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Exame Físico Geral

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EXAME FÍSICO GERA�
• Quais são os componentes que devem ser avaliados no exame físico geral?
R: 16 fatores qualitativos e mais 6 fatores quantitativos
● Qual a diferença entre exame físico qualitativo e quantitativo?
R: No exame qualitativo se avalia os aspectos mais subjetivos (ou seja, sintomas) do paciente,
geralmente possíveis de serem graduados (graus, cruzes). Já no exame quantitativo, se avalia os
aspectos mais objetivos (ou seja, sinais) que são mensuráveis
O exame físico pode ser dividido em duas etapas:
Primeiro → o exame físico geral, no qual são obtidos os dados gerais - visão do paciente como um todo
Segunda → corresponde ao exame dos vários sistemas orgânicos ou segmentos corporais
SEQUÊNCIA PROPOSTA PARA O EXAME FÍSICO GERAL QUALITATIVO:
1. ESTADO GERAL: Impressão que o paciente aparenta, visto a sua totalidade e sua condição física.
Serve para compreender até que ponto a doença atingiu o organismo ou se há uma boa
capacidade de reação do organismo frente a uma doença, etc. Usa-se a seguinte nomenclatura:
Bom estado geral (BEG); Regular estado geral (REG); Mau estado geral (MEG)
2. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: Avaliação da percepção consciente do mundo exterior e de si mesmo
- Estado de vigília: inteiramente consciente
- Obnubilação: Nível de consciência pouco comprometido
- Sonolência: Paciente facilmente despertado, responde + / - apropriadamente e volta a dormir
- Confusão Mental: Perda de atenção, pensamento não é claro, respostas lentas, perda da
percepção temporoespacial normal
- Torpor: Alteração de consciência mais significativa, mas o paciente ainda pode ser acordado por
estímulos mais fortes e têm movimentos espontâneos
- Coma: Estado de inconsciência prolongado
que não pode ser revertido por estímulos
externos
Para avaliar e determinar alterações de nível de
consciência pode se utilizar dois instrumentos:
∟ ESCALA DE GLASGOW: É a mais utilizada -
consiste na análise de três parâmetro: abertura
ocular, resposta verbal e resposta motora, além
destes também foi acrescentado a reatividade
pupilar. Através disso, obtém-se uma pontuação:
Normalidade: 15 pontos
Trauma Leve: de 13 a 15 pontos
Trauma Moderado: de 9 a 12 pontos
Trauma Grave: de 3 a 8 pontos
∟ PERCEPTIVIDADE E REATIVIDADE: A perceptividade pode ser analisada através da respostas a uma
ordem simples, como fechar os olhos ou a algumas perguntas simples, como orientação no tempo e no
espaço - que dia é hoje, onde estamos - execução de um cálculo simples, etc.
Já a reatividade pode ser analisada por reação de dor, através de estímulos dolorosos, de piscamento à
ameaça de atingir os olhos, etc.
3. FALA E LINGUAGEM: Avaliar a fala do paciente e possíveis alterações como:
- Disfonia ou Afonia: Alterações no timbre da voz, devido problemas em algum órgão fonador, como
a laringe, corda vocal, faringe. Ex: rouquidão, voz fanhosa, bitonal, etc.
- Dislalia: Alterações menores da fala, como a troca de letra, comum em crianças.
- Disritmolalia: Distúrbio no ritmo da fala, como gagueira e taquilalia
- Disartria: Alterações nos mm. da fonação, incoordenação cerebral (voz arrastada), hipertonia no
parkinsonismo (voz baixa, monótona, lenta) ou perda do controle piramidal (paralisia pseudobulbar)
- Disfasia: Órgão fonador e músculos da fonação estão normais, mas há um distúrbio na elaboração
cortical da fala gerando desde alterações mínimas até perda total da fala
4. FÁCIES: Expressões fisionômicas (olhar, posição da boca, movimentos das asas do nariz)
características de certas doenças
- Facie Hipocrática: Olhos fundos, parados e inexpressivos, nariz afilado, lábios afinados, quase
sempre o rosto está coberto de suor, palidez cutânea e discreta cianose labial
∟ Indica doença grave, geralmente nos estados agônicos das afecções que evoluem lentamente
- Facie Leonina: Pele espessa e com muitos lepromas (tumor nodular cutânea); queda das
sobrancelhas; espessamento e alargamento do nariz; lábios grossos; presença de nódulos que
deformam as bochechas; escassez de barba
∟ Essas alterações são produzidas pelas lesões da hanseníase
- Facie Parkisoniana: Cabeça imóvel na posição um pouco inclinada para frente; olhar fixo;
supercílios elevados e fronte enrugada gerando falta de expressões faciais
∟ É observada na doença de Parkinson
- Facie Basedowiana: Olhos salientes (exoftalmia) e brilhantes, com
aspecto de espanto. Pode apresentar bócio da glândula tireóide
∟ Indica hipertireoidismo
- Facie Mixedematosa: Rosto arredondado com nariz e lábios grossos,
pele seca e espessa, pálpebras infiltradas e enrugadas, escassez de
sobrancelha e os cabelos são secos e sem brilho
∟ Indica hipotireoidismo - fisionomia de apatia e desânimo
- Facie Cushingoide: Rosto arredondado, aparecimento de acne e
edema no pescoço, hiperemia por angiectasia
∟ Indica síndrome de Cushing (hiperfunção do córtex suprarrenal) ou
uso prolongado de corticosteróide
5. BIOTIPO: Conjunto de características morfológicas apresentadas pelo paciente
segundo a seguinte classificação:
- Brevilíneo: Pescoço curto e grosso; Tórax alargado e volumoso; Membros
curtos em relação ao tronco; Panículo adiposo espesso (bastante tecido
adiposo subcutâneo); Tendência a baixa estatura; Ângulo de Charpy maior que
90º
- Mediolíneo: Equilíbrio entre os membros e o tronco; Desenvolvimento
harmônico da musculatura e do panículo adiposo; Ângulo de Charpy em torno de 90º
- Longilíneo: Pescoço longo e delgado; Tórax afilado e chato; Membros alongados em relação ao
corpo; Panículo adiposo pouco desenvolvido; Tendência para estatura elevada; Ângulo de Charpy
menor que 90º
- Ângulo de Charpy: Ângulo formado entre o final do esterno (apêndice xifóide) com os rebordos
costais
6. EDEMA: Excesso de líquido acumulado no espaço intersticial ou no interior das próprias células
∟ Extensão: Localizado → Restringe-se a um segmento de qualquer área corporal - pálpebras; MMII
Generalizado ou anasarca → comum na síndrome nefrótica
∟ Intensidade: Sinal do cacifo - Compressão com o indicador
firme e sustentada contra estruturas ósseas → 1+ a 4+
∟ Consistência:“Mole” → facilmente depressivo na
compressão; “Duro” → maior resistência à compressão
∟ Elasticidade: Elástico: pele retorna imediatamente a sua
situação normal à compressão (inflamatório);
Inelástico: pele demora para retornar a sua situação normal
à compressão
∟ Temperatura: Com o dorso da mão compara-se a
temperatura da região com a da região vizinha → Iguais:
Desprovido de significado clínico; Quente: hiperemia ativa
(inflamação); Frio: hiperemia passiva
∟ Sensibilidade: Dor à compressão (inflamação) ou indolor à
compressão
7. CIRCULAÇÃO COLATERAL: Quando o fluxo venoso,
pelos troncos venosos principais, está
anormal, o sangue se desvia para os vasos colaterais que possuem o mesmo
caminho e, por receberem mais fluxo do que o habitual, tornam-se vasos varicantes
∟ Localizações: Tórax, abdome, raiz dos MMSS, segmento cefálico
∟ Direção: Utiliza a manobra com dois dedos para avaliar o sentido do fluxo venoso
→ abdome-tórax / ombro-tórax / pelve-abdome
∟ Existência de frêmito → sensação de vibração à palpação - e/ou sopro →
perceptível pela ausculta
∟ Tipos fundamentais de circulação colateral:
Cava Superior → Metade superior do tórax anterior, indicando que o sangue procura
a veia cava inferior
Tipo Porta (Cabeça de Medusa) → Região periumbilical - o sangue procura a veia cava superior
Cava Inferior → Obstáculo na VCI faz com que o sangue procure a VCS - região
periumbilical
8. ENFISEMA SUBCÛTANEO: Existência de bolhas de ar debaixo da pele. Na
palpação sente crepitação na região - na inspeção pode ser confundido com edema
∟ Causas mais comuns: Traumas - Pneumotórax; Infec. bactérias produtoras de
gás (gangrena gasosa)
9. EXAME DOS LINFONODOS: À palpação, avalia se o volume dos linfonodos
está normal ou aumentado (linfadenomegalia) → utiliza duas polpas digitais
nas regiões:
Pré-auriculares; Retroauriculares; Occipitais; Tonsilares; Submandibulares;
Submentonianos; Cervicais anteriores; Cervicais posteriores; Supraclaviculares
10.TEMPERATURA CORPORAL: Permanece quase constante, com uma
variação de no máximo 0,6ºC, mesmo quando exposto a extremos de frio ou
de calor, devido ao aparelho termorregulador:
∟ Termostato hipotalâmico: Estímulos atingem os receptores periféricos da pele e são transmitidos ao
hipotálamo, originando impulsos eferentes para produzir ou perder calor → Quando a temperatura atinge
37ºC inicia-se a sudorese, quando a temperatura está abaixo de 37ºC inicia-se mecanismos de
vasoconstrição na pele, piloereção e abole a transpiração, para reduzir e reter calor
∟ Pouco calor se difunde para a superfície devido ao efeito isolante do tecido adiposo
Locais de Verificação de Temperatura: termômetro clínico de mercúrio ou termômetro eletrônico
● Axilar: Local tradicional - valor normal com média de 36 a 36,5ºC; Febre leve ou febrícula até 37,5ºC;
Febre Moderada de 37,6 a 38,5ºC; Febre alta acima de 38,6ºC
● Cavidade Oral: região sublingual - valor normal entre 36 a 37,4ºC
● Ampola Retal: valor normal entre 36 a 37,5ºC
∟ FEBRE: Temperatura corporal acima da faixa de normalidade.
Causas: Aumento da produção de calor e/ou redução da perda de calor (ex. absorção de calor que não
consegue dissipar - insolação, hipertireoidismo)
Deve-se a distúrbios no cérebro ou substâncias tóxicas que influenciam os centros
termorreguladores/termostato hipotalâmico:
- substâncias pirogênicas exógenas estimula os macrófagos e neutrófilos a secretarem substâncias
pirogênicas endógenas (citocinas inflamatórias) que vão para o SNC, estimulando a liberação de
prostaglandina no cérebro, principalmente na área pré-óptica hipotalâmica que fica elevado a um
nível mais alto que o normal
- Proteínas ou os produtos da sua hidrólise
- Substâncias tóxicas, como toxinas bacterianas
- Lesões teciduais → gera a produção de prostaglandinas
- Processos inflamatórios
- Neoplasias malignas → não tem fim útil, apenas acelera o emagrecimento e causa mal-estar
∟ Síndrome Febril: Junto com a febre ocorrem outros sinais e sintomas, dependendo da sua intensidade,
como a astenia, inapetência, cefaléia, taquicardia, taquipneia, taquisfigmia (aumento do pulso), oligúria
(baixa diurese), dor no corpo, calafrios, sudorese, náuseas, vômitos, delírio, confusão mental e convulsões
1. Início: Pode ser Súbito (elevação repentina acompanhada da síndrome febril)
ou Gradual (não percebe o início e apresenta poucos sintomas da síndrome febril)
2. Intensidade: depende da causa e da capacidade de reação do organismo
3. Duração: Febre prolongada - febre por mais de uma semana com ou sem caráter contínuo. A
lista das principais doenças que causam é curta, facilitando o diagnóstico
4. Modo de Evolução: Informação obtida na anamnese ou faz-se o registro em uma tabela
chamada de gráfico ou quadro térmico - dividida em dias e subdivididas em 2, 4 ou 6 horários
Contínua → Permanece sempre elevada com variações de até 1ºC - infec. bacterianas e virais agudas
Remitente → Permanece sempre elevada com variações maiores que 1ºC - Septicemia, pneumonia, tu
Irregular ou séptica → Picos de temperatura elevada e picos afebril - infec. bacterianas e virais graves
Intermitente → Há hipertermia é ciclicamente interrompida por um período de temperatura normal -
cotidiana: há de manhã, mas não há à tarde; Terça: há por um dia e no outro dia não; Quartã: há por um
dia e por dois dias não. ex: malária
Recorrente ou ondulante → Temperatura é normal por dias ou semanas, depois há um período de
hipertermia. ex: brucelose, doença de Hodgkin e outros linfomas
5. Término:
Crise → A febre desaparece subitamente. Gera sudorese profusa e prostração. ex: malária
Lise → A febre desaparece gradualmente dia a dia até alcançar níveis normais. ex: infecções
11. PELE: Avaliar ↓
∟ Umidade → Normal, seca ou úmida
∟ Espessura → Normal, Atrófica, Hipertrófica
∟ Elasticidade → Normal, Hiperelasticidade e Hipoelasticidade
∟ Turgor → Pinca-se, entre o indicador e polegar, uma prega da pele - se a pele voltar ao seu estado
basal o turgor está normal; se ela ficar na forma da prega o turgor está diminuído (desidratação)
12. HIDRATAÇÃO: Paciente está normalmente hidratado quando a oferta de líquidos e eletrólitos
estiver de acordo com a necessidade do organismo e não houver perdas extras (diarreia, vômitos,
sudorese excessiva) → mucosas úmidas, pele com boa elasticidade e com leve grau de umidade, etc
∟ Desidratação: Diminuição de água e eletrólitos totais do organismo gerando: sede, diminuição abrupta
do peso, pele seca com elasticidade e turgor diminuídos, mucosas secas, oligúria (diminuição da produção
de urina), podendo se acentuar de acordo com o grau de desidratação - leve, moderado e grave
13. ICTERÍCIA: Coloração amarelada da pele, mucosas e esclera por acúmulo de bilirrubina no sangue
∟ Tipos:
- Direta → Devido a lesão nos hepatócitos, não há conjugação e excreção da bilirrubina na bile, gerando o
seu acúmulo. Ex: Hepatite, cirrose, medicamentos
- Indireta → O fígado não consegue conjugar toda a bilirrubina oriunda do aumento da degradação de
hemoglobina. Ex: síndrome de Gilbert (deficiência na enzima que degrada a bilirrubina)
∟ Locais de impregnação: conjuntiva ocular, derme, mucosas, íntima dos vasos e visceras
14. CIANOSE: Coloração azulada ou arroxeada da pele e das mucosas
∟ Tipos:
- Generalizada: observada em toda a pele, com predomínio em algumas regiões. Causa: Diminuição do ar
inspirado (alta altitude), hipoventilação, pulmão comprometido
- Localizada: observada em um segmento corporal. Causa: obstrução de uma veia que drena a região por
tumor, linfonodos, etc
∟ Intensidade: Leve +, Moderada ++ ou +++ e intensa ++++
∟ Locais para inspeção: lábios, língua, região sublingual, lobos das orelhas, ponta do nariz, polpas digitais
15. MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS: Podem ser contínuos e evidentes ou periódicos em crise
- Tremor: Oscilações rítmicas e regulares de um segmento do corpo, geradas por contrações alternadas de
músculos agonistas e antagonistas
- Mioclonias: Abalos involuntários de um músculo ou grupo muscular, levando ao deslocamento súbito do
segmento corporal - semelhante a sacudidas musculatures
- Flapping ou asterix: Paciente estende os braços e as mãos e o médico empurra as suas mãos contra o
tronco, ao retornar gera um tremor nas mãos. Indicativo de uremia grave e insuficiência hepática
16. MARCHA: Distúrbios no aparelho locomotor
- Marcha de pequenos passos → diminuição do comprimento da passada e deslocamento anterior do
tronco, devido a perda da plasticidade das estruturas cerebrais que comandam a deambulação
- Marcha ceifante → A dificuldade de elevar o pé faz com que o paciente levante o membro afetado para
fora e depois para frente do corpo (ao redor da coxa)
- Marcha atáxica cerebelar → Falta de equilíbrio ao andar, por isso alarga a base e mantém os olhos fixos
no chão, pois o controle postural e a coordenação dos movimentos estão afetados
- Marcha Anserina → O paciente dá um passo e o quadril do lado oposto cai, em virtude de fraqueza dos
músculos pélvicos - a gestante passa por isso, dessa forma apoia as mãos na lombar
SEQUÊNCIA PROPOSTA PARA O EXAME FÍSICO GERAL QUANTITATIVO:
1. FREQUÊNCIA CARDÍACA:
Para a avaliação da frequência cardíaca:
1. Palpa o pulso radial → comprimir a artéria radial com as polpas dos dedos
indicador e médio até detectar a pulsação máxima. Se o ritmo for regular e a frequência parecer normal,
conte-a durante 30 segundos e multiplique por 2. Se a frequência for incomumente rápida ou lenta, conte
durante 60 segundos
Normalidade: 60 a 100 bpm
Taquisfigmia: maior que 100 bpm
Bradisfigmia: menor que 60 bpm
Ritmicidade: rítmico (regular) ou arrítmico (irregular)
Outros Pulsos Arteriais: Radial; Braquial; Carotídeo; Inguinal; Poplíteo; Tibial Posterior; Pedioso.
2. Ausculta do coração → Ausculta do impulso apical com o estetoscópio no ápice cardíaco. Para
determinar a frequência, conta-se 1 minuto inteiro
Normalidade: 60 contrações por minuto
Taquicardia: mais de 100 contrações por minuto
Bradicardia: menos de 60 contrações por minuto
2. FREQUÊNCIARESPIRATÓRIA:
Para a avaliação da frequência respiratória:
1. Inspeção Visual → Contar o número de incursões respiratórias durante um minuto
2. Ausculta → Com o estetoscópio pousado na traquéia durante o exame físico
FR normal: 20 incursões por minuto em um padrão regular e tranquilo
Taquipneia: Acima de 20 ipm
Bradipneia: Abaixo de 12 → é o paciente quem relata
3. PRESSÃO ARTERIAL:
Posicione o esfigmomanômetro, de modo que a borda inferior da braçadeira fique aproximadamente 2,5cm
acima do sulco antecubital e posicione o braço do paciente no nível do coração discretamente flexionado
Palpar a artéria radial e insufle rapidamente a braçadeira até o pulso radial desaparecer, verificar a
pressão no manômetro. Desinfle a braçadeira de modo rápido e completamente e espere de 15 a 30s.
Coloque a campânula do estetoscópio na artéria braquial.
Novamente insufle rapidamente o esfigmomanômetro até o nível que o pulso radial desaparece e
acrescente mais 30 mmHg e, depois, desinfla lentamente (cerca de 2 a 3 mmHg por segundo)
Auscultar os sons de, pelo menos, dois batimentos consecutivos - essa é a pressão sistólica
Continue até os ruídos se tornarem abafados e desaparecerem - essa é a pressão diastólica
Faça a aferição da pressão arterial em ambos os braços pelo menos uma vez
Tabela VII Diretriz de Hipertensão da Sociedade Brasileira
4. ALTURA E PESO:
∟ Altura: A medida é realizada em balança → O paciente deve estar em posição ortostática, de costas
para a balança, com os joelhos esticados, pés juntos, braços estendidos ao longo do corpo, cabeça
erguida formando um ângulo de 90º com o solo e olhos mirando o horizonte
∟ Peso: A medida é realizada em balança mecânica ou digital (sempre calibrada) → O paciente deve
estar descalço, com a menor quantidade de roupa possível, posicionado no centro da balança e com os
braços ao longo do corpo
Aferir a altura e o peso corporal do paciente sem sapatos e observar possíveis alterações ao longo do
tempo.
Observar se o paciente está muito emagrecido, esguio, com sobrepeso ou obeso e se a gordura está
distribuída de modo uniforme ou concentrada na parte superior do tronco ou nos quadris
5. ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC):
Peso (kg) / Altura (m²) → O resultado obtido identifica um parâmetro nutricional aproximado
O IMC incorpora medidas estimadas, mas acuradas, da gordura corporal e não apenas o peso.
Pessoas muito musculosas podem ter IMC alto e ser saudáveis, já idosos e pessoas com pouca massa
muscular pode parecer “normal” e não o ser
6. CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL:
∟ Avalia indiretamente a deposição de gordura visceral e, por isso, se há risco de
desenvolver doenças cardiovasculares → Posicionar a fita métrica no ponto médio
entre a última costela e a crista ilíaca, sem fazer pressão, em plano horizontal. O
ponto de corte deve ser:
Se o IMC for acima de 25 kg/m², deve-se medir a circunferência da cintura, pois o
risco de diabetes melito, hipertensão arterial e doença cardiovascular aumenta,
significativamente, se a circunferência da cintura estiver acima dos padrões:

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