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1 Que imagens são essas? Objetivos 1. Definição, aplicação, vantagens, indicações e contra-indicações dos exames de imagem (ecografia, raio X, ressonância magnética e tomografia computadorizada). 2. Relembrar as principais patologias dos exames de imagem do tórax e abdome (cardiomegalia, pneumoperitônio, pneumotórax, obstrução intestinal, apendicite, massas e nódulos). Radiografia ● Método de diagnóstico por imagem que utiliza raios x para a formação de imagem. Os raios x são fenômenos físicos formados por ondas ou partículas curtas eletromagnéticas de energia maior que a luz. ● A imagem formada é representada em tons de cinza, onde diferentes tecidos irão apresentar tons (densidades) diferentes. As quatro densidades básicas da radiografia são do mais escuro para o mais claro (branco): gás, gordura, líquido e esqueleto. Órgãos sólidos como fígado, baço e rins apresentam densidade semelhante a líquido. 2 ● As imagens são obtidas em inspiração profunda, exceto nos casos em que há suspeita de pneumotórax em que o paciente deve realizar uma expiração forçada para facilitar a visualização de pequenas lâminas de pneumotórax. ● Neste método são avaliadas as três dimensões do paciente através de uma imagem bidimensional, o que implica na sobreposição de estruturas. Por este motivo, são realizadas mais de um incidência radiográfica: - Tórax: incidência póstero-anterior (PA) e perfil - evitar a magnificação de estruturas. - Abdome: inicialmente apenas uma incidência ântero-posterior (AP) sendo as demais incidências acessórias (perfil, oblíqua, ortostática, outras) indicadas dependendo do caso. Incidências Decúbito dorsal: o raio incide ao nível da crista ilíaca do paciente, inclui sínfise púbica, polo superior do rim mais elevado e, lateralmente, os flancos. Ortostática: incidência com o paciente posicionado em pé. É utilizada na rotina para abdome agudo, pois permite a identificação de pneumoperitônio e níveis hidroaéreos. - Póstero-anterior: incidência de escolha em radiografias de tórax para evitar a magnificação de estruturas, ou seja, estruturas com tamanhos maior do que a realidade, apesar de haver magnificação dos corpos vertebrais da coluna. 3 - Ântero-posterior (AP): quando em radiografias de tórax é realizada em crianças com idade inferior a um ano e meio, acamados (leite de UTI) ou quando as condições de saúde do paciente não permitem que permaneça sentado para a realização da radiografia. A incidência é realizada com o paciente em decúbito dorsal. Ter consciência de que estruturas estarão magnificadas, em especial, o coração. Incidência de escolha para radiografias de abdome. - Perfil: paciente em pé, com um dos lados encostado na estativa e membros superiores acima da cabeça. Solicitada para melhor visualização das estruturas e localização de lesões. Decúbito lateral: paciente em decúbito lateral para visualizar níveis líquidos (derrame pleural) ou pequenas quantidades de ar na cavidade pleural.. Oblíqua: melhor avaliação dos arcos costais. Paciente em posição ortostática na progeção oblíqua anterior direita ou esquerda. Ápico-lordótica: tórax angulado para avaliação dos ápices pulmonares sem sobreposição das clavículas. ● Para melhor avaliar as radiografias devemos seguir uma sequência de passos (partes moles, ossos, pleuras e diafragma, campos pulmonares, mediastino e coração) para evitar que pequenas alterações passem despercebidas. Além disso, devemos correlacionar os dados clínicos com os padrões de imagem para evitar erros diagnósticos. - Partes moles: estruturas musculares, mamas, paredes do tórax, tecidos axilares, tecidos supra-claviculares, tecidos da base do pescoço. - Ossos: clavículas, vértebras, esterno, escápulas, costelas. 4 - Diafragma e pleuras: superfície, seios costofrênicos e cardiofrênicos. - Campos pulmonares: hilos, vasos, parênquima, periferia do pulmão. - Mediastino e coração: estruturas do coração, grandes vasos. ● Vantagens: ampla disponibilidade, baixo custo, fácil realização, rápida execução. ● Não apresenta contra-indicações. Anatomia do tórax 1. Pulmão Lobos pulmonares Pulmão direito: lobo superior, médio e inferior. Pulmão esquerdo: lobo superior (língula) e inferior. Fissuras: maior (ou oblíqua) e menor (horizontal). Pulmão direito: - Maior ou oblíqua: divide o lobo superior e médio do lobo inferior. - Menor ou horizontal: divide o lobo superior do lobo médio. Pulmão esquerdo: - Maior ou oblíqua: divide o lobo superior do lobo inferior. 2. Brônquios Brônquio principal direito: mais retilíneo. Quadros aspirativos de corpos estranhos ocorrem com mais frequência no brônquio principal direito devido sua posição anatômica. Brônquio principal esquerdo: mais horizontalizado devido a localização do coração ser inferior ao brônquio. Além disso, há redução da forma de movimento diafragmático pelo coração. 5 3. Coração Imagem anterior: ● Átrio direito (silhueta cardíaca direita). ● Ventrículo direito (ventrículo anterior - localizado mais anteriormente a caixa torácica). ● Ventrículo esquerdo (silhueta cardíaca esquerda). ● Artéria aorta. ● Artéria pulmonar. Imagem em perfil: ● Ventrículo direito. ● Ventrículo esquerdo. ● Átrio esquerdo. ● Cajado aórtico. ● Artéria aorta (ascendente e descendente) ● Veia cava inferior. ● Artéria pulmonar 6 4. Mediastino ● Traqueia. ● Esôfago. ● Hilos pulmonares. 7 ● Aorta descendente. ● Diafragma (cúpulas diafragmáticas, seios costofrênicos, seio cardiofrênico). ● Clavículas. ● Costelas. - 6 arcos costais anteriores: oblíquos. 8 - 10 arcos costais posteriores: horizontais. - Verificar radiografia com inspiração adequada: ➔ Extremidade do sexto arco costal anterior deve se projetar para a porção média do diafragma. ➔ Décimo arco costal posterior deve estar à altura ou levemente acima do diafragma. - Contagem dos arcos costais: posterior-anterior ou anterior-posterior. 9 Ecografia ou ultrassonografia (US) ● Método de imagem seccional que forma imagens através de ondas sonoras. As imagens são demonstradas em tons de cinza que devem ser descritas quanto à ecogenicidade: - Estruturas escuras: hipoecóicas ou anecóicas. Ex.: líquido. - Estruturas claras: hiperecóicas. Ex.: gordura. ● O transdutor é o componente do aparelho de ultrassonografia responsável pela formação e recepção do feixe sonoro utilizado para formação de imagens. ● Para a realização do exame é necessário a colocação de um gel na superfície cutânea da região a ser estudada e sobre o gel é colocado a extremidade do transdutor. ● O gel tem como finalidade melhorar o contato do transdutor com a pele, permitindo transmissão mais fácil das ondas sonoras e formação de imagens com melhor qualidade. ● O transdutor ao ser movimentado sobre a região de interesse leva a formação de imagens em tempo real. ● Preparo do paciente para realização de ultrassonografia abdominal é jejum mínimo de 4 horas (exceto em situações de urgência ou emergência), afim de garantir a distensão da vesícula biliar e reduzir o conteúdo gasoso dos segmentos intestinais que pode limitar a avaliação de estruturas retroperitoneais. ● Uma grande variedade de patologias abdominais pode ser investigada através de ultrassonografia, sendo um método muito utilizado na investigação de dor abdominal. Além disso, também é o primeiro método de investigação por imagem para a região da pelve. ● É muito útil para avaliação de patologias da vesícula biliar, especialmente na suspeita de colecistite aguda, sendo o melhor método de imagem atualmente disponível para avaliação de pequenas alterações no conteúdo da vesícula biliar ● É também muito utilizado na suspeita de litíase urinária, apresentando boa sensibilidade para detecção de cálculos renais maiores que 5mm e na identificação de dilatação pielocalicinal. Cálculos ureteraispodem não ser identificados, especialmente no ureter 10 médio, devido a dificuldade de avaliação do retroperitônio por sobreposição de alças intestinais. ● Utilizado também para avaliação transretal, transvaginal, pescoço, mamas, músculos e tendões superficiais. ● A ecografia também é o principal método para guiar procedimentos percutâneos, como biópsias, punções, drenagens intracavitárias e alcoolização de nódulos hepáticos. ● Vantagens: ampla disponibilidade, menor custo que a tomografia computadorizada e ressonância magnética, fácil mobilização do aparelho, permite que o exame seja feito no leito ou durante ato cirúrgico, método seguro para qualquer faixa etária e em gestantes por não utilizar radiação ionizante. ● Desvantagens: operador dependente, pacientes não cooperativos, distensão abdominal e pacientes obesos. Alça de delgado distendida com presença de líquido (área preta) e sinal de empilhamento de moedas. Vesícula biliar com presença de um cálculo. Vesícula biliar normal e com presença de cálculo. Ressonância nuclear magnética (RM) 11 ● Utiliza um campo magnético muito potente associado a pulsos de radiofrequência para a formação de imagens, e portanto não utiliza radiação ionizante. ● As imagens de RM devem portanto ser descritas quanto à intensidade de sinal. - Estruturas brancas: hiperintensas. - Estruturas escuras: hipointensas. ● É um excelente método para visualização de órgãos como sistema nervoso central e periférico, músculos, ligamentos, articulações, vasos e tumores em geral. ● O exame de RM de abdome e pelve não requer preparos especiais. A recomendação usual é jejum de 3 a 4 horas, para diminuir o peristaltismo intestinal e manter a vesícula biliar distendida. ● É um método indicado quando outros exames por imagem não conseguem visualizar parte da anatomia com precisão de imagem. ● O gadolínio é o contraste endovenoso utilizado em exames de ressonância magnética e não é nefrotóxico quando são usadas as doses recomendadas pelos fabricantes. Entretanto, não deve ser utilizado em pacientes com insuficiência renal crônica que apresentem taxa de filtração glomerular menor que 30ml/min, ou em pacientes com síndrome hepatorrenal, porque nesses casos há redução de sua excreção renal e o gadolínio pode se depositar nos tecidos induzindo processo inflamatório que dá origem a uma doença denominada fibrose sistêmica nefrogênica (FSN), também conhecida como dermopatia fibrosante nefrogênica. ● Vantagens: capacidade de obter imagens em qualquer plano (ex.: axial, coronal, sagital e oblíquo) que permite melhor estudo das relações anatômicas de órgãos e lesões abdominais permitindo diagnósticos mais precisos. ● Desvantagens: método demorado, custo elevado do exame, claustrofobia referida por alguns pacientes, obesos, imobilidade durante longos períodos (necessidade de repetição ao menor movimento). ● Contra-indicações (relativas): portadores de marcapasso devido a objetos de metal serem atraídos para o interior do magneto interferindo no resultado do exame. Atualmente alguns marcapassos são compatíveis com os aparelhos de ressonância e alguns fabricantes permitem que os portadores de marcapasso realizem o exame acompanhados de um engenheiro para a ressincronização do aparelho. ● Contra-indicações (absolutas): clipes de aneurisma cerebral, implantes cocleares. Outros implantes metálicos como próteses de extremidades, clipes cirúrgicos abdominais, não são contraindicados. Tumor no encéfalo. 12 Menisco e punho. Neoplasia metastática de próstata na coluna lombar. Tomografia computadorizada (TC) ● Para formação de imagens a tomografia utiliza um tubo de raios-x que gira ao redor do paciente, adquirindo informações sobre os tecidos que são processadas por computadores para originar imagens corte a corte do paciente, eliminando portanto a sobreposição de estruturas que ocorre nas radiografias. ● As imagens de tomografia computadorizada são descritas quanto a densidade em: - Hiperdensas: estruturas brancas, como o cálcio. - Hipodensas: estruturas escuras, como a gordura. ● É um dos principais métodos de imagem para avaliação das estruturas abdominais. É o melhor método de imagem para detecção de cálculos no aparelho urinário e apresenta grande acurácia na investigação de pacientes com dor abdominal aguda e em vítimas de trauma. ● Na TC do abdome comumente se utiliza contraste iodado endovenoso para avaliação da vascularização dos órgãos abdominais, aumentando a sensibilidade e especificidade para detecção de lesões focais nestes órgãos como por exemplo nódulos hepáticos e lesões renais. ● Em alguns casos também pode ser necessária a utilização de contraste ingerido (iodado ou baritado) ou administrado via retal. ● É possível, a realização de exames sem utilização de contraste endovenoso em situações onde este não é essencial, como por exemplo para pesquisa de urolitíase ou na identificação da causa de abdome agudo inflamatório, reduzindo assim o número de imagens necessárias e, por conseguinte, a dose de radiação. ● O contraste iodado endovenoso é muito seguro, mas não é isento de riscos. Os dois maiores problemas relacionados ao uso de contrastes iodados endovenosos são seus efeitos adversos e a sua nefrotoxicidade. - Efeitos adversos: mais leves (náuseas, vômitos, urticária e prurido) e reações graves (0,04%, raras - edema de glote, edema pulmonar e arritmias cardíacas). 13 - Pacientes alérgicos ao contraste ou com histórico de outras alergias, pacientes ansiosos e pacientes cardiopatas são mais propensos a terem efeitos adversos. Essas reações são imprevisíveis e podem ocorrer em pacientes sem nenhum fator de risco. ● Vantagens: permite a formação de imagens com vários cortes do corpo do paciente em um curto tempo de escaneamento permitindo a visualização de pequenas lesões e reconstruções em 3D sem a sobreposição de estruturas. ● Desvantagens: uso de radiação ionizante em doses maiores com risco de alterações celulares, reações adversas ao uso de contraste como alergias simples até insuficiência renal, choque anafilático e morte. Diagnóstico de tumor cerebral. 14 Patologias 1. Cardiomegalia Principais achados da insuficiência cardíaca ● Aumento do calibre dos vasos nos ápices pulmonares. ● Aumento da opacidade ao redor dos hilos pulmonares (infiltrados tipo asa de borboleta ou morcego) - edema agudo de pulmão. ● Linhas A e B de Kerley. ● Cardiomegalia. ● Derrame pleural. Linhas A de Kerley: também encontradas em pacientes com linfangite carcinomatosa. Determinar cardiomegalia: T1 + T2 > T3/2. ● Traçar uma linha média. ● Estabelecer maior diâmetro cardíaco à direita (T1). ● Estabelecer maior diâmetro cardíaco esquerda (T2). ● Estabelecer o diâmetro do tórax (T3). ● Para determinar cardiomegalia a soma de T1 e T2 deve ser maior do que o tamanho do hemitórax (T3/2). Coração em formato de bota: presente em pacientes com doença de Chagas, insuficiência mitral ou tricúspide. 15 2. Pneumoperitônio ● Presença de ar dentro da cavidade peritoneal devido a ruptura de alça intestinal por processo inflamatório, abdome agudo obstrutivo ou trauma que resultou na migração de ar para a cavidade peritoneal. ● Característica clássica: coleção de ar na região subdiafragmática entre a linha do diafragma e o fígado, especialmente na porção direita do tórax. ● Ocorre geralmente no lado direito devido a facilidade da passagem do ar pelo fígado e ligamento falciforme alcançando o espaço subdiafragmático. ● Sinal de Rigler: grande quantidade de ar dentro da alça intestinal e fora da alça intestinal determinando uma interface entre a parede externa e interna da alça. ● Cuidar com a confusão com bolha gástrica e cólon no lado esquerdo. Geralmente quando bem localizado indica bolha gástrica. ● Pneumoperitônio pós-operatório: importante questionar ao paciente se realizou algumacirurgia recente, leva a dor abdominal dependendo do volume, resolução dentro de 48 até 5 dias, ocorre em 60% das cirurgias abertas e 25% das videolaparoscopias. 3. Pneumotórax ● Acúmulo de ar entre as pleuras visceral e parietal levando ao aumento da pressão intratorácica com colapso do tecido pulmonar (o ar tende a empurrar o pulmão até que ocorra o seu colapso). ● É possível perceber o pneumotórax quando não há mais trama vascular pulmonar. ● Pneumotórax hipertensivo: desviam as estruturas mediastinais. Necessitam de rápida intervenção. ● Na tomografia, o pneumotórax se mostra como uma lesão hipodensa (pouca densidade). 4. Massas e nódulos ● Nódulo: opacidade localizada no interior do pulmão de tamanho menor do que 3 cm. ● Massa: opacidade localizada no interior do pulmão de tamanho maior do que 3 cm. ● Caracterização da lesão: história, exame físico, características e aspecto da lesão nas radiografias de tórax, tomografia e exames específicos se necessários (biópsia). - Exame físico: presença de lesão extrapulmonar (nevos podem aparecer na radiografia levando a confusão diagnóstica). Ex.: neurofibroma. ● Benignidade: geralmente tamanho menor que 3 cm, margens arredondadas, presença de calcificações, padrão de crescimento estagnado, presença de lesões satélites e sem impregnação por contraste. ● Malignidade: tamanho maior que 3 cm, margens espiculadas, irregulares ou felpudas, calcificações na periferia (englobada), padrão de crescimento constante, lesões satélites geralmente ausentes (coágulos, infecção, cicatrizes), impregnação por contraste e diferentes densidades. ● Exceção: cisto hidático - lesão benigna maior que 3 cm (massa). - Menos de 5% dos nódulos pulmonares benignos têm tamanhos maiores do que 3 cm. Portanto, as massas possuem 95% de chances de serem neoplasias. Isto é, a maioria das lesões benignas são menores do que 3 cm. Dessa forma, a maioria das massas são consideradas malignas. 5. Obstrução intestinal Intestino delgado: válvulas ou pregas coniventes. Intestino grosso: hautrações. 16 ● Intestino delgado: obstrução mecânica, bridas ou aderências, hérnias internas, isquemia mesentérica, processos inflamatórios, causas congênitas. - Achados: distribuição central das alças intestinais, dilatação de 2,5 - 3,0 cm, sinal de empilhamento de moedas (válvulas coniventes), nível hidroaéreo (ar na porção superior e líquido na porção inferior). - Ponto de transição: ponto entre a alça normal ou reduzida e da alça distendida - localização do fator obstrutivo. ● Intestino grosso: tumor, diverticulite, volvo, fecaloma, pseudo-obstrução (Síndrome de Olgive - distensão completa do cólon sem causa específica devido a grande quantidade de ingestão de medicamentos). - Achados: distribuição periférica das alças intestinais, dilatação de 6 -10 cm, diminuição da passagem de ar e fezes, peritonismo, ar livre peritoneal. 6. Apendicite ● O apêndice pode apresentar localização variável. A diferença mais comum encontrada é um apêndice retrocecal que se direciona para trás do ceco. ● Achados na radiografia: borramento do músculo ileopsoas. Não é o exame de escolha, solicitar um ultrassom. ● Achados no ultrassom: diâmetro aumentado (> 6 mm), paredes espessas (> 3 mm) terminando em fundo cego, não compressibilidade, ausência de gás no seu interior (preenchido por líquido), às vezes, presença de apendicolito. - Compressibilidade: quando uma pressão é exercida com o transdutor contra a parede abdominal da FID e transmitida ao apêndice, este não sofre mudanças em sua forma.
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