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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Dialogando, Refletindo e Produzindo Conhecimento Reflexivo Aluno: 000000000000000000000000000000 Matrícula: 0000000000000 Curso: Artes Visuais (Licenciatura) EAD Disciplina: Filosofia da Educação 000000 Sul – 00 00000 2021 Sumário ENTREVISTA ................................................................................................................. 3 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 5 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 6 Jean Piaget (1896 – 1980) ......................................................................................... 6 Método Construtivista de Piaget: ............................................................................ 6 Lev Vygotsky (1896 – 1934) ....................................................................................... 7 Sócio-construtivismo: .............................................................................................. 7 Como funciona o método de ensino na escola construtivista? ................................. 8 As principais características da escola construtivista: ........................................... 9 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 10 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................................ 11 ENTREVISTA PROFESSOR (A): 0000000000000000000000 ESCOLA: CEF 00 0000000 (CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL) SÉRIES: 6º AO 9º ANO 1) O que é ensinar para você? Ensinar vai além de, simplesmente, transmitir conhecimentos. É estimular a curiosidade e crescimento pessoal dos alunos. Instigá-los a ir além do que é transmitido em sala de aula. 2) Qual o papel do docente na formação do sujeito? O papel do professor deve ser de mediador do conhecimento, utilizando estratégias para a melhor assimilação e compreensão dos conteúdos estudados. O sujeito deve ser agente no processo da aprendizagem com a orientação e mediação dos docentes. 3) Como você escolhe seus procedimentos de ensino? Parto sempre dos objetivos que esperamos alcançar. O próprio livro didático, nas orientações para o professor, costuma trazer muitas sugestões, que vão além das atividades, nele, indicadas, mas sempre podemos e devemos ir além. Hoje a internet traz uma infinidade de propostas, que, claro, precisam ser analisadas com critério antes de serem adotadas. Os cursos na área de educação, também são boas fontes de aprendizado nessa busca. 4) Quais são as principais reflexões acerca do aluno que um professor não pode nunca esquecer? É sabido que deixamos marcas na vida de nossos alunos, para o bem ou para o mal. Então o relacionamento professor-aluno deve ser pautado pelo respeito, compreensão e empatia. Na prática, o professor precisa ser um líder, ter autoridade, sem ser autoritário. Não que isso seja fácil. Nunca podemos esquecer que o ambiente escolar é para o crescimento de todas as pessoas envolvidas, seja professor ou aluno. Como disse Piaget, “Nasceu gente, é inteligente”, e a aprendizagem pode ocorrer em tempo e modo diferentes para cada sujeito. Isso precisa ser respeitado. 5) Quais os pensadores (Filósofos) lhe ajudam a compreender a condição dos sujeitos da Educação? Todos os pensadores da educação trouxeram importantes contribuições para a pedagogia. O conjunto dessas ideias, considerando suas particularidades, trazem luz ao estudo da educação. Vigotski com o sócio-construtivismo, o humanismo de Rogers, a abordagem crítica de Paulo Freire e Saviani e tantos outros, que se propõem a pensar a aprendizagem e o fazer pedagógico. 6) Você se baseia em algum teórico? Qual? Como? Particularmente, não. Como eu disse, todos abordam aspectos importantes, que podemos considerar na nossa prática. Prefiro considerar o conjunto de ideias, que pode beneficiar meu trabalho e meus alunos. Os pensadores que citei na pergunta anterior, formam um bom conjunto de conceitos a se considerar. Não posso deixar de citar Piaget, quando afirma que o “professor não é o que ensina, mas o que desperta no aluno a vontade de aprender”. Este é um grande desafio para o professor. 7) Como acontecem as relações interpessoais em sua sala da aula? Como você trabalha os conflitos? Minha primeira aula é sempre sobre respeito. Respeito pelo outro, independentemente de qualquer coisa. Precisamos aprender a conviver com a diversidade e inclusão e isso só é possível respeitando. Gosto de dedicar, também, um tempo para trabalhar a autoestima da classe. Isso faz muita diferença na relação aluno-aluno ao longo do ano letivo. Acredito que essas ações criam um clima de harmonia propício para o aprendizado. Nesses 28 anos de magistério, não lembro de ter sido desrespeitada por alunos. Os conflitos existem, fazem parte do cotidiano da escola e da sala de aula e uma boa conversa entre os envolvidos, estabelecendo combinados, geralmente, resolve o assunto na hora. Depois, é preciso manter o diálogo aberto e ir acompanhando a situação, até poder considerar a situação de fato resolvida. Raramente, é necessário encaminhar o aluno para a direção. Há cursos que tratam da mediação de conflitos na escola, mas nunca fiz. INTRODUÇÃO A construção da forma de ensinar e educar do docente, atualmente pode ser desenvolvida com base em muitas teorias e métodos conhecidos de fácil acesso por meio da ampla e vasta biblioteca de conhecimento acumulativo chamada popularmente de “Internet”. O professor pode se basear na construção de seu modo de ensinar, indo desde as bases filosóficas das várias eras da antiguidade que vai de Platão e Aristóteles, grandes filósofos de renome mundial, à Santo Agostinho de Hipona, pai da forma de educar da “idade Média”, e então até mais perto do período atual com Paulo Freire, que foi além de um educador notável, foi também um grande filósofo que influenciou muito na pedagogia crítica também sendo popularmente conhecido como “Patrono da Educação Brasileira”, formando assim um grande time de educadores históricos para influenciar os docentes atuais. Essa sendo uma das mais antigas e importantes profissões, tem uma função de extrema relevância para o desenvolvimento da humanidade. DESENVOLVIMENTO Jean Piaget (1896 – 1980) “Professor não é o que ensina, mas o que desperta no aluno a vontade de aprender.” Educar para Piaget, é "provocar a atividade" - isto é, estimular a procura do conhecimento. "O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar", diz Lino de Macedo. Método Construtivista de Piaget: Diferente do que muitos pensam, o construtivismo não é um método de ensino, e sim uma teoria concebida pelo psicólogo e biólogo Jean Piaget. Com o interesse de saber a origem do conhecimento, Piaget focou seus estudos na observação do processo de aprendizagem do homem, mais especificadamente no modo de aprender das crianças. Ao analisar e investigar como as crianças constroem o conhecimento, Piaget concluiu que o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência - fase em que a criança atinge sua capacidade plena de raciocínio. São eles: • Sensório motor (0 a 2 anos): o período que antecede à linguagem, é caracterizado pelo desenvolvimento da percepção de si próprio e dos objetos ao seu redor. Nessa primeira etapa, as crianças aprendem a controlar seus reflexos básicos (sucção, agarrar, puxar, engatinhar, andar), gerando ações prazerosas ou vantajosas. • Pré-operatório (2 a 7 anos): com o aparecimento da linguagem, a criança torna- se capaz de narrar fatos, representar situações já vividas ou antecipar ações futuras, pormeio da representação verbal, e de símbolos. Nesta fase, ela passa a interagir socialmente, mas ainda não é moralmente apta a se colocar no lugar do outro. • Operações concretas (7 a 11 anos): nesse estágio, o pensamento deixa de ser dominado pelas percepções, e a criança passa a resolver problemas que são concretos em suas experiências, através da lógica. A noção de reversibilidade possibilita que a criança domine conceitos de tempo e número. • Operações formais (a partir dos 11 anos): do ponto de vista cognitivo, essa fase representa o início da idade adulta, marcada pelo domínio do pensamento lógico e dedutivo. A criança torna-se capaz de relacionar conceitos abstratos e elaborar hipóteses. No estágio de operações formais, a criança passa a desenvolver o senso de autonomia, adquirindo habilidades de cooperação e reciprocidade. Lev Vygotsky (1896 – 1934) “Nós nos tornamos nós mesmo através dos outros” Sócio-construtivismo: Segundo Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio de relações sociais, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio. Para Vygotsky, o professor é figura essencial do saber por representar um elo intermediário entre o aluno e o conhecimento disponível no ambiente. O sócio-construtivismo é uma teoria que vem se desenvolvendo, com base nos estudos de Vygotsky e seus seguidores, sobre o efeito da interação social, da linguagem e da cultura na origem e na evolução do psiquismo humano. Segundo este referencial, o conhecimento não é uma representação da realidade, mas um mapeamento das ações e operações conceituais que provaram ser viáveis na experiência do indivíduo. Portanto, a aprendizagem é um resultado adaptativo que tem natureza social, histórica e cultural. Como funciona o método de ensino na escola construtivista? Diferente da metodologia de ensino tradicional, a construtivista propõe uma nova visão: o aluno como foco no processo de aprendizagem. Nesta dinâmica, o aluno muda de uma forma passiva de só receber e assimilar informações, e apropria-se de um papel ativo no processo do aprendizado. O professor fornece as ferramentas e condições para que o estudante adquira autonomia e construa o seu conhecimento, sempre respeitando os seus estágios de desenvolvimento. Essa construção acontece através do contato do estudante com o mundo ao seu redor - seja com o meio ou com as pessoas. Sendo assim, ele é constantemente estimulado a superar desafios, resolver problemas, elaborar hipóteses e perguntas, desenvolvendo raciocínio crítico e lógico. Trabalhos em grupo também são frequentemente realizados nas escolas construtivistas, pois acredita-se que a interação entre pares estimula a criança a desenvolver o raciocínio lógico e o pensamento crítico, além de trabalhar habilidades sociais como reciprocidade e cooperação. A relação professor-aluno mais horizontal é uma das principais características na metodologia de ensino de Piaget. Nela, o papel do professor vai além de transmitir informações, tendo, como principal função, mediar e orientar a criança no processo de construção do conhecimento, respeitando a sua bagagem de conhecimento e fases de desenvolvimento. Essa dinâmica torna a relação entre educador e aluno mais fluida e dinâmica. As principais características da escola construtivista: • As perguntas dos alunos são altamente valorizadas; • Os materiais incluem fontes manipulativas; • Os educadores usam diferentes tipos de materiais e recursos para apresentar as matérias; • Os docentes procuram os pontos de vista dos discentes, a fim de entender as concepções atuais dos estudantes para uso em aulas posteriores; • Os alunos trabalham principalmente em grupos; • Os educandos nem sempre confiam só e estritamente nos professores, eles precisam aprender a resolver problemas sozinhos. CONCLUSÃO É indispensável que o professor utilize de todas as ferramentas e métodos disponíveis facilmente hoje em dia, para desenvolver atividades que incentivem, impulsionem e encorajem a conscientização coletiva de sua turma, interação conjunta e socialização, para revigorar e fortificar as relações do grupo/turma agregando valor e conhecimento dentro das aulas ministradas em sala. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Priscila Maria Romero Barbosa, “O Construtivismo e Jean Piaget”, artigo publicado em 23 de junho de 2015, disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/12/o-construtivismo-e-jean-piaget Acesso em junho de 2021 Grupo Balão Vermelho, “Escola tradicional e escola construtivista: quais são as diferenças?”, artigo publicado e disponível em: https://grupobalaovermelho.com.br/blog/escola-tradicional-e-escola-construtivista/ Acesso em junho de 2021 Modulo 04, “Elaboração de Projetos”, disponível em: http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_4_projetos/conteudo/unidade_1/Eixo1- Texto9.pdf Acesso em junho de 2021 Vanessa Alessandra Thomaz Boiko e Maria Aparecida Trevisan Zamberlan, “A PERSPECTIVA SÓCIO-CONSTRUTIVISTA NA PSICOLOGIA E NA EDUCAÇÃO: O BRINCAR NA PRÉ-ESCOLA”, artigo publicado em jan./jun. 2001, disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/12/o-construtivismo-e-jean-piaget Acesso em junho de 2021 https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/12/o-construtivismo-e-jean-piaget https://grupobalaovermelho.com.br/blog/escola-tradicional-e-escola-construtivista/ http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_4_projetos/conteudo/unidade_1/Eixo1-Texto9.pdf http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_4_projetos/conteudo/unidade_1/Eixo1-Texto9.pdf https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/12/o-construtivismo-e-jean-piaget ENTREVISTA INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO Jean Piaget (1896 – 1980) Método Construtivista de Piaget: Lev Vygotsky (1896 – 1934) Sócio-construtivismo: Como funciona o método de ensino na escola construtivista? As principais características da escola construtivista: CONCLUSÃO REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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