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SEMIOLOGIA - SINAIS VITAIS

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@_melorapha I Josúe 1:9 
 
 
Sinais vitais é uma ferramenta essencial para o 
atendimento inicial entre médico e paciente. É 
essencial que o aluno desenvolva habilidades de 
aferi-los para o seu trabalho como profissional 
médico. Devemos avaliar: 
- frequência cardíaca 
- frequência de pulso 
- frequência respiratória 
- temperatura 
- pressão arterial PA 
 
Valores de referência para os batimentos cardí-
acos. 
Em adultos os valores devem ser entre 60 a 100 
bpm, esses valores podem apresentar modifica-
ções decorrentes de algumas enfermidades. 
 
A frequência cardíaca máxima é de 220 bati-
mentos por minuto (bpm). 
 
Termo médico para: 
• BATIMENTO DIMINUIDO 
Bradisfigmia – pulso; Bradicardia - coração 
<60 
• BATIMENTO NORMAL 
Normocardia 
 
 
 
• BATIMENTO AUMENTADO 
Taquisfigmia – pulso; Taquicardia – coração 
 
• DIMINUIDO 
< 12 irpm Bradipnéia 
• NORMAL 
12 - 20 irpm 
• AUMENTADO 
> 20 irpm Taquipnéia 
 
 
• DIMINUIDO 
<35,5º C Hipotermia 
• NORMAL 
35,5 – 37,4°C 
• AUMENTADO 
> 37.4º C Hipertermia/febre 
 
 
Sempre AFERIR pelo braço esquerdo, é por onde 
passa o sangue arterial com oxigênio, para o 
corpo, sangue com maior fluxo. Enquanto no 
lado direito bombeia o sangue chamado venoso, 
rico em gás carbônico, para os pulmões. 
É pressão exercida pelo sangue dentro do vaso 
sanguíneo, uma força proveniente das batidas 
do coração. Quanto mais forte o sangue for 
bombeador por minuto, maior será esse valor. 
Representado em sistólico o máximo, e um mí-
nimo em diastólico. 
PAS – pressão arterial sistólica 
PAD – pressão arterial diastólica 
IDADE VALORES 
Crianças de até 2 anos:  120 a 140 bpm 
 
De 8 até 17 anos:  60 a 100 bpm 
 
Mulheres de 18 a 65 
anos: 
 73 a 78 bpm 
 
 Homens de 18 a 65 anos: 
 
70 a 76 bpm 
Idosos: 50 a 6 bpm 
–
 
1- FREQUENIA CARDIACA 
2- FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
3- TEMPERATURA 
4- 
4- PRESSÃO ARTERIAL - PA 
 
@_melorapha I Josúe 1:9 
 
 
Ectoscopia ou Somastoscopia 
Avaliação do estado geral do paciente, é a pri-
meira etapa do exame físico, deve ser iniciada 
ao primeiro contato com o paciente. Seu obje-
tivo é a obtenção de dados gerais (independe 
da queixa do paciente). A avaliação deve ser 
crânio-caudal. 
Verifica aspectos geral do paciente/aparência, 
hidratação, muscular/nutricional, fácies/des-
conforto, coloração, atividade motora, higiene, 
comunicação/mental, nível de consciência. 
Estes são pontos necessários que precisam ser 
avaliados em uma abordagem médica. 
O que avaliar: 
1- Aspectos Gerais: 
Avaliação com os fatos apresentados pelo paci-
ente. Usamos as nomenclaturas como: 
- Bom estado geral 
- Estado geral regular ou levemente compro-
metido 
- Estado geral ruim ou muito comprometido 
 
2- Nível de Consciência: 
Refere-se a orientação temporal e espacial 
Podemos utilizar a ESCALA DE GLASGOW, permite 
determinar o nível de consciência da pessoa 
através da observação do seu comportamento. 
A avaliação faz-se através da sua reatividade 
perante determinados estímulos, em que são ob-
servados 4 parâmetros: abertura ocular, reação 
motora, resposta verbal e reação pupilar. 
 
Existe alguns padrões para o nível somatória da 
escala. 
 
 
 
 
3- Hidratação: 
Alterações da pele quanto à umidade, à elasti-
cidade e ao turgor; Alterações das mucosas 
quanto à umidade; Alterações oculares; Estado 
geral; e Fontanelas (no caso de crianças). 
TURGOR – usado para avaliar o grau de perda 
de líquido corporal ou desidratação, diarreia e 
vômitos podem causar desidratação. 
A pele com turgor normal volta rapidamente a 
sua posição normal. 
A pele com a turgor diminuído permanece levan-
tada e volta lentamente para a posição normal, 
o mesmo ocorre em desidratação moderada a 
grave. 
Perda de 5% = LEVE 
Perda de 10% = MODERADA 
13- 15 
Leve 
12- 9 
Moderado 
<8 
Grave 
entuba-
ção 
 
@_melorapha I Josúe 1:9 
Perda de 15% ou mais = GRAVE 
Obs: Em idosos, é interessante observar: os cui-
dados diários (banho, hidratação, lábios, pele), 
em alguns cosos apresenta PÚRPURAS ACTÍNI-
CAS OU SINIL, que são manchas roxas pela pele. 
4- Nutrição: 
Devemos verificar à condição do paciente – 
olho clínico –, em que é abordado 2 fatores, 
grau de obesidade e grau de desnutrição. 
Para confirmar a condição que o paciente se 
encontra usamos uma formula que conduz um 
resultado para cada grau especifico. 
INDÍCI DE MASSA CORPORAL: 
 
Circunferência da cintura (CC): 
- Sexo masculino: Normal < 94 cm; Aumentada: 
94-102 cm; 
Muito aumentada: ≥ 102 cm. 
- Sexo feminino: Normal < 80 cm; Aumentada: 
80-88 cm; 
Muito aumentada: ≥ 88 cm. 
 
5- Fácies: 
Algumas doenças são diagnosticadas através 
do olho clinico, em que, o médico observa e ana-
lisa o paciente. 
6- Coloração: 
Observa-se a coloração na pele, em que, verifica 
algumas doenças. 
AMARELO ------ Icterícia 
AZULADA ------ Cianose 
AVERMELHADA ------ Eritema 
ARROXEADA ------- Equimose 
PÁLIDA ------ Palidez 
ROSADA ------ Ruborizada 
 
7- Unhas: 
Analisa a COR, FORMATO e LESÕES. 
Alguns tipos de doenças mais comum: 
 
- Paroníquia: caracterizada como 
uma inflamação da pele ao redor 
da unha. Tem início com a perda da 
cutícula, ocasionada pela remoção 
com alicate de unha, que causa 
pequenos traumatismo na mesma. Ou agen-
tes químicos como o uso do detergente. 
- Baqueteamento digital: Chamados de de-
dos hipocráticos ou dedos 
em forma de tambor, ca-
racterizada como o in-
chaço da ponta dos dedos, 
decorrentes de doenças 
graves associadas a cân-
cer de pulmão, fibrose cís-
tica, asbestose e bronquiectasia – altera-
ções respiratórias. 
- Onicomicose: É uma infecção nas unhas, 
causada por fungos, que se alimentam da 
queratina, proteína 
que forma a maior 
parte das unhas. 
 
 
8- Cabelos: 
A análise é feita através do olho clínico, verifica 
a quantidades e distribuição. 
Atribui 2 características o HIPOTIREOIDISMO e 
HIPERTIREOIDISMO. 
HIPOTIREOIDISMO - queda na produção dos 
hormônios da tireoide – a triiodotironina (T3) e 
a tiroxina (T4). Ele é o distúrbio mais comum 
 
@_melorapha I Josúe 1:9 
dessa glândula, que fica na região do pescoço e 
lembra uma borboleta. 
HIPERTIREOIDISMO - produção em excesso do 
hormônio tiroxina. Pode acelerar o metabolismo. 
DICIONÁRIO MÉDICO: 
FIBROSE CÍSTICA - também conhecida como Do-
ença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose, é uma 
doença genética crônica que afeta principal-
mente os pulmões, pâncreas e o sistema diges-
tivo. 
ASBESTOSE - A asbestose é a formação de tecido 
cicatricial generalizada no pulmão causada 
pela inalação de poeiras de amianto. A asbes-
tose provoca falta de ar e redução da capaci-
dade para exercícios. O diagnóstico geralmente 
é feito com radiografia e tomografia computa-
dorizada torácicas. 
BRONQUIECTASIA - consiste na dilatação e des-
truição de brônquios de grosso calibre causada 
pela infecção e inflamação crônicas. As causas 
comuns são: fibrose cística, defeitos imunes e in-
fecções recorrentes, embora em alguns casos 
pareça ser idiopática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIOGRAFIA 
 
https://www.hospitalimigran-
tes.com.br/post/qual-a-frequencia-cardiaca-
normal-por-idade-e-como-avaliar/24/ 
blob:https://web.telegram.org/6ae64b8f-cefa-
441d-b948-9f4ee5ecded9 – livro: semiologia 
medica – PORTO – 2019 
https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/sala-
aula/5daa7e074340d20011fb257b/5daa7ade1
32ed4001119e6cc/docu-
mento/5f7d424a6fc18a001ce4d4c8 
 
 
https://www.hospitalimigrantes.com.br/post/qual-a-frequencia-cardiaca-normal-por-idade-e-como-avaliar/24/
https://www.hospitalimigrantes.com.br/post/qual-a-frequencia-cardiaca-normal-por-idade-e-como-avaliar/24/
https://www.hospitalimigrantes.com.br/post/qual-a-frequencia-cardiaca-normal-por-idade-e-como-avaliar/24/
https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/sala-aula/5daa7e074340d20011fb257b/5daa7ade132ed4001119e6cc/documento/5f7d424a6fc18a001ce4d4c8https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/sala-aula/5daa7e074340d20011fb257b/5daa7ade132ed4001119e6cc/documento/5f7d424a6fc18a001ce4d4c8
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