biologia, o sistema nervoso dos urbilaterais (o ancestral 
comum entre hemicordados, cordados e protostomos) 
Atualmente existem algumas teorias propondo elucidar essa questão evolutiva, 
as quais abordam o sistema nervoso desse bilatério primitivo de maneiras 
diferentes. Duas teorias especialmente interessantes são as que propõem um 
sistema nervoso central para o urbilateral, sendo então necessária a existência 
de uma inversão dorso-ventral na história evolutiva dos cordados. Isso sugeriria 
uma vantagem evolutiva para essa inversão, uma vez que esta é uma 
mudança relativamente drástica. 
 
Técnicas da Neurociência 
 
Busque atrelar emoções ao estudo 
Muita gente supõe que tudo que diz respeito aos estudos é racional. Mas não 
é: a memorização é uma equação complexa em que a chamada “valência 
emocional” influi de forma decisiva. De forma simplificada, se você associa uma 
certa informação a um sentimento positivo, como a alegria, o seu cérebro será 
capaz de retomá-la mais facilmente no futuro. 
Daí a técnica dos professores de cursinho pré-vestibular de contar piadas ou 
fazer associações engraçadas sobre o conteúdo das aulas. “O humor é um 
canal de acesso fácil às emoções 
O medo, a raiva, a tristeza e outros sentimentos negativos, por outro lado, 
atuam na direção contrária e condicionam uma aprendizagem de baixa 
qualidade. 
Na preparação para um concurso público, por exemplo, é interessante explorar 
o significado dessa decisão para a sua vida. “Procure pensar no valor daquele 
estudo para o seu engrandecimento profissional e pessoal, e não só como uma 
ferramenta para ser aprovado numa carreira que pagará um salárioalto” 
Quanto mais você atribuir significado emocional a um certo conhecimento, mais 
chances terá de guardá-lo para sempre. E não apenas isso: mais motivação 
você terá para persistir nos estudos. 
 “Se você está interessado só no salário daquele cargo, quer só ‘atropelar’ a 
prova, você não vai estar intimamente envolvido com o estudo” 
Para agilizar o aprendizado, você precisa estar realmente motivado; e, para 
estar motivado, você precisa genuinamente ter a intenção de aprender. 
Quem vai pensar em academia quando tem uma pilha de apostilas para 
estudar? Fazer atividade física pode parecer supérfluo nesse momento, mas 
não é. Exercícios regulares, especialmente os de natureza aeróbica, são os 
mais indicados. 
Buscar atividade física faz o cérebro funcionar melhor, já que todo o corpo fica 
mais saudável e bem regulado. Até os processos afetivos, ligados à motivação, 
podem ser beneficiados com natação, corrida, caminhada ou outras práticas 
esportivas. 
Isso para não falar na importância desse tipo de atividade para liberar o 
estresse da rotina, que prejudica a aprendizagem. Lazer, repouso e convívio 
social também precisam ter algum espaço na sua agenda, pela mesma razão. 
Dada a complexidade do cérebro humano, está comprovado que não existe 
uma única forma de aprender. Por isso, não adianta insistir em métodos que 
claramente não estão surtindo efeito. 
Se você sente que suas sessões de estudo só estão produzindo cansaço, é 
fundamental experimentar diversas técnicas e adotar aquela que funciona 
melhor para você. 
A Neurociência é a parte da ciência que descreve o estudo do sistema 
nervoso central tais como suas estruturas, funções, mecanismos moleculares, 
aspectos fisiológicos e compreender doenças do sistema nervoso. Essa, 
normalmente é confundida com a Neurologia que, por sua vez, é uma área 
especializada da medicina que se refere ao estudos das desordens e a 
doenças do sistema nervoso, esta envolve o diagnóstico e tratamento dessas 
condições patológicas dos sistemas nervoso central, periférico e autonômico. 
A neurociência, normalmente é estudada por diversos profissionais de diversas 
áreas e não somente por médicos neurologistas. Dentre os profissionais que se 
interessam pela neurociência 
temos, farmacêuticos, fisioterapeutas, enfermeiros, médicos, nutricionistas, 
biólogos, biomédicos e até mesmo engenheiros, pois a capacitação nesta área 
pode elucidar as novas técnicas te arquitetura robótica baseadas na 
neurociência. 
 
Neurônio 
 
O neurónio (português europeu) ou neurônio (português brasileiro) é a célula 
do sistema nervoso responsável pela condução do impulso nervoso. Há cerca 
de 86 bilhões (até 20 de fevereiro de 2009 se especulava que havia 100 
https://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/
https://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/
https://www.infoescola.com/medicina/neurologia/
https://www.infoescola.com/profissoes/farmaceutico/
https://www.infoescola.com/profissoes/fisioterapeuta-fisioterapia/
https://www.infoescola.com/medicina/enfermagem/
https://www.infoescola.com/profissoes/nutricionista/
https://www.infoescola.com/noticias/o-que-faz-um-biomedico/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_europeu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_brasileiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
bilhões) de neurônios no sistema nervoso humano. O neurônio consiste em 
várias partes: soma, dendritos e axônio. A membrana que separa seu meio 
interno do externo é denominado de membrana neuronal, a qual é sustentada 
por um intrincado esqueleto interno - chamado de citoesqueleto. 
O neurônio pode ser considerado a unidade básica da estrutura do cérebro e 
do sistema nervoso. A membrana exterior de um neurônio toma a forma de 
vários ramos extensos chamados dendritos, que recebem informação de outros 
neurônios, e de uma estrutura a que se chama um axônio que envia 
informação a outros neurônios. O espaço entre o dendrito de um neurônio e o 
terminal axonal de outro é o que se chama uma fenda sináptica: os sinais são 
transportados através das sinapses por uma variedade de substâncias 
químicas chamadas neurotransmissores. O córtex cerebral é um tecido fino 
composto essencialmente por uma rede de neurônios densamente interligados 
tal que nenhum neurônio está a mais do que algumas sinapses de distância de 
qualquer outro neurônio. 
Os neurônios recebem continuamente impulsos nas sinapses de seus 
dendritos vindos de milhares de outras células. Os impulsos geram ondas de 
corrente elétrica (excitatória ou inibitória, cada uma num sentido diferente) 
através do corpo da célula até a uma zona chamada a zona de disparo, no 
começo do axônio. É aí que as correntes atravessam a membrana celular para 
o espaço extracelular e que a diferença de voltagem que se forma na 
membrana determina se o neurônio dispara ou não. 
 
Os neurônios caracterizam-se pelos processos que conduzem impulsos 
nervosos para o corpo e do corpo para a célula nervosa. Os impulsos nervosos 
são reações físico-químicas que se verificam nas superfícies dos neurônios e 
seus processos. A cromatina nuclear é escassa, enquanto que o nucléolo é 
muito proeminente. A substância cromidial no citoplasma é chamada de 
substância de Nissl. À microscopia eletrônica mostra-se disposta em tubos 
estreitos recobertos de finos grânulos. Estudos histoquímicos e outros 
demostraram-na constituída de nucleoproteínas. Estas nucleoproteínas 
diminuem durante a atividade celular intensa e durante a cromatólise que se 
segue à secção de axônios. 
 
A neurociência tradicionalmente tem como objetivo entender o funcionamento 
do sistema nervoso. Tanto em nível funcional como estrutural, essa disciplina 
tenta saber como o cérebro se organiza. Nos últimos anos ela foi mais além, 
querendo não apenas saber como funciona o cérebro, mas também a 
repercussão que esse funcionamento tem sobre nossos comportamentos, 
nossos pensamentos e nossas emoções. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Soma_(neurologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dendrito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoesqueleto
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dendritos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fenda_sin%C3%A1ptica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurotransmissores
https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma
O objetivo de relacionar o cérebro com a mente é tarefa da neurociência 
cognitiva. É uma mistura entre a neurociência e a psicologia cognitiva. Essa 
última preocupa-se com o conhecimento de funções superiores como a 
memória, a linguagem ou a atenção. Assim, o objetivo principal da neurociência 
cognitiva é relacionar o funcionamento do cérebro com as nossas capacidades 
cognitivas e nossos comportamentos. 
 
O funcionamento do neurônio 
 
O neurônio é uma célula altamente especializada na transmissão de 
informações, na forma de impulsos nervosos. Os impulsos nervosos são 
fenômenos eletroquímicos que utilizam certas propriedades e substâncias 
da membrana plasmática, que permitem que seja criado e transmitido um 
impulso elétrico. 
Um neurônio em repouso é uma célula que possui uma diferença de voltagem 
entre o seu citoplasma e o líquido extracelular. Esta diferença de voltagem é 
criada graças ao acúmulo seletivo de íons potássio (K+) e sódio (Na+), que 
ocorre pela ação de bombas que criam uma diferença de concentração. Esta 
diferença de concentração é controlada por canais de K+ e de Na+, gerando 
uma tensão negativa (de -58mV no interior de neurônios humanos), que pode 
variar entre espécies. 
Este estado de equilíbrio (ou estado de polarização do neurônio) dura até o 
momento em que um potencial de ação abre os canais de K+ e de Na+, 
alterando a concentração destes íons. Esta modificação gera um potencial 
positivo dentro do neurônio, chegando aos +40mV ou mais (dependendo do 
organismo estudado). Este desequilíbrio gera um efeito cascata,que é o 
potencial de ação. Usualmente o potencial de ação inicia no começo no axônio 
(zona de disparo) e se propaga até as vesículas sinápticas, gerando a 
descarga de neurotransmissores. 
Após ter ocorrido o potencial de ação, imediatamente os canais de K+ e de 
Na+ começam a restabelecer o equilíbrio anterior, com uma tensão negativa no 
interior do neurônio e positiva fora dele. O neurônio precisa, então, de um 
brevíssimo tempo para reconstituir seu estado pré-descarga, e durante este 
tempo ele não consegue efetuar outro potencial de ação. Este período de 
latência chama-se período refratário. Logo em seguida, o neurônio adquire sua 
capacidade para efetuar outro potencial de ação, estabelecendo um ciclo. 
Tipos de neurônios 
Receptores ou sensitivos (aferentes) 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_plasm%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido_extracelular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pot%C3%A1ssio
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3dio
São os neurônios que reagem a estímulos exteriores e que despertam a reação 
a esses estímulos, se necessário. A sua constituição é um pouco diferente dos 
outros dois tipos de neurônios. De um lado do axônio tem os sensores que 
captam os estímulos. Do outro lado possui os dendritos. O corpo celular 
localiza-se perto do axônio, estando ligado a este por uma ramificação do 
axônio, assumindo um pouco o aspecto de um balão. 
 
Associativos ou Conectores ou Interneurônios 
O grupo de neurónios mais numeroso. Como o nome indica, estes neurônios 
transmitem o sinal desde os neurónios sensitivos ao sistema nervoso central. 
Liga também neurônios motores entre si. 
Neste tipo de neurónios o axônio é bastante reduzido, estando o corpo celular 
e os dendritos ligados diretamente à arborização terminal, onde se localizam os 
telodendritos. 
 
Motores ou efetuadores (eferentes) 
Este tipo de neurônio tem a função de transmitir o sinal desde o sistema 
nervoso central ao órgão efetor (que se move), para que este realize a ação 
que foi ordenada pelo encéfalo ou pela medula espinhal. Este é o neurônio que 
tem o aspecto mais familiar, que nós estamos habituados a ver nas gravuras. 
 
Sinapse 
Sinapses nervosas são os pontos onde as extremidades de neurônios vizinhos 
se encontram e o estímulo passa de um neurônio para o seguinte por meio de 
mediadores químicos, os neurotransmissores. A sinapse é considerada uma 
estrutura formada por: membrana pré-sináptica, fenda sináptica e membrana 
pós ões nervosas chamadas axônios, usualmente com os dendritos de outro 
neurônio, mas pode haver contato com o corpo celular e mesmo com outros 
axônios (menos comum). O contato físico em sinapses químicas não existe 
realmente, pois há um espaço entre elas, denominado de fenda sináptica, onde 
ocorre a ação dos neurotransmissores. Dos axônios, são liberadas 
substâncias(neurotransmissores), que atravessam a fenda e estimulam os 
receptores pós-sinápticos. 
A literatura aponta a existência de dois tipos de sinapses neuronais: as 
sinapses químicas e as sinapses elétricas. Ambos os tipos de sinapses 
transmitem o potencial de ação para outros neurônios, diferindo apenas no 
mecanismo de comunicação (químico ou elétrico). 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fenda_sin%C3%A1ptica
Tipos de sinapses 
Químicas 
As sinapses químicas consistem na maioria das sinapses presentes no sistema 
nervoso. Ela consiste numa fenda presente entre o axônio do neurônio que 
está transmitindo a informação (neurônio pré-sináptico) e o neurônio que 
receberá uma descarga de neurotransmissores, o receptor (neurônio pós-
sináptico). 
Quando o impulso nervoso atinge as extremidades do axónio, libertam-se para 
a fenda sináptica os neurotransmissores, que se ligam a receptores 
da membrana da célula seguinte, desencadeando o impulso nervoso, que, 
assim, continua a sua propagação. 
A chegada do impulso nervoso até o botão sináptico, que é a parte do neurônio 
pré-sináptico que irá liberar os neurotransmissores, provocará uma reação de 
liberação de vesículas sinápticas, carregadas com neurotransmissores. Estas 
substâncias passarão pela fenda sináptica atingindo sítios receptores dos 
dendritos dos neurônios pós-sinápticos, o que provavelmente irá gerar um 
potencial de ação provocando um impulso nervoso, que passará pelo corpo 
celular e prosseguirá até o axônio. 
Elétricas 
Alguns neurônios comunicam-se através de sinapses menos comuns, que são 
as sinapses elétricas, que são junções muito estreitas entre dois neurônios. 
Estas junções comunicantes são constituídas por proteínas chamadas de 
conéxons, que permite uma continuidade entre as células e dispensa, em 
grande medida, o uso de neurotransmissores. Este tipo de sinapse reduz muito 
o tempo de transmissão do impulso elétrico entre os neurônios, sendo a ideal 
para comportamentos que exigem rapidez de resposta. Organismos como 
lagostins, que necessitam fugir com velocidade de predadores, possuem 
sinapses elétricas em vários circuitos. 
Outros sistemas que se beneficiam com a sincronização de neurônios também 
utilizam este tipo de sinapse, como por exemplo neurônios do tronco 
encefálico, que controlam o ritmo da respiração e em populações de neurônios 
secretores de hormônios. Esta sincronização facilita a descarga hormonal na 
corrente sanguínea. Estas junções também chamadas de abertas estão em 
abundância no músculo cardíaco (discos intercalares) e músculo liso (corpos 
densos). 
Atos voluntários e involuntários 
Todas as ações que nós executamos são ordenadas pelo sistema nervoso 
central. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Impulso_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B3nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
A maioria desses atos são devidamente planejados e feitos conscientemente, 
como, por exemplo, beber por um copo, escrever, ler, jogar, etc. 
Contudo existem outros atos que simplesmente não são planejados antes de 
serem feitos. Por exemplo, se alguém agitar a mão de encontro à nossa cara, a 
reação instantânea é fechar os olhos. Se tocarmos em alguma coisa muito 
quente, o instinto é tirar a mão de imediato.Temos também para ser mais 
explicitos, o bater do nosso coração é um acto completamente automático. 
Esses são os chamados atos involuntários. 
Os atos voluntários, planeados e executados, são comandados pelo 
cérebro (Sistema Nervoso Periférico Somático). 
Os atos involuntários, que não são pensados antes de serem executados 
(instintos), são comandados pela medula espinal(Sistema Nervoso Periférico 
Autônomo). 
O início da neurociência 
Não se pode falar sobre o início da neurociência sem citar Santiago Ramón y 
Cajal, que formulou a doutrina do neurônio. Suas contribuições aos problemas 
de desenvolvimento, à degeneração e à regeneração do sistema nervoso 
continuam sendo atuais e continuam sendo ensinadas em universidades. Se 
tivéssemos que determinar uma data de início para a neurociência, ela seria 
situada no século XIX. 
 
Com o desenvolvimento do microscópio e de técnicas experimentais, como a 
fixação e a coloração de tecidos ou a pesquisa sobre a estrutura do sistema 
nervoso e sua funcionalidade, essa disciplina começou a se desenvolver. Mas 
a neurociência recebeu contribuições de diversas áreas do conhecimento que 
têm ajudado a compreender melhor o funcionamento do cérebro. É possível 
dizer que os sucessivos descobrimentos em neurociência são 
multidisciplinares. 
 
Cérebro humano 
 
O cérebro humano é particularmente complexo e extenso. Este é imóvel e 
representa apenas 2% da massa do corpo, mas, apesar disso, recebe 
aproximadamente 25% de todo o sangue que é bombeado pelo coração. 
Divide-se em dois hemisférios: esquerdo e o direito. O seu aspecto se 
assemelha ao miolo de uma noz. É um conjunto de milhares de milhões 
de células que se estende por uma área de mais de 1 metro quadradodentro 
do qual conseguimos diferenciar certas estruturas correspondendo às 
chamadas áreas funcionais, que podem cada uma abranger até um décimo 
dessa área.* 
O hemisfério dominante em 98% dos humanos é o hemisfério esquerdo, é 
responsável pelo pensamento lógico e competência comunicativa. Enquanto o 
hemisfério direito, é responsável pelo pensamento simbólico e criatividade, 
embora pesquisas recentes estejam contradizendo isso, comprovando que 
existem partes do hemisfério direito destinados a criatividade e vice-versa. 
Nos canhotos as funções estão invertidas. O hemisfério esquerdo diz-se 
dominante, pois nele localiza-se 2 áreas especializadas: a Área de Broca (B), o 
córtex responsável pela motricidade da fala, e a Área de Wernicke (W), o 
córtex responsável pela compreensão verbal. 
O corpo caloso, localiza-se no fundo da fissura inter-hemisférica, ou fissura 
sagital, é a estrutura responsável pela conexão entre os dois hemisférios 
cerebrais. Essa estrutura, composta por fibras nervosas de cor branca (freixes 
de axónios envolvidos em mielina), é responsável pela troca de informações 
entre as diversas áreas do córtex cerebral. 
O córtex motor é responsável pelo controle e coordenação 
da motricidade voluntária. Traumas nesta área causam fraqueza muscular ou 
até mesmo paralisia. O córtex motor do hemisfério esquerdo controla o lado 
direito do corpo, e o córtex motor do hemisfério direito controla o lado esquerdo 
do corpo. Cada córtex motor contém um mapa da superfície do corpo: perto da 
orelha, está a zona que controla os músculos da garganta e da língua, segue-
se depois a zona dos dedos, mão e braço; a zona do tronco fica ao alto e as 
pernas e pés vêm depois, na linha média do hemisfério. 
O córtex pré-motor é responsável pela aprendizagem motora e pelos 
movimentos de precisão. É na parte em frente da área do córtex motor 
correspondente à boca que reside a Área de Broca, que tem a ver com a 
linguagem. A área pré-motora fica mais ativa do que o resto do cérebro quando 
se imagina um movimento, sem o executar. Se se executa, a área motora fica 
também ativa. A área pré-motora parece ser a área que em grande medida 
controla o sequenciamento de ações em ambos os lados do corpo. Traumas 
nesta área não causam nem paralisia nem problemas na intenção para agir ou 
planear, mas a velocidade e suavidade dos movimentos automáticos (ex. fala e 
gestos)fica perturbada. A prática de piano, ténis ou golfe envolve o «afinar» da 
zona pré-motora - sobretudo a esquerda, especializada largamente em 
atividades sequenciais tipo série. 
Cabe ao córtex do cerebelo, fazer a coordenação geral da motricidade, 
manutenção do equilíbrio e postura corporal. O cerebelo representa cerca de 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metro_quadrado
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=%C3%81reas_funcionais&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento_l%C3%B3gico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento_simb%C3%B3lico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Criatividade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canhoto
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_Broca
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_Wernicke
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_caloso
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fissura_inter-hemisf%C3%A9rica&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B3nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mielina
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_motor
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Motricidade&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerebelo
10% do peso total do encéfaloe contém mais neurônios do que os dois 
hemisférios juntos. 
O eixo formado pela adeno-hipófise e o hipotálamo, são responsáveis pela auto 
regulação do funcionamento interno do organismo. As 
funções homeostáticas do organismo (função cárdio-respiratória, circulatória, 
regulação do nível hídrico, nutrientes, da temperatura interna, etc) são 
controladas automaticamente. 
 
Córtex cerebral e lobos cerebrais 
 
Lobos Cerebrais: 
 Lobo frontal 
 Lobo parietal 
 Lobo temporal 
 Lobo occipital 
 
No cérebro há uma distinção visível entre a chamada massa cinzenta e a 
massa branca, constituída pelas fibras (axónios) que entreligam os neurónios. 
A substância cinzenta do cérebro, o córtex cerebral, é constituído corpos 
celulares de dois tipos de células: as células de Glia - também chamadas de 
neuróglias - e os neurônios. O córtex cerebral humano é um tecido fino (como 
uma membrana) que tem uma espessura entre 1 e 4 mm e uma estrutura 
laminar formada por 6 camadas distintas de diferentes tipos de corpos 
celulares de neurônios. 
Perpendicularmente às camadas, existem grandes neurônios chamados 
neurônios piramidais que ligam as várias camadas entre si e representam 
cerca de 85% dos neurônios no córtex. Os neurônios piramidais estão 
entreligados uns aos outros através de ligações excitatórias e pensa-se que a 
sua rede é o «esqueleto» da organização cortical. Podem receber entradas de 
milhares de outros neurônios e podem transmitir sinais a distâncias da ordem 
dos centímetros e atravessando várias camadas do córtex. Os estudos 
realizados indicam que cada célula piramidal está ligada a quase tantas outras 
células piramidais quantas as suas sinapses (cerca de 4 mil); o que implica que 
nenhum neurônio está a mais de um número pequeno de sinapses de distância 
de qualquer outro neurônio no córtex. 
Embora até há poucos anos se pensasse que a função das células de Glia é 
essencialmente a de nutrir, isolar e proteger os neurônios, estudos mais 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enc%C3%A9falo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adeno-hip%C3%B3fise
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipot%C3%A1lamo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homeostase
https://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_frontal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_parietal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_temporal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_occipital
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_cerebral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B3glia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nio
recentes sugerem que os astrócitos podem ser tão críticos para certas funções 
corticais quanto os neurônios. 
As diferentes partes do córtex cerebral são divididas em quatro áreas 
chamadas de lobos cerebrais, tendo cada uma funções diferenciadas e 
especializadas. Os lobos cerebrais são designados pelos nomes dos ossos 
cranianos nas suas proximidades e que os recobrem. O lobo frontal fica 
localizado na região da testa; o lobo occipital, na região da nuca; o lobo 
parietal, na parte superior central da cabeça; e os lobos temporais, nas regiões 
laterais da cabeça, por cima das orelhas. 
Os lobos parietais, temporais e occipitais estão envolvidos na produção das 
percepções resultantes daquilo que os nossos órgãos sensoriais detectam no 
meio exterior e da informação que fornecem sobre a posição e relação com 
objetos exteriores das diferentes partes do nosso corpo. 
 
Lobo Frontal 
 
O lobo frontal, que inclui o córtex motor e pré-motor e o córtex pré-frontal, está 
envolvido no planejamento de ações e movimento, assim como no pensamento 
abstrato. A atividade no lobo frontal aumenta nas pessoas normais somente 
quando temos que executar uma tarefa difícil em que temos que descobrir uma 
sequência de ações que minimize o número de manipulações necessárias. A 
parte da frente do lobo frontal, o córtex pré-frontal, tem que ver com estratégia: 
decidir que sequências de movimento ativar e em que ordem e avaliar o seu 
resultado. As suas funções parecem incluir o pensamento abstrato e criativo, a 
fluência do pensamento e da linguagem, respostas afetivas e capacidade para 
ligações emocionais, julgamento social, vontade e determinação para ação e 
atenção seletiva. Traumas no córtex pré-frontal fazem com que uma pessoa 
fique presa obstinadamente a estratégias que nãofuncionam ou que não 
consigam desenvolver uma sequência de ações correta segundo o nosso 
cientista já falecido Tailisson Michael 1903-1980. 
 
Lobo occipital 
 
O lobo occipital está localizado na parte póstero-inferior do cérebro. Coberta 
pelo córtex cerebral, esta área é também designada por córtex visual, porque 
processa os estímulos visuais. É constituída por várias sub áreas que 
processam os dados visuais recebidos do exterior depois de terem passado 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Astr%C3%B3cito
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lobo_cerebral&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_frontal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_occipital
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_parietal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_parietal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobos_temporais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabe%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Orelha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_frontal
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_pr%C3%A9-frontal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_occipital
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_cerebral
pelo tálamo: há zonas especializadas em processar a visão da cor, do 
movimento, da profundidade, da distância, etc. Depois de percebidas por esta 
área - área visual primária- estes dados passam para a área visual secundária. 
É aqui que a informação recebida é comparada com os dados anteriores que 
permite, por exemplo, identificar um cão, um automóvel, uma caneta. A área 
visual comunica com outras áreas do cérebro que dão significado ao que 
vemos tendo em conta a nossa experiencia passada, as nossas expectativas. 
Por isso é que o mesmo objeto não é percepcionado da mesma forma por 
diferentes sujeitos. Para além disso, muitas vezes o cérebro é orientado para 
discriminar estímulos. 
Uma lesão nesta área provoca agnosia, que consiste na impossibilidade de 
reconhecer objetos, palavras e, em alguns casos, os rostos de pessoas 
conhecidas ou de familiares 
 
Lobos temporais 
O lobo temporal está localizado na zona por cima das orelhas tendo como 
principal função processar os estímulos auditivos. 
Os sons produzem-se quando a área auditiva primária é estimulada. Tal como 
nos lobos occipitais, é uma área de associação - área auditiva secundária- que 
recebe os dados e que, em interação com outras zonas do cérebro, lhes atribui 
um significado permitindo que a pessoa reconheça o que ouve. 
 
Lobos parietais 
O lobo parietal, localizado na parte superior do cérebro, é constituído por duas 
subdivisões - a anterior e a posterior. A zona anterior designa-se por córtex 
somatossensorial e tem por função possibilitar a recepção de sensações, como 
o tato, a dor, a temperatura do corpo. Nesta área primária, que é responsável 
por receber os estímulos que têm origem no ambiente, estão representadas 
todas as áreas do corpo. São as zonas mais sensíveis que ocupam mais 
espaço nesta área, porque têm mais dados para interpretar. Os lábios, 
a língua e a garganta recebem um grande número de estímulos, precisando, 
por isso, de uma maior área. 
A área posterior dos lobos parietais é uma área secundária que analisa, 
interpreta e integra as informações recebidas pela área anterior ou primária, 
permitindo-nos a localização do nosso corpo no espaço, o reconhecimento dos 
objetos através do tato, etc. 
Área de Wernicke 
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1lamo_(anatomia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vis%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobos_temporais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_parietal
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Posterior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Recep%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1bios
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua
https://pt.wikipedia.org/wiki/Garganta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%A7o
É na zona onde convergem os lobos occipital, temporal e parietal que se 
localiza a área de Wernicke, que desempenha um papel muito importante na 
produção de discurso. É esta área que nos permite compreender o que os 
outros dizem e que nos faculta a possibilidade de organizarmos as palavras 
sintaticamente corretas. 
Estudo científico do cérebro 
O cérebro e as funções cerebrais têm sido estudados cientificamente por 
diversos ramos do saber. É um projeto pluri-disciplinar. Nasceu assim 
a neurociência com o objetivo de estudar o funcionamento do Sistema 
Nervoso, nomeadamente do Sistema Nervoso Central, a partir de uma 
perspectiva biológica. A psicologia, depois de se ter emancipado da filosofia e 
de vários conceitos religiosos, tem como um de seus objetivos estudar 
cientificamente o comportamento do indivíduo e como este se relaciona com as 
estruturas cerebrais. A ciência cognitiva procura estudar as funções cerebrais 
com objetivo de desenvolver o conceito de "inteligência artificial". O cérebro é 
responsável pelas emoções. 
 
O córtex cerebral é dividido em áreas denominadas lobos cerebrais, cada uma 
com funções diferenciadas e especializadas. 
 
Lobo frontal 
No lobo frontal, localizado na parte da frente do cérebro (testa), acontece o 
planejamento de ações e movimento, bem como o pensamento abstrato. Nele 
estão incluídos o córtex motor e o córtex pré-frontal. 
 
O córtex motor controla e coordena a motricidade voluntária, sendo que o 
córtex motor do hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo do 
indivíduo, enquanto que o do hemisfério esquerdo controla o lado direito. Um 
trauma nesta área pode causar fraqueza muscular ou paralisia. 
A aprendizagem motora e os movimentos de precisão são executados pelo 
córtex pré-motor, que fica mais ativa do que o restante do cérebro quando se 
imagina um movimento sem executá-lo. Lesões nesta área não chegam a 
comprometer a ponto do indivíduo sofrer uma paralisia ou problemas para 
planejar ou agir, no entanto a velocidade de movimentos automáticos, como a 
fala e os gestos, é perturbada. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_Wernicke
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroci%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_cognitiva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_artificial
https://www.infoescola.com/biologia/cortex-cerebral/
A atividade no lobo frontal de um indivíduo aumenta somente quando este se 
depara com uma tarefa difícil em que ele terá que descobrir uma sequência de 
ações que minimize o número de manipulações necessárias para resolvê-la. A 
decisão de quais sequências de movimento ativar e em que ordem, além de 
avaliar o resultado, é feito pelo córtex-frontal, localizado na parte da frente do 
lobo frontal. Suas funções incluem o pensamento abstrato e criativo, a fluência 
do pensamento e da linguagem, respostas afetivas e capacidade para ligações 
emocionais, julgamento social, vontade e determinação para ação e atenção 
seletiva. Lesões nesta região fazem com que o indivíduo fique preso 
obstinadamente a estratégias que não funcionam ou que não consigam 
desenvolver uma seqüência de ações correta. 
O cérebro é a parte mais desenvolvida do encéfalo, pesa aproximadamente 1,3 
kg, apenas 2% do peso do corpo, porém, apesar disto recebe cerca de 25% do 
sangue, que é bombeado pelo coração. Com o aspecto semelhante ao miolo 
de uma noz, sua massa de tecido cinza-rósea apresenta duas substâncias 
diferentes, sendo uma branca, na região central, e uma cinzenta, da qual se 
forma o córtex cerebral. 
O córtex cerebral, um tecido fino com uma espessura entre 1 e 4 mm e uma 
estrutura laminar formada por 6 camadas distintas de diferentes tipos de corpos 
celulares, é constituído por células neurôglias e neurônios. Além de nutrir, 
isolar e protegeros neurônios, as células neurôglias são tão críticas para certas 
funções corticais quanto os neurônios, ao contrário do que se pensava alguns 
anos atrás. 
 
Para melhorar suas funções cerebrais 
 
O homem é um ser que necessita de relações sociais saudáveis para 
sobreviver e ser socialmente ativo é muito bom para p cérebro. As pessoas que 
possuem muitos amigos são menos propensas a desenvolver demência ou 
depressão do que aqueles que levam uma vida solitária. Os relacionamentos 
online podem ser até bons, mas não são iguais relacionamentos reais, onde 
vários sentidos são usados. 
Escrever com as duas mãos pode ter algumas vantagens. Já penso em fazer 
coisas que você sempre faz com as duas mãos, como por exemplo escovar os 
dentes ou escrever? Claro que existem algumas dificuldades na hora de 
realizar atividades com a mão que não temos o costume de usar, mas ao fazer 
isso você pode estar quebrando sua rotina e ensinando seu cérebro a fazer 
algumas coisas de forma diferente. O nosso cérebro adora conhecer coisas 
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/encefalo/
https://www.infoescola.com/frutas/nozes/
https://www.infoescola.com/biologia/cortex-cerebral/
https://www.infoescola.com/sistema-nervoso/neuronios/
novas, isso estimula o cérebro para novas conexões, além de melhorar a 
eficiência. 
Vocês já ouviram falar do Efeito Mozart? Existem uma teoria que diz que ouvir 
música clássica pode melhorar o poder do cérebro. Sendo verdade ou não esta 
teoria, sabemos que música trás alguns benefícios. Alguns pesquisadores da 
área dizem que certas canções podem ajudar a associar memórias e também 
no funcionamento cognitivo e aumento da concentração. Alguns cientistas já 
descobriram que aqueles que escutam música clássica regularmente tem 
desempenho melhor em testes de QI. 
Uma das melhores maneiras de manter a cabeça livre, leve e solta é a 
meditação, e existem diferentes tipos de meditar. O mais fácil é fechar os olhos 
e dar atenção apenas para a respiração. Se fizermos essa atividade 10 minutos 
todos os dias faz com que mantemos a nossa mente clara e receptiva, além de 
reduzir a produção de hormônios de ansiedade, cortisol e aumentar a 
resistência ao avanço de doenças como Alzheimer. 
O sono é muito importante, e pode influenciar no bom funcionamento do nosso 
cérebro. Durante o sono, o nosso corpo regenera as células e remove toxinas, 
além de reunir memórias do dia anterior. Quando dormirmos mal, isso pode 
afetar na nossa memória e aprendizado. Um adulto necessita de seis a oito 
horas de sono por noite, e a perda de sono pode levar a letargia, fadiga e 
incapacidade de se concentrar. 
Assim como as pessoas precisam exercitar o corpo, o cérebro também precisa 
trabalhar. Nosso cérebro adora desafios, uma vez que os ajudam em seu 
funcionamento. Jogos, palavra's cruzadas, cubo mágico, xadrez, todas essas 
coisas podem influenciar para que sua cabeça funcione melhor e aumente o 
nível de pensamento cognitivo. 
A atividade física não é só bom para os músculos, mas para a nossa mente 
também. Exercícios resultam em maior fluxo sanguíneo para o cérebro e faz 
com que as células nervosas liberem várias substâncias químicas que 
promovem a saúde cerebral, além de aumentar a neurogênese, que é a 
formação de novas células cerebrais. O exercício também melhora as 
conexões neurais e aumenta a nossa função cognitiva e a capacidade de sem 
concentrar. 
Uma boa dieta é fundamental para a saúde da nossa mente e nosso corpo. 
Comer proteínas, fibras, e vários minerais pode ser bom para a saúde cerebral. 
Alguns hábitos alimentares tem um papel muito grande na função cerebral uma 
vez que um quinto da ingestão de nutrientes é consumido pelo cérebro. Além 
da boa alimentação, beber uma quantidade boa de água é fundamental, tomar 
um bom café da manhã também é importante. 
https://www.ultracurioso.com.br/8-sinais-evidentes-que-voce-pode-nao-estar-bebendo-agua-o-suficiente/
Se escutar uma música pode ter benefícios a seu cérebro, imagina aprender a 
tocar um instrumento. As pessoas que tem grandes habilidades em tocar 
instrumentos costumam ser melhores em matemática, por exemplo. Então, se 
você quiser exercitar o cérebro, basta pegar uma guitarra ou qualquer 
instrumento e começar a jogar algumas notas. 
Aprenda um novo idioma é a única dica que a maioria dos neurocientistas 
concordam. Ela não só melhora as habilidades sociais, mas pode melhorar as 
funções cerebrais do que várias outras formas combinadas. Quando 
aprendemos um novo idioma faz com que abra novas vias neurais e assim 
temos um enorme impacto sobre as habilidades cognitivas. Isso pode atrasar 
os ataques do Alzheimer e da demência. 
 
Os nervos cranianos 
 
Desde que um estudante de medicina contou pela primeira vez os vários 
nervos que saem das diversas aberturas da base do crânio há cerca de 200 
anos atrás, podemos agora distinguir os 12 pares de nervos cranianos. A 
investigação destes nervos é um pouco mais complicada que a dos outros 
nervos periféricos, os nervos espinhais. Vários nervos cranianos tem as 
mesmas funções que os nervos espinhais, mas outros não. Eles são 
compostos por quatro tipos diferentes de fibras: 
fibras eferentes ou motoras que conduzem estímulos do Sistema Nervoso 
Central (SNC) para os músculos. 
fibras aferentes ou sensoriais que podem conduzir o estimulo da pele, 
músculos, tendões e articulações para o SNC. 
fibras aferentes e eferentes do sistema nervoso autônomo que são 
responsáveis pela inervação das glândulas lacrimais, sudoríparas e salivais, os 
músculos lisos e músculo cardíaco. 
Alguns nervos cranianos tem funções específicas. Eles contem fibras 
sensoriais aferentes que conduzem o estímulo dos olhos, orelhas, olfato e 
papilas gustativas. 
A anatomia de cada nervo craniano será discutida brevemente, seguida pela 
técnica de exame e finalmente pela interpretação dos achados potenciais. 
 
Reflexos 
https://www.ultracurioso.com.br/8-coisas-inimaginaveis-que-seu-cerebro-faz-durante-seu-sono/
 
Um reflexo é uma reação previsível a um estímulo padronizado. Ao examinar 
os reflexos, a cooperação do paciente é menos essencial do que ao examinar a 
função sensorial e motora. Também é possível examinar os reflexos de 
pacientes com alterações da consciência. Os reflexos podem ser divididos em 
três grupos. 
Reflexos proprioceptivos ou profundos (tendinoso profundo). 
O estímulo padronizado provoca um rápido alongamento do tendão. 
Receptores de estiramento (fusos musculares) são esticados e enviam um 
estímulo através de um nervo periférico e para a raiz do nervo posterior (via 
aferente do arco reflexo) para a célula do corno anterior. Este, em seguida, 
envia um estímulo ao músculo através da raiz do nervo anterior e do nervo 
periférico (via eferente do arco reflexo), o que resulta na contração muscular 
(reflexo monossináptico). 
 
Reflexos superficiais ou cutâneos. 
 
Diferente dos reflexos acima descritos, estes reflexos são polissinápticos. Isto 
significa que várias células estão ligadas entre a célula que transmite o 
estímulo aferente e a célula do corno anterior. O estímulo padronizado é um 
estímulo táctil em uma área pré-definida da pele. 
 
Para fins de exame, uma distinção importante entre os reflexos profundos e os 
reflexos superficiais é que os reflexos tendinosos profundos serão mais visíveis 
quando o paciente estiver distraído, já o reflexo superficial continuará igual. No 
caso de uma condição central ou periférica os reflexos superficiais estão 
ausentes. 
 
Reflexos primitivos. 
 
Nestes reflexos, o estímulo padronizado só irá resultar em contrações 
musculares quando houver uma lesão no sistema nervoso. Qualquer reflexo 
que normalmente só é visto em recém-nascidos, mas que desaparece 
posteriormente, é conhecido como um reflexo primitivo. 
Se um reflexo não aconteceu, isto não indica necessariamente a presença da 
patologia, pode ser

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