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COMO PROVA EFICAZ Abordagem prática com SacaPrevi Tempus regit actum é uma expressão jurídica latina que significa literalmente o tempo rege o ato, no sentido de que os atos jurídicos se regem pela lei da época em que ocorreram. SacaPrevi 1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 1960 a 1995 1995 a 2019 PEC 103/19 História da Aposentadoria Especial Profa. Angelita Lemes SacaPrevi 1ª FASE → Lei 3.807/1960 – Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS) – unificou a legislação previdenciária dos vários institutos existentes Profa. Angelita Lemes SacaPrevi “Art. 31. A aposentadoria especial será concedida ao segurado que, contando no mínimo com 50 anos de idade e 15 de anos de contribuição, tenha trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos pelo menos, conforme a atividade profissional, em serviços que, para esse efeito, forem considerados penosos, insalubres ou perigosos, por Decreto do Poder Executivo”. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi O decreto que veio regulamentar a Aposentadoria Especial foi o Decreto n. 48.959-A de 19 de Setembro de 1960, que trouxe em seu quadro III a primeira lista de atividades consideradas especiais. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Logo depois em 1964, tivemos o Dec.53.831/64 que trouxe uma nova lista amplificando as atividades consideradas especiais. A novidade desta lista foi a inclusão de grupos profissionais. Esta lista permaneceu em vigor em 1997, quando foi publicada a nova lista de agentes nocivos considerados para a concessão da Aposentadoria Especial. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Decreto 83.080/79 aprovou novo regulamento dos benefícios da previdência social. Alterou o decreto de 64 e criou 2 quadros em seus anexos. O Decreto n. 83.080, de 24 de janeiro de 1979, que aprovou o regulamento dos benefícios da Previdência Social, alterou o Decreto n. 83.831/64, e criou dois quadros em seus anexos. O anexo I classificou as atividades profissionais de acordo com os agentes nocivos (código 1.0.0) e o Anexo II criou as atividades profissionais, segundo os grupos profissionais (código 2.0.0). Profa. Angelita Lemes SacaPrevi CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 PASSOU A GARANTIR, NA REDAÇÃO ORIGINAL: - Aposentadoria por tempo de serviço aos 35 anos para homem ou 30 anos para mulher ou, em tempo inferior, se sujeitos a trabalho sob condições especiais, que prejudicassem a saúde ou a integridade física, definidas em lei. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Lei 8.213/91, artigo 57, redação original: “A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta lei, ao segurado que tiver trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme a atividade profissional, sujeito a condições especiais que prejudiquem à saúde ou a integridade física”. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Redação antes da reforma do art. 57, Lei 8.213/91: “A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei”. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Lei 9.032 de 24/04/95 extinguiu a concessão da aposentadoria especial para ocupações profissionais, e passou a exigir a comprovação de exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associações de agentes prejudiciais à saúde. Passou a exigir também a comprovação pelo segurado perante o INSS do tempo permanente de trabalho, não ocasional, nem intermitente em condições de trabalho em que prejudica-se a saúde ou a integridade física. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi 2ª FASE Esta segunda fase mudou um pouco o conceito de aposentadoria especial por que passou a ser exigida a comprovação da exposição do trabalhador aos agentes nocivos, e dessa exigência surge a necessidade da elaboração de um laudo técnico para comprovar a efetiva exposição e o estabelecimento de metodologia e os limites de exposição aos agentes nocivos considerados para fins de Aposentadoria Especial. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi LTCAT – LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO – nasceu em 1996 através da MP 1523 – incialmente tinha caráter protetivo. Obs: Antes do LTCAT só era exigido laudo de avaliação ambiental somente para o agente físico ruído. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi DECRETO 2.172 de 05/03/1997 Aprovou o novo regulamento dos Benefícios da Previdência Social. Este decreto tem importância histórica porque trouxe em seu Anexo IV a nova lista de agentes nocivos considerados para a aposentadoria especial. Também revogou as antigas listas de agentes nocivos dos decretos 53831/64 e 83.080/79 que ainda estava valendo Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Lei 9.528/97 Fez alteração no documento de guia de recolhimento do Fundo de Garantia, que passa a se chamar GFIP – Guia de Recolhimento Fundo de Garantia do tempo de serviço e Informações Previdenciárias, estas informações incluí os códigos referentes ao grau de exposição a agentes nocivos previdenciários a ser inserida pelas empresas indicando a existência ou não de agentes no ambiente de trabalho. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Lei 9.732/98 Introduz a informação das tecnologias de proteção individual – EPI, na legislação previdenciária, muito embora tais EPI já constasse da legislação trabalhista desde 1978. Esta Lei introduzir também as alíquotas majoradas para financiamento das aposentadorias especiais, esta alíquota deve ser acrescida sobre as alíquotas GILRAT e é bem conhecida como adicional do SAT. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Novo Regulamento da Previdência Social Decreto 3048/99 Em seu anexo IV, foram consolidadas as regras para a concessão do Benefício de Aposentadoria Especial. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi NASCE O PPP IN INSS/DC 78 de 2002, art. 148. A comprovação do exercício de atividade especial será feita pelo PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, conforme anexo 15 – ou alternativamente, até 31 de dezembro de 2002, pelo formulário, antigo SB-40, DISES BE 5235, DSS 8030, DIRBEN 8030...) Profa. Angelita Lemes SacaPrevi IN n.99 de 2003, ART.148 – A partir de 1ª de Janeiro de 2004, a empresa ou equiparada à empresa deverá elaborar PPP, conforme Anexo XV, de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados, que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associações de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracteriza a permanência. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi DECRETO 4.882/03 §11. “ As avaliações ambientais deverão considerar a classificação dos agentes nocivos e os limites de tolerância estabelecidos pela legislação trabalhista, bem como a metodologia e os procedimentos de avaliação estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO.” Profa. Angelita Lemes SacaPrevi LEI 8123/13 Art.68, §4º. A presença no ambiente de trabalho, com possibilidade de exposição a ser apurada na forma dos §§ 2º e 3º, de agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos em humanos, listados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, será suficiente para a comprovação de efetiva exposição do trabalhador. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi A lista de agentes nocivos foi publicada somente em 2014 através da PORTARIA INTERMINISTERIAL TEM/MS/MPS N.9, de 07/10/2014, que trouxe a LISTA NACIONAL DE AGENTES CANCERIGENOS PARA HUMANOS (LINACH). Profa. Angelita Lemes SacaPrevi 3ª FASE A NOVA PREVIDÊNCIA EC 103/09 A Reforma da Previdência foi promulgada, tivemos várias alterações e as novas regras já estão valendo!!! Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Os requisitos do art.57 da Lei 8213/91não mudaram, e as condições especiais são o trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, com exposição ao agentes nocivos químicos, físicos e biológicos listados no anexo IV do Decreto 3048. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi A grande mudança esta na exigência da Idade Mínima: Art.19. I – aos segurados que comprovem o exercício de atividades com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação, durante, no mínimo, 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, nos termos do disposto nos arts.57 e 58 da Lei n.8.213, de 24 de julho de 1991, quando cumpridos: Profa. Angelita Lemes SacaPrevi a) 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 15 (quinze) anos de contribuição; b) 58 (cinquenta e oito) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 (vinte) anos de contribuição; ou c) 60 (sessenta) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 25 (vinte e cinco) anos de contribuição. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi A regra de transição será um pouco dura para os segurados que esteja quase completando o tempo exigido. No caso da Aposentadoria Especial a regra de transição é a da somatória de pontos, somando-se idade mais contribuição da seguinte forma: I – 66 (sessenta e seis) pontos e 15 (quinze) anos de efetiva exposição; II – 76 (setenta e seis) pontos e 20 (vinte) anos de efetiva exposição; III – 86 (oitenta e seis) pontos e 25 (vinte e cinco) anos de efetiva exposição. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Art. 25.§2º. Será reconhecida a conversão de tempo especial em comum, na forma prevista na Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, ao segurado do Regime Geral de Previdência Social que comprovar tempo de efetivo exercício de atividade sujeita a condições especiais que efetivamente prejudiquem a saúde, cumprido até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, vedada a conversão para o tempo cumprido após esta data. CONVERSÃO DE TEMPO Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Após a reforma, o valor será de 60% da média de todo período contributivo, desde 07/94 com acréscimo de 2% a cada ano de contribuição que exceder 20 anos. A exceção é para as aposentadoria especiais de 15 anos e para mulheres filiadas ao RGPS, para as quais o adicional de 2% começa a contar a partir das contribuições que excederem 15 anos. RENDA MENSAL INICIAL Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Agora que você já sabe o que é a Aposentadoria Especial, você tem que descobrir se o período trabalhado pelo seu cliente poderá ou não ser considerado como um período especial. Isto se chama enquadramento como atividade especial. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Do Enquadramento Da Atividade Como Especial e a Evolução da Legislação Aplicável Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Até 28 de abril de 1995 Para períodos laborados até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995: Os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais emitidos até 31 de dezembro de 2003, e quando se tratar de exposição ao agente físico ruído, será obrigatória a apresentação, também, do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT; ou Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP emitido a partir de 1 de janeiro de 2004. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Entre 29 de abril de 1995 A 13 de outubro de 1996 Para períodos laborados entre 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, de 1995, a 13 de outubro de 1996, véspera da publicação da MP nº 1.523, de 11 de outubro de 1996: Os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais emitidos até 31 de dezembro de 2003, e quando se tratar de exposição ao agente físico ruído, será obrigatória a apresentação do LTCAT ou demais demonstrações ambientais arroladas no inciso V do caput do art. 261; ou Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP emitido a partir de 1 de janeiro de 2004; Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Entre 14 de outubro de 1996 a 31 de dezembro de 2003 Para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996, data da publicação da MP nº 1.523, de 11 de outubro de 1996 a 31 de dezembro de 2003, data estabelecida pelo INSS em conformidade com o determinado pelo § 3º do art. 68 do RPS: Os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais emitidos até 31 de dezembro de 2003 e, LTCAT para exposição a qualquer agente nocivo ou demais demonstrações ambientais arroladas no inciso V do caput do art. 261; ou Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP emitido a partir de 1 de janeiro de 2004. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi A partir de 1º de janeiro de 2004 Para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, o documento a ser apresentado deverá ser o PPP, conforme estabelecido por meio da Instrução Normativa INSS/DC nº 99, de 5 de dezembro de 2003, em cumprimento ao § 3º do art. 68 do RPS. Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Para fins de requerimento da Aposentadoria Especial foram criados formulários para registros de informações destinadas ao reconhecimento de períodos caracterizados como especiais, a saber: I – IS nº SSS-501.19, de 1971 (Anexo I da Seção I do BS/DS nº 38, de 26 de fevereiro de 1971); II – ISS-132 (Anexo IV da parte II do BS/DG nº 231, de 6 de dezembro de 1977); III – SB-40 (OS/SB nº 52.5, de 13 de agosto de 1979); IV – DISES BE 5235 (regulamentado pela Resolução INSS/PR nº 58, de 16 de setembro de 1991, emitidos entre 16 de setembro de 1991 e 12 de novembro de 1995); V – DSS-8030 (OS/INSS/DSS nº 518, de 13 de outubro de 1995); VI – DIRBEN 8030 (IN INSS/DC nº 39 de 26 de outubro de 2000); e VII – PPP (IN INSS/DC n° 95 de 7 de outubro de 2003, com alterações). Todos estes formulários serão aceitos desde que emitidos dentro do seu período de vigência: Profa. Angelita Lemes SacaPrevi FORMULÁRIO EMISSÃO A PARTIR DE ACEITO ATÉ IS nº SSS – 501.19/71 26/02/1971 31/12/2003 ISS - 132 06/12/1977 31/12/2003 SB - 40 13/08/1979 31/12/2003 DISES BE 5232 16/09/1991 31/12/2003 DSS - 8030 13/10/1995 31/12/2003 DIRBEN 8030 26/10/2000 31/12/2003 PPP 01/01/2004 ATUAL Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Profa. Angelita Lemes PPP PERFIL PROFISSIOGRAFICO PREVIDENCIÁRIO SacaPrevi Profa. Angelita Lemes O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um documento histórico laboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS, que deve conter as seguintes informações básicas: - dados administrativos da empresa e do trabalhador; - registros ambientais; - resultados de monitoração biológica; - responsáveis pelas informações. Fundamentação: art.264 da IN 77/15 SacaPrevi Profa. Angelita Lemes I – comprovar as condições para obtenção do direito aos benefícios e serviços previdenciários; II – fornecer ao trabalhador meios de prova produzidos pelo empregador perante a Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho, seja ele individual, ou difuso e coletivo; Fundamentação: art.265 da IN 77/15 SacaPrevi Profa. Angelita Lemes III – fornecer à empresa meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores; e IV – possibilitar aos administradores públicos e privados acessos a bases de informações fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de políticas em saúde coletiva. Fundamentação: art.265 da IN 77/15 SacaPrevi Profa. Angelita Lemes Dessa forma, tendo em vista que a finalidade do PPP nãoé exclusivamente a comprovação da exposição a agentes nocivos, a sua emissão acaba sendo obrigatória por parte de toda e qualquer empresa. Assim, poderá auxiliar para requerimentos de benefício por incapacidade, prova de nexo causal para a concessão do benefício como de natureza previdenciária ou acidentária, dentre outros. SacaPrevi Profa. Angelita Lemes A empresa ou equiparada deve elaborar e manter atualizado o PPP para seus empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais cooperados, que trabalhem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, ainda que não presentes os requisitos para fins de caracterização de atividades exercidas em condições especiais, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência. Fundamentação: art. 266 da IN INSS nº 77/2015. SacaPrevi Profa. Angelita Lemes A empresa ou equiparada deve elaborar e manter atualizado o PPP para seus empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais cooperados, que trabalhem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, ainda que não presentes os requisitos para fins de caracterização de atividades exercidas em condições especiais, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência. Fundamentação: art. 266 da IN INSS nº 77/2015. SacaPrevi Profa. Angelita Lemes A empresa ou equiparada deve elaborar e manter atualizado o PPP para seus empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais cooperados, que trabalhem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, ainda que não presentes os requisitos para fins de caracterização de atividades exercidas em condições especiais, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência. Fundamentação: art. 266 da IN INSS nº 77/2015. SacaPrevi Profa. Angelita Lemes Fundamentação: §7º do art. 266 da IN INSS nº 77/2015. a) por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão de obra, com fornecimento de uma das vias para o trabalhador, mediante recibo; b) sempre que solicitado pelo trabalhador, para fins de requerimento de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais; c) para fins de análise de benefícios e serviços previdenciários e quando solicitado pelo INSS; d) para simples conferência por parte do trabalhador, pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global anual do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); e) quando solicitado pelas autoridades competentes. SacaPrevi Profa. Angelita Lemes Fundamentação: "caput" e inciso V do art. 261; "caput" e § 5º do art. 266 da IN INSS nº 77/2015 O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) deve ser emitido com base no Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) ou nas seguintes demonstrações ambientais: - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); - Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR); - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT); - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). SacaPrevi Profa. Angelita Lemes O PPP dispensa a apresentação de laudo técnico ambiental para fins de comprovação de condição especial de trabalho, desde que demonstrado que seu preenchimento foi feito por Responsável Técnico habilitado, amparado em laudo técnico pericial. Fundamentação: § 4º do art. 264 da IN INSS nº 77/2015 SacaPrevi Profa. Angelita Lemes Fundamentação: art. 264, §1º da IN INSS nº 77/2015 O PPP deverá ser assinado pelo representante legal da empresa ou seu preposto, que assumirá a responsabilidade sobre a fidedignidade das informações prestadas quanto a: a) fiel transcrição dos registros administrativos; e b) veracidade das demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da empresa. SacaPrevi Profa. Angelita Lemes Fundamentação: art. 265, §único da IN INSS nº 77/2015 As informações constantes no PPP são de caráter privativo do trabalhador, constituindo crime nos termos da Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes. SacaPrevi Profa. Angelita Lemes Fundamentação: art. 266, §4º da IN INSS nº 77/2015 O PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que implique mudança das informações contidas nas suas seções. SacaPrevi Profa. Angelita Lemes Fundamentação: art. 266, §9º da IN INSS nº 77/2015 O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), e a comprovação de entrega ao trabalhador, na rescisão de contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), devem ser mantidos na empresa por 20 (vinte) anos. SacaPrevi Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Profa. Angelita Lemes SacaPrevi Profa. Angelita Lemes SacaPrevi SacaPrevi
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